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História Someone like you - A aproximação


Escrita por: fussballgott

Notas do Autor


E lá vão eles para o supermercado...rsrs

Capítulo 4 - A aproximação


Fanfic / Fanfiction Someone like you - A aproximação

Sophia chegou 5 minutos atrasada e Marco já estava achando que ia levar o bolo, mas quando a viu chegando de mãos dadas com Klaus não pode conter o sorriso novamente, essa garota definitivamente mexia com ele. Ela estava absurdamente normal com uma calça jeans, bota, casaco, cachecol e gorro, mas tudo parecia ter sido feito para cair bem no corpo dela, além da beleza natural, Sophia se destacava por um charme indefinível.

Ela sorriu ao vê-lo e Klaus já mais acostumado com Marco não estava mais envergonhado:

─ Oi! – ele balançou a mãozinha que estava dentro de luvas.

Marco se abaixou e deu um high-five na mãozinha de Klaus que gargalhou e inesperadamente abraçou Marco. Ele se surpreendeu e retribuiu ao abraço e olhou para cima e Sophia também estava surpresa, o sobrinho era sempre tímido com estranhos. Marco carinhosamente deu um beijo no rosto de Klaus e se levantou e então também beijou o rosto de Sophia.

─ Obrigado por ter vindo, eu não sei como agradecer.

─ Eu prometi ajudar não?─ ela sorriu lindamente para ele ─ Vamos?

Eles entraram no supermercado, pegaram um carrinho e começaram a percorrer os corredores como se fossem uma família. Sophia ajudava Marco traduzindo o que eram as coisas e ajudando ele com as melhores marcas locais dos produtos. Klaus sem a menor cerimônia pegava bolachas e chocolates e colocava no carrinho também.  Quando Sophia percebeu, ela olhou para o sobrinho se fingindo de brava:

─ Klaus, lembra que a gente combinou que vinha ajudar o Marco e não comprar coisas para a gente?

O menino olhou sério para ela e Marco amenizou:

─ Ele está pegando para mim, certo Klaus? – Marco piscou para o garoto

Klaus abriu um grande sorriso e Sophia olhou para Marco com cara de surpresa:

─ Complô masculino?

─ Sempre – Marco respondeu rindo.

Passaram quase uma hora no supermercado e Marco aproveitou para fazer a compra do mês com a ajuda de Sophia. Ela notou que ele gostava de coisas caras como alguns vinhos, mas notou que ele não teve problema nenhum em pagar a conta que na realidade não ficou nada barata.

─ Tem um café aqui perto bem aconchegante, vamos? – Marco convidou e Sophia aceitou

Ela foi seguindo o carro dele e pararam num café muito charmoso e que ela já conhecia. Eles entraram e pegaram uma mesa num canto discreto. O rapaz que atendia no café veio servi-los:

─ Oi Sophia! Faz tempo que você não aparece.

─ Olá Diego. Estou cuidando de meu sobrinho esses dias.

─ O de sempre?

─ Sim, por favor, e um chocolate quente para o Klaus. Pode ser num copinho?

─ Claro! E seu namorado vai beber o quê?

─ Amigo, não namorado.

Marco ficou parado olhando aquilo. Eles estavam conversando em espanhol muito rápido e Marco não entendia quase nada, tinha percebido que o rapaz tinha chamado Sophia pelo nome e que depois da última pergunta ela ficou um pouco envergonhada. Mas olhou para ele sorrindo e perguntou em inglês:

─ Já escolheu o que vai querer?

─ Um capuccino.

O rapaz sorriu amigavelmente e se retirou e Marco ficou encarando Sophia.

─ Para quem está aqui há tão pouco tempo você conhece bastante gente.

─ Na verdade sou cliente assídua desse café, venho quase todos os dias e conheço o pessoal.

Marco sorriu.

─ Eu devia frequentar mais esse café então.

Sophia corou e resolveu mudar de assunto:

─ Fica perto do meu apartamento e venho aqui de bicicleta quase sempre.

─ Então somos quase vizinhos – Marco comentou – eu deveria ter ido te buscar então.

─ Na verdade, esses dias, por causa desse aqui – e ela beijou a cabeça de Klaus que estava pintando um desenho – estou na casa do meu pai que fica um pouco mais longe.

Começaram a conversar e em pouco tempo os pedidos chegaram, a conversa estava tão boa que eles demoraram mais de uma hora no café. Klaus tinha deitado com a cabeça no colo da tia e estava dormindo, Sophia e Marco falaram de diversos assuntos. Eles se davam muito bem, gostavam de algumas coisas em comum, mas Marco não se sentiu confortável em contar a Sophia que era jogador de futebol, e ela não perguntou do trabalho dele. Já ela contou a ele que gostava de cozinhar, e que iria abrir um bistrô em Barcelona, mas ainda estava na fase de escolher o imóvel. Não quis falar sobre a família dela e o fato do pai dela ser o novo dono do Barcelona.

