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História Sombras do passado - Interativa - O outro lado


Escrita por: Ryh

Notas do Autor


Mil desculpas pela demora, rolou uma confusão aqui em casa com os pc's e só agora meu pai conseguiu arrumar haha Provavelmente o fluxo da fic vai voltar ao normal não se preocupem <3

Boa leitura :3

Capítulo 8 - O outro lado


Fanfic / Fanfiction Sombras do passado - Interativa - O outro lado

Pov Henry

Faz dois dias que deixamos Mondere. A viagem até Maggiore é cinco dias, se não fizermos grandes paradas, mal posso esperar para acabarmos com isso para eu voltar a minha vida normal. Já deixamos o clima montanhoso e congelante, então tiro meu caso de pele, Erik faz o mesmo. Andávamos por um vasto campo, sem grandes arvores, apenas vegetação rasteira, sem sinal de vila ou cidade por alguns quilômetros. Paramos de andar perto de uma grande rocha.

-- Vamos parar por trinta minutos.-- Erik diz descendo de seu cavalo, eu faço o mesmo.

-- Ainda bem, faz horas que estamos cavalgando sem parar.-- Eu digo, os outro homens fazem uma fogueira e preparam algo para comermos, Erik sobe até em cima da grande rocha e observa ao redor.-- O que procura?

-- Algo há temer, mas parece que não há nada. Sorte nossa.-- Ele fala ainda observando.

-- As vezes sinto vontade de esquecer tudo. Abandonar Mondere, e ir para as montanhas, com uma cachoeira por perto e um clima mais quente, um lugar tranquilo para termina meu livro.-- Eu falo pensativo.

-- Ah irmão, isso nunca vai acontecer...-- Ele fala colocando a mão em meu ombro.-- Por que você não tem e nunca escrevera um livro.-- Ele fala soltando uma pequena risada no final.

-- Tudo bem, então no lugar do livro que tal uma bela mulher?-- Ele me joga um olhar reprovador.-- O que foi não acredita no amor?-- Eu falo enquanto ele já descia da rocha.

-- Se eu acreditasse, não seria dessa forma que eu veria.-- Ele diz se sentando perto da fogueira e pegando um dos pratos com comida.

-- Escreva o que estou lhe dizendo. Você irá se apaixonar, e vai quebrar muito a cara.-- Eu falo descendo da rocha também.

-- Obrigado irmão, é sempre bom ouvir suas palavras de incentivo.-- Ele fala e eu me sento ao seu lado e também pego um prato.

Comemos e bebemos e não demoramos muito em recolher nossas coisas e apagar a fogueira. Subimos novamente no cavalo e encaramos mais uma vez aquele enorme campo, em outras épocas eu o acharia bonito essa imagem...

(...)

Galopamos por mais um dia inteiro, passamos pelo campo e atravessamos a floresta nebulosa. O sol já estava se pondo e não muito longe podíamos ver uma pequena cidade, havia alguns guardas do exercito de Onor ali como havia em praticamente todas as cidades e reino por essas terras.

-- Vamos passar a noite em uma das estalagens dessa cidade e parti ao amanhecer.-- Erik fala.

Entramos na cidade e logo achamos um lugar para ficar, guardamos nossos cavalos e colocamos nossas coisas no quarto, eu e Erik antes de dormimos descemos até o bar da estalagem. Pegamos cerveja e sentamos numa das mesas do bar.

-- Estamos a três dias ainda de Maggiore.-- Eu digo.

-- Nossa missão não é Maggiore.-- Erik fala.-- É achar as princesas e mata-las. De Maggiore, Onor já vai cuidar.

-- Como assim?-- Eu pergunto.

-- Nesse momento o exercito de Onor está se preparando não muito longe de Maggiore, ao sul, cinco dias de viagem daqui.-- Ele explica e toma mais um gole.-- Assim que estiverem prontos tem ordens para invadir e destruir tudo, não pretende dominar o povo ou explorar o reino, apenas que ver suas ruínas. Igual a como fizemos em Gallicano.

-- Sim... Eu me lembro bem.-- Digo tomando mais um gole.-- Gosto daqui, tem um clima agradável e não foi destruído pelo papai o que é raro.-- Falo tentando rir do meu humor um pouco negro.

