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História Sombras do passado - Interativa - Vamos acabar com isso


Escrita por: Ryh

Notas do Autor


MIIIIIIL desculpas por não ter postado sexta passada. Serio mesmo >< Irei fazer o possivel para postar mais um essa semana para compensar <3

Boa leitura ^^

Capítulo 20 - Vamos acabar com isso


Fanfic / Fanfiction Sombras do passado - Interativa - Vamos acabar com isso

Pov Evah

Elizabeth me explicou tudo o que acontecerá durante a jornada delas para Mondere, e com “tudo”, eu quero dizer tudo mesmo. Me contou o que estava acontecendo entre ela e Uwen, de fato eu nunca iria imaginar que Elizabeth ia desobedecer a própria lei, mas Evelyn muito menos.

-- Eles se beijaram? -- Eu pergunto enquanto cavalgavamos.

-- Sim, ela não admite, mas com certeza está gostando dele. -- Elizabeth fala. -- Por que o amor não pode ser fácil? Por que todas nós não nos apaixonamos simplesmente por imortais e de preferencia que sejam de nossa raça. Por que os humanos são tão perigosamente atraente?

-- Isso eu não posso responder já que me apaixonei por um elfo.

-- Ah é verdade. Você e Margot são as únicas que tiveram um pouco mais de sorte no amor, pelo menos eles são imortais. -- Ela diz dando uma risada. -- Não se preocupe, irei revogar essa lei estúpida. Foi um erro desde o início. Eu sabia disso, mas acho que não queria dar o braço a torcer-- Ela diz encarando a estrada à nossa frente -- Acho que sou meio cabeça dura. -- Ela fala com um sorriso sem graça.

-- Se não fosse assim não seria nossa Lizzie. Qualquer um teria sorte em ser amado por você Elizabeth, por uma vida ou por uma eternidade. -- Eu falo e ela me olha com um sorriso doce.

-- Niel tem sorte em ter você Evah. Você tem que ficar juntos a partir de agora. Para sempre. -- Ela fala encarando Niel.

-- Ahr… -- Fico um tanto nervosa lembrando da proposta que Niel tinha me feito quando nos encontramos.

-- Isso vai acabar. Estou sentindo. -- Elizabeth fala olhando para céu.-- Agora está mais perto do que nunca.

-- De fato. -- Concordo com ela e de repente um sorriso se esboça em meu rosto assim que me lembro de algo. -- Sobre esse seu problema amoroso… Acho que os elfos ter algo que pode lhe ajudar.-- Digo com um sorriso de canto.

Pov Erik

 Após Onor me dá o elixir, senti como se minhas forças tivesse voltado e meu cansaço ido embora. Satisfeito com o que viu, Onor se vira para Alys e começa a caminhar lentamente em sua direção. Foi quando percebi a presença de Margot abrindo a porta da sala do trono escondida, ela aponta para onde estavam os elixires e eu logo entendi que a mesma o queria.

-- Pai! -- O chamei na intenção de ganhar tempo para Margot.

-- O que foi meu primogênito? -- Ele fala com um tom de orgulho em sua voz.

-- Quando tudo acabar, podemos manter essa mulher viva? -- Assim que pronuncio tais palavras ele me olha com uma face confusa. -- Afinal, ela não apresentou resistência e não há necessidade de mais derramamento de sangue. -- Onor ainda me olhava com uma expressão de quem não acredita que isso esteja saindo de minha boca.

-- Quem me diz isso é meu filho mais velho? -- Ele pergunta se aproximando de mim. -- O mesmo que matou centenas e destruir vilas e reinos em meu nome?

-- Apenas seguia ordens, lhe obedecia para que tivesse orgulho de mim. -- Falo com uma grande sinceridade em meu coração.

-- E eu tenho meu filho, muito orgulho. -- Falando isso ele me dá as costas e começa a andar em direção a Alys.

Percebo que Margot não está mais na sala, suponho que tenha conseguido o que veio buscar. Eu sou um tolo, Onor nunca me viu ou ao Henry como filhos ou com amor, nunca nos viu como nada além de soldados que seguem ordens. Chegando até a frente de Alys, ele a encara e fita de cima a baixo.

-- Planejava pegar seu sangue e acabar logo com isso, virar Imortal e dar um fim a sua vida e inútil princesa. -- Falando isso ele segura com força as bochechas de Alys com uma das mãos. -- Mas acho que posso me divertir um pouco mais com você.

