Relembrando
[...] - Já temos uma prova .
Peguei o celular de sua mão e ela pulou nos braços de Jason , que continuava emburrado .
Eu me levantei e fui atrás do meu principe . Ainda estava em choque com tudo o que tinha ouvido . Será que o Justin é a única pessoa que presta nessa família ?
Andei a escola inteira e não achei Justin em lugar nenhum . Onde esse garoto se meteu ?
[...]
Clary’s P.O.V
Fui andando pelos corredores , entrando em todas as salas , colocando a cabeça em todos os buracos possíveis tentando encontrar o Justin . Onde ele se meteu ?
Harry correu até mim , dizendo :
- Justin não está em lugar nenhum da escola .
- Argh , pra onde ele foi ?
Justin’s P.O.V
Como ? Como eles tiveram coragem ?
Eu dirigia pelas rodovias de Toronto como um louco . Estava a mais de 130 por hora . Não haviam muitos carros transitando por conta do horário . Essa era a sorte , se não fosse por isso acho que já teria causado um acidente .
Nunca senti tanto ódio em toda a minha vida . Mas não é só ódio . É tristeza , agonia , amargura , raiva , ansiedade , tudo misturado . A minha vida é um lixo , não tenho mais dúvidas disso . Será que nada de bom nunca vai acontecer comigo ?
Ah espera , tem a Clary . É , mas ela também vai me abandonar mais cedo ou mais tarde . Aí você pergunta “Mas você não confia nela ?” . É claro que eu confio . Mas eu não me iludo mais achando que vamos ficar juntos pra sempre .
Cada dia é uma descoberta . E a cada dia vai ficando mais difícil acreditar que a vida possa ter algum sentido , algum plano pra mim .
Minha família é cheia de problemas . Todas as famílias tem problemas normais , todo mundo tem pais que brigam , ou não têm dinheiro pra sustentar a casa . Eu nem tenho pais . Meus avós são dois psicopatas , minha ex-namorada é uma assassina , meu ex-amigo é um traidor . Por que eu não posso ter uma vida normal ?
Pra você que está lendo a minha história , eu te digo uma coisa , não reclame da sua vida . Sempre vão haver maus momentos . Mas se você tem saúde , uma família e amor , você tem tudo o que é necessário .
Agora eu estou à caminho de Stratford . Eu não queria olhar pra ninguém . Não queria ficar com ninguém , nem com a Clary . Eu preciso pensar ...
[...]
Fiquei sentado naquele campo até o fim da tarde . O sol se pôs e eu apenas observava , com os braços apoiados nos joelhos . Eu não podia fazer nada ainda . Quando eu escutei o Dylan falando que os meus avós encomendaram o assassinato da minha mãe eu fiquei possesso . E agora eu quero que todos os envolvidos , desde o Dylan até a Alice , vejam o sol nascer quadrado pro resto da vida , peguem pena de morte , prisão perpetua , o que for . Eu só quero que eles paguem por tudo o que fizeram a mim e à minha mãe .
O meu pai , digo , o Jeremy já pagou por ter matado o Leon . Não consigo acreditar que eu sou filho deste crápula e meio-irmão daquela vagabunda . Pode parecer estranho , afinal eu não desejo a morte de ninguém , mas eu me orgulho do fato de que Jeremy foi capaz de arriscar a própria liberdade pra defender a minha mãe .
Nunca vou me cansar de chamá-lo de pai . Porque , de um jeito meio torto , ele é o meu pai . Ele que me deu dicas de como tratar as meninas mesmo estando preso . Ele que me deu carinho cada vez que eu ia visitá-lo . Ele que fez a minha mãe feliz antes de tudo desandar . Ele sim , é o meu verdadeiro pai .
Se eu fosse até a casa de Bruce e Diane eu iria perder a cabeça . Mas o que eu queria mesmo era gritar pro mundo inteiro ouvir tudo o que eu estou pensando . Extravasar a minha raiva de algum jeito . Pintar . É isso o que eu queria .
Me levantei e passei as mãos na bunda pra tirar um pouco da grama . Fui até o carro , entrei e me sentei no banco do motorista . Coloquei o cinto e senti meu celular vibrar em meu bolso . Olhei o visor e vi sua foto e seu nome . Clary . Haviam 36 chamadas perdidas dela e algumas mensagens do Harry e do Ryan . Um arrependimento bateu . Ela deve estar preocupada . Porcaria .
Dirigia rápido , mas não tão rápido como na ida .
