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História Something Entirely New - Baby, It's Cold Outside


Escrita por: SweetBabyBlue

Notas do Autor


Cheguei <3
Sem mais delongas, aproveitem o capítulo e espero que gostem! Nos vemos nas notas finais :3

Capítulo 13 - Baby, It's Cold Outside


Fanfic / Fanfiction Something Entirely New - Baby, It's Cold Outside

Chara POV

A barra de chocolate estava dura por ter ficado na geladeira, e quando eu a mordi, o "tec" ressoou por todo o ambiente silencioso. 

  - Sente-se melhor, Chara? - Frisk me olhava com seus pequenos olhos dourados preocupados do outro lado da mesa, um livro aberto a sua frente. 

 - Muito melhor, não se preocupe. O chocolate cura tudo. - Sorri para tranquiliza-la, e a morena retribuiu, voltando sua atenção para o livro. 

  Não tinha familiaridade com o álcool, por isso, meu corpo havia reagido mal aos três copos de vinho que acabei por esvaziar no aniversário de Asriel na noite anterior. Chocolate era a única coisa que conseguia melhorar meu humor e me distrair da leve dor de cabeça que me perseguia desde que havia aberto os olhos naquela manhã.

  - Eu acho que terminei aqui... – Frisk olhava cuidadosamente suas anotações ao lado do livro, com a caneta ainda na mão. – Pode conferir pra mim se tudo está certo? – Ela me pediu, estendendo a folha para mim, e eu aceitei.

  Frisk havia pedido minha ajuda em um trabalho da escola, e como eu já havia estudado a matéria antes, concordei em ajudá-la a escolher quais livros seriam os melhores para que ela pudesse encontrar as informações que precisava, e transcrever as mais importantes para o papel.

  Portanto, lá estávamos nós na biblioteca de Snowdin, relativamente vazia para um domingo. O intenso frio do lado de fora não se fazia presente lá dentro, o clima mantendo-se quente e aconchegante devido aos aquecedores que a maioria das instalações na fria cidade possuía. Por esse motivo, o fato de eu ter esquecido o grosso suéter de lã que eu usava quando ia até lá não atrapalhava, por ora.

  - Frisk, tenho que te dar os parabéns, seu resumo está incrível. – Eu examinava o texto feito por ela, olhos correndo pelo papel enquanto mordia outro pedaço do chocolate. – Só acho que você podia ressaltar mais a crueldade dos humanos durante a guerra. Foi muito imparcial.

 - Você acha...? Hm... Eu vou ver o que posso fazer. – Frisk franziu a sobrancelha, pegando a folha de volta e recomeçando a anotar.

   Pensei comigo mesma se os meus sentimentos pessoais com relação à humanidade haviam influenciado em minha opinião sobre o texto da menor, suspirando com desânimo. Algumas coisas nunca morriam completamente, e o meu desgosto para com os humanos ainda permanecia dentro de mim. Não diria que o sentimento que nutria ainda poderia ser chamado de ódio, em mim não havia mais espaço para um sentimento tão negativo. No entanto, eu tinha medo.

  Nunca fui capaz de esquecer os meus primeiros oito anos de vida antes de cair, e sabia que aquilo ficaria marcado em mim para sempre, embora eu tivesse aberto as portas para que outros vissem minhas feridas e permitido que cuidassem delas. A simples ideia de algum dia poder voltar para a superfície me assustava, e por se tratar do maior desejo de todos que eram aprisionados ali, era algo que eu guardava apenas comigo, e eu preferia não tocar no assunto nem mesmo com Asriel ou Frisk. Porque diferente de todos ali, eu não desejava realmente deixar o subsolo algum dia.

 - Chara? – A voz de Frisk me tirou dos meus devaneios e eu ergui a cabeça para encará-la. – Você sabia que sua dança com o Asriel ontem deixou a todos encantados? – Ela exibia um pequeno sorriso, o dourado em seus olhos parecendo brilhar ainda mais para mim.

 - Por que isso, de repente? – Perguntei, franzindo o cenho. A afirmação havia me pego de surpresa e meus pensamentos se embolaram, me lembrei do momento na noite anterior e senti um leve remexer involuntário na minha alma.