 Vendo aquela cena, aquele imundo tocando o rosto de Alys, não pude me controlar. Tiro minha espada e seguro com força com as duas mãos, com uma determinação impensável eu corro em direção a Onor e aproveitando que o mesmo estava de costas para mim tento apunhalar o mesmo. Quando estava prestes a cravar minha espada em suas costas, Onor se vira e segura meu pescoço com força.

-- Seu tolo... Vai se arrepender de sua escolha.-- Ainda segurando o meu pescoço ele me lança contra parede com força. -- Se rebelar contra mim. Para que?

-- ... -- Não o respondo e apenas levanto com certa dificuldade, seguro mais uma vez minha espada e corro mais uma vez em sua direção.

-- Tinha um futuro glorioso pela frente. -- Ele mais uma vez desvia de minha espada e dá um soco em minha barriga. -- Abandonou tudo isso e por quê?

 Onor sem muito dificuldade segura meu braço e coloca por trás de minhas costas, fazendo eu largar minha espada. Com o outro braço tento dar um soco em seu rosto, mas o mesmo é bloqueado e o Onor me dá uma joelhada no rosto.

-- Que patético, dois imortais na sala e nenhum consegue me derrotar.

-- Não seja por isso. -- Uma terceira voz entra no local, quando olho em direção a porta Henry estava lá ao lado de uma garota de cabelos ruivos que segurava um arco de flechas de fogo em direção a Onor. -- Oi papai, que bom lhe rever. -- Seu tom sarcástico era mais do que óbvio.

-- Ao menos você eu sempre soube que na primeira chance me trairia por uma garota.-- Onor diz com um sorriso debochado.

-- Não precisa acabar mal... Pode apenas se render e evitar tudo isso. -- A garota ruiva fala se aproximando de Alys, tenho certeza que é uma de suas irmãs.

-- Eu poderia, mas não há razão em lhes poupar princesa Evelyn. -- Quando ele fala isso Evelyn atira várias flechas em Onor que desvia com certa dificuldade.

-- Sem piedade então.-- Ela diz em tom de deboche.

-- Princesa Evelyn...-- Onor diz a encarando com diversão no olhar. -- Sem dúvida a que me deu mais trabalho no nosso último encontro.

-- E darei novamente.-- Com a mão, Evelyn pegar uma de suas flechas de fogo e a usa como uma lança para cortar as cordas enfeitiçadas que prendiam Alys.

--...-- Onor a encara com ódio e avança para cima dela aproveitando seu momento de distração e a segurando pelo pescoço. -- Vou sentir um prazer extra em ver seu rosto sem vida Evelyn. -- Ao dizer isso ela a joga contra pilastra, o choque foi forte o suficiente para quebrar a pilastra e ao bater com sua cabeça no chão, Evelyn não se mexe mais.

-- Vai pagar por isso. -- Henry segura com força sua espada e vai para cima de Onor.

 Cruzo a distância que havia entre mim e Alys, que agora estava no chão livre das cordas. Estava acordada, mas aparentemente um pouco tonta. Levantei sua cabeça para me encarar e a ajudei a levantar, quando voltou a si e viu que se tratava de mim se afasta.

-- Não me toque.-- Ela empurrou minha mão e desvia o olhar.

-- Você sempre foi fraco Henry.-- Olhamos para o que estava acontecendo e vimos Henry no chão e Onoe com uma espada em sua garganta.-- O fato de ser imortal não muda isso, continua fraco.

-- Pelo menos eu sei, que mesmo derrotado... Haverão pessoas se importando comigo, você não tem nada! -- Henry fala e Onor ergue sua espada.

-- Não!-- Como minha espada eu bloqueio a de Onor antes do mesmo ter a chance acerta Henry. -- Não vai machucá-lo, não o meu irmão. Não irei permitir! -- O empurro para trás ficando entre ele e Henry.

-- Esse elixir impede o envelhecimento e morte por doenças, mas eu ainda posso te matar. -- Ele diz apontando a espada para mim.

-- Então morrei defendendo aquelas que amo!

 Avanço para cima de Onor e tento cravar minha espada nele, mas o mesmo desvia, ele parece intocável. Henry se levanta e rapidamente vai ver como Evelyn estava. Com o cotovelo bato em seu rosto e me virando chuto sua barriga. Com uma das mãos ele estapeia meu rosto e ergue sua espada, antes que eu pudesse prever qualquer movimento eu coloco a espada na minha frente, mas seu alvo mudou e a única coisa que sinto é a lâmina de Onor perfurando minha carne.

Pov Henry

-- Erik!-- Eu grito enquanto observa a lâmina da espada de Onor corta o pulso direito de Erik fora, cortando a mão que antes segurava a espada. Isso não pode ser real.

