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História Some Nights - I need to try


Escrita por: RafaelaJ

Notas do Autor


Gente, eu não sei como eu tenho coragem de aparecer por aqui. Eu sei que deve estar todo mundo querendo me matar e com razão e por isso não vou nem inventar um desculpa. Olha, vou ser sincera, a verdade é que eu havia desistido da fanfic, mas então eu percebi que não dá para desistir do meu bebê. Por isso eu venho aqui, na maior humildade, me desculpar com vocês. Desculpa mesmo pessoal. Mas bem, agora que eu voltei, e dessa vez para ficar, vamos ao capítulo. Se tiver alguem que ainda lê a fanfic eu espero que goste. Ah, eu queria agradecer a todos que comentaram no capítulo anterior, vocês são demais!
Nos vemos lá em baixo!

Capítulo 9 - I need to try


Fanfic / Fanfiction Some Nights - I need to try

As ondas se chocam contra o meu corpo periodicamente, em um ritmo único. A água  do mar parece ser a unica coisa capaz de me acalmar nesse momento. Eu mergulho sentindo a diferença  da agua salgada e da doce que eu mergulho no lado do Distrito Doze. E admito que não  pude resistir a provar o seu sabor.

Depois das palavras de Johanna e da minha ridicula reação, tudo o que me sobrou foi fugir e tentar figir o minimo de dignidade possivel - não  que eu acredite que tenha conseguido, afinal. O meu refugio, o hotel no qual estavamos hospedados, era claramente a alternativa mais óbvia, mas também  minha unica opção  já  eu nunca havia visitado o Distrito Quatro. E eu sei que é  questão  de tempo até  que alguém  me encontre, mas essa não  é  a questão  prioritária  em minha cabeça,  e sim, as palavras  que ouvi de Johanna e, principalmente, o que eu iria fazer quanto a isso.

Eu mergulho novamente sobre as ondas desejando que elas pudessem levar tanto meus pensamentos  quanto meus problemas.

- Então é  aqui  que você  está  se escondendo? - um voz atrás  de mim me desvia de meus devaneios.
Eu me viro em direção  a praia e escorado sobre a porta do nosso quarto posso ver Peeta. E, levando em conta que ele me pegou de surpresa, me pego me perguntando  quando foi que meus instintos se tornaram tão  ruins.

- Eu não estou me escondendo. - eu respondo defensiva e com a cara duvidosa que recebo de Peeta sou obrigada a reformular minha resposta - Eu estou  apenas passando um tempo longe de todos.

- Claro - ele acena com a cabeça - E esse desejo súbito de se afastar ter algo a ver com a conversa que você  e Johanna tiveram? - Peeta levanta uma de suas sobrancelhas em questionamento.

Eu o olho indignada. Peeta me conhece tão  bem que isso as vezes me irrita. Eu me sinto desprotegida por saber que com um simples olhar ele consegue me desvendar por completo. Nem mesmo Gale com nossos muitos anos de amizade conseguiu fazer o que Peeta faz. E o mais frustrante é não  poder fazer o mesmo.

- Vem nadar comigo - eu o chamo.

Peeta me encara e revira os olhos seguido de uma pequena risada diante da minha clara tentativa de mudar o seu foco.

- Você sabe que eu não  sei nadar.

- É raso aqui - eu me levanto de modo a mostrar para ele que a agua não  ultrapassa minha cintura. - Além disso eu posso te ensinar.

Vejo Peeta dar um sorriso de canto e sei que meu rosto espelha o seu. Não há como não  sorrir ao trazer a tona o dia que tentei ensiná-lo a nadar no lago da flores. Aquele momento, tão tragico quanto cômico, foi a primeira e última tentativa.

- Certo.

Peeta se aproxima  do mar e em um instante todas as suas roupas - a exemplo das minhas - exceto sua cueca, estão jogadas na areia. Ele entra na água  cuidadosamente e para a minha frente. Eu fico de costas para o horizonte, não  só  para encarar Peeta, mas também  para protegê-lo da força  das ondas, de modo que elas batam primeiro contra o meu corpo e, em seguida, mais fracas contra o seu.

