História Sombras do passado - Interativa - Que comece

Três dias depois…

Pov Autora.

 Um pouco longe do reino de Maggiore, passando por outros reinos, além do reino dos elfos e dos anões, na montanha da perdição se encontrava o castelo de Onor tão alto que se você se aproximasse muito já não o veria mais. Mondere... Local perigoso e montanhoso, se um soldado do exercito de Onor não matasse visitantes provavelmente a neve mataria, criaturas estranhas também habitam nas florestas daqui que deixaram de ter vida a muito tempo.

Pov Onor

 Sentado em meu trono, eu ouço atentamente as noticias de um guarda da torre, o mesmo recebeu um recado vindo de uma águia que foi mandado por um dos nossos espiões, o mesmo diz que seguiu a carruagem onde estavam as princesas de Maggiore, que haviam retornado e planejavam tirar o meu trono e minhas terras.

-- Era exatamente o que dizia o bilhete meu rei-- O guarda fala.

-- E por que acha que o rei deveria mobilizar suas tropas?-- Erik que estava em pé ao lado do meu trono fala.

-- Senhor, as rainhas são muito poderosas e...-- Num picas de olhos eu vou até ao lado do guarda segurando seu pescoço.

-- Do que é que as chamou?-- Eu pergunto visivelmente irritado apertando garganta do guarda.

-- Eu...- O guarda ia tentar falar, mas Onor aperta ainda mais sua garganta.

-- Eu sou o único rei.-- Eu falo apertando ainda mais.-- O ÚNICO.-- Eu falo apertando de vez e cortando a garganta do guarda, logo o chão fica com enormes poças de sangue.

-- Erik...-- Eu o chamo e o mesmo vem até mim.

-- Sim.-- Ele diz.

-- Pegue seu irmão e alguns soldados, vão checar veracidade dessa mensagem. E caso as encontre… Mate sem pensar duas vezes.

- Sim senhor. -- Erik fala saindo da sala do trono.

-- Então as princesas voltaram?-- Eu falo me sentando novamente no trono e rindo .-- Mal posso esperar por isso.-- Eu falo falo sorrindo de canto.

Pov Erik

 Saio do castelo, coloco meu casaco de pele por cima da armadura e subo no meu cavalo preto. Estava realmente muito frio, a neve caindo piora ainda mais a situação. Desço a montanha, lá em baixo em volta da montanha fica tudo, centro comercial, comida, tenda dos oficiai do exercito, bares e mais alguns lugares de moral duvidosa. Vou até a tenda de meu irmão sem muita esperança de encontra-lo lá. Abro e nem sinal dele.

-- Eu sabia. Merda...-- Falo fechando irritado sua tenda e subindo em meu cavalo novamente.

 Cavalgo rapidamente até onde eu tinha certeza que ele estava, "Madame Volluti", leio a placa quando chego ao local. Entro no estabelecimento sendo recepcionado por duas garotas, uma asiática e outra loira.

-- A olá Senhor Erik.-- A asiática fala.

-- Olá Nari, você também Blondy.-- Falo cumprimentando as duas.

-- Resolveu considerar nosso convite para aquela festinha?-- Nari fala entrelaçando seus braços no meu pescoço.

-- Não obrigado, só vim buscar ele.

-- Seu caçulinha?-- Blondy pergunta.-- Ele esta na mesa 5, tente não quebrar nada dessa vez hein.-- Ela fala e ambas começam a rir.

 Atravesso a cortina entrando oficialmente no local, haviam varias mesas ali, não preciso nem saber o numero da mesa para saber onde Henry está, ele não é do tipo discreto. Vou até. a mesa dele, Henry estava sentado com duas garotas, uma dando pedaços de frutas para ele e a outra ele apenas estava com os braços entrelaçados.

-- Henry, levante-se e vamos embora.-- Eu falo sem um pingo de paciência.

-- Que isso irmão, relaxe um pouco. Pode se sentar conosco.-- Ele fala sinicamete.

-- Ele não irá sair daqui.-- Uma das garotas fala rindo.

-- Se não quiser que eu mate cada uma de vocês é bom ficarem quietas.-- Eu falo e as duas adquire uma expressão de medo.-- É sobre as princesas antigas.-- Eu falo e ele fica com um semblante sério.

-- Ok, me desculpem meninas.-- Ele fala se levantando.-- Eu tenho que ir.-- Ele diz e nos dois começamos a caminhar para fora dali.

-- O que foi que disse?-- Ele me perguntou enquanto saíamos.

