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História Something Entirely New - Not In a World Without You


Escrita por: SweetBabyBlue

Notas do Autor


Oi, meus amores <3
Trouxe capítulo novo mais cedo que o usual, por dois motivos: Primeiro, estou de férias <3 Segundo, eu estava tão ansiosa para escrever quanto vocês estavam ansiosos para ler, portanto, aí está xD
É hora do momento tão aguardado! Desejo uma boa leitura <3

Capítulo 18 - Not In a World Without You


Fanfic / Fanfiction Something Entirely New - Not In a World Without You

Asriel POV

Franzi o cenho, confuso com a cena que se estendia bem em frente aos meus olhos.

 A entrada para as Ruínas estava daquele mesmo jeito de sempre. A pouca luz morna que provinha da superfície e conseguia transpassar toda aquela distância até aqui, tornava o ambiente relativamente claro e o mais próximo que tínhamos de contato com a luz solar.

Essa claridade refletia na cama de flores douradas que havia amortecido a queda de Chara e Frisk tanto tempo antes... E a cama estava completamente desajeitada.

Me aproximei mais da cama e agachei, tocando com a ponta dos dedos as pétalas mais próximas, algumas delas maltratadas e machucadas, como se tivessem sido pisadas.

As Ruínas eram um local quase inabitado no subsolo. Ali definitivamente não era o lugar favorito de ninguém, e já havia muito tempo desde os que moravam lá migraram para Snowdin ou para a Capital. Era comum que algumas crianças viessem até o local às vezes, se divertir com os tantos quebras cabeças que havia ali, mas na maior parte do tempo, era praticamente deserto.

Fazer rondas pelas Ruínas já era um hábito de muitos anos, adquirido desde que Frisk foi parar no subsolo, dois anos após Chara. Até então, durante todo aquele tempo, nenhum humano além delas havia caído, e vasculhar a área era agora algo quase automático, como um cumprimento de dever necessário, mas sem esperanças de que realmente algo de diferente acontecesse durante aquela parte de minha rotina.

E, no entanto, ali estava algo de diferente. A cama de flores estava ali naquele estado, as mesmas flores que quase haviam tirado Chara de mim no passado, visivelmente remexidas, espalhadas... Algumas estavam solitárias pelo solo, como que marcando uma trilha de passos para fora da cama.

Por reflexo, olhei para cima. Nada além dos feixes de luz que cortavam aquela escuridão podia ser visto.

Ao meu redor tudo parecia tão calmo e silencioso como sempre esteve. Passei meus olhos atentamente em cada canto que podia, mas não havia sinal de nada. Atrás dos velhos pilares, nos campos lamacentos que costumávamos brincar no passado, estava tudo naquele mórbido silêncio tão característico das Ruínas.

Percorri todo o caminho de volta, relutante, atento a qualquer movimentação fora do comum.

 - Ei, Froggit, algum humano por um acaso passou por aqui? – Perguntei a um Froggit no meio do caminho.

- Não vi humano algum por aqui, príncipe Asriel, ribbit.

Repeti a mesma pergunta aos outros Froggit, Vegetoid, Migosp, Moldsmal e todos os poucos habitantes das Ruínas que consegui encontrar enquanto passava pelos corredores. Ninguém havia visto nada. O mais provável era que alguma criança de Snowdin estivesse entediada e decidiu dar um passeio até a entrada das Ruínas, deixando a cama de flores daquele jeito.

Ainda havia, no entanto, alguém a quem eu poderia perguntar.

- Ei, Sans? Sans! – Tive que chamar duas vezes até que o esqueleto abrisse por fim os seus olhos. Ele estava completamente recostado em sua cadeira, com os pés apoiados na bancada de seu posto de vigia que ficava no início da floresta de Snowdin, próximo à porta das Ruínas. Sans não realmente vigiava alguma coisa, ele acabava por sempre pegar no sono naquele lugar que era tão pouco movimentado, mas não custava nada tentar.

- Heya, Dreemurr. Veio dar aquele passeio semanal nas Ruínas? – Ele tinha a voz sonolenta e as orbes apenas meio abertas, exibindo seu usual sorriso tranquilo.

- Sim, aquele passeio delicioso que eu preciso fazer toda semana. – Ele riu baixo com minha resposta. – Mas me diga, Sans. Por um acaso, nenhum humano passou por aqui recentemente?

