1. Spirit Fanfics >
  2. Somente Sua >
  3. Chapter VIII

História Somente Sua - Chapter VIII


Escrita por: HeyCamy

Notas do Autor


Gente, sorry pela demora, real não tenho tido muito tempo pra escrever, mas fiquem com esse bebê e aproveitem
Boa leitura :3

Capítulo 8 - Chapter VIII


Fanfic / Fanfiction Somente Sua - Chapter VIII

 Durante toda sua vida, imaginou o que faria se lhe fosse concedido um dia, um único dia, onde fosse livre para fazer e ser o que desejasse. Completamente livre das amarras impostas a si.

 Sempre pensou em experimentar o máximo de coisas que conseguisse, tudo o que não poderia fazer em sua entediante vida real. Faria uma série de escolhas duvidosas, mas jamais se arrependeria delas.

 Estava imensamente errada. 

 O dia seguinte normalmente tendia a ser o pior, como quando acordava desse repetitivo sonho e tinha de voltar a vida real.

 Este em especial, estava sendo massacrante.

 Não sentia fome, nem empolgação. Não sentia nada, além de puro arrependimento.

 O gosto amargo predominava sua boca, cinzas em sua língua.

 Sua cabeça doía fortemente e sentia-se tonta com todo o movimento do quarto. As vozes eram altas e irritantemente animadas.   

 Pela décima vez, perguntaram-lhe se se sentia bem, principalmente Mikoto, ignorante ao que cometera na noite anterior.

 Demorou até que todos estivessem enfim prontos, não que Sakura tivesse percebido o correr das horas. Parecia um zumbi, sentada na cadeira acolchoada e deixando que a arrumassem.

 Agradeceu aos deuses quando finalmente a deixaram sozinha. Quando o silêncio a guiou para dentro de sua bolha de mágoa e tristeza.

 Céus... não devia se sentir assim, não é?

 Encarou-se no espelho.

 Estava de fato, linda.

 Parecia a princesa que durante vinte e dois anos a moldaram para aparentar ser. Exalava pureza. Mas ela podia reconhecer a mancha de suas ações... Apenas ela.

 Como pudera ser tão burra?

 Batidas fortes na porta lhe arrastarem de volta para a realidade. Torceu para que ainda não fosse a hora. Ainda não. Precisava de mais tempo... precisava respirar e controlar o caos em seu estomago, ou vomitaria no noivo...

 Deus... seu noivo.

 Seria ele a cortar sua cabeça. Morreria pelas mãos dele, encarando os olhos de azeviche nos quais não conseguia parar de pensar.

 Deidara surgiu na porta, usando o traje formal dos soldados Uchiha, encarando-a tenso, como naquela manhã ao encontrá-la e levá-la ao hospital. Perguntava-se se ele teria contado o que sabia.

 Provavelmente não, já que ainda estava viva.

 Havia implorado para que Deidara guardasse segredo, para que deixasse que ele soubesse por ela. No entanto, a lealdade de Deidara não pertencia a ela e sim, a seu clã e líder. 

 Ele se curvou em respeito.  

 - Está muito bonita, Haruno-San.

 Assentiu. Não conseguia falar, não com o bolo preso em sua garganta.

 Respirou fundo.

 - Preciso falar com ele. – pediu. Sequer reconhecia a sua voz.

 Estava apavorada, completamente temerosa diante do crime que cometera. Mas precisava vê-lo antes do casamento, não poderia fazer aquilo em frente a todos. Ao menos, devia contar a ele pessoalmente, a sós. Onde Sasuke poderia xingá-la do que quisesse. 

 Deidara, no entanto, parecia discordar e a olhava como se fosse louca.

 - Não acho que seja uma boa ideia...

 - Por favor, Deidara... – imploraria, se necessário.    

 Ele a encarou, medindo as consequências que viriam. Ele também seria punido, Sakura sabia. O culpariam por suas ações, mas Sakura tentaria impedir, se pudesse.

 Ele suspirou e assentiu, duramente.

 Mandou que ela vestisse o robe longo e igualmente branco e a guiou para fora do quarto da noiva.

 Estavam separados por um corredor.

 O quarto do noivo ficava no fim, enquanto o dela era logo no começo. Deidara movia-se lentamente, observando os arredores para que não fossem pegos. Sakura só teria uma chance de falar com Sasuke.

 O seguiu em silêncio, concentrando-se em respirar. Seu peito doía com a força de seu coração. Sentia-se tensa, caminhando em direção a morte.

 Deidara bateu na porta e a mandou esperar. Ele entrou sozinho e não demorou a retornar, abrindo caminho para que entrasse.