Logo cheguei no prédio . O porteiro acenou com a cabeça pra mim e abriu o portão . Entrei no elevador e apertei o botão pra ir pro meu andar . Não gosto de elevador . Sou claustrofóbico , é . Assim que o elevador parou , sai e fui andando pelo corredor até o meu apartamento . Entrei .
Tirei minha jaqueta e joguei no sofá de qualquer jeito . Fui direto para o quartinho das tintas . Aquele onde eu pinto as minhas melhores telas , onde eu consigo me expressar melhor .
Coloquei uma das telas no tripé , peguei algumas tintas e coloquei na minha paleta . Com um lápis eu fiz um esboço na tela . Não conseguia parar de pensar na Clary . Estava ficando muito parecido com ela . A campainha tocou e eu fui atendê-la :
- Clary ? – falei surpreso .
- JUSTIN ! – ela gritou e agarrou meu pescoço . Eu abracei sua cintura e a trouxe pra dentro do apartamento . Nos beijamos desesperadamente e ela partiu o beijo , disparando :
- Onde você estava ? Você ficou louco ? Eu fiquei tão preocupada com você , e se acontecesse alguma coisa ? E se você batesse o carro ? Quebrasse a perna ? Entrasse em coma ? Já pensou nisso ? E se você ... – ela dizia tudo muito rápido e mal parava pra respirar . Ri com isso e a cortei :
- Hey ! Ta tudo bem . Eu estou com você agora . – segurei suas mãos e acariciei com o polegar .
- Nunca mais faça isso . – deu um tapinha no meu ombro e fez carinha de brava . Que fofa !
- Ta . – sorri .
- O que estava fazendo ?
- Nada . – Eu poderia dizer que estava pintando uma tela do seu rosto , mas queria que fosse surpresa .
- Tem comida aí ? – arregalou os olhos .
- Não . – ela fechou os olhos e fez biquinho .
- Ah . Ta com fome ?
- Bastante . Não comi nada hoje .
- É por isso que ta tão magrelo . Não se alimenta direito . Você sabia que as coisas mais importantes pra saúde de um ser humano são comer e dormir muito bem ? - eu ri e respondi :
- Sabia .
- Eu não sabia ! Pesquisei na internet ontem à noite .
Eu ri muito disso e a joguei no sofá . Ela me olhava confusa e seus olhinhos brilhavam como os de uma criança quando vê doce .
Fiquei em cima da barriga dela fazendo carinho em sua testa , perto dos cabelos . Ela abria e fechava os olhos bem devagar . Parecia estar gostando :
- Eu te amo . – eu disse .
- Eu não .
- O QUÊ ? – disse indignado . Como assim , ela não me ama ?
- Eu to brincando . É claro que eu te amo !
- Hum , sei ... – disse aliviado , mas desconfiado – Ama muito ?
- Amo muito , eu juro . – ela ria boba .
- Promete que jura ?
- Prometo .
- Jura que promete .
- Haha eu juro . – ela ria bastante .
Agora eu só tenho ela . Tenho que cuidar e fazer tudo , tudinho que eu puder pra nunca perdê-la . Me inclinei chegando bem pertinho dela . Nossa respiração se misturou e eu beijei a ponta do seu nariz . Ela sorriu e fez o mesmo comigo .
De repente ela se levantou e foi até a cozinha :
- O que vai fazer ?
- Comida de verdade . – falou pegando um pacotinho de salgadinhos vazio , balançando-o e jogando-o no lixo .
- Faz macarrão ?
- Prefiro lasanha . – deu de ombros .
- Mas eu gosto de macarrão .
- Lasanha é mais gostoso .
- Ah amor , por favor ? – eu disse , bem manhoso pra convencer ela a fazer a minha comida preferida .
- Ta bom . – Clary levantou as mãos em forma de rendição . Eu sabia que a minha carinha de cachorrinho sem dono não iria falhar .
- Eba ! – corri até ela e dei vários beijinhos em sua bochecha . Ela gargalhava , tentando se desvencilhar de mim . Comecei a fazer cócegas , mas ela foi mais rápida :
- Sai fora . – me empurrou e pegou uma faca na gaveta , apontando pra mim – Eu estou armada e se você chegar perto fica sem jantar .
Fui me afastando devagar com medo do que essa louca era capaz de fazer . Logo já estávamos rindo de novo .
- Que agressividade Clary .
- Não me faça cócegas . Eu morro com isso .
- As vezes você me assusta . – fiz beicinho e ela se aproximou .