- Katniss - Peeta começa  com a voz meiga que ele custuma usar somente quando  estou agindo como uma criança. E quando ele passa a mão  pelos meus cabelos tenho o istinto de me afastar para não  ter que ouvir o que ele tem a dizer.

- Peeta, só  me diz uma coisa - interrompendo-o, eu encaro seus olhos tão  azuis quanto o próprio mar e, após um suspiro, pergunto - Você  concorda com a Johanna?

Eu não  sei se Peeta pode notar meu olhar, mas eu sei que está  banhado em desespero. Desespero porque sei que assim que as palavras  sairem da sua boca elas se tornaram completamente verdadeiras. E, então, não poderei mais ignorá-las.

- Eu não sei. Tudo o que eu vi foi você fugindo então eu não tenho como saber o que ela te disse.
Eu encaro Peeta agora irritada por ele me fazer passar pela vergonha de ter que repetir aquelas palavras.

- Em resumo, ela disse que estou sendo egoista - eu tomo uma respiração - Que estou agindo  errado com Finn e que o estou ignorando.

- E você não está? 

A fala de Peeta me faz querer empurrá-lo para bem longe. Conhecendo me como ele o faz, ele deveria saber que essa nunca foi a minha intenção. E, mais ainda, como meu marido ele deveria me apoiar e defender, não apontar o dedo na minha cara.

- Você  deveria me entender - eu resmungo.

Eu bufo indignada e tento sair de perto dele. Mas, antes que eu pudesse me mexer, Peeta, prevendo a minha fuga, segura meu braço.

- Katniss, eu te amo e você sabe disso, mas você também sabe que eu não minto para proteger seus sentimentos. - Peeta diz e pela primeira  vez  eu realmente me sinto como a criança mimada que Johanna pintou.

Ele solta um suspiro chamando minha atenção de volta para ele.

- Olha, você me perguntou se eu concordo com a Johanna - ele me encara e por mais que eu queira deviar os olhos não consigo - Eu não concordo com ela Katniss. Eu sei que está  sendo difícil para você. Eu sei, mas ele não  sabe.

Confusa eu encaro Peeta, que obtendo toda a minha atenção continua.

- O Finn é  uma criança  Katniss. E por mais que todos nós  saibamos que você está dando o seu melhor, ele não  consegue entender isso. Então, para ele o seu distanciamento acaba se tonando uma recusa. Você consegue entender isso?

Eu balanço a cabeça em afirmativa diversas vezes.

- Eu nunca quis que ele se sentisse assim. - eu respondo com a voz embargada. Eu passo a mão por meus olhos impedindo que qualquer lágrima teime em cair. Eu odeio o fato de estar tão  sentimental.

- Eu sei, Katniss - Peeta me consola. E no segundo seguinte me vejo sendo confortada por seus braços. Eu me agarro forte contra ele enquanto enterro minha cabeça em seu ombro. Eu nunca quis causar mal a ninguém, ainda mais a Finn a quem já  devo tanto.

- O que eu faço  agora? - eu pergunto completamente perdida sobre como seguir a diante, sobre como, ao menos  tentar, concertar a situação.
Peeta se afasta alguns centímetros, apenas o suficiente para podermos nos encarar.

- Tente. Você só precisa tentar. - ele diz com a voz repleta de confiança. Às vezes eu me pergunto como Peeta consegue acreditar tanto em mim quando eu mesma não consigo - Ele é  um ótimo garoto, Katniss. Então, faça isso, mas não só por ele, e sim por você. Porque a verdade é  que você precisa disso tanto quanto ele. Você precisa se livrar desse sentimento de culpa que eu sei que ainda te consome.

Eu olho para baixo e, com os olhos focados na água, vejo meu próprio reflexo. Meu rosto, como eu mesma posso ver, está repleto de insegurança.

- E se eu não conseguir?

- Você vai - o olhar de Peeta não demonstra nem um resquicio de hesitação.

- Você tem tanta fé - eu afirmo tão perplexa quanto assustada. O medo de falhar, às vezes, pode se tornar o pior o inimigo.

- Isso é porque eu conheço você - ele esboça um singelo sorriso - E não se preocupe, eu vou estar ao seu lado.