-- Isso mesmo que ouviu, surgiram boatos que as princesas antigas retornaram.-- Eu falo pegando a rédea de meu cavalo e começando a caminhar com Henry.

-- Depois de 19 anos?-- Ele fala.-- Pelo amor de Deus eu nem me lembro delas de tão novo que era.

-- Nosso pai quer que vamos com mais alguns soldados checar isso.

-- Precisamos mesmo ir? Digo... Mesmo que seja verdade é só mandar matarem elas não?-- Ele diz como se fosse obvio.

-- Não as subestime, elas tem mais tempo de reinado e mais experiencia em combate do que nos dois juntos temos de vida.

-- Tenho certeza que cuidamos delas, elas devem ter mais de 100 anos agora, nem devem segurar uma espada direito.-- Ele fala rindo.

-- Fale o que quiser, você irá comigo.

-- Que droga.-- Henry diz reclamando.

-- Arrume suas coisas e seu cavalo, nós e mais quatro soldado partiremos ao anoitecer.-- Eu falo subindo em meu cavalo.

-- Tudo bem, não tenho escolha mesmo.-- Ele fala resmungando.-- Que tipo de trabalho 5 velhas podem nos dar?

Pov Alys

 Estávamos nos cinco treinando nos gramados do castelo, esses três dias foram suficientes para lembrarmos de boa parte de nossas habilidades e aprendermos um pouco mais sobre nos mesmas e nossos poderes. As coisas estão agiatadas apor aqui, mandamos nosso exercito para o reino vizinho o general disse que seria bom libertarmos o reino vizinho para termos um caminho livre para continuarmos avançando.

 Elizabeth estava treinando perto do lago, ela queria ver se seu poder se estendia para as algas marinhas e a terra debaixo da água e parecia estar obtendo sucesso. Evah ainda continuava insegura e reticente, mas estava treinando sua mira, jogava pequenas bolas de fogo em alvos. Margot treinava/brincava, tudo que ela sabe ela não aprendeu na teoria e sim na prática, nesse momento ela estava zoando o Erus colocando uma corrente de vento nele como um redemunho o fazendo levitar bem alto, a mesma não parava de rir. Eu e Evelyn estávamos treinando juntas.

-- Vamos tentar aquilo novamente -- Evelyn fala.-- Elizabeth, pode fazer outra daquelas?-- Elizabeth olha para nós e bate o pé no chão fazendo uma parede de rocha aparecer na nossa frente só que longe.-- Obrigada. -- Eu falo e a mesma sorri em resposta.

-- No três.-- Eu falei.-- Um, dois, três...-- Assim que eu falei ela joga uma bola de fogo e eu uma de raio que se juntam e atingem o alvo fazendo um grande barulho. Corremos até lá e havia um buraco enorme na parede grossa de pedra.

-- Imagina o estrago que isso faria num ser humano.-- Evelyn fala.-- Bom trabalho mana.

-- ALTEZAS!-- Katherine nos chama correndo em nossa direção. Evah e Elizabeth  se juntam a nos duas, Margot se distrai e para de manipular o vento fazendo Erus cair.

-- Opa, desculpa.-- Ela fala olhando ele se levantar.

-- Não tem problema, estar com você, é estar preparado para perigo.-- Ele fala rindo e ela fecha a cara.

-- O que foi Katherine?-- Evah pergunta quando finalmente Margot se junta a nós.

-- O general voltou... E não trouxe boas noticias.

(...)

Rapidamente fomos até a frente dos castelo, bem na “entrada” da ponte onde nosso exercito se organizava, fazia armas, treinava e cuidava dos cavalos. O general estava sentado cuidando de um ferimento.

-- Eles estavam nos esperando.-- O general Hendrick fala.-- Eram muitos, nem tivemos chance, perdemos muitos homens hoje e os que voltaram estão feridos.-- Ele fala passando um pano no ferimento do braço.

-- Isso não é nada bom.-- Niel fala.-- Agora sabem que estamos indefesos e vão atacar Maggiore novamente.

-- Isso não pode acontecer!-- Evelyn fala revoltada.

-- Vai demorar no máximo 3 dias para Onor dar aordem.-- Niel complementa.

-- Temos que acabar com isso, matar Onor.-- Eu falo.-- É a única forma.

-- Alys está certa, nos cinco precisamos acabar com isso de uma vez.-- Elizabeth afirma.

-- Onor está mais poderoso que nunca, e seu exercito também.-- O general fala.

-- Eu não estou nem ligando... Vamos acabar com ele.-- Margot fala com sangue nos olhos.