 - Oh, por nenhum motivo em especial. – Ela tombou levemente a cabeça para o lado em um gesto inocente. Frisk podia se fazer de desentendida às vezes, mas ela sabia exatamente como as coisas que falava podiam tocar os outros. Normalmente ela comentava algo como quem não quer nada, num tom despreocupado, mas no fundo suas palavras estavam sempre recheadas das melhores intenções. – Só achei que devia saber que todos com quem conversei ontem à noite pensaram a mesma coisa sobre a dança que tiveram. Que estavam lindos e pareciam em uma perfeita sintonia, quase como se tivessem suas almas sincronizadas. Ah, e que não importava com quem ele conversava, estava sempre passeando com os olhos ao redor do salão, certificando-se de que estava tudo bem com você...

  Era verdade que eu tinha sentido vários olhos postos sobre mim quando dancei com Asriel, mas ainda assim as palavras de Frisk me surpreenderam.

 - Chara... Não precisa ficar tão vermelha. – Ela me provocou sorrindo inocentemente, e só então eu notei que meu rosto estava tão quente que parecia prestes a entrar em combustão espontânea.

- Quem está vermelha aqui? – Virei o rosto, irritada, enquanto ouvia a morena abafar o riso com a mão, procurando manter o silencio do local. – Ele apenas me pediu para que dançasse com ele ontem, e como eu poderia negar, no dia de seu aniversário? Apenas isso. Não invente coisas onde elas não existem, Frisk. – Mordi outro pedaço de chocolate, tentando manter minha voz baixa. Sempre que ficava nervosa, o volume de minha voz subia gradativamente, e aquele não era o melhor lugar para que acontecesse.

- Pare de mentir para si mesma, Chara. Procure dar voz para seus sentimentos, não os esconda dentro se você. Você já escondeu sentimentos demais, e sabe como isso não faz bem. – Frisk agora olhava séria para mim, mas ainda com o olhar gentil.

- Pretende me interrogar até tirar de mim alguma informação que queira ouvir? Devia ter ficado em casa dormindo, se soubesse que me traria até Snowdin pra isso. – Disse, sentindo a acidez em minha voz, desviando o olhar e fitando algum canto qualquer da biblioteca.

  O silêncio seguiu, e quando voltei a olhar pra Frisk ela me encarava com seus pequenos olhos levemente mareados e a sobrancelha franzida em uma expressão triste. O arrependimento me inundou na mesma hora.

 - Frisk... Ah Frisk, me desculpe, eu sou tão idiota. Me desculpe. – Minha voz saiu trêmula, cheia de culpa, e eu empurrei minha cadeira para perto da morena, bagunçando suas madeixas de leve. – Eu... Você sabe que eu sou uma estúpida quando fico nervosa, irmãzinha. Você me perdoa?

- Não tem problema, Chara. – Ela exibiu o melhor sorriso que podia, enxugando o canto dos olhos com as costas da mão, e eu me senti um pouco mais aliviada. – Eu que peço desculpas, não era a minha intenção te irritar.

 - É só que... – Respirei fundo antes de prosseguir. – Você sabe como esse assunto me desestabiliza, me deixa nervosa... Eu simplesmente não sei como reagir quando você fala sobre isso comigo, e quando eu fico na defensiva, acabo agindo de modo agressivo... – Mordi outro pedaço de chocolate, odiando minhas ações internamente.

 - Eu sei o quanto isso mexe com você, Chara. Te conheço há seis anos, lembra? Não há tanto tempo quanto o Asriel, mas também crescemos juntos, e eu melhor do que ninguém sei o tamanho do laço que há entre vocês dois. – Frisk pegou na minha mão, me encorajando. Seus olhos me fitavam, o dourado intenso faiscando de determinação. – Sabe que não precisa ter medo de falar comigo.

 Segurei a mão dela com força, o velho hábito já deixado pra trás de baixar a cabeça até que a franja cobrisse meus olhos voltando. Sentia meu coração levemente descompassado, junto da minha alma. Por que apenas falar sobre aquilo me desestabilizava tanto?

 - E-eu... O Az... – Engoli em seco, tentando achar as palavras certas. Frisk esperava pacientemente, a pequena mão bem apertada na minha. – O Az n-não me vê da m-mesma forma que eu passei a vê-lo. – Terminei por fim, desejando inutilmente que aquelas palavras nunca tivessem sido ditas. Mas no fundo eu sabia que não conseguia esconder nada de Frisk.