 - Irei vigiar a porta, mas a senhorita não tem muito tempo.

 Assentiu e respirando fundo novamente, entrou.

 Sasuke estava lindo. Inegavelmente, era o homem mais bonito que já vira na vida.

 Estava acostumada a vê-lo usando roupas escuras que lhe caiam muito bem, mas vê-lo usando o terno branco, a deixara sem ar. Ele parecia um príncipe, saído diretamente dos filmes infantis que adorava quando pequena, onde no fim, tudo sempre dava certo.

 Fechou a porta, o mais silenciosamente que conseguia com a mão trêmula.

 Devia fazer o que tinha que ser feito, só teria uma chance.

 - Os noivos não devem se ver antes da cerimônia, senhorita Haruno. – Ele sorria, pode contemplar o sorriso bonito através do espelho a sua frente. Sasuke permanecia de costas para ela e pelo espelho, também pode perceber que mantinha os olhos fechados, numa expressão serena.

 Tentou sorrir, mas falhou miseravelmente.

 - P-Preciso... – amaldiçoou-se. Sua voz embargada pelo choro que contivera durante todo o dia, parecia vivo em sua garganta e a denunciara. Uma expressão preocupada moveu-se no rosto bonito, porém, Sasuke se conteve, mantendo os olhos fechados. Sakura agradeceu aos céus por isso, já estava sendo muito difícil sem que ele a olhasse. – Preciso lhe contar algo.

 O corpo masculino estava completamente tenso, mas não mais que ela.

 Sasuke preparava-se para o que diria, já pensando tudo o que poderia levá-la até ali, tão preocupada e nervosa. 

 - Sakura...

 - Não, por favor... – aproximou-se dele, trêmula e encarou o chão, incapaz de olhá-lo.

 - Deixe-me falar e depois, eu o ouvirei. – pediu, impedindo-se de chorar. Não podia começar, ou jamais pararia. – Eu o trai.

 As palavras foram baixas demais, mas diante o silêncio palpável no quarto, sabia que havia sido ouvida.

 Durante alguns segundos, não moveram sequer um musculo.

 Logo, Sasuke a olhava. Os olhos negros cheios de sentimentos, quentes e gélidos ao mesmo tempo.

 Sakura sabia ser o alvo de seu olhar. Todo seu corpo o reconhecia, mas não o olharia de volta. Não conseguia. Suas pernas, como o restante do corpo, tremia sobre o salto fino e sentia-se pesada em meio ao tule e a renda branca... em meio ao símbolo gritante de pureza, que não mais possuía.

 Quase podia rir e achar graça da situação.

 Ele nunca havia ligado para aquilo, para as normas e regras e tradições... apenas se contentara em obedecer.

 Achava que a ideia de uma mulher ser obrigada a casar-se virgem e assim pertencer a apenas um homem para todo sua vida, e que apenas assim, poderia ter valor, fosse apenas uma ideologia machista, criada por homens e perpetuada por eles.

 Nunca se importara em casar virgem, por mais romântica e sonhadora que fosse. Sempre dissera a si mesma que faria quando tivesse vontade, com quem quisesse, independente do casamento ao qual estava submetida.

 E que por se tratar do desejo de seu coração, jamais se arrependeria.

 Mas não se sentia assim...

 Sentia-se pequena, suja. Sentia-se uma traidora.  

 - Do que está falando? – não havia resquícios da tensão sempre existente entre os dois.

 Talvez fosse culpa daquilo. Aquela tensão esquisita que a deixava quente e completamente molhada por ele.

 Poderia culpá-lo por isso.

 Independente das coisas que sabia e dos livros eróticos que gostava de ler, Sakura jamais sentiu-se daquela forma, jamais se pegara pensando em sexo. Jamais havia se sentido tão curiosa e motivada. Até ele despertá-la e invadir até mesmo seus sonhos.

 O culparia.

 Diria que foi por isso que não dormia bem há semanas. E que por isso, concordara com a festa ridícula que Ino organizara para sua despedida de solteira. Por isso, bebeu mais do que devia e se permitiu flertar com o homem bonito – mais não mais que Sasuke, - e então, levá-la para o hotel e tentar, inutilmente, aplacar o desejo que sentia pelo noivo.  

 - E-Eu... – deveria acabar logo com aquilo. Era corajosa, criara-se para ser. Precisava ter coragem para enfrentar seus próprios atos agora. – Eu dormi com outro homem. Ontem.

 Diante do silêncio gélido, ergueu o olhar para vê-lo.

