Não tem uma noite em todos esses meses que eu não tenha implorado para mim mesma, a possibilidade de sonhar com a minha mãe. Todas tentativas falhas, meu irmão Felipe, ele parece não se importar nenhum pouco comigo, anda bebendo e não tem um dia em que ele não chegue bêbado em casa, apesar da pouca idade, sim ele tem 17 anos.
São 4 da manhã a noite fria e tempestuosa me obriga a ficar enrolada na cama, é bem gostoso ficar da maneira que eu estou, passa cerca de 30 minutos que estou olhando para o teto sem nenhum sinal de que o sono está chegando.
Escuto um barulho na sala, minha mente grita para que eu fique onde estou mas o meu corpo parece ignorar os avisos e, vagarosamente vou andando até a porta e a abro. Desço as escadas, olho para o sofá e nada, chego próximo a velha estante de livros da minha mãe e vejo que a luz da cozinha está ligada, vou até lá e o que vejo, sim Felipe está caído próximo a pia, bêbado como sempre. Vou até a pia pego um pouco de água dentro de um copo e jogo no rosto dele que acorda espantado.
- Que merda você tá fazendo? - Ele me olha com raiva. Ajudando meu querido irmão menor, bêbado a se levantar e o levar para o banho.! - O olho fazendo uma cara de indiferença, pego ele pelo braço, o passo por cima do meu ombro e ajudo a levantar.
- Você deve me amar mesmo. - Não olho ele no olhos e fazendo muita força o levo escada acima.V
- Você não vai responder! - ele sobe o tom de voz.
- Quer que eu responda, eu vou te responder, por que você faz essas coisas, poxa você já tem quase 18 anos, nós vamos nos mudar para Mistic Falls daqui a algumas horas, por Deus eu te peso, não faça nenhuma bobagem lá... - começo a chorar e o olho nos olhos. - Pela mamãe.
- Stella, por mais que você pense que eu estou fazendo essas coisas somente por causa da morte dela, está errada, eu sempre fui assim. E não vai ser você que vai me mudar, seja em Mistic Falls ou no inferno, eu não quero mudar. - já estávamos na porta do seu quarto ele tinha entrado enquanto falava e agora segurava a porta e me olhava. - Boa noite! - ele bate a porta com tanta força que eu posso jurar que a senhora Juliet ouviu do fim da rua, fico mais alguns minutos na porta do quarto do meu irmão segurando as lágrimas, ando lentamente até o meu, me jogo na cama e começo a chorar. mesmo com tudo isso que ele me disse, no fundo ainda tenho certeza de que essa mudança o mude. Eu tenho fé nisso.
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