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História Somente Sua - Hiatus - Capitulo Seis


Escrita por: Lady_Kook

Notas do Autor


Ola minna!

Primeiramente quero me desculpar pela demora, espero que não tenham pensado que eu tinha desistido, enfim, vamos falar sobre a fanfic... No capitulo, estou mostrando um pouco o lado de Sasuke e de como ele realmente se sente, vocês vão ver ele um pouco mais sentimentalista aqui comparado aos capítulos anteriores, mas até um cara durão tem sentimentos e bom, eu quis mostrar a confusão que é o Sasuke, enfim, tem um pov da Sakura também e espero muito que gostem.
~~ Sem revisão.
BOA LEITURA!

Capítulo 6 - Capitulo Seis


Fanfic / Fanfiction Somente Sua - Hiatus - Capitulo Seis

    Por: Sasuke

 

        Senti a brisa da manhã gélida banhar-me, arrepiando meu corpo com o vento gelado do inicio do inverno daquele ano. Abri os olhos lentamente, piscando repetitivas vezes, em um estado ainda sonâmbulo e fitei um ponto fixo tentando acostumar minhas retinas com a claridade da manhã.

 

       Espreguicei-me e levantei seguindo até a sacada que tinha esquecido aberta na noite anterior, desviando de toda a bagunça que havia se acumulado no decorrer da semana sem que eu tivesse arrumado.

 

       Observo a vista que o apartamento me proporcionava por alguns segundos, e fecho a porta deixando as cortinas de lado, para da uma claridade ao quarto. Caminho até o banheiro aonde faço minha higiene matinal e me preparo para faculdade. Vou até o guarda-roupa puxando um jeans escuro com dois risco em cada lado dos joelhos, e uma blusa branca de comprimento maior para dá contraste com o moletom preto que busco no meio de várias roupas, minhas mãos paralisam quando meus olhos batem com as roupas de Sakura.

 

 

- Sasuke, você não acha que deveria deixar um espaço para mim? – Sakura me encarou com as mãos na cintura, me encarando de forma indignada ao ver suas roupas em meio as minhas, o que a dificultava de achar as suas em meio ao bolo de roupas que ela achava exageradamente fora do comum para um homem. Eu não era do tipo compulsivo em relação á roupas, no entanto, quando via uma roupa que gostava, comprova. Eu não via aquilo como vicio, era mais para algo que gostava de fazer.

 

Deixei o notebook na cama e levantei seguindo até o bendito guarda-roupa, abrindo um razoável espaço em meio a bagunça para que ela bota-se as três peças de roupa que ela havia trazido.

 

- Pronto! – Indiquei, virando-me para ela. - Satisfeita?

Ela entortou a boca e negou com a cabeça, como se não aprova-se minha atitude.

- Faz quanto tempo que você não organiza essa zona? – Perguntou virando para começar a organizar aquilo tudo. – Você consegue ser pior que eu e Ino quando a questão é sobre roupa em excesso.

- Isso faz alguma diferença? – A questionei, dando de ombros e voltando minha atenção ao relatório que teria que fazer para entregar amanhã.

– Claro que faz Sasuke, assim ficaria mais fácil de você achar suas coisas – Fez bico jogando uma blusa em minha direção, peguei no ar e dei um leve sorriso ao vê-la inspirar com forçar e sentar no chão para começar a arrumar a pilha de roupa. – Você acaba me explorando mesmo sem saber.

 

 

 

          Balancei a cabeça tentando expulsar a lembrança que havia me tomado. Eu não sabia explicar que tipo de sentimento estava sentindo naquele momento, a sensação era difícil de descrever. Era um incomodo impossível de ignorar, um gosto amargo vindo da barriga subindo até a garganta.

 

           Mexi os cabelos com demasiada forçar e fechei os olhos em busca de meu controle emocional. Eu não sabia dizer quando e nem como começamos a ter algo além do sexo, não lembro de como tudo isso começou e nem de nenhum de nós fazendo um pedido direto, não posso dizer ao certo quando as cobranças começaram aparecer, simplesmente seguimos o fluxo e paramos em algo bem próximo de um relacionamento.

 

        Suspirei olhando mais uma vez as coisas de Sakura e fechei a porta do móvel e peguei as chaves e minha mochila, pois já estava bem próximo de me atrasar. Não era porque eu era a ovelha negra da família que eu não faria faculdade.

 

        De início eu tinha entrado apenas pra irritar Fugaku, mas com o decorrer do tempo, me envolvi inesperadamente com a matéria e desde então, venho frequentando as aulas com gosto, apesar de não mostrar isso.

 

        Nas primeiras aulas de Direito Civil, Naruto, que sentava ao meu lado, mirava sua atenção em mim ao invés do professor. Era como se ele tivesse me encarando pedindo com os grandes olhos azuis, uma desculpa que certamente não viria de mim. Não era como se eu não soubesse que estava errado, isso ninguém precisava me dizer, no entanto, se fosse para pedir desculpas á alguém, esse alguém não seria ele.