Mordeu meu beicinho e disse :
- Não precisa . – Tocou a ponta do meu nariz com seu dedo indicador . – Sabe por quê ?
- Por quê ?
- Porquê eu te amo . – sorriu meiga – Não adiantaria nada te matar , eu morreria logo em seguida .
- Awwwn , que fofinha , vem cá vem . – ela se sentou em meu colo na cadeira e me selou . – Deixa essa comida pra lá . Vamos fazer alguma coisa melhor .
- E o que é melhor do que comer ? – perguntou confusa .
- Te beijar .
Ela ficou vermelhinha e escondeu o rosto na curva do meu pescoço :
- Para vai , deixa eu fazer logo essa comida . – se levantou e começou a cozinhar . Conversávamos enquanto isso :
- Justin .
- Oi .
- Não vai me contar o que estava fazendo ? – se abaixou pra pegar uma panela .
- Não era nada .
- A sua camiseta está manchada . – eu olhei e a mesma tinha uma manchinha rosa . Droga . Não queria que ela soubesse do quadro . Menina observadora . Não fiz nem a metade do desenho . Maldita hora em que eu fui colocar as tintas na paleta :
- Eu estava pintando .
- Eu quero ver . – colocou o macarrão dentro da água , que já estava quente na panela .
- Não .
- Não vai me deixar ver ?
- Não . Ainda não está pronto . Comecei hoje .
- Ah . Deve estar lindo .
- Não está nem na metade , babe .
- Mesmo assim . – sorriu boba , mexendo o macarrão . – Você é tão talentoso . Ganharia muito dinheiro como pintor .
- Você acha ? – perguntei .
- Sim . – pegou outra panela – Agora o molho . Como você gosta ?
- Do jeito que você quiser . – dei de ombros . Eu estava era muito curioso pra provar da comida dela .
- Tudo bem então .
[...]
- Meu Deus , que delicia ! – eu disse dando mais uma garfada no meu macarrão à bolonhesa . – Hum ... isso poderia ser considerado a nona maravilha do mundo .
- Justin , não exagera . – ela riu – Mas , qual seria a oitava ?
- Você . – ela corou .
- Você já me deixou sem graça hoje várias vezes . Para de fazer isso .
- Não paro . Você é perfeita ! – provoquei e ela corou de novo . Dei risada .
- Argh , Justin eu vou te bater . Para . – grunhiu toda bravinha , e eu estava adorando ver aquela cena .
- Ta bom , ta bom , parei . Mas isso aqui ta muito bom . – falei e levei meu prato até a pia .
Clary lavou a louça e eu sequei .
Ela virou de costas pra pia e apoiou seus braços na mesma . Ficou me encarando e sorrindo boba :
- O que foi ? – perguntei , quebrando o silêncio .
- Você é lindo . – ela disse impressionada .
- Eu sei . – disse convencido e ela riu .
- O que a gente vai fazer ?
- Não sei . O que você quer fazer ?
Ela abaixou a cabeça por um instante . Levantou-a de novo e se aproximou . Nossos corpos se chocaram e ela me beijou com ferocidade . Caramba ! O que ela está fazendo ? O beijo estava ficando cada vez mais quente . Minhas mãos já deslizavam por todo o seu corpo .
Partimos o beijo por causa da maldita falta de ar e seus olhos penetravam os meus . Ela me olhava com desejo e eu não estava diferente . Nos beijamos novamente . Os beijos eram cheios de amor e desejo de ambas as partes . Fomos andando – sem parar de beijar – até o quarto , esbarrando em qualquer coisa que aparecesse no caminho .
Adentramos o quarto e eu a joguei na cama , ficando por cima dela . Ela trocou de posição ficando por cima e eu embaixo dela . Ela tirou minha camiseta e me beijou . Foi fazendo uma trilha de beijos pelo meu pescoço e eu arfei . Ela mordiscou minha orelha e se levantou e ficou passando as unhas pelo meu peito :
- Tem certeza do que quer fazer ? – perguntei meio receoso , porem malicioso .
- Tenho . Mas ... – ela parou por um instante – me prometa uma coisa .
- Claro .
- Não vai me fazer de trouxa . E ... depois do que vai acontecer aqui essa noite ... promete que não vai me abandonar ?
- Eu prometo . – sorri e viramos na cama de novo .
Tirei a sua blusa rapidamente e encarei aquele par de seios fartos dentro do sutiã . Meu queixo caiu :
- WOW !