O tempo passou e eles não notaram, só caíram em si quando o telefone de Sophia tocou:

─ Oi ursinho!

─ Soph querida, está tudo bem?

─ Está sim.

─ Estava preocupado. Já é tarde e você está na rua com o Klaus.

Sophia olhou no relógio e se surpreendeu:

─ Nossa, não tinha reparado no horário. Já estou voltando para casa.

Ela olhou de volta para Marco:

─ Me desculpe, a noite está ótima, mas eu preciso voltar para casa.

─ Claro, sem problemas. Seu namorado deve estar preocupado.

─ Meu pai está preocupado. - Sophia sorriu.

Marco chamou o garçom e pediu a conta. Apesar de Sophia querer pagar a parte dela, Marco não permitiu. Ele carregou Klaus no colo para não o acordar e ajudou Sophia a colocar o garoto na cadeirinha. Quando ela fechou a porta de trás do carro, Marco a prendeu entre ele e a porta e tirou o cabelo dela do rosto:

─ Eu quero muito te ver de novo. – ele disse fazendo um carinho no rosto dela

─ Mais compras? – Sophia estava tentando disfarçar a timidez

Marco olhou bem nos olhos dela e se aproximou aos poucos.

─ Nein.

Sophia viu quando os olhos de Marco desviaram dos dela para a boca dela e os lábios de ambos se tocaram levemente, ele colocou as mãos na cintura dela e ela segurou nos braços dele enquanto o beijo se aprofundou. Ao se separarem, Sophia sorriu tímida e Marco abriu um sorriso lindo, com muitas covinhas.

─ Jantar amanhã? – ele questionou

─ Só nós dois? – ela perguntou

─ Como você quiser – ele sorriu

─ A gente combina se falando durante o dia.

Eles foram de mãos dadas até a porta do motorista e antes de Sophia entrar no carro ainda deram mais um selinho. Ela entrou no carro e deu a partida saindo e Marco deu um tchau para ela e foi para o carro dele.

Quando chegou na casa do pai, Sophia foi questionada pelo passeio, mas ela disse que só ficaram conversando e que ele era um rapaz muito agradável. O pai fingiu que acreditava e ela fugiu de um interrogatório maior indo colocar Klaus para dormir. Tom sorriu e ficou vendo a filha se esquivar do assunto, ele ficava animado ao saber que Sophia poderia se interessar por alguém depois do que tinha acontecido no passado.

Na manhã seguinte, Sophia acordou com Klaus na cama dela a chamando para brincar. Ela tomou banho e desceu para tomar café com ele. Passaram o restante da manhã em casa brincando juntos. Saíram para almoçar numa lanchonete da cidade e depois Sophia levou Klaus a um dos museus da cidade que tinha programação infantil interativa. Durante o dia todo ela e Marco ficaram trocando mensagens. Ele tinha saído para comprar algumas coisas para a casa e tirava fotos das coisas e mandava para saber a opinião dela. Sophia se divertia com isso e respondia com sua opinião.

No final da tarde, quando Sophia ia voltar para casa com Klaus, Marco apareceu para encontrá-los e eles foram caminhar um pouco. Marco a cumprimentou com um beijo no rosto e se ajoelhou para brincar com Klaus que novamente abraçou o novo amigo. Klaus então decidiu andar de mãos dadas com Marco e Sophia se fingiu de brava ao ser trocada pelo “amigo” do sobrinho. Marco piscou para ela:

─ Você não precisa ter ciúmes, ele te adora – Marco falou para Sophia

Ela sorriu para ele agradecida pelo comentário. Marco foi contando a ela do dia dele e das coisas que tinha comprado.

─ Quando você começa a trabalhar? – Sophia perguntou

─ Me apresento no meu local de trabalho na terça-feira que vem. – Marco respondeu

─ Você gostaria de ver alguns imóveis comigo amanhã para meu futuro restaurante?

─ Será um prazer.

Eles ficaram um tempo ainda juntos conversando e Sophia foi embora. Marco ficou de buscá-la no apartamento dela, ela deixaria Klaus na casa do pai e voltaria para o apartamento dela, queria estar arrumada para o jantar deles. Na casa dos Allen, ela deu banho no sobrinho e jantar e já o colocou para dormir antes de sair. Foi questionada pelo pai, mas somente disse que sairia para jantar com o novo amigo.

─ Vai voltar para dormir aqui em casa? – Tom perguntou curioso

─ Não estou entendendo sua pergunta ursinho.

─ Para saber se o amigo é especial e você vai dormir com ele.

─ Pai, ele é meu amigo, só isso. Eu volto para dormir aqui se você tem medo de encarar o Klaus logo cedo.

Tom sorriu satisfeito, ele sabia que Sophia precisava de novos amigos, mas um novo relacionamento, como algum desconhecido ainda era prematuro.


Notas Finais


Marco está indo muito rápido?


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