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História Someone like you - A vida segue


Escrita por: fussballgott

Notas do Autor


Muito obrigada pelos comentários do último capítulo, vocês são demais!

Capítulo 10 - A vida segue


Fanfic / Fanfiction Someone like you - A vida segue

Robin esperou alguns minutos mas Marco não veio para a sala, então ele decidiu ir atrás do amigo e encontrou Marco no escritório apoiado na mesa.

─ Tudo bem? Visita rápida da namorada...foi rapidinho você. – Robin gargalhou

─ Sem piadinhas.

Robin olhou para Marco curioso:

─ Brigaram?

─ Estou tendo problemas com a Puma.

Robin se surpreendeu com a resposta, mas disfarçou:

─ Você tem outros patrocinadores, não se preocupe.

─ Me deixa sozinho cara, preciso pensar.

─ Vamos pensar num bar – Robin puxou Marco e eles saíram.

Sophia depois que saiu do apartamento de Marco estava no carro indo para o apartamento dela quando Daniele ligou. Ela percebeu a amiga não muito bem e se convidou para ir encontrá-la.

Quando Daniele chegou no apartamento de Sophia veio carregada de doces e Sophia riu, as duas foram para o sofá e ficaram comendo enquanto Sophia contava para a amiga o que tinha acontecido.

─ Você tem certeza que vai desistir dele?

─ Eu não tenho forças para lutar contra esse tipo de coisa novamente.

─ Eu te entendo – elas se abraçaram – conta comigo.

─ Obrigada Dani.

Nos dias seguintes, a vida seguiu, Sophia inventou um festival no bistrô que estava sendo um sucesso, mas estava dando muito trabalho e estava tomando muito tempo dela, Daniele acabou indo ajudar a amiga. No clube, Marco foi afastado do time por um tempo depois do fato do doping. Robin aproveitou para levá-lo a mais baladas criando um círculo vicioso, porém Marco apesar de estar consumindo algumas coisas que não devia como álcool e fumando, não ficava com nenhuma garota, até que numa noite, já bêbado, cedeu e levou uma garota para o apartamento.

Na manhã seguinte, ao acordar com a garota ao lado dele, Marco se sentiu péssimo, pediu para a garota ir embora e foi tomar algo para melhorar a dor de cabeça. Robin se juntou a ele depois de levar a acompanhante dele daquela noite até a porta de saída do apartamento.

─ Gostou da sua ruivinha?

─ Porra Robin, você sabe que eu não gosto de trazer mulheres para meu apartamento.

─ Calma Marcinho, elas vão ser discretas.

Marco bufou.

─ E quando seus amigos do Barça vão usar as minhas roupas?

─ Já mandamos as roupas para eles, então é esperar.

─ Você podia fazer um follow-up né?

Marco olhou para Robin com cara de saco cheio e pegou o celular e fez umas ligações, ao terminar as ligações Robin olhou para ele com expectativa:

─ E aí?

─ Eles não vão usar.

─ O quê??????

─ Não gostaram das roupas e disseram que são de má qualidade.

─ Aposto que foi sua ex ou o pai dela que mandaram eles boicotarem a minha marca.

─ Você não conhece a Soph, ela nunca faria isso.

─ Essa mulher te enrolou, se fez de boazinha para te fisgar, quando você parou de fazer o que ela queria, ela resolveu se vingar.

Marco levantou e foi para o quarto, mas antes de sair ainda falou:

─ Com tanto dinheiro meu investido, por que a roupa saiu com má qualidade?

─ A qualidade é ótima, esses caras que são metidos. Se você usasse ajudava.

─ Eu uso o boné, a camiseta, a malha...o que mais você quer que eu faça?

Marco estava bastante irritado e deixou Robin sozinho. Após esse dia a paciência de Marco com Robin foi diminuindo e ele deixou de ir as baladas com ele e voltou a focar no time. Sophia estava trabalhando bastante e numa noite que estava no restaurante foi chamada na cozinha pelo garçom porque um cliente que queria elogiá-la e se surpreendeu ao ver Klebber com um amigo.

─ Veio checar se seu trabalho ficou realmente bom? – Sophia perguntou simpática

─ Fiquei sabendo que aqui é possível comer uma das melhores comidas da Espanha e vim conhecer.

─ Gostou?

─ Perfeita. Senta com a gente um pouco.

Klebber apresentou Sophia ao amigo e eles ficaram conversando o restante da noite. Ambos os rapazes eram muito simpáticos e Sophia se divertiu de verdade. Klebber a chamou para sair outro dia.

─ Eu ando trabalhando muito.

─ Não aceito não como resposta.

Sophia sorriu e acabou concordando. Após aquela noite, Klebber passou a ser companhia constante de Sophia, eles estavam saindo como amigos, mas ele estava indo com calma com ela porque estava decidido a conquistá-la. Ele já tinha conhecido Marc e Daniele e saíram juntos para beber algumas vezes. Daniele dava a maior força para a amiga dar uma chance a Klebber, mas Sophia dizia que não queria se envolver com outra pessoa tão cedo.

Marco após ser reintegrado ao time demorou ainda algumas semanas a começar a ser chamado no banco de reservas. Robin percebeu que Marco estava estranho com ele e decidiu voltar a Alemanha, seria melhor dar um tempo e focar a marca Pursuit com os jogadores amigos dos times locais.

Marco nunca gostou de ficar no banco, mas já era um progresso devido a situação dele. Ele sofria durante os jogos e queria muito ajudar o time como antes, mas não tinha mais a confiança do treinador e da maioria dos colegas, no Barcelona usar drogas era inaceitável. No primeiro jogo que ele estava no banco, ele se sentou ao lado de Marc para poderem conversar em alemão. Os dois ficaram trocando impressões sobre o jogo, até que Marco tocou no assunto:

─ Eu não tenho mais visto a Sophia nos jogos com a Daniele.