 

        Apesar de eu nunca chegar a me desculpar com alguém, eu me sentia inquieto, como se precisa-se me desculpar, mesmo que meu orgulho repugna-se a ideia.

 

- Se você não parar de me encarar, não vou ter sequer consideração de estarmos em sala de aula e te chutar daqui.

 

- Pensei ter ouvido algum babaca falando, mas acho que ouvir errado – Debochou Naruto testando os limites de minha paciência. Fechei os olhos buscando a calma que normalmente tinha neste tipo de situação, no entanto, estranhamente eu não conseguia. Minha paciência estava incontrolável nos últimos dias, antes que eu me virasse para fazer o que tinha prometido, o professor dispensa a turma para o almoço.

 

        Filho da puta de sorte! Pensei, observando Naruto andar com um ar de quem tinha saído dessa ganhando. Desde minha separação com Sakura, o loiro vinha me “ignorando” como se tivesse sido ele no lugar de Sakura.

 

        Segui pra cantina procurando me servi e comer bem afastado da mesa que sabia que Sakura sentaria com as meninas, mas como Izumi não seria ela, sem me perturbar o dia a mesma apareceu com sua bandeja de comida e sorriu para mim sentando a minha frente.

 

         Sempre estranhei essa garota, ela tinha uma personalidade que qualquer mulher odiava. Izumi Takashi era a herdeira do império de petróleo mais fluente do país e por conta disso, se comportava de forma superior, como se ninguém fosse suficiente para ficar ao seu lado.

 

          A morena poderia ficar com quem quisesse, ela não era feia e cara nenhum que quisesse status negaria algo com ela, contudo, Izumi estava ali, lhe importunando.

 

        Sempre que Izumi tinha oportunidade – quando Sakura não estava por perto, ela vinha ao meu encontro. Eu não sabia dizer ao certo o que essa garota queria, entretanto, eu não quebraria a cabeça tentando adivinhar o que ela queria.

 

       Larguei o talher que eu havia acabado de pegar me preparando pra levantar, mas Izumi diz:

 

- Não é preciso, Sakura não veio hoje e eu não vou abrir a boca a não ser pra comer. Só quero sua companhia.

 

           Eu realmente não queria ter me preocupado com os motivos da falta da Haruno, mas infelizmente, a vida nem sempre é do jeito que a gente quer, aquilo ficou me incomodando pelos poucos minutos que passaram e quando eu vi o grupo de Sakura; Ino, Temari e Karin sentar-se em seus devidos lugares sem a presença da rosada, o impulso de ligar para Sakura cresceu, mas controlei a vontade latente e fechei os olhos fingindo não me importa com isso.

 

    - Você me parece incomodado com algo -  Comentou Izumi, me fazendo lembrar de sua presença. – Esse incomodo poderia ser pela falta da Haruno?

     

        Touché

 

        As vezes a Takashi sabia ser perspicaz quando queria, e isso não era bom. Mastiguei o legumes com uma força desnecessária, tentando não me incomodar com sua pergunta.

 

 - Se esta incomodado, por que não liga? – Falou bebendo seu suco – Você não é namorado dela...?

 

- Quem pediu sua opinião. – Aquilo não foi uma pergunta e ela soube, pois, rolou os olhos negando com a cabeça e se concentrou em seu prato, mas não sem antes soltar:

 

- Estou apenas dizendo, cabe a você se quer ou não me ouvir!

 

(...)

 

      Por: Sakura

 

 

         Respirei fundo encarando meu reflexo no espelho do banheiro luxuoso. Já faziam cinco minutos que eu tinha me aprontado. O vestido de inverno preto com estampa florida que o moreno havia comprado, era bonito e realçava minha pele.

 Apertei com moderada forçar minhas bochechas, dando uma cor em meio a palidez da minha pele e me perguntei o por quê eu me importava com aquilo.

 O moreno invadiu o banheiro como se não tivesse ninguém no local, e puxou a escova de dente da gaveta abaixo da pia e começou a escovar os dentes, como se eu não tivesse ao seu lado.

- Eu nem vou pergunta como você abriu essa porta, pois seria desperdício de paciência que ainda me resta, mas você devia ter ao menos batido na porta antes de entrar! – Falei aborrecida.

 

       Eu me perguntava quando eu não me irritaria com ele? Eu devia ganhar 10 centavos a cada linha de paciência perdida.

 

- Seu café da manha esta no quarto – Me informou pausando sua escovação - Você tem dez minutos para comer algo antes de irmos.

 

- Não estou com fome, apenas quero ir para casa – Respondi, observando ele cuspir e limpar a boca antes de se virar para mim. Espero que eu tenha soado o mais sincera possível, pois a fome era a coisa que eu mais sentia no momento, mas ele não precisava saber disso.


