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História Someone like you - Explicações


Escrita por: fussballgott

Notas do Autor


Vamos esclarecer alguns pontos...

Capítulo 22 - Explicações


Fanfic / Fanfiction Someone like you - Explicações

Marco tinha ido ao parque com Nico para brincar com o sobrinho, era uma das poucas coisas que o relaxava e fazia esquecer seus problemas. O garoto encontrou um amiguinho e foram jogar bola, Marco se sentou num banco e ficou observando ao longe. Sentiu que alguém se sentou ao lado dele e se surpreendeu ao ver Robin.

─ Você?

─ E aí meu amigo? Aproveitando seus últimos dias de liberdade?

Robin notou que Marco fechou o punho pronto para dar um murro nele e sorriu:

─ Agressão a uma testemunha vai ajudar muito na sua ficha na polícia.

Marco parou e abriu a mão e respirou fundo se acalmando.

─ Por que você fez isso? Por que essas mentiras? Por que me prejudicar?

Robin riu vendo o desespero do amigo.

─ Eu fiz isso para você ver que tinha que ter me respeitado, que devia ter sido meu sócio. As mentiras foram para acabar com você, para te ver assim, acabado, sozinho. Cansei de ser o amigo de Marco Reus, porque esse cara é um perdedor. Naquele tribunal eu fui muito mais importante que você.

─ Você criou tudo...a remessa de dinheiro que eu achei que era para você. Mas e aquele bilhete? Como você inventou aquilo?

─ Parte do seu dinheiro foi para comprar o perito, que aliás foi quem escreveu o bilhete.

Robin gargalhou vitorioso:

─ Mas sabe o que foi melhor? Ver a cara de decepção naquela moça, aquela metida que te virou a cabeça e te fez ser esse babaca que você é hoje Marco, ver ela engolir cada palavra que eu inventei a respeito dela.

─ Eu só não vou te matar porque ainda tenho esperanças de que a justiça prevaleça, mas você é o ser mais baixo que existe, seu desgraçado.

Robin se levantou e piscou para Marco:

─ Aproveita a convivência com o Nico, na cadeia, que será sua casa nos próximos anos, criança não entra.

Robin saiu e deixou Marco desolado, Nico veio correndo até o tio e Marco disse que precisavam ir embora. Marco deixou o sobrinho em casa e foi para o escritório do advogado dele e contou da conversa com Robin. O amigo tinha se descuidado ao abrir o jogo e eles iam trabalhar nas informações passadas por ele. Na última visita ao advogado antes do julgamento, Marco notou a volta do advogado espanhol.

─ O senhor aqui novamente? – Marco questionou

─ Vou acompanhar o julgamento.

─ Senhor Reus, ele já vem nos ajudando, ele foi na pista da remessa do dinheiro e conseguiu algumas provas que podem ajudar.  – disse o advogado alemão

─ Tinha entendido que você tinha largado meu caso.

─ Meu patrão, o senhor Allen me obrigou a largar o caso, mas a senhorita Allen pediu para eu voltar.

─ Sophia?

─ Ela tem um coração enorme.

Marco sorriu automaticamente, essa era a garota por quem ele tinha se apaixonado.

─ Como ela está?

─ Se recuperando. Voltou ao restaurante recentemente.

O julgamento foi depois de dois dias, foi tenso e longo, muitas discussões, novas evidências e no final, por falta de comprovação de que o dinheiro enviado por Marco tinha ido mesmo para um assassino, ele foi liberado. Não ficou provado que ele era inocente, mas também não haviam evidências para condená-lo. Ele foi liberado, mas a imagem dele na Alemanha ficou bastante arranhada. A primeira coisa que ele fez foi voltar a Barcelona.

Marco entrou no apartamento dele depois de quase dois meses e ele sentiu um imenso vazio, a última vez que ele tinha saído dali, Sophia morava com ele e eles estavam apaixonados. Agora era tudo um abandono. Marco organizou o que era possível, foi ao supermercado e deixou o apartamento com cara de lar novamente. Na mesma noite foi procurar Sophia.

Ele ficou esperando ela sair do restaurante, queria falar com ela em particular e ficou ensaiando no carro o que iria falar para ela quando a visse. Quando Sophia saiu do restaurante, o coração de Marco disparou, como se tivesse levado uma injeção de adrenalina, ela estava linda, com um vestido florido na altura do joelho e os cabelos presos pelo calor que fazia em Barcelona mesmo sendo tarde da noite. Marco viu que a saudade poderia ser algo físico.

Porém todas as sensações boas sumiram quando ele viu Jordi passar o braço pelo ombro de Sophia num abraço que fez Marco prender a respiração. O casal passou caminhando pelo carro de Marco em direção ao carro de Jordi, que como uma pessoa de boa educação, abriu a porta para Sophia que entrou e eles foram embora deixando Marco sufocado sem ar.