─ Ela não tem vindo, anda bastante ocupada.

─ Eu tenho lido que o bistrô é um sucesso.

─ É sim.

─ Você a tem visto?

─ Tenho.

─ Como ela está?

─ Marco, eu não me sinto confortável falando sobre a Sophia com você.

Marco levantou os braços em sinal de rendição. Outro dia após o treino, ele estava saindo junto com Marc até que viram o carro de Daniele. Ela desceu e veio dar um beijo no namorado e cumprimentou Marco.

─ Que ótima surpresa minha loira – Marc falou

─ Vim te buscar para agilizar, temos um encontro com a Soph e o Klebber daqui a pouco.

Marc olhou para Dani com cara de bravo e Marco percebeu:

─ Klebber? Esse é o brasileiro arquiteto?

Marc fez que não com a cabeça, mas Daniela encarou Marco:

─ Esse mesmo.

Marco ia continuar o interrogatório, mas Marc cortou:

─ Melhor irmos então para não nos atrasarmos. Tchau Marcinho!

Marc passou o braço pela cintura de Daniele e a levou até o carro e foram embora. Marco foi para o carro dele e ao entrar deu um murro no volante, ele sempre soube das intenções de Klebber e agora o cara estava aproveitando. Como Sophia pode cair no jogo desse cara? Marco então foi para a frente do prédio de Sophia, ele estacionou do outro lado da rua e ficou observando a tudo de dentro do carro.

Menos de meia hora depois, ele viu Klebber parar o carro na frente do prédio e em alguns minutos Sophia apareceu, como já era verão, ela estava com um vestido leve, sandália de salto e cabelo solto e estava linda, ele quase não piscava ao vê-la, mas o clima se cortou quando Klebber se aproximou dela, segurou na mão dela a puxando para perto e deu um beijo no rosto de Sophia. A vontade de Marco era descer do carro e tirar Klebber de perto dela, mas ele e Sophia já não tinham mais nada. O casal entrou no carro de Klebber e saiu e Marco decidiu ir para casa.

Marco entrou em seu apartamento e foi tirando o tênis e jogando pelo caminho até se jogar no sofá. Sophia e Klebber encontraram-se com Marc e Daniele num bar de frente para o mar, passaram uma noite divertida, falando bobagem e rindo muito, mesmo Marc estava tendo uma boa impressão de Klebber.

Em dez dias, Tom Allen resolveu dar mais uma de suas grandes festas em casa para o time, ele pediu a Sophia para coordenar o evento e para ela estar presente:

─ Filha, eu queria você aqui, mas se o fato do Reus vir te constranger eu entenderei.

─ Eu não tenho porque me constranger, essa é sua casa ursinho.

─ Obrigado meu anjo – e ele beijou a filha.

─ Gostaria somente de poder trazer meus melhores amigos...

─ Que são?

─ A Daniele, namorada do Marc, e o Klebber.

─ Esse Klebber é seu novo namorado?

─ Não ursinho, somente um amigo.

No dia a dia, Marco estava voltando a forma, e a contusão de um dos titulares deu a chance de ele voltar a começar os jogos como titular. Quando os jogadores foram informados da festa na casa do dono, ficaram animados, as festas sempre eram excelentes. Marco ficou com esperança de ver Sophia novamente e ter uma chance de falar com ela.

O dia da festa chegou e dessa vez não era uma festa a rigor, era algo mais descontraído e a área da piscina estava aberta para os visitantes transitarem. Aquela época do ano em Barcelona escurecia bem tarde, o que deixava tudo muito agradável. Sophia como sempre estava ao lado do pai recebendo os convidados e ao mesmo tempo cuidando da parte de bebidas e comidas.

Marco não teve muita sorte pois a hora que chegou encontrou com Marc e Daniele, mas ao cumprimentarem o dono da casa, ele estava sozinho. Daniele perguntou pela amiga:

─ Onde está a Soph?

─ Está cuidando de acertos de última hora, você sabe como ela é perfeccionista.

Todos riram e se afastaram porque mais gente estava chegando. Eles foram para perto de alguns jogadores amigos, logo em seguida eles viram Sophia entrando no salão toda sorridente e linda. Marco a ficou observando e Dani foi falar com a amiga, estavam as duas juntas e Marco e Marc olhando para elas quando Klebber chegou e veio cumprimentá-las. Marco fechou a cara imediatamente:

─ O que ele está fazendo aqui?

─ Marco, não é da sua conta.

─ Eles estão juntos?

─ Não sei.

─ Você não está ajudando.

Marc rolou os olhos irritado. A festa estava tão agitada que Marco não teve chance de conversar com Sophia, mesmo porque quando ela estava um pouco mais livre Klebber estava em volta dela. Marco encontrou com Klebber no banheiro da piscina:

─ Sr. Reus, quanto tempo.

─ Você por aqui? Kleber, não?

─ Sim, eu fui o arquiteto do restaurante da Sophia na época que vocês ainda namoravam.

Klebber deu uma risadinha provocativa e Marco teve que contar até 10 para não dar um murro na cara dele. Marco então optou por sair.

─ Tenho que ir, até logo.

Ao chegar em casa, Marco se jogou na cama ainda de roupa e ficou pensando em Soph e no quanto ele sentia a falta dela. Sophia tinha visto Marco de longe, pensou em ir falar com ele, saber como ele estava, mas não teve nenhuma oportunidade, parecia que as coisas conspiravam contra o encontro e ela achou que acabou sendo melhor assim.


Notas Finais


Será que alguém está arrependido pelo que perdeu?


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