 Sasuke a encarava, processando suas palavras, parecendo incrédulo. As sobrancelhas grossas estavam erguidas e isso, junto ao olhar frio, tornava-o tudo, menos o príncipe charmoso.

 - Eu bebi demais... – respirou fundo. – Mas não culpo a bebida...

 - Então você quis... – o tom era baixo, rouco e imensamente calmo. Estava fodida.   

 - Sim... – confessou. Não era completamente verdade. Se fosse ser sincera, diria que era ele quem queria entre suas pernas na noite anterior. Que o procurou no clube lotado e obviamente não o encontrou e que apenas se contentou com outro qualquer, - o que obviamente foi uma péssima ideia.

 Nunca havia realmente notado como Sasuke era grande. Como seus ombros eram largos e visivelmente musculosos. Como era absurdamente alto. Um soldado treinado, um assassino letal. Como toda a sua existência parecia resumida aquilo.  

 Sakura esperou pacientemente, a explosão, o ódio e fúria que provavelmente tornaria sua morte rápida. Focou seus olhos no chão. Apertava o tecido do vestido, tentando conter os tremores em suas mãos.

 - Foi bom? – o encarou. Sua voz permanecia ameaçadoramente calma, não parecia mais a ponto de matá-la.

 Sakura não sabia dizer se isso era bom.  

 - Como? – indagou, surpresa.

 - Foi bom? A sua noite?

 Ele a estava tentando. Sabia. A analisava friamente, mas o calor parecia retornar aos olhos escuros.

 Um arrepio correu por sua nuca, como se o reconhecesse. 

 - Eu não me lembro. – Mentiu. Sasuke inclinou a cabeça, como um gato analisando a presa.

 O movimento poderia ser considerado extremamente mortal, selvagem, mas em Sakura, gerou outro sentimento. Seu corpo inteiro aqueceu.

 Como aquele homem conseguia mudar o clima tão facilmente?

 Ele se aproximou, lentamente e algum instinto antigo e humano em Sakura, a forçou a afastar-se.

 A parede gélida a recebeu de bom grado. Sakura parecia em brasas. A tensão e o medo haviam sumido e tudo o que sobrava, era o tesão irrefreável por Uchiha Sasuke.

 E ele sabia. Pode ler em seus olhos que agora estavam completamente quentes, mais escuro do que antes.

 Sasuke continuou movendo-se em sua direção, em passos lentos e tranquilos. Completamente ferais.

 Quando seus corpos se encontraram, Sakura aceitou a morte que os olhos negros prometiam. Ele tomaria tudo de si e céus... ela permitiria.

 Sasuke pôs as mãos na parede, uma de cada lado de seu rosto, cercando-a.

 Aquele devia ser seu inferno pessoal, insanamente quente. Sequer lembrava de seu nome ou o que diziam antes. Era isso o que procurava na noite anterior. Aquele calor que a deixava inerte, que a deixava complementa imersa. Sedenta.

 - Não minta para mim, Hana. – Sasuke tinha total capacidade de transformar qualquer coisa que dissesse em um soneto de sexo. Aquele timbre, rouco e baixo, provavelmente era o suficiente para fazer uma mulher gozar.

 - F-Foi... – respirou fundo, encarando o peitoral masculino demarcado sob a camisa branca. – Ruim.

 - Ruim? – murmurou. Ele não a faria contar sobre a noite que tivera com outro homem, certo? Errado. – Como?

Seu rosto queimava, as bochechas adquirindo um novo tom de vermelho.

 - Uchiha-Sama... – Sakura chamou, num gemido mais sensual do que preventivo.

 - Ah, não... – Sasuke resmungou, baixinho, inclinando-se em sua direção. – Não deve tratar seu marido tão formalmente. Achei que já havíamos superado isso.

 O encarou, confusa e excitada. Assimilando suas palavras.

 - Sasuke. – Murmurou, afastando-se dele. Não podia fazer aquilo quando seu calor e cheiro a distraiam. – Estou lhe dando uma chance de acabar com tudo.

 Ele arqueou a sobrancelha novamente, esperando que terminasse o pensamento e mesmo que não houvesse mais o que dizer, encontrou-se procurando conclusões.

 - Com isso... com o que eu fiz, você tem um passe-livre para se livrar do casamento. – Sakura estremeceu, mas não de excitação como outrora. Algo como tristeza agora cobria seu estomago. – Basta contar ao seu pai...

 - E aí, o quê? – ele a interrompeu. – Se meu pai souber disso, sua punição irá muito além da morte, Sakura. E de qualquer forma, me arranjariam outra noiva.

