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História Sombras do passado - Interativa - Aproximação de Mondere


Escrita por: Ryh

Notas do Autor


Mais um capítulo leitoras, espero que gostem <3
Esse foi um pouco focado em casais que ainda não tiveram seu momento :3

Boa leitura ^^

Capítulo 14 - Aproximação de Mondere


Fanfic / Fanfiction Sombras do passado - Interativa - Aproximação de Mondere

Pov Alys

 Sempre adorei viagens sabe, aventuras e conhecer novos lugares e pessoas, mas não quando mais de 20 criatura ficam nos perseguindo incansavelmente até nossa morte. Ficamos algumas horas caminhando e atravessando a imensidão que é Goriar, chegamos a uma última sala onde tinha um labirinto de arbusto e quem conseguisse sair dele chegava a grande porta para sair de Goriar. Quando estávamos atravessando, mais daquelas criaturas de Deril nos alcançaram.

-- Venham seus vermes, Goriar não vai cair.-- Darutz falou enquanto lutava com quatro deles com seu machado.

-- Assim nunca vamos conseguir atravessar o labirinto.-- Erus fala lutando contra um deles, provavelmente ainda estava fraco para usar seu poder da mesma forma.

-- Já sei, eu posso abrir caminho, só preciso que me digam em que direção está a porta.-- Eu falo eletrocutando um dos monstros que chegavam perto de mim.

-- Deixa comigo.-- Margot fala. Ela manipula o vento para formar um redemoinho em sua volta, igual ela fazia em casa, ela levitou por alguns segundos e em seguida desceu.

Estava cuidando de uns que estavam vindo em minha direção, me descuidando da retaguarda.

-- Alys atrás de você!-- Margot fala e eu me viro rapidamente era um uma das criatura pulando em minha direção empunhando uma espada.

-- ... -- Rapidamente Erik aparece bloqueando a espada da criatura com sua espada. -- Eu te dou cobertura destrua logo isso. -- Ele fala tirando a espada do oponente e perfura seu coração o matando.

-- Certo. -- Eu falo e em seguida me concentro.

 Margot havia me apontado a direção então eu olho para lá e posiciono minhas mãos, ja podia ver as faíscas saindo delas. Movimento elas para frente liberando um raio poderoso que atravessa todos os arbusto do labirinto e atinge por fim a porta, por onde o raio passou queimou cada folha e galho, deixando um único caminho e completamente livre.

-- Ali está a grande porta, vamos.-- Darutz fala matando uma última criatura e correndo pelo caminho feito por mim.

 Erus e Margot vão logo atrás dele, olho para trás e Erik estava meio ocupado ainda com três criaturas que atacavam ele. Levanto minha mão e lanço três esferas de raio em direção as três criaturas, fritando elas na hora. Puxo Erik pelo braço e começamos a correr em direção a grande porta, ainda tinha cerca de uma dúzia daqueles pequenos monstros nos perseguindo.

-- Por que não acaba com eles logo?-- Erik pergunta enquanto corremos.

-- O meu poder ele... É fraco aqui.-- Eu falo visivelmente ofegante. -- Lhe explico depois.

-- Não quero parecer chato, mas pode achar logo essa chave?-- Erus fala para Darutz que procurava desesperado por alguma chave em seu chaveiro.

-- Encontrei.-- Ele fala vitorioso pegando uma chave grande e enferrujada e colocando na fechadura.

-- Essas criaturas estão começando a me irritar profundamente.-- Margot fala com uma fúria nos olhos quando as criaturas se aproximam.

 Ela se coloca a frente e manipula o ar, formando um redemoinho horizontal, ela o manda em direção as criaturas e como flechas perfura cada um deles no coração os fazendo cair imediatamente. Olho aquilo boquiaberta, quanto poder.

-- Impressionante.-- Eu falei.

-- Posso saber por que não fez isso a meia hora atrás?-- Erus pergunta indignado.

-- Por que nem eu sabia que podia fazer isso talvez.-- Margot responde no mesmo tom.-- Talvez eu devesse ler aqueles livros.-- Ela fala pensativa.

-- Todos sabemos que você não irá ler Margot.-- Erus fala.

-- Você tem toda razão.-- Ela falou soltando uma risada.

-- Consegui abrir.--Darutz fala entusiasmado.

-- Obrigado Darutz...-- Erik fala irônico e eu dou uma cotovelada no seu braço, o minimo que podemos fazer é ser gentil com quem se disponibilizou a nos guiar enquanto seu povo estava em guerra.