- Ahn? Humano? O único humano que passa por aqui é minha Kiddo, e aliás, ela já deve estar chegando para me fazer companhia com seus deveres de casa.

Franzi o cenho. Então ninguém havia passado pelos portões das Ruínas. Ou Sans estava distraído demais para perceber? Frisk teria roubado sua atenção?

- Mas por que a pergunta? – Ele insistiu, após notar o meu silêncio. – Achou algo de errado lá do outro lado da porta?

- A cama de flores que fica na entrada está um pouco bagunçada. Ninguém viu nada fora do comum, e como você, que passa um bom tempo aqui, também não viu nada... Devo presumir que está tudo bem.

- Yep. Não esquenta com isso, semana passada mesmo a escola de Frisk levou os alunos para uma excursão nas Ruínas, eles devem ter feito a maior baderna por lá.

Oh, agora eu havia conseguido uma informação tranquilizadora.

- Obrigado, Sans. Vou indo agora, já demorei tempo demais lá.

- Welp, qualquer coisa você com certeza vai ficar sabendo. Aliás, Dreemurr, passe com Chara aqui qualquer dia desses, vamos beber alguma coisa no Grillby’s. Deve ser entediante ficar naquele castelo o tempo inteiro.

- Somos menores de idade, Sans... Mas sim, vamos passar lá. Chara realmente está precisando espairecer um pouco, ela não tem saído muito.

Trocamos mais algumas palavras perdidas, e por fim o assunto sobre a cama de flores ficou totalmente esquecido. O que quer que fosse, não parecia haver nada fora do comum por ali.

Voltei ao castelo mais tarde, e minha ronda semanal tinha levado mais tempo que o usual.

- Cheguei em casa. – Avisei, ao abrir a porta. As luzes estavam apagadas.

 Caminhei até a sala, onde deixei Chara antes de sair, mas apenas os nossos copos vazios de macarrão instantâneo estavam em cima da mesa. A televisão estava desligada, e as luzes também apagadas.

- Chara? – Chamei, mas a casa estava completamente silenciosa. Ela havia saído? Ou talvez tivesse descido as escadas?

Sem resposta, caminhei até o corredor, decidido por fim a ir até meu quarto, já que aparentemente a casa estava vazia. No momento em que liguei as luzes, no entanto, percebi a porta do quarto de Chara aberta.

- Asriel? – Ela chamou.

- Ah, você está aí. Sim, sou eu. Demorei mais tempo do que imaginava.

Ela então saiu do quarto em passos pequenos, me fitando cuidadosamente. Diante daquilo, eu acabei parando onde estava, o percurso até meu quarto de repente esquecido.

- Eu estava te esperando... – Ela tinha os pés descalços, e estava em uma roupa diferente da que usava quando eu saí. Uma enorme camisa verde claro, igual a que usávamos antigamente, que chegava até seus joelhos, e apenas isso.

- Me esperando? – A forma que ela me olhava fez com que minha voz, inconscientemente, saísse vacilante e cortada.

- Porque eu queria te dizer algo... – Ela continuava a me fitar com aqueles olhos vermelhos vivos, de uma forma que nunca havia feito antes. Neles, havia toda a doçura e calma de Chara, mas também algo mais... Algo penetrante, intenso e novo, que fazia com que fosse impossível desviar o olhar ou até mesmo me mover.

Ela então caminhou até mim, em passos firmes e decididos, sem nunca deixar o meu olhar.

 

Chara POV

Envolvi meus braços ao redor de Asriel assim que nossos corpos se encontraram. Ele não questionou, não se moveu, apenas permaneceu ali daquele jeito, tomado pela surpresa por alguns segundos antes de retribuir o meu abraço.

Eu pressionei meu corpo para frente então, o obrigando a mover-se de onde estava, dando lentos e hesitantes passos para trás, até que o corpo dele chocou-se contra a parede do corredor.

Ele era bem mais alto do que eu. Não podia ver seu rosto naquela posição em que eu estava, os braços bem apertados ao redor dele e o rosto enterrado em seu peito. Mas podia sentir sua respiração descompassada, e sorri fraco para mim mesma diante daquilo.