 Novamente a vontade de chorar. Nunca percebera como era facilmente substituível. De fato, encontrariam outra mulher, uma feliz em assumir uma posição tão prestigiada. E se a posição social não fosse o suficiente, bastariam cinco minutos numa sala fechada com Uchiha Sasuke para convencê-la.

 Ele passou os dedos pelos fios negros, tirando-os do lugar. Devia ter sido difícil organizar o cabelo sempre rebelde e Sasuke acabava com tudo em segundos.

 - Eu... – Sakura sentia-se nervosa, mas não mais de medo.  

 Sasuke sentou-se no sofá, parecendo angustiado. Ainda não o havia visto daquela forma. Ele tirou o blazer e desabotoou o colete, soltando a gravata em seguida.

 Sakura aproximou-se e sem pensar muito, puxou a saia do vestido para cima, sentando-se sobre suas pernas. Era um pouco difícil com as saias e o tule, mas em alguns segundos, aconchegou-se no colo do moreno que apenas a encarou, surpreso pela proximidade.

 - Eu sinto muito... – murmurou, começando a fechar os poucos botões abertos da camisa branca, apenas para se distrair e evitar seus olhos. Ainda se sentia quente e excitada, ainda nervosa e tímida em seu colo. Não podia pensar muito nisso.

 - Meu pai não precisa saber disso. – Ele parecia mais calmo, mais centrado. Sakura respirou fundo ao sentir os dedos firmes em suas coxas, sobre o fino tecido das meias, apertando-a, provocando-a. – Você é minha noiva e sua sexualidade só diz respeito a nós dois.

 Oh, céus... sequer conseguia se concentrar nos botões, no que quer ele falava. Sua atenção estava inteiramente nas mãos dele, na posição em que estavam. Em como sentia-se poderosa sentada em seu colo.

 No que estava pensando?

 Respirou fundo.

 - Não está bravo?

 - Não. – disse, simplesmente, dando de ombros. – Não direi que fico feliz, Hana. Mas não tenho direito de ficar irritado com você por uma escolha que só diz respeito a você.

 Seu tolo coração saltou, agitando-se e falhando diante do homem que seria seu marido. Como Sasuke podia ser tão homem? Tão arrasadoramente diferente?

 O odiara durante toda a vida, sempre amaldiçoando a ideia formada a seu respeito. Imaginando que Sasuke seria igualzinho a todos os outros homens da organização, com as mesmas ideologias antiquadas e que como tal, a tornaria apenas um objeto enclausurado, vivendo por suas vontades e desejos. No entanto, era exatamente o contrário.

 Estava ali, lhe perdoando de uma traição, tentando se colocar em sua pele e entendê-la.

 Sentiu-se mais atraída do que nunca.

 - A ideia de que outro homem a tocou, a satisfez, me enfurece. Todavia, ainda não me pertence, Sakura. – Ela o encarou, quente e firme e pela primeira vez, o enxergou totalmente, e adorou cada misero centímetro. – Depois de hoje, lhe darei motivos para que não tenha que procurar conforto em outro homem.

 Seus olhos verdes arregalaram-se levemente, compreendendo o que queria dizer. 

 Deus... No que estava se metendo?

 - Sasuke...

 - Agora, - ele acariciou sua bochecha vermelha, movendo fios róseos que fugiam do penteado, - diga-me, por que sua noite foi ruim?

 Corou ainda mais. Moveu-se, pronta para afastar-se do corpo masculino, mas as mãos que rapidamente envolveram seu quadril, a mantiveram ali.

 Até aquele momento, Sasuke ainda não havia lhe tocado, tão intimamente. Sempre mantendo as mãos em áreas respeitosas, sempre tentando confortá-la e isso a irritava ainda mais.

 Havia desenvolvido um forte interesse sexual em Sasuke sem sequer ser tocada por ele. Apenas aqueles olhos quentes, o sorriso sensual.

 Perguntava-se o que seria de si, quando Sasuke enfim a tomasse como desejava. Iria tornar-se uma viciada? Completamente dependente dele?

 - Sakura?

 - Hã? – arqueou a sobrancelha, o encarando e demorando a compreender. Sasuke sorriu e seu peito saltou em resposta. – Ah, sim. Foi ruim, apenas ruim.

 O sorriso sensual desmanchou-se e ele voltou a encará-la com intensidade.

 - Você gozou?

 - Sasuke! – quase gritou, queria esconder seu rosto em algum lugar. Nunca havia ficado tão envergonhada antes.

 - Sou seu noivo, Sakura! Acostume-se.

 Ela o olhou, sentindo-se minimamente atrevida e um pouco mais feliz. Sentiu-se um pouco mais como ela mesma. Sasuke retirara aquele peso sobre seus ombros e o arrependimento quase sumira. A única gota que restava, era por não ter sido com ele.