 Um grito forte de dor é proferido por Erik que segurava com a mão esquerda o seu braço direito. Tudo isso parecia uma mentira. Evelyn ainda estava um pouco zonza e não se levantava, Erik perdeu a mão e Alys estava paralisada no mesmo local que a libertaram. Onor observava a dor de Erik com satisfação, com um sorriso de canto no rosto.

-- Você vai morrer Onor.-- Ouço esse sussurro de Alys, seus olhos adquiriram uma expressão de puro ódio.-- Eu realmente estou cheia de pessoas como você, que acham que são superiores aos outros e por isso pode subjugar.-- Ela dá alguns passos a frente.

 Em suas mão podia se ver raios e suas veias saltando e ficando azul brilhante, sua energia mística está muito forte. Podia-se ouvir ao fundo sons de trovões, ouvi dizer que a mais velha das rainhas nunca soube realmente usar seus poderes, agora seria uma boa hora de aprender. Mais raios começaram a surgir na mão de Alys, até que formou uma espécie de chicote de raios, ela o lança em direção a Onor e o chicote se prende ao pescoço de Onor e Alys puxa para fazê-lo virar para si.

-- O que… -- Onor pareceu confuso ao sentir aquilo em seu pescoço. Sua capa começou a se desintegrar em cinzas por conta dos raios.

 Alys puxa com força o chicote fazendo Onor cair de joelhos, ela chicoteia Onor algumas vezes e o mesmo fica com marcas de queimadura no “corpo”. Evelyn se levanta com certa dificuldade do meu lado e pega seu arco, gemendo um pouco de dor. Ela prepara o braço e uma flecha.

 Quando foi tentar mais uma vez golpear Onor com o chicote o mesmo o segura com a mão e puxa rapidamente Alys para bem perto dele. Antes de ele poder fazer algo Evelyn se levanta completamente.

-- Morra desgraça. -- Evelyn fala e lança a flecha que atinge em cheio o seu rosto.

 Assim que ela o faz cai novamente sentada no chão, pois ainda estava fraca. A flecha que atinge o rosto de Onor, que sequer pudemos ver, ficou muito bem cravada a ponto do mesmo não conseguir tirar mesmo puxando.

 

--... -- Alys rapidamente dá um passo para trás e seu chicote desaparece, a mesma pega a espada de Erik do chão e crava no coração de Onor.

Onor cambaleia para trás gritando em estridente, seu corpo começa a parecer que estava rachando, de fato ele não era um humano a muito tempo. Seu corpo inteiro começa a rachar e junto com o grito estridente vindo de sua boca um clarão atinge a sala, tão forte que me cegou por alguns segundos. Quando voltei a enxergar no lugar que estava Onor apenas estava sua roupa e armadura junto com cinzas.

-- Acabou?-- Eu pergunto mais pra eu mesmo que qualquer outra coisa. Um suspiro de alívio sai de mim inconscientemente.

Pov Alys

 Olhei aquilo com uma satisfação enorme no coração, sou uma pessoa ruim por desejar tanto a morte de alguém? Não, não dele! Ele mereceu tudo isso. Ainda com um pouco de cautela chego perto de onde estava Onor e de fato não havia mais nada ali, caminhei rapidamente até onde estava Erik. Rasgo boa parte do meu vestido na ponta e começo a cobrir o pulso de Erik que não parava de sangrar.

-- Alys… -- Ele ia colocar sua mão em meu rosto.

-- Não. Por favor… Não. -- Eu falei simplesmente e ele abaixa sua mão, continuei enfaixando seu pulso para que parasse o sangramento. --

-- Eu… Sinto muito. -- Ele fala e em seguida desviou o olhar do meu. Eu não falo nada.

-- Temos que levá-los lá para baixo -- Henry fala pegando Evelyn no colo. -- Ela é forte, mas fraturou algumas costelas com certeza. E Erik precisa de ajuda rápido.

-- Certo, vamos. -- Dou um nó na ponta do “curativo” e ajudou Erik a se levantar.
Começamos a caminhar para fora do salão, apoiei o braço de Erik, o que ainda estava com a mão, em meu ombro para ajudá-lo a andar, havia machucado também a perna. Ajudando Erik, antes de sair da sala do trono olho para trás mais um vez, para as cinzas de Onor… Estou com algum pressentimento. Deixo isso e continuo a caminhar com Erik para fora daquele lugar, ele precisava de ajuda rápido.


Notas Finais


Espero que tenham gostado ^^

Próximo capítulo algumas das resoluções e consequências pós-guerra.


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