- Sempre? - eu pergunto agora estanpando o mesmo sorriso. O sorriso que está sempre presente a cada vez que eu faço a mesma pergunta.

- Sempre - ele responde - E você, você promete? Promete que vai tentar?

- Sim. 

E, como uma reafirmação a sua pergunta, eu aproximo meus lábios dos dele até os juntar por completo. O beijo começa suave, um espelho dos nossos sentimentos agora, mas não demora muito até  que minha língua peça passagem por entre seus lábios, o que prontamente me é concedido. Peeta puxa minha cintura de modo que nosso corpos estejam quase grudados. Eu tento dar um passo para frente para guiar Peeta e eu de volta a praia, no entanto eu eu piso em falso e logo posso sentir meu corpo caindo e levando Peeta junto. Eu caio na água e rapidamente me sento na areia. Peeta ajoelha-se na minha frente enquanto tenta limpar a agua do rosto. Eu passo a mão por seus cabelos para tira-los do seu rosto e não posso deixar de rir da situação.

- Eu sabia que isso não era uma boa ideia. - Peeta reclama, mas não consegue disfarçar o sorriso em seu rosto.

- O que não  era uma boa ideia, nadar ou me beijar? - eu pergunto provocando-o, e em troca recebo um sorriso malicioso.

E eu estou prestes a puxar Peeta novamente para um beijo - e posteriormente para o quarto que é onde isso provavelvente acabaria - quando sou interompida.

- Eu estou velho demais para presenciar essas cenas - reclama Haymitch que só agora pude perceber a presença na praia. E eu não quero nem pensar a quanto tempo ele estava ali. Ultimamente ele vem adquirindo essa irritante mania de espionar a intimidade alheia.

- Então o que você está fazendo aqui? Você não tem nada melhor para fazer do que nos importunar? - eu replico, provoncando-o.

- Na verdade eu tenho queridinha, muitas coisas, aliás - ele responde com uma cara satisfeita, e eu me pergunto quantas garrafas de bebida Haymitch deve ter pedido para estar de tão bom humor - Mas eu tenho um recado para vocês.

- Recado? - Peeta pergunta bem mais interessado que eu, até  porque eu já tenho quase certeza de quem mandou e porque.

- A Annie ligou. Aparentemente vocês dois tem um compromisso mais tarde.
 

Peeta e eu andavamos a esmo pelas barulhentas ruas do distrito quatro. Segundo Haymitch, Annie havia combinado de nos encontar no festival de Ano Novo que, como Johanna mesmo havia nos dito, começava hoje. As ruas estavam lotadas. Ainda não havia escurecido completamente, mas praticamente todas as lanternas e luzes coloridas já estavam acesas, o que parecia dar um ar magico as ruas. E eu parecia não ser a única a pensar isso, já  que eu podia ver diversos casais e crianças com a expressão maravilhada que eu imagino ser a minha própria.

- Parece que não vamos encontrar com eles tão cedo - eu comento. E eu não  posso negar que em partes isso me alivia um pouco.

Peeta me encara com uma expressão um tanto desconfiada, entretanto, tudo o que ele faz é passar o braço em volta da minha cintura, em um gesto que eu não recuso, e dizer:

- Então, acho que nós podemos nos divertir um pouco sozinhos.

Peeta e eu passeamos por um bom tempo. Nós andamos por diversas ruas passando em cada uma das barraquinhas, que vendem desde comidas a roupas e objetos decorativos, que ficam na calçada. Entretanto, por onde quer que andemos eu noto algumas pessoas olhando, apontando ou cochichando sobre nós. No começo,  eu me sinto incomodada por isso, sinto como se minha privacidade estivesse sendo invadida, e me sinto pior ainda por saber que essa reação das pessoas a nós nunca vai acabar. Nós sempre seremos os amantes desafortunados. No entanto, Peeta a cada vez que percebe meu corpo enrijecendo me puxa para si ou faz alguma gracinha para que eu possa me distrair. E, por mais bobo que isso possa a parecer, ele consegue e por fim eu passo a ignorar o que nos cerca e no fim, somos apenas nós dois nos divertindo como uma casal apaixonado qualquer.