-- Sim, é rodeada de montanhas, talvez queira termina seu livro aqui.-- Erik fala rindo.

-- Muito engraçado. -- Falo rindo ironicamente.-- Qual é mesmo o nome dessa cidade?-- Eu pergunto.

-- Ahm? Ah... Elinor.-- Ele fala tomando mais um gole.

-- Está ansioso?-- Eu pergunto.

-- Para que?-- Ele me questiona.

-- Depois que matarmos essas princesas e Onor destruir Maggiore vai acabar né? Quer dizer… Não há necessidade de fazer mais nada ele já terá o domínio de todas as terras dos reinos unidos.-- Eu falo tomando mais um gole.

-- Ele nunca irá parar Henry… Nunca.-- Erik diz.

-- As vezes sinto vontade que tudo isso acabe, essa guerra de duas décadas finalmente termine. As vezes queria que papai nunca tivesse ganho das antigas rainhas.-- Eu falo, não sei se era efeito da bebida, mas eu estava um pouco mais sincero que de costume.

-- Se isso tivesse ocorrido provavelmente estaríamos mortos.-- Erik diz.

-- Por que diz isso?

-- Éramos criança quando tudo aconteceu, elas provavelmente teriam nos matado. Matar a linha de sucessão, para não haver herdeiro ou pessoas querendo vingança.-- Erik diz.

-- Tem certeza que não é só a gente que faz isso?-- Eu pergunto mais uma vez rindo do meu humor negro e Erik faz o mesmo.

-- Não podemos reclamar da vida que temos apenas aceita-la e fazer o melhor com ela.-- Ele diz tomando sua bebida.

-- Quando chegar a hora você matará mesmo elas?-- Eu pergunto.

-- É claro que sim.-- Erik diz.-- E você?

-- Você sabe que eu não ligo para diplomacia do papai ou das coisas que ele quer, muito mesmo para a forma como ele age, ele na verdade nunca foi um pai, você foi quem cuidou de mim. Eu apenas estou com você Erik.-- Eu falo.-- Com minha espada, minha vida ou morte eu protegeria você até o fim.

-- Faria o mesmo por você.-- Ele fala colocando a mão em meu ombro e sorrindo. -- Até o fim.

Ficamos um bom tempo ali conversando e rindo de tudo, acho que foi a bebida, a tempos não me divirto assim com meu irmão. Até parecia que estava tudo normal que não tínhamos que liderar exercito nenhum, não tínhamos que matar ninguém, mas sabia que aquilo não duraria muito. Passamos até metade da madrugada ali, bebendo e conversando.

-- É melhor irmos para o quarto.-- Erik fala olhando em volta.

-- Tem certeza?-- Eu pergunto.

-- É bom dormimos um pouco, temos um dia cheio amanhã.-- Erik fala se levantando.

-- Você provavelmente está certo, como sempre.-- Falo dando uma pequena risada no final e me levantando.

Imediatamente a porta do local é escancarada e de lá surge um dos soldados que vinheram conosco. Ele olha em volta, assim que nos vê, vem até nossa mesa com rapidez e com uma expressão não muito tranquila.

-- Senhor… Esse bilhete chegou a nossas mãos por outra águia. Do mesmo que mandou o primeiro avisando sobre as princesas. -- Ele diz esticando o papel para Erik.

Pov Erik

-- As princesas não estão em Maggiore.-- Eu falo lendo o bilhete.-- Partiram a dois dias em direção a Mondere. Quatro delas, junto com um mago e um homem comum.-- Olho aquele bilhete e o leio mais uma vez para ter certeza que não entendi nada errado.

-- Deixe-me ver isso.-- Henry fala pegando o bilhete e também lendo.

-- Certo, se elas saíram de Maggiore a dois dias e nós estamos viajando a dois dias também elas não devem estar longe. Que imediatamente uma equipe de busca.-- Erik fala para o soldado.

-- E quem mandaremos?-- O soldado pergunta e Erik por um momento pensa.

-- Não acredito que farei isso… Chame ele.-- Erik diz parecendo já se arrepender do que disse.-- Não temos escolha.