 Darutz abre a grande porta e assim que o faz imediatamente um vento forte e extremamente frio nos atinge. Observando onde tínhamos saído, vejo ser uma floresta, mas uma floresta sem flores ou folhas apenas árvores com galhos e algumas rochas. Tudo ali parecia... Morto, e havia um pouco de neve. Todos saímos e vimos que o sol estava quase indo se por.

-- Bom... É aqui que eu deixo vocês.-- Darutz fala não passando do portão.-- Tenho que voltar e ajudar meu povo, e reconstruir Goriar.

-- Muito obrigada por tudo Darutz.-- Margot fala se abaixando na sua altura e o abraçando.

-- Boa sorte.-- Eu falo fazendo o mesmo quando Margot se afasta.

-- Até mais amigo.-- Erik fala.

-- Adeus.-- Erus se despede também.

-- Que tenham êxito em sua missão nobres guerreiros.-- Ele fala batendo em seu peito e em seguida fechando a porta.

-- Estamos realmente mais perto de Mondere.-- Erus fala.-- Ali está a grande montanha de Mondere, onde fica o castelo de Onor.

-- É para lá que vamos. -- Eu falo começando a caminhar em direção a montanha, a cada passo parecia ficar mais frio.

(...)

 Avançamos mais e mais, caminhos pelo resto da tarde que sobrou e o início da noite. Montamos uma fogueira, Erus e Margot estavam encostados na árvore do outro lado da fogueira e eu e Erik desse lado da fogueira também encostados numa árvore.

-- Se importa se eu… Ficar mais perto?-- Eu falo e ele nega com a cabeça, eu me aproximo afim de me aquecer um pouco mais, Erik nem parecia estar sentindo frio.

-- Então… Disse que ia me explicar por que seus poderes são fracos lá.-- Erik fala e eu o olho.

-- Bom, eu e minha irmãs… Cada uma possui um elemento, e em determinados lugares eles enfraquecem ou aumentam. Minha irmã Elizabeth tem o dom da terra, natureza em geral, em um lugar morto como esse ela teria pouco poder, mas nas florestas de Maggiore ela pode testar o seu limite. -- Eu falo sorrindo, lembrando de Elizabeth e consequentemente de Evelyn e Evah.

-- E você?

-- Bom, eu tenho poder de eletricidade. Como a única eletricidade dessa época é proveniente do raio, em lugares fundos e longe céu meus poderes diminuem. Ou seja, quanto maior a altitude mais fortes serão meus poderes.

-- Entendo… Tem um dom incrível Alys Herihor.

-- Obrigada. E… Me perdoe por ter desconfiado tanto de você, obrigada por me salvar no labirinto.

-- Não foi nada…-- Ele fala desviando seu olhar.

Eu estava realmente muito cansada, minha cabeça estava cada vez mais pesada então eu a encostei no ombro de Erik, fechando meus olhos… Não demorou nada para eu adormecer.

Pov Erik

 Alys adormecerá em meu ombro, podia sentir sua respiração quente tocando minha pele. Eu olho para o lado a encarando, sua expressão...Tão serena e tranquila. Eu poderia fazer agora, Margot e Erus estão de costas e seu eu cortasse sua garganta não poderia gritar. Eu pego minha faca, colocando sua ponta na garganta de Alys. Olho mais uma vez para sua expressão e respiro fundo.

-- Eu te odeio por me fazer não querer te matar.-- Eu falo guardando minha faca. -- O que eu faço agora?-- Eu me questiono encostando na árvore atrás de nós. -- Por que tinha que torna isso tão complicado Alys…

Pov Elizabeth

Passamos o resto do dia caminhando, foi chegando a noite e decidimos descansar, chegamos amanhã em Mondere. Uwen e Henry se reúnem no canto enquanto eu faço uns acentos de madeira e Evelyn prepara lenha.

-- Incrível…-- Evelyn fala enquanto montava a fogueira. -- Por que temos que trabalhar enquanto eles discutem estratégias? -- Ela fala colocando o resto da lenha e madeira e tacando uma bola de fogo.

 

-- Deve se por que temos poderes e fazemos isso bem mais rápido e com mais eficiência do que eles.-- Eu falo e nós duas rimos.

-- Tem razão, do jeito que são levariam um tempão para terminar.-- Ela fala rindo.

-- Estamos ouvindo sabia?-- Henry fala.

-- Se não fosse para ouvir, eu teria falado mais baixo não acha?-- Evelyn diz e Henry vem em sua direção.