- Se é assim que quer... – Me analisou de cima a baixo. – Suas coisas estão na sacola encima da cama, te dou alguns minutos pra fazer o que quer fazer para irmos.

      E virou,  saindo do banheiro deixando o rastro de perfume gostoso no ar. Filho da puta gostoso! 

Mesmo que o terno escondesse as tatuagens que eu não pude ver nitidamente, ele ainda ficava bonito. 

      Não que essa constatação fosse normal para mim, longe disso, o que eu achava mais brega que uma roupa simples era um terno. Isso me fazia olhar o cara como um velho ou até um pastor, uma broxa pra quem curte homens estilosos... Mas, ele, esse cara, conseguia minha total atenção com esse terno sob medida.

          Merda! Eu tinha que parar de bancar uma vagabunda no cio.

      Sair do banheiro o encontrando de frente a grande sacada com o telefone no ouvido, parecendo meio irritado com quem estivesse falando. Para não atrapalhar, peguei minhas coisas e calcei o salto preto de bico fino que achei uma graça, pois sou dessas: louca por saltos.

      Olho mais uma vez em direção a ele e me pergunto que tipo de homem ele devia ser, para se hospedar nesse tipo de hotel e trajar roupas finas como aquela, todavia, antes que eu deduzisse qualquer coisa, a porta é batida e atenção dele e rapidamente posta na direção da mesma. Ele finaliza a ligação, nesse processo todo eu apenas assisto ele caminhar até a porta e abri-la.

 

   - O que faz aqui?

 

- Não é como se eu quisesse estar aqui, huh – Falou alguém do outro lado da porta, levantei da cama e seguir o tatuado. – Agora vejo o motivo de sua falta na empresa.

       O loiro riu e olhou-me de cima a baixo como se eu fosse uma bolsa limitada da Chanel. O encaro com desdém, e me viro para o moreno ao meu lado que fuzilava o loiro com irritação.

 

- Como você não foi a empresa e não atendeu as ligações de Anko, eu tive o trabalho de vim aqui te informa algo importante sobre um dos acionistas.

 

- Certo, vamos conversar sobre isso depois – Falou pegando meu braço e me empurrando para fora.

 

- Ei! – Reclamei do modo rude que ele me agarrou. – Mais que porra! Minhas coisas ficaram lá...

 

- Deidara...

 

     Isso bastou para o loiro da meia volta para buscar minhas coisas. Resmunguei algumas coisas enquanto esperávamos o elevador subir e quando o fez, ele pegou mais uma vez o meu braço e me conduziu para dentro, porém, com mais gentileza.

     Babaca!

     Ele apertou o botão para hall e olhou para um ponto fixo a nossa esquerda, franzi o cenho e busquei saber o que ele olhava e vi o ponto vermelho da câmera se apagar rapidamente.

 

 

        Hã?

 

 

         Antes que eu sequer pensasse em algo, o corpo do tatuado virou ficando exatamente em minha frente.

- O que você está fazendo? – Questionei dando um passo para traz, me colidindo com a parede de ferro.

 

- Você nunca quis fazer... – Olhou-me com uma sombra de malicia – Em um elevador?

 

    PUTA.








    MERDA!

 

- O que está falando? – Fingir-me de desentendida fugindo de seu olhar penetrante.

 

- Você não me ouviu? – Falou com aquela voz rouca, fazendo meu corpo arrepiar – Deixe-me falar novamente...

 

        Ele se aproximou perigosamente de mim e botou a mão em minha esquerda, bloqueando qualquer chance de fuga. Instantaneamente me encolho.

 

     Que porra estava acontecendo comigo?

 

- Eu quero me divertir um pouco com você – Sorriu para mim e esse sorriso não era nenhum pouco inocente.

 

       Meu corpo imediatamente respondeu aquilo. Porra, eu estava pior que uma virgenzinha que ficava excitada com um simples toque. O pior de tudo, era que ele não tinha nem me tocado, me pergunto como meu corpo reagiria quando ele me toca-se.  

 

- Você não está falando nada, então devo deduzir que está consentindo?

 

- Não estou consentindo nada, então não faça nada estranho! -  Me fiz de difícil, por que sou dessas. Toda mulher se faz de difícil quando quer muito uma "preza”. 


Eu não seria diferente. 

 

      Ele deu um puta sorriso de lado que sério, quase me fez pular nele e esquecer meu manual de sedução.

 

- Você mente bem docinho, mas não bem o suficiente para mim. – Sussurrou pegando meu queixo, fitando-me profundamente, antes de aproximar seus lábios dos meus.


Notas Finais


Eai pessoal, gostaram? Espero que tenham gostado e agradeço o pessoal que sempre deixa seu comentário me motivando e elogiando a fanfic, isso me deixa muito feliz! Enfim, se adorou deixa seu coraçãozinho e se gostou não esquece de comentar. Bye


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