Após alguns minutos, Peeta e eu chegamos a uma praça, onde há diversos jogos e brincadeiras para entreter as crianças. Peeta me pergunta se estou com fome e diz que vai comprar algo para nós. Eu aceno com a cabeça e logo posso vê-lo desaparecer por entre a multidão. Sozinha, eu continuo a vagar pela praça até que minha atenção é chamada por uma barraca que parece vender coisas infantis.

Com uma ideia em minha mente eu sigo até  ela. Eu prometi a Peeta que ia tentar, e o que melhor para deixar uma criança feliz do que um brinquedo? Eu pelo menos quando era pequena adoraria ter algo para brincar.

A barraca é razoavelmente grande e bem movimentada também, diversas mulheres carregando crianças no colo estão ali. Eu passo os olhos pelos brinquedos estendidos no balcão tentando me decidir por qual comprar. Por fim, decido levar um pequeno barco de madeira azul, vermelho e branco. Parece ser algo que Finn gostaria.

- Já se decidiu? - a velha senhora grisalha por trás  do balcão me pergunta.

- Sim, eu vou levar esse - eu estendo o barco para ela - A senhora pode embrulhar, por favor?

- Claro, querida.

Enquanto ela embrulha o brinquedo em um papel colorido e continuo passando os olhos pelos produtos. Há  tantas coisas e tudo é  tão bonito e colorido. Entretanto, meus olhos, como que por instinto, se guiam à uma coisa especial. Um sapatinho de bebê laranja tão  pequeno que mal parece caber na palma da minha mão é o que monopoliza minha atenção. Eu me lembro das minhas roupas de bebê, e que posteriormente foram as roupas de Prim, e entre elas eu nunca tinha visto algo tão bonito ou tão delicado. E eu só notei que já estava com o par em minhas mãos  quando a senhora chamou minha atenção.

- O que? - eu pergunto a ela.

- Eu perguntei se é só isso.

- Não - eu me viro para ela e, lhe entregando o sapatinho continuo - eu vou levar este também.

- Certo - ela sorri meigamente.

Ela coloca tudo em uma sacola e eu a pago e agradeço. Eu pego a sacola que ela me oferece, entretanto coloco o pequeno saquinho contendo os sapatinhos dentro do bolso da minha calsa. Eu sei que pareço uma criança mimada fazendo isso, mas por algum motivo eu não quero que Peeta o veja. É egoista, eu sei, mas ele é meu. Meu e do meu bebê.

Andando de volta para a praça, eu passo os segundos seguintes observando tão concentrada a animação e felicidade daquelas pessoas que quase não sinto uma leve cutucada no meu ombro. Eu me viro esperando ver Peeta, e me surpreendo quando encontro, na verdade, a figura pequena de Finn. O garoto está com as bochechas rubras, quase da cor do proprio cabelo, e tenta manter uma feição séria  que não combina nem um pouco com seu rosto sempre sorridente. Eu olho em volta procurando Annie ou Peeta, mas quando não encontro ninguém me dou conta de que agora terei que fazer isso sozinha.

Eu encaro novamente o garoto tentando procurar as palavras certas para começar - lidar com crianças nunca foi algo que eu soube fazer. Ele, no entanto, já  parecia ter sua própria ideia do que dizer.

- Você não gosta de mim - Finn afirma com uma convicção incomum a uma criança. Ele faz uma pausa o que eu imagino que seja a minha deixa para negar. Eu, entretanto, fico paralizada por ouvi-lo dizer isso. Eu não havia tomado consciência da proporção dos meus atos até ouvir isso da boca do próprio Finn. - Tudo bem - ele acena com a cabeça - Eu entendo isso.

Finn se vira e eu imagino que seja para que eu não possa ver o seu rosto. O modo como seus ombros estão levantados e seu peito estufado, tudo para não permitir que eu veja qualquer tipo de fraqueza me faz lembrar imediatamente Finnick. Afinal, esse garoto é tão forte quanto o pai.

Eu posso sentir o ar preso em meus pulmões. E, antes mesmo que uma frase coerente se forme em minha cabeça, eu posso me ouvir dizendo.