Marco começou a imaginar se Sophia estaria com Jordi e sofreu com isso. Pensou que ela provavelmente o odiava naquele momento, mas ele não iria desistir dela, ele amava Sophia e a faria ver isso. O amor deles não se perderia de maneira nenhuma. Marco ficou pensando em como seria a melhor maneira de se aproximar de Sophia sem que ela fugisse dele.

Marco precisava resolver sua situação profissional e se apresentou ao Barcelona. Lá encontrou com alguns colegas de time no vestiário e ele notou que olharam para ele com desconfiança. Marc foi o único que se aproximou dele.

─ É bom te ver de volta Marcinho!

─ Parece que só você acha isso, os outros estão me olhando com uma cara estranha.

─ O que eles sabem é o que sai na mídia, que você ainda é suspeito, além disso eles viram como a Sophia ficou com essa estória, e ela é muito querida por todos.

─ Não me importa o que eles pensam, mas eu preciso muito explicar as coisas para a Soph.

─ Eu, se fosse você, deixava ela em paz. Marco, ela demorou muito para se recuperar, deixa ela viver a vida dela. Está na cara que vocês dois não foram feitos um para o outro.

─ Você está errado. Eu a amo e só vou ser feliz com ela ao meu lado.

Eles foram interrompidos quando um funcionário da administração do clube se aproximou e pediu a Marco para ir na sala do Sr. Tom Allen. Marco bufou e Marc riu:

─ Se você quer a Sophia de volta, vai ter que encarar o sogro.

Marco foi a sala de Tom e foi recebido imediatamente. Tom estava muito formal com ele, o felicitou pela liberdade mas comentou que depois de tudo que tinha acontecido, ele tinha decidido negociar o passe de Marco.

─ Você vai me vender?

─ Não há clima para você aqui no Barcelona, Marco. Seus colegas desconfiam de você e eu não quero mais ter você próximo a minha família.

─ Você não pode fazer isso.

─ Posso e vou fazer, já comecei a comentar com alguns amigos donos de times fora da Espanha.

Marco engoliu a seco, respirou fundo e resolveu fazer um pedido desesperado:

─ E alguém já fez alguma proposta?

─ Infelizmente ainda não.

─ Senhor Allen, eu sei que o senhor vai perder dinheiro, mas eu gostei da cidade de Barcelona, o senhor não poderia me negociar com o Espanyol?

─ Eles não vão ter dinheiro para pagar o seu passe.

─ Se não houver outras propostas é melhor que nada.

─ Vou pensar e retorno ao seu agente com a resposta.

─ Obrigado.

Marco estava saindo quando ouviu:

─ E Marco, por favor, já junte suas coisas e vá embora.

Marco fechou os olhos e saiu da sala do ex-sogro. Foi para o vestiário, juntou as coisas dele e foi embora sem se despedir de ninguém.

Nos dias seguintes, Marco pensou em diversas opções para falar com Sophia, sempre no restaurante, já que Sophia ainda estava morando na casa do pai. Ele foi numa tarde, que ele sabia que o restaurante estaria vazio e era a hora que Sophia criava novos pratos. Ao entrar viu que não havia ninguém e somente tinha luz na cozinha, ao se aproximar, viu Sophia fazendo uma massa e Jordi do outro lado falando a respeito de um molho.

Marco ficou imaginando em como tirar Jordi dali, mas percebeu que aquele não seria um bom dia para a aproximação. Jordi tinha vindo perto da amiga e jogado farinha nela, Sophia ficou brava e Jordi ainda rindo jogou mais farinha nela, Sophia então jogou nele e começaram uma guerra na cozinha e Marco viu Sophia sorrindo, alegre. O problema era que aquele sorriso lindo não era mais dele.

Marco tentou um outro local, Sophia sempre ia comprar frutas para o restaurante no mercado municipal pela manhã. Ele ficou na porta da casa dos Allen esperando ela sair e se irritou ao ver Jordi entrando com o carro dele na mansão. Logo em seguida os dois saíram e Marco seguiu. Sophia e Jordi entraram no mercado e acabaram se separando para agilizar as compras. Marco achou que talvez fosse um bom momento de aproximação, mas Jordi veio com um morango na mão e colocou na boca de Sophia para ela experimentar.

─ Muito bom! Vamos levar, tenho ideia de uma sobremesa...

Ela foi calada com um selinho de Jordi. Ela olhou para ele surpresa, ele sorriu e se afastou dela. Marco se sentiu mal ao ver a cena e preferiu voltar para casa, definitivamente aquele não era um bom dia para falar com Sophia.

No caminho para casa, Marco recebeu o telefonema do agente dele avisando que ele tinha sido negociado com o Espanyol.

─ Ótimo!

─ Marco, isso não é ótimo. Eu teria conseguido te colocar em um time de expressão na Inglaterra ou na França.

─ Eu não quero sair da Espanha e mais precisamente de Barcelona.

─ A vida é sua. Você tem que se apresentar lá amanhã para assinarmos o contrato.

─ Estarei lá.


Notas Finais


Será que o Marco e a Sophia ainda tem uma chance ou depois de tudo é melhor cada um seguir seu caminho?


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