 - Ah, é? E como você sabe disso? – A morena perguntou, aguardando minha resposta que demorou a vir.

- Eu... Eu não sei, Frisk... Nós crescemos juntos, e ele é quem mais importa pra mim, você sabe... M-mas, nós somos irmãos, sempre fomos irmãos, então é errado sentir o que eu sinto, não...? – Podia sentir a insegurança e frustração na minha voz, mas Frisk continuou em silêncio esperando que eu terminasse. – É errado ter passado a... Me sentir assim em relação a ele com o passar dos anos, certo? É errado ter elevado o que eu sinto por ele a um degrau acima.

 - Não há absolutamente nada de errado nisso, Chara. – A voz doce de Frisk tentava me tranquilizar, enquanto acariciava levemente minha mão com o polegar. – Escute, não há sentimento mais puro e verdadeiro do que o que vocês construíram um com o outro com o passar dos anos. Qualquer um pode ver isso. Não há porque envergonhar-se de seus sentimentos, até porque... Já viu a maneira como ele olha pra você?

 - Frisk! – Exclamei, arregalando os olhos e sentindo meu rosto esquentar novamente. – A morena riu baixinho, se desculpando logo em seguida.

 - Mas é a verdade. Sabe que pode contar comigo pra qualquer coisa, Chara. Venha sempre até a mim quando tiver questões mal resolvidas, e eu farei tudo que puder para te ajudar a resolver. – Ela exibiu um sorriso doce e eu aproveitei para puxar as bochechas dela, que gemeu em frustração.

 - Obrigada, irmãzinha. De verdade. Eu realmente não sei o que seria de mim sem você. Mas agora, que tal pararmos de falar de mim e passar para algo mais interessante, como por exemplo, um certo comediante que não conseguia tirar os olhos de você ontem na festa? – Me diverti quando foi a vez de Frisk adquirir um tom de vermelho tão forte que destoava do tom moreno da sua pele.

  - Chara! Eu e o Sans somos só amigos! – Ela tapou o rosto com as mãos, visivelmente constrangida.

- Porque os dois não tem atitude. Quem é que está mentindo pra si mesma, agora, hm? – Provoquei num tom de brincadeira enquanto tirava mais um pedaço da barra de chocolate já no fim, arrancando um suspiro pesado de Frisk, que por fim voltou a me encarar ainda vermelha.

- O meu caso é um pouco mais complicado que o seu... O Sans me vê como uma criança. Ele me chama de “Kiddo” porque pra ele eu sou uma menininha. Ele nunca me verá como uma mulher.

- Pois eu acho que você está completamente cega, Frisk. Você me fala pra prestar atenção no jeito como o Az olha pra mim, mas não percebe o jeito como o lazy bones olha pra você. – Levei à boca o ultimo pedaço de chocolate. – Ele parece paralisado quando te vê dançar, e está sempre falando de você quando nos vemos.

- E-eu... – Frisk parecia desconcertada, a situação de agora a pouco invertendo completamente. – Eu queria acreditar nas suas palavras... Mas o Sans não me demonstra nada disso.

- Você gosta dele, certo?

Ela hesitou com minha pergunta, mas terminou por acenar fracamente com a cabeça, o vermelho em seu rosto intensificando ainda mais.

- Se ele não demonstra, demonstre você. Chame aquele saco de ossos para te ver dançar, escolha um horário em que Waterfall esteja relativamente vazia. Os dois estarão a sós, e então você... Agarra ele! – Fiz o movimento com as mãos, arrancando uma risada alta de Frisk.

 - Charaaaaa! Para de dizer coisas estranhas! –Ela riu, e eu não pude deixar de acompanhá-la.

 A bibliotecária, no entanto, não pareceu feliz com nossa atitude, levando um dedo a boca em sinal de silêncio olhando para nós duas, que imediatamente nos desculpamos em silêncio e voltamos aos livros.

  .............

O intenso frio me trouxe um arrepio instantâneo assim que saímos da livraria algum tempo depois, e eu juntei meus braços ao redor da cintura, numa tentativa de me proteger dele. Frisk, no entanto, não parecia ser tão afetada, ela usava uma blusa rendada de mangas curtas. Anos morando em Snowdin pareciam tê-la deixado acostumada com a temperatura baixa de lá.