Sentei-me novamente na mesa e pedi um café bem forte, do tipo que vem das Américas. Tomei uma xícara de uma vez só. Henry se senta e faz o mesmo, era necessário… Com certeza não iriamos dormi mais.

-- Erik...-- O soldado entra novamente no local.-- Ele está aqui.-- O mesmo fala para mim que me levanto e saio do local acompanhado de Henry. Ao sairmos nos deparamos com a criatura.

-- Olá príncipe. -- A figura na minha frente fala num tom de deboche.

Goblins, criaturas antigas e repugnantes. Nariz achatado e orelhas pontudas, sua pele esverdeada e suas unhas compridas completavam sua aparência, são velozes e muito bons com arco e flecha. Detestava esses seres, mas Onor fez um acordo com sua espécie e agora eu lidero eles, por mim matava todos, não se pode confiar em goblins.

-- Olá criatura. -- Eu falo.

-- Quais são as ordens vindas de Onor?-- Ele pergunta com sua voa que soa como um rosnado.

-- As princesas, elas são o alvo. Reúna-se agora com os outros e comecem a fazer uma busca em direção sul, não acredito que elas passaram por nós. Se forem espertas pararam para acampar a noite. -- Erik fala.-- Mas nós estamos acordado e vamos caça-las.

-- Mas é claro...-- Ele fala me encarando, cuspindo uma gosma verde no chão e em seguida se virando para ir embora.-- Já partiremos.

-- Não suporto goblins.-- Digo baixo para somente Henry ouvir.

-- Somos dois, iremos juntos?-- Henry pergunta.

-- Iremos um pouco atrás por desencargo de consciência, não confio neles.-- Eu falo me virando para entrar na estalagem novamente.

Subimos para nosso quarto e colocamos nossos trajes novamente, pegamos nossa espada e o resto das nossas coisas, quando terminamos fomos para estábulo pegar nossos cavalos. Assim o fizemos e saímos do local, colocamos todas nossas coisas e subimos nele.

-- Ali estão eles.-- Henry fala apontando para os goblins que já havia adentrado a floresta.-- Irá amanhecer em poucas horas.

-- Acharemos elas

Estávamos um pouco atrás dos goblins que farejavam e procuravam pelas princesas. Estávamos indo para as montanhas… Espertas, é difícil a passagem de cavalos por essas montanhas é muito íngreme e tem muitas árvores que são bem próximas uma das outras.

-- Elas estão a pé. -- Eu falo descendo de meu cavalo assim como Henry, apenas levando a espada. Pego minha capa e coloco, pondo também meu capuz cobrindo meu rosto.

-- Para que isso?-- Henry pergunta.

-- Sinto-me melhor assim.-- Eu digo tirando as rédeas do meu cavalo e dando sinal para ele ir embora, ele sabe o caminho de casa, e provavelmente chegará lá antes de mim.

 Caminhávamos atentamente e observando tudo a nossa volta, vejo uma sombra pelas árvores e me viro para olhar, mas não tinha nada. Fico em atenção. Quando eu viro novamente para frente vejo o que parecia ser uma raiz de árvore vinda diretamente para mim.

-- Cuidado!-- Antes que a mesma atingisse minha cabeça, provavelmente me matando, Henry pegou sua espada e cortou a raiz antes de chegar até mim, a raiz imediatamente se recolheu.

-- Obrigado. -- Falo olhando em volta e Henry concorda com a cabeça.

-- O que foi isso?-- Henry pergunta observando o pedaço de raiz que cortou, era cheio de espinhos.

-- São elas…-- Eu falo.

Isso não foi natural, não é algo normal. Onor falou sobre poderes que as princesas possuem. Procuro atentamente por algo ao meu redor… Qualquer coisa. Imediatamente vejo mais acima figuras correndo o mais para cima da montanha possível.

-- Achei vocês… -- Falo dando um sorriso de canto.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado do capítulo mais focado nos nossos bad boys e em suas personalidade além do que já vimos, algo mais pessoal, por isso o capítulo se chama "o outro lado". Quis dar uma leve ideia do que foi a vida deles, das suas personalidades e também do amor que eles sentem um pelo outro <3 Amor fraternal <3

No próximo capítulo o tão esperado encontro dos nossos bad boys com as rainhas e por onde anda Evah.


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