Ela me olhou travessa e disse :
- São todos seus .
Sem nem pensar duas vezes , arranquei aquele pedaço de pano e cai de boca em seu seio direito . Chupava , mordiscava , enquanto massageava o esquerdo . Ela gemia e se contorcia na cama .
Colocou as mãos nas minhas costas e me arranhou com força :
- Vadia ! – grunhi e ela riu , tirando minha calça com pressa .
Eu já estava completamente duro . Tirei sua calça também e agora só o que nos separava eram pequenos trapos . Ela apertou meu membro por cima da cueca e , puta que pariu , ta latejando :
- Awwn – gemi e mordi o lábio inferior com força .
Clary riu , voltando a ficar por cima de mim . Ela começou a rebolar em cima do meu membro . Ela fazia movimentos muito precisos e eu estava quase gozando com aquilo . Suas mãos estavam apoiadas no meu peito e ela rebolava muito rápido . Eu estava desesperado pra fodê-la e ela ria das minhas caretas . Eu gemia alto e apertava sua bunda com vontade .
Ela tirou minha cueca e encarou meu membro por longos segundos :
- É grande !
- 24 centímetros . – me gabei .
Foi tudo muito rápido . Eu mal podia respirar e ela já estava com a boca no meu pênis . Meu Deus , ela parece ser tão experiente .
- Argh socorro ! – gritei .
- O que foi ? – perguntou , parando de me chupar .
- Eu quero te foder ! Para de me torturar !
Ela riu e se jogou na cama , dizendo :
- Vem , vem .
Ah , ela brincou comigo , pois agora vai ter troco .
Arranquei sua calcinha com a boca e fiquei roçando meu membro na “amiguinha” dela . Ela reclamava me mandando enfiar logo :
- Aguenta . – ri de seu desespero .
- Vagabundo ! – resmungou .
Depois de mais um tempo assim , cansei de brincar . Vamos logo com isso antes que os meus testículos explodam :
- Preparada pra sentir o Jerry ?
- Jerry ? – me olhou confusa .
- Meu amigão . – disse apontando para ele . Ela riu e disse :
- Vai logo .
Apoiei as mãos na cama e fui com cuidado . De pouquinho em pouquinho , logo já estava tudo dentro . Fazia movimentos lentos pra que ela se acostumasse , mas fui aumentando a velocidade . Ela se contorcia e eu tremia dentro dela . Por mais que estivesse sendo meio ... ahn , vejamos ... meio louco , era tudo cheio de amor .
Eu nunca senti algo tão bom . Ficamos nesse ritmo por um bom tempo , até chegarmos ao nosso ápice .
Cansados , caímos um do lado do outro na cama . Nossa respiração estava ofegante . Nos olhávamos sorrindo , tentando controlar a respiração . Mais tarde eu resolvi quebrar o silêncio :
- O que foi isso ?
Ela riu e se aconchegou em meu peito :
- Você foi perfeito .
- E você então ? Cara , se eu soubesse que por trás desse rostinho de anjo existia esse furacão , eu já teria te assediado faz tempo .
- Ah ! Seu besta . – me bateu e continuamos rindo . – Obrigada .
- Pelo que ? – perguntei confuso .
- Por ser tão cuidadoso comigo . Sabe ... foi louco mas , você tomou todo o cuidado pra não me machucar .
Sorri e beijei sua testa . Acariciei sua coxa desnuda e disse :
- Eu te amo .
- Também te amo .
- Podemos repetir ?
- Quando quiser .
- Hum ... – pensei um pouco – pode ser agora ?
- Não . – ela gargalhou – Você quase me matou .
- Você disse que estava preparada .
- Eu to brincando . Foi muito bom .
- Foi ótimo .
- Você usou camisinha ?
Uh ... eu esqueci desse detalhe . Droga , eu estava tão ansioso pra derrapar nas curvas dela que nem me lembrei que ela poderia ficar grávida :
- Eu esqueci . – disse , com medo que ela me batesse ou fosse até a cozinha buscar outra faca .
- Tudo bem , amanhã eu tomo a pílula e fica tudo bem . Ou não .
- Vai sim . – beijei sua mão – Agora vamos dormir porque amanhã eu quero estar cheio de energia pra fazer mais sexo com você .
- Agora eu só sirvo pra transar com você é ?
- Claro que não . Eu te amo , ok ?
- Hum ... - ela me olhou desconfiada - Eu também te amo . - me selou e disse - Boa noite principe .
- Boa noite princesa .
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