-- Eu não sou apenas um humano incapaz que acha que eu sou Evelyn.-- Ele diz. -- Eu posso te superar em qualquer coisa.

-- Você tem certeza?-- Evelyn fala fazendo uma flecha de fogo e apontando para ele.

-- Ok gente calma. Henry… Cala boca.-- Eu falo e Uwen começa a rir junto com Evelyn, que desfaz sua flecha.

Sentamos todos em volta da fogueira nos acentos que eu fiz. Não sei porque raios Evelyn sentou ao lado de Henry, ela diz não o suporta, mas não sai de perto. Ambos estavam conversando/discutindo como sempre. Eu fiquei calada durante todo o tempo, algumas lembranças tinha vindo a tona em minha cabeça e eu estava pensativa sobre isso. Me levanto da roda.

 Eu me afasto um pouco do local que fizemos a fogueira e começo a observar a floresta. A cada passo que damos em direção a Mondere sinto meus poderes diminuindo, a natureza de lá é morta, a única coisa que terei para controlar é barro. Isso entristece meu coração. Enquanto pensava sobre isso, sou surpreendida por uma mão em meu ombro, me viro e se tratava de Uwen.

-- Olá Uwen.-- Eu falo.

-- Olá, eu queria dizer uma coisa para você. Antes de chegarmos a Mondere amanhã.-- Ele fala.

-- Isso não seria o correto a fazer.-- Eu digo afastando sua mão.

-- Por que? Porque eu sou bárbaro? Um humano?-- Uwen pergunta.

-- Não!-- Eu falo um pouco alto.-- Você… É mortal Uwen, o que iríamos fazer? Íamos ficar juntos até eu te ver morrer em meus braços? Eu me lembro muito bem agora…

-- De que Elizabeth?-- Uwen me questiona olhando em meus olhos.

-- Fui eu quem criei essa lei…-- Eu falo me recordando de tudo.

-- Como assim? -- Ele pergunta confuso.

-- Eu me lembro de tudo, isso foi um pouco antes de nos conhecermos Uwen. Eu havia me apaixonado por um humano, era do exército real... Nunca havia falado com ele diretamente e o vi morrer na minha frente, fácil assim. A espada do inimigo atravessou o seu coração e ele morreu. Foi então que eu percebi que relacionamento inter raciais não davam certo. -- Eu explico com um certo pesar em meu coração.

-- E o que pretende que eu faça?-- Uwen pergunta com o cenho franzido.

-- Você deveria me esquecer, achar uma humana que possa partilhar a vida com você.-- Eu falo.-- Não fui feita para você Uwen.

-- Certo, se é assim que quer...-- Ele se virou pronto para ir embora com uma cara nada agradável.

-- Espere...-- Eu falo segurando seu braço, o mesmo se vira.-- Você tem que aprender a ouvir.-- Eu falei soltando um sorriso. -- Eu conclui tudo isso durante esses últimos dias, mas também cheguei a conclusão que até mesmo eu posso morrer amanhã.

-- E?...-- Ele questiona.

-- E... Que por pelo menos essa noite eu não estou ligando para leis idiotas, nem as que eu mesma criei.-- Falando isso eu fico na ponta dos dedos para alcançar os lábios de Uwen, assim que o faço eu o beijo.

 Uwen me encosta na árvore e com delicadeza coloca a mão em meu pescoço aprofundando o beijo. Ele abaixa a mão colocando-a na minha cintura para me puxar para mais perto, eu acaricio seus cabelos. Tivemos que enfim nos separar pela falta de ar. Ainda acariciando seus cabelos eu olho no fundo de seus olhos deixando escapar um sorriso.

-- Me diga agora qual feitiço colocou em mim Elizabeth. Por que não consigo parar de pensar em você?-- Eu rio do que ele disse.

-- Me diga você, nunca pensei que me apaixonaria por um humano tão inconsequente, estressado, mandão e ciumento.-- Eu falo e ele fecha a cara.

-- Está vendo.-- Eu falo rindo.-- Sempre de mau humor.-- Falo e em seguida lhe dou mais um beijo rápido.
 Nos deitamos e dormimos ali mesmo e por um momento, esse curto momento, pude sentir felicidade e esquecer que para onde estamos indo e que poderíamos morrer. Mesmo que sobrevivamos a isso, não irei revogar minha lei, não permitirei que mais ninguém sofra.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado ^^

Próximo capítulo a guerra chega até Maggiore, será que Niel e Evah ficaram bem? Será que Maggiore vencerá a batalha?


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