 Gostaria que tivesse pensado melhor e deixado que Sasuke fosse aquele a lhe satisfazer, com certeza, teria sido muito melhor e mais satisfatório.

 Atrevida, decidiu respondê-lo e evitar se acuar.

 - Ele não aguentou sequer trinta minutos, acho que isso responde sua pergunta. – Voltou-se para a gravata, mas o ouviu rir. 

 Como podia tranquilizá-la tão rapidamente?

 - Bom, irei considerar sua virgindade intacta então.

 O olhou, curiosa. Sasuke parou de rir ao perceber.

 - Eu serei o único a tomar de seu prazer, Sakura. Posso me contentar e muito com isso. – Respirou fundo, pegava fogo novamente. Ele se inclinou e sua respiração acertou seu ouvido, fazendo seu corpo estremecer em resposta e mover-se aconchegando-se em seu colo. – Irei lhe mostrar como um homem de verdade, faz.

 Quando ele afastou o rosto o suficiente para olhá-la, Sakura esperou que ele a beijasse, ansiava por isso. Mas então a porta se abriu, seguida de voz alteradas.

 Sakura ergueu o olhar, assustada e encontrou Fugaku e seu pai parados na porta. Sua mãe e futura sogra estavam ao lado e riam. Sua mãe parecia orgulhosa, o que imediatamente a entristeceu, mas o sorriso de Mikoto era mais como se pegasse os filhos aprontando. Fugaku parecia irritado, mas Kizashi apenas fingia.

 - Senhorita Haruno? – rugiu. Sasuke fora rápido em arrumar a saia de seu vestido e cobrir suas pernas e ajudá-la a se levantar.

 Ele se pôs a sua frente.

 Se Fugaku descobrisse o que fizera, seria punida, independente da opinião de Sasuke.

 - O que pensam que estão fazendo?

 Sakura encolheu ao lado do noivo, então os dedos quentes de Sasuke envolveram os seus e acariciaram sua pele, acalmando-a.

 - Pai.

 - Seu moleque... – Sasuke suspirou.

 - Fugaku, não há razões para isso. – Mikoto murmurou, suavemente, tentando pôr um fim naquilo.

 - As tradições...

 - Não foram quebradas, pai. – Sasuke o cortou. – Disse a você que eu iria cumprir com as tradições da família. Eu e Sakura estávamos apenas conversando.

 - Conversando? – Fugaku praticamente gritou e Sakura sentiu o noivo ficando tenso, irritado com o exagero do pai. – Pareço idiota para você?

 - Não ouse insinuar nada sobre minha noiva, pai. – Sasuke o censurou, firmemente e Sakura estremeceu. – Peço perdão pela cena, Kizashi-Sama, mas juro que não ultrapassei qualquer limite com sua filha. E mesmo que houvesse, essa discussão é ridícula, considerando que em duas horas, estarei casado com ela.

 Fugaku estava furioso, notavelmente. As bochechas vermelhas e infladas, mas a sua esposa, apenas ria contidamente ao lado.

 O homem respirou fundo e novamente analisou o casal.

 - Peço perdão por meu filho, Kizashi. – pediu, desgostoso.

 - Não há por que, Fugaku. – Ele sorriu, claramente orgulhoso, o que despertou a fúria de Sasuke para consigo. – São jovens e comprometidos. Minha filha pertence a ele, afinal de contas.

 Sakura se encolheu novamente, apertando os dedos de seu noivo.

 - Pelo menos, isso é um claro sinal de que não demorara para que Sakura dê à luz a um herdeiro...

 - Pai...      

 Fugaku o olhou e depois, para Sakura.

 Assentiu e junto ao casal Haruno, retirou-se. Mikoto, no entanto, permaneceu.

 - Dá azar, ver a noiva antes da cerimônia.

 Sasuke sorriu, ainda de forma tensa e assentiu.

 - Despeçam-se. Se verão novamente no altar. – Ela se virou e caminhou para fora.

 Sakura olhou o noivo, Sasuke era uma bagunça de sentimentos confusos dentro de si. Se fosse esperto, teria se livrado da mulher que parecia acabar com sua razão, mas não conseguia sequer imaginar algo ruim acontecendo com ela.

 Sakura sorriu, sentindo-se envergonhada e praticamente correu para fora, encontrando Deidara que parecia envergonhado e Mikoto, a sua espera.

 Quando entrava para seu quarto, pode ver Deidara entrando no quarto de seu noivo e fechando a porta.   


Notas Finais


Até o próximo!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...