 - É o dia de folga de Sans, e ele queria que o encontrasse no Grillby’s depois de terminar o trabalho. Vem comigo?

- Não vou atrapalhar? – Franzi o cenho para ela, que negou veemente com a cabeça.

- Tudo bem então. Não tenho muitas coisas para fazer em casa num domingo mesmo. – Dei de ombros e deixei com que Frisk segurasse no meu braço, a acompanhando até o tão conhecido restaurante a poucos metros dali.

 Entramos no estabelecimento e logo o calor voltou a me invadir, me fazendo soltar um suspiro de alívio. Não podia mais esquecer o casaco quando viesse a Snowdin.

 O Grillby’s sempre foi o local mais popular de Snowdin, e era frequente que estivesse sempre lotado, com nenhuma mesa livre. Por sorte, Sans, que sempre foi um frequentador assíduo do local, era algo como cliente VIP, e sempre havia uma mesa disponível pra ele, separada pelo próprio Grillby.

 - HEY, HUMANAS! AQUI! – Ouvimos Papyrus nos chamar de uma mesa, acenando repetidamente para nós. Ao lado dele estava Sans, com seu sorriso tranquilo e com um enorme prato de batatas fritas com ketchup posto a sua frente,

- Oi, Pap! Oi, Sans! – Frisk correu na frente, sentando-se em frente aos dois, e dando uma batidinha de leve ao lado, para que eu também me sentasse.

 - Hey, vocês dois. Espero que não esteja incomodando. – Cumprimentei os irmãos ao me sentar na mesa.

 - Hey, Chara. Roubou minha Kiddo durante horas sem nem avisar.

- SANS! ISSO PORQUE VOCÊ ESTAVA DORMINDO QUANDO ELA SAIU! – Papyrus protestou.

- Heh, tem razão, bro. Tava aproveitando meu dia de folga. – Sans respondeu tranquilamente, enquanto esguichava uma porção extra e exagerada de ketchup no seu prato.

- MAS VOCÊ DORME ASSIM ATÉ QUANDO NÃO É SEU DIA DE FOLGA, SANS!

- A Chara estava me ajudando com um trabalho importante. – Frisk comentou alegre, roubando uma das poucas batatas do prato de Sans que não havia ficado completamente encharcada de ketchup.

- FRISK! VOCÊ SABE QUE EU, O GRANDE PAPYRUS, POSSO SEMPRE TE AJUDAR EM TRABALHOS DE ESCOLA TAMBÉM!

- Eu sei, Pap! Não queria te atrapalhar, já que semana passada eu já te pedi ajuda naquele outro trabalho. – Frisk continuava a pescar uma ou outra batata do prato de Sans.

- Hey, Kiddo, isso é o meu almoço... Mas pode ficar com ele, nem tô com fome mesmo.

- Sério? Obrigada, Sans! – A garota agradeceu puxando o prato para si com um sorriso tão grande, que um leve tom azulado tomou Sans, que apoiava o rosto na mão. - Só não ponha tanto ketchup da próxima vez...

Suspirei pesadamente. Aqueles três se entendiam tão bem, que chegava a ser engraçado para quem estava de fora. Deixando-os com suas conversas e pequenas discussões, peguei meu celular de dentro do bolso da calça para me distrair.

- Oh. – Franzi o cenho surpresa, quando vi que havia recebido uma mensagem há não muito tempo.

              *Já voltou?*

Sorri discretamente quando vi de quem era a mensagem, e prontamente digitei a resposta.

          * Estou no Grillby’s com Frisk, Sans e Papyrus.*

Poucos minutos depois, o celular voltou a vibrar.

          * Quando eu acordei você já havia saído. Estou perto de Snowdin, tive que vir resolver algo. Quer voltar comigo?*

        *Vou estar te esperando.*

      *Me espere perto da arvore enfeitada em vinte minutos, então.*

Guardei o celular de volta no bolso, repentinamente me sentindo mais alegre. Entrei na conversa animada que os três estavam tendo, e assim os vinte minutos passaram depressa.

..............

  Asriel me esperava próximo a arvore enfeitada no centro de Snowdin assim como havia falado, mexendo distraidamente no celular e vestindo um grosso casaco de lã preta, que ressaltava ainda mais o dourado do pingente. Quando me aproximei ele desviou os olhos do aparelho e pareceu alarmado ao me ver.