- Eu esperei muito... Para conseguir tomar essa decisão. – Murmurei, com o rosto ainda pressionado nele. – Mas agora eu...

Levantei o rosto ants de terminar a frase e me afastei um pouco dele, procurando seus olhos. Asriel me fitava com a mesma intensidade que eu, embora seu olhar estivesse cheio de dúvidas.

O silêncio deixava a situação ainda mais intensa. Nenhum ruído além da nossa respiração podia ser ouvido, e a única parte iluminada da casa era aquele corredor, todo o resto tomado por escuridão.

Determinada, estiquei meus braços e envolvi seu rosto com minhas mãos.

- Lembra da primeira vez que você andou por esse corredor comigo, no dia em que cheguei? – Tentei colocar um pequeno sorriso nos meus lábios trêmulos, mas falhei.

Ele concordou com um aceno.

- Lembra da primeira vez que caí nesse corredor enquanto brincávamos pela casa, e você me ajudou a fazer um curativo? – E ele acenou positivamente de novo, os olhos bem postos sobre mim.

- Bem... Nós temos tantas memórias juntos, e eu poderia dizer que me perco no meio delas... Mas não é verdade. Eu me lembro de cada uma, eu me lembro de cada momento vivido com você, porque é a parte mais importante de mim.

Asriel fez menção de dizer algo, movendo os lábios brevemente, mas terminou por desistir.

- Az... – Parei, tomando fôlego antes de prosseguir.

Meus lábios se moveram brevemente, pronunciando aquelas duas palavras em silêncio. Era como se eu estivesse tomando a coragem necessária, incapaz de emitir algum som. Asriel me fitava atentamente, enquanto minhas mãos trêmulas ainda seguravam firmemente o seu rosto, tão próximo ao meu.

Ele mantinha minha cintura bem apertada em suas mãos, como que me impedindo de fugir. Não que eu tivesse a intenção de fazer isso agora, sabia que ele não me deixaria fugir.

- Chara... Pode repetir o que você disse? – A voz dele saiu cortada, trêmula. Não sabia se ele havia entendido o que eu disse com o mover de lábios, parecia incrédulo e confuso.

- Amo você.

O silêncio seguiu como resposta. Asriel me encarava com uma expressão indecifrável, os lábios levemente entreabertos. De repente, ele parecia novamente aquela criança insegura e indefesa de antigamente, e seus olhos pareciam tão confusos e perdidos que eu quase me arrependi do que havia dito. Não poderia, no entanto. Minha alma queimava em determinação, eu sabia que não havia mais volta. E eu não me importava.

- Chara... I-isso... Isso é sério? V-você quer dizer que... – Ele não completou a frase, parecia não encontrar as palavras certas, embolando-se no meio delas, e eu sentia suas mãos ainda mais apertadas ao redor da minha cintura.

Minhas mãos trêmulas ainda estavam envolvendo seu rosto, mas não conseguia mais olhar diretamente em seus olhos naquele momento, desviando-os para um canto qualquer do corredor.

- Eu quero dizer que você é quem mais importa no mundo pra mim. Quero dizer que eu nunca tive certeza de nada em minha vida, mas eu tenho certeza do que sinto agora... E não seria capaz de existir em um mundo sem você.

As palavras saíram sozinhas, sem que realmente houvesse um esforço da minha parte. Era como se elas já estivessem ali, prontas para serem ditas há tanto tempo que aquele momento parecia simplesmente certo.

Asriel pareceu perder o fôlego com minha resposta. Juntando toda a determinação que poderia haver em mim, ergui meus olhos para encontrar os seus, e nós nos fitamos intensamente, sem dizer nenhuma palavra.

Suas mãos subiram pela minha cintura, passaram pelos meus braços numa lentidão quase torturante, subiram pelos meus ombros e pescoço até finalmente encontrarem meu rosto que ardia em rubor.

No momento em que isso aconteceu, Asriel não esperou mais um segundo que fosse e me puxou em sua direção em um só impulso, sem hesitar, tomando meus lábios sem permissão. Ele não precisava, no entanto, toda a permissão já havia sido concedida, ele não precisava de mais nada. Naquele momento, ele não era delicado ou casto, era como se não conseguisse mais se conter, como se aquelas palavras fossem tudo o que ele precisava ouvir para prosseguir.