-- Isso realmente precisa acabar, ninguém estará salvo enquanto Onor viver.-- Surpreendentemente Evah diz isso.

-- Então está decidido-- Eu falo.-- Partiremos ainda hoje antes de anoitecer.

-- Mas sem vocês Maggiore estará completamente indefesa.-- Um dos soldado feridos fala.-- Precisamos protege-la, mas sem um o exercito e sem vocês é impossível.

-- Eu fico aqui.-- Evah fala e todas olhamos surpresas para ela.

-- Que? Claro que não.-- Margot fala.

-- Aqui eu posso ser útil.-- Ela fala com segurança.-- Vou proteger nosso reino.

-- Mas nós, acabamos de...-- Elizabeth fala com os olhos marejados.

-- Nos vamos nos reencontrar em breve.-- Evah fala abraçando Elizabeth.

-- Posso levar Evah com Katherine até Delizea o reino dos elfos. Já tivemos uma aliança forte antes, e sei que eles ficão dispostos a ceder soldados para proteger Maggiore se levar uma das rainhas comigo, ainda mais sendo a Evah.-- Niel fala.-- Você sempre preferiu cuidar da parte diplomática.

-- Partiremos imediatamente.-- Katherine fala já montando em seu cavalo. Niel assobia e um cavalo branco chega ao local que estávamos.

-- Eu preciso fazer isso Alys.-- Evah fala para mim.-- Sempre me senti mais fraca e inferior a você, incapaz... Eu preciso provar que não.

-- Não precisa nos provar nada.

-- Não a vocês, preciso provar a mim mesma que consigo. Eu vou proteger nosso reino, custe o que custar.-- Ela fala com uma firmeza no olhar que eu nunca tinha visto.

-- Nós confiamos em você Evah.-- Evelyn fala.

-- Vamos?-- Niel pergunta estendendo a mão para Evah subir no cavalo, ela se despede de cada uma de nós e sobe no cavalo.-- Não vai ser uma viagem confortável, temos que ir rápido. Até logo altezas, protegeremos Maggiore.--

Foi a ultima coisa que eu ouvi antes de os dois cavalos começarem a galopar rapidamente até eu não os ver mais.

-- Já começou, a guerra já começou.-- Eu falo.- Vencerá aquele que agir mais rápido.

-Vamos arrumar nossas coisas e parti imediatamente.-- Evelyn fala.

(...)

O sol já não estava tão brilhante ou era tão grande, logo iria anoitecer

Pov Elizabeth

Subimos em nossos cavalos prontas para irmos, sozinhas se fosse preciso. Alys olha para atrás onde todos nos encaravam.

-- Nos estamos indo, apenas voltaremos quando libertamos essas terras, libertarmos o nosso reino! Qualquer um que queira nos acompanhar será muito bem vindo.-- Erus vem para nosso lado e sobe em seu cavalo, mais ninguém se manifestou.

-- Eu. Eu quero servi ao exercito das rainhas.-- Olho para o lado e havia sido Uwen quem falará isso.

-- Seu... Como ousa?-- O soldado ao seu lado já levantará seu machado para bater em Uwen.

-- Pare agora.-- Eu falo seria levanto a mão e fazendo raízes saírem do chão e segurarem seus braços.-- Se o jovem deseja lutar, eu o permito, não é menos digno que nenhum aqui presente. De um cavalo para ele.-- Eu falo e ele me encara. Trouxeram um cavalo e o mesmo subiu.

-- Essa é nossa Lizzie.-- Margot fala sorrindo.

-- Sabe usar uma dessas?-- Falo entregando uma espada para ele.

-- Tanto quanto você sabe plantar margaridas -- Ele fala e eu fico realmente surpresa e um pouco envergonhada, ele sabia que tinha sido eu.

-- Não os culpamos por não virem.-- Evelyn fala aos que ficaram.-- Libertaremos essas terras e voltaremos para governa um povo que resistiu 19 anos sem a presença de suas lideres, isso é a força que precisamos para ir lá e lutar por vocês.-- Ela termina.

Todos os soldados e feridos ouviam atentamente e quando Evelyn terminou o discurso alguns começaram a falar gritos de guerra, outros a aplaudir e outros apenas encorajando. Com esse maravilhoso coro ao fundo que deixamos nosso castelo mais uma vez, mas dessa vez para liberta-lo e libertar nosso povo. Atravessando a ponte, a cada galope eu sentia que ia começar, a parti dali não tinha mais como voltar. Agora é guerra.