- Você quer um torrão de açúcar?

- O que? - o menino se vira e pergunta confuso.
Eu tomo uma respiração antes de continuar. Eu prometi a Peeta que tentaria e é isso que eu pretendo fazer.

- Essa foi a primeira coisa que seu pai  me disse - eu respondo - E você é tão parecido com ele.
Finn se aproxima de mim com os olhos brilhantes.

- Você acha?

- Sim, com certeza - eu dou um sorriso nostálgico ao lembrar de Finnick cuja miniatura está agora na minha frente.

- Sabe - o garoto se aproxima de mim e abaixa a voz até um sussurro como se fosse me confidenciar um segredo - Eu não pergunto muito a mamãe sobre ele porque ela sempre fica triste, mas você pode me falar sobre ele, não é?

O entusiasmo na voz dele me comove. Eu me lembro de quando meu pai morreu. Prim e eu ficamos arrasadas, mas pelo menos nos tinhamos as lembranças para nos confortar. Já Finn, deve ser difícil para ele não ter nada, nem mesmo ninguém para conversar e lhe contar histórias sobre o pai. O irônico é  que eu nunca pensei que Finnick - o mesmo motivo que parecia me afastar do garoto - seria o nosso elo, pelo menos por enquanto.

- Eu vou te contar tudo o que sei sobre ele.

E com isso, apenas essas poucas palavras, Finn sorri para mim como se eu fosse uma das suas pessoas favoritas no mundo.

- Obrigado - ele diz antes de passar os braços desajeitadamente em volta da minha cintura.

O contato me pega de surpresa e eu tento retribuir da melhor maneira que consigo.

Quando se solta de mim Finn da um sorriso enorme e, em seguida, olhando para trás de mim ele grita.

- Tio Peeta!

Eu me viro e vejo Peeta a poucos passos de nós com um enorme saco de pipoca na mão. Em seu rosto está um enorme sorriso.

Peeta vem até nós e passa a mão na cabeça do garoto bagunçando seus cabelos.

- E ai, garotão, cade a sua mãe?

- Ela tava comprando comida, lá - Finn aponta o dedo atrás de si.

Peeta mantém uma conversa animada com Finn, mas que não dura muito, pois logo o garoto sai correndo em outra direção em busca de mais diversão. 

- E ai, - Peeta se vira para mim - sobre o que vocês estavam conversando.

Eu deveria saber. Eu deveria saber que Peeta estaria me vigiando. Eu deveria saber que ele estava demorando tanto tempo de propósito. Eu realmente não sei como eu não percebi. Entretanto, dessa vez isso não me irritou. Na verdade, pela primeira vez, acho que eu deveira agradecer a Peeta. Às vezes ele sabe o que está fazendo.

- Nada. Estamos só falando sobre algumas coisas - eu respondo vagamente, provocando-o. Eu posso não ter me zangado pela sua intromissão, ou a falta dela, mas não vou deixar que ele perceba isso apenas para se gabar no futuro.

- Hm... E o que é isso? - ele aponta para a sacola na minha mão.

- Bem, eu resolvi comprar um presente de aniversário. Olha - eu abro o embrulho colorido para que Peeta possa ver o barco ali dentro - Você acha que ele vai gostar?

- Ele vai adorar, Katniss.

Eu fecho o embrulho e quando me viro para encará-lo encontro suas orbes azuis me olhando apaixonadamente.

- O que foi? - eu pergunto.

- Eu sabia que você conseguiria.

Peeta passa os braços a minha volta e eu me aconchego nele.

E, quando encontro conforto em seu abraço e, posteriormente, encaro seu sorriso confiante, eu sei que, mesmo que eu tenha dado apenas um primeiro e pequeno passo, foi o suficiente para que eu pudesse começar a honrar não só a promessa que fiz a Peeta, mas também a memória de Finnick.


Notas Finais


Gente, desculpa pelos inumeros erros eu revisei, mas como eu escrevi pelo celular não teve muita coisa que deu para fazer. Espero que tenham gostado. E, eu sei que não ando merecendo, mas comentem por favor! Eu precisa saber a opinião de vocês!
Beijos e até logo!


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