 Não tardou para que minhas mãos deixassem o seu rosto e corressem, apressadas, para agarrarem-se em sua jaqueta e eu o puxei para mais perto, o máximo que eu conseguia.

Meus lábios entreabriram-se para dar passagem a ele, e eu me deliciei com aquele sabor que queria mais do que tudo experimentar, sentindo nossas bocas dançarem uma sobre a outra em um ritmo voraz, profundo, cada vez mais profundo, como se ainda não fosse o suficiente. Nunca seria, e eu sabia disso.

Minha mente estava completamente em branco, não conseguia pensar em mais nada, não conseguia sentir mais nada que não fosse Asriel. Eu me deixava guiar pelo ritmo dele, procurando saborear cada mínimo movimento, brigando por espaço na boca dele enquanto ele fazia o mesmo comigo, nossas línguas entrelaçando-se incansavelmente.

Nos separamos quando o ar faltou, mas não muito, eu não queria nunca mais me afastar muito. Nossas respirações estavam completamente descompassadas, ofegantes, e eu podia sentir seu hálito quente tão próximo ao meu, trazendo arrepios que começavam na minha nuca e corriam por toda a espinha.

Sem pensar, eu o puxei em minha direção e selei nossos lábios novamente, e ele deslizou uma das mãos pelos meus cabelos curtos, emaranhando-a ali e me puxando para mais perto, enquanto a outra descia pela minha cintura e apertava-se com força à minha coxa. Não pude evitar o ofego baixo que deixou minha garganta, levando uma de minhas mãos até sua nuca e acariciando o local, sentindo o corpo dele retesar contra o meu.

Nos separamos minimamente.

- E...Eu... – Ele sussurrou, ofegante. – Te amo tanto, Chara. Te amo tanto. – Procurou a minha boca novamente, e de repente todas as minhas preocupações anteriores pareciam bobas e sem sentido. Como eu podia ter duvidado dos sentimentos dele por mim? Era como se ele esperasse por aquele momento tanto quanto eu, era como se nós dois estivéssemos provando algo que ansiávamos há um longo tempo. Era quase palpável de tão real.

- Não em um mundo... Sem você... – Minhas palavras eram cortadas pelos beijos de Asriel.

- Nunca... Em um mundo...Sem você...- Ele respondeu, selando nossos lábios a cada pausa que fazia, me fazendo sorrir contra cada beijo.

Envolvi meus braços finos e trêmulos em seus ombros, agarrando a jaqueta dele com força e sentindo meu corpo inteiro esquentar quando ele enterrou o rosto no meu pescoço.

- Desde quando... Me ama assim? – Perguntei, sussurrante, fechando os olhos e procurando aproveitar cada segundo do contato.

- Desde a primeira vez que coloquei meus olhos em você, senti como se precisasse te proteger. Você era tão pequena e estava tão assustada, Chara. Parecia que ia quebrar-se em meus braços enquanto te trazia para cá no dia em que caiu. – Sua voz era abafada, enterrada em meu pescoço, e seus braços envolveram minha cintura, me apertando com força contra ele. – Quando eu quase te perdi aquela vez... Das flores... Eu percebi que minha vida sem você era tão vazia. Que eu não saberia o que fazer caso você partisse... Eu sempre te amei, mas eu sinceramente não sei quando eu me apaixonei por você. Droga, Chara, não me faça falar esse tipo de coisa em voz alta.

Não pude deixar de sorrir ao ouvir aquilo, sentia minha alma tão quente dentro de mim que era como se fosse entrar em combustão instantânea a qualquer momento, e, no entanto, era a felicidade mais genuína e deliciosa que eu já havia sentido. Me apertei mais contra ele e deixei com que aquele sentimento me inundasse.

Ficamos daquele jeito por mais algum tempo, abraçados em um silêncio que preenchia o momento com perfeição. Alguns momentos não poderiam ser descritos, e sim sentidos. Eu sabia disso perfeitamente bem, agora.

 - Minhas crianças? Vocês estão aí? - A voz de Toriel soou de repente, juntamente a passos na escada na sala ao lado, e nós nos separamos num pulo, assustados. 

 - M-mãe? Estamos aqui. - Tentei soar o mais calma que podia, normalizando a respiração e trazendo o máximo de firmeza possível para minha voz. 