 - Chara? O que faz aqui sem sua roupa de frio? – Me esgueirei para dentro de seus braços e ele imediatamente me apertou contra ele. Era quente, tão quente que a temperatura da cidade não incomodava mais.

- Eu não sei... Esqueci de trazer o casaco, porque minha cabeça estava doendo essa manhã e eu estava com sono. Você sabe como eu fico distraída com sono... – Murmurei, ainda com o rosto comprimido nele.

- Está fria... – Ele deslizava levemente as mãos pelo meu braço nu e arrepiado, numa tentativa de aquecê-los. – Quando vai parar de me preocupar, hein?

- Sendo o imã de problemas que eu sou, acho que nunca. – Ele riu fraco com minha resposta. – Mas não me repreenda assim, faz eu me sentir como se fosse um bebezinho.

- É exatamente isso o que você é. – Ele provocou divertido, e eu me afastei para olhar em seu rosto, franzindo o cenho em uma falsa indignação.

- Você me provoca demais, Az. – Tentei passar firmeza na minha voz, mas ela quebrou-se no meio da frase e saiu trêmula e vacilante, quando senti seus dedos correrem pelos meus cabelos.

- Eu sei até onde posso ir com você, marrentinha.

E eu podia ficar daquele jeito sempre, e nunca me cansar disso. Cada momento ao lado de Asriel era único, e a cada dia que passava, eu tinha cada vez mais certeza de que ninguém no mundo me entenderia melhor do que ele, ninguém me aceitaria melhor como eu era, com todos os meus defeitos e cicatrizes. E também sabia que ninguém o conhecia melhor do que eu, e ninguém seria capaz de entendê-lo como eu.

Nós éramos como duas peças de um quebra cabeças que se encaixavam com perfeição, completando-se de uma maneira tão natural, que parecia simplesmente certo.

   Toda a inquietação na minha alma pela conversa que tive com Frisk na biblioteca parecia estúpida agora. Asriel conseguia me tranquilizar e varrer da minha mente qualquer preocupação, apenas olhando em meus olhos.

  Ali, de olhos fechados bem aconchegada em seu abraço, senti de repente ele afastar uma das mãos para abrir o zíper de seu casaco, em seguida cobrindo a nós dois com ele.

- Asriel, o que está fazendo? – Aquela devia ser a frase que eu mais repetia. Ele nunca deixava de me surpreender, e eu adorava aquilo mais do que tudo.

 - Está frio, você não tem uma blusa, e eu não quero que fique doente. Acho que é o mais adequado a se fazer, não? – Ele fingiu seriedade, enquanto começava a se locomover comigo dentro do seu casaco, me obrigando a acompanhar seus passos rapidamente.

- Eu não quero! Todos estão olhando! – Ri, enquanto continuávamos andando daquele jeito estranho, um tentando acompanhar o passo do outro, embolados dentro daquele casaco.

- Então deixe todos olharem. – Eu podia ouvir o riso em sua voz, estando ainda com o rosto enterrado nele. Cedi então, o envolvendo com meus braços e tentando acompanhar seu ritmo, me sentindo cada vez mais preenchida pelo calor que desprendia de seu corpo. 


Notas Finais


GENTE, TROQUEI A CAPA DA FIC *-* O que acharam? Me deu um trabalhinho, mas eu gostei xD
Bem, como vocês devem ter visto aqui embaixo em “outras histórias” *mudando de assunto*, eu estou de co-autora em uma fic de Flowerfell, e como fiquei responsável por dois capítulos seguidos, meu tempo ficou um pouquinho corrido ^^ MAS AQUI ESTOU EU <3
Gente, chegamos aos 100 <3 Quero passar doce de leite em todos vocês e lamber <3 /tá, parei –qq Eu estava pensando em fazer uns especiais para comemorar!! Sobre o que? Ainda não sei, o que vocês acham? Me deem sugestões :3 Não vale pedir hentai, porque isso eu já confirmei que vai ter u-u Só não me perguntem quando, It’s a surprise. ~ Mas será avisado antes, pois tem gente que não lê, e eu respeito.
Curtiram? Me deixem saber e comentem <3 Isso me enche de DETERMINAÇÃO!!
Até o próximo, kisses de determinação de uma baby blue que ama vocês :3


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