Ajeitei minha blusa com as mãos, enquanto Asriel também tentava se recompor, desencostando-se da parede e passando as mãos pela sua jaqueta abarrotada. 

 - Oh, aí estão vocês. - Toriel chegou ao corredor, mostrando o seu sorriso doce e calmo. - Eu estive atarefada com a minha nova pesquisa sobre insetos, e mais tarde, Gorey pediu ajuda com alguns relatórios. Sinto muito pela ausência.

 - Não se preocupa, mãe. Eu e Chara tivemos uma refeição muito nutritiva de macarrão instantâneo. - Ele piscou para mim. 

 - Asriel queimou toda a comida. 

 Toriel riu alto. 

 - Vocês dois realmente não são capazes de se virar sem mim? Pois bem, farei uma torta do sabor que escolherem para o jantar, se me ajudarem. 

 - Claro. - Sorri pra ela, pegando em sua mão e pronta para ir até a cozinha. 

 Asriel prometeu que se juntaria a nós depois que tomasse banho, pois segundo ele, a ronda hoje havia sido mais longa que o esperado.

 Ajudei Toriel no preparo da torta o melhor que podia, misturando os ingredientes, moldando a massa na fôrma e ouvindo as explicações sobre os segredos de cozinha dela. Minha mente, contudo, estava bastante distante. Eu sentia como se estivesse flutuando, tão leve que minha alma estava, leve de uma maneira que não me recordava há muito tempo.  Um sorriso desenhava-se no meu rosto involuntariamente, sem que eu sequer percebesse, e eu não sentia as minhas pernas firmes como normalmente, mas não era algo ruim. Se aquilo era um sonho, eu não queria acordar nunca. 

  Asgore subiu as escadas pouco tempo depois, atraído pelo cheiro da torta no forno, e mais tarde quando tudo ficou pronto, nós jantamos juntos, os quatro na mesa da sala. 

 No meio das conversas cruzadas na mesa de jantar, Asriel encontrava seu olhar com o meu por vezes, sorrindo de canto, e eu não podia evitar retribuir. A cada sorriso dele, meu coração falhava uma batida, e eu sentia meu rosto esquentar, como uma criança eufórica com uma novidade. 

 Ainda estava olhando para o mesmo Asriel que amava há oito anos, o sorriso dele era tão lindo como sempre foi, e no entanto, agora tudo aquilo parecia inédito, e era extasiante. Eu, que nunca imaginei ser capaz de desenvolver um afeto verdadeiro por ninguém, estava agora naquele estado, completamente perdida e sem nenhuma intenção de mudar isso, derretendo-me apenas por um simples sorriso. Saber que ele compartilhava aqueles mesmos sentimentos era incrível e quase surreal, e me dava vontade de sair gritando por toda a casa. 

Obviamente eu não faria aquilo.

O resto da noite passou depressa, e no momento em que caminhei até o corredor, em direção ao meu quarto, senti os braços de Asriel me envolverem, me prendendo onde eu estava, a alguns passos da porta do quarto a minha frente.

Fechei meus olhos, sentindo o sorriso em meus lábios, e então ele moveu com a ponta dos dedos uma mecha curta do meu cabelo para o lado e depositou um casto beijo no meu pescoço. O contato fez com que um arrepio percorresse todo o meu corpo.

- Boa noite, meu amor. – Ele sussurrou próximo a minha orelha e seus braços por fim me deixaram, soltando-se da minha cintura. Eu pude ouvir ele entrar em seu quarto e fechar a porta, mas estava inebriada demais para conseguir sequer me mover.

O sorriso continuava estampado no meu rosto. 


Notas Finais


E então? Gostaram??
Eu espero sinceramente que tenha sido do agrado de vocês, porque eu amadorei escrever :3
"Not In a World Without You", para quem não se lembra, é uma frase realmente dita no jogo, de Flowey para Chara na rota genocida, e foi exatamente essa frase que me fez shippar tanto Chariel :3 Eu estava esperando o momento de poder usá-la em um momento marcante aqui em SEN, e bem, espero que tenha sido impactante pois eu amo essa frase <3
Me deixem um comentário! Quero MUITO saber o que vocês acharam do beijo :3 E bem, deixei algumas pontas soltas no capítulo também, heh :3
Kisses de determinação e até o próximo <3


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