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História Something Entirely New - The Fallen Human


Escrita por: SweetBabyBlue

Notas do Autor


Hey *-*
Mais um capítulo fresquinho pra vocês. Ficou maior do que eu esperava, acho que me empolguei... ._.
Enfim, boa leitura!

Capítulo 2 - The Fallen Human


Fanfic / Fanfiction Something Entirely New - The Fallen Human

Chara POV

Tudo doía. Meus olhos ainda fechados e meu corpo, imóvel. Sem coragem de mover um único músculo, permaneci daquele jeito, tentando clarear as ideias em minha mente.

Uma parte de mim queria acreditar que eu estava morta. Que ali era o “outro lado”. Mas eu sabia que não era assim. As dores em meu corpo não me deixavam mentir para mim mesma. Eu estava viva, eu havia falhado até mesmo naquilo.

Não me recordo do momento em que meu corpo se chocou contra o solo, não sabia se eu havia perdido os sentidos durante a queda. Mas ali estava eu, estirada e dolorida.

Abri minimamente meus olhos, até mesmo isso doía. Á medida que eles se acostumavam com a luz do local, eu tentei reconhecer onde me encontrava.

Havia uma cama de flores douradas onde eu estava caída. Elas reluziam com uma luz que conseguia transpassar a distância da superfície até ali. Então foi por isso que a queda não havia me matado.

 - Droga... – Minha voz saiu rouca e fraca. – Tentei apoiar o peso de meu corpo nos braços e levantei a cabeça para olhar ao meu redor, sem conseguir, no entanto, levantar.

   Haviam inúmeros pilares indicando a entrada para uma caverna mais a frente. Eles deviam estar ali há muito tempo. Ervas daninhas se arrastavam ao seu entorno, mas ainda assim era possível ver o desgaste da rocha.

Olhei para cima, e a distância entre a superfície era tão grande, que mal era possível enxergar alguma coisa. Uma fraca luz azul formava uma espécie de barreira, cobrindo toda a cratera.

   Eu estava me sentindo tão frustrada, era como se aquilo tivesse despertado em mim emoções que eu achava não ser mais capaz de sentir. Mas nem por isso eram emoções boas.

Eu havia acabado de descobrir que até a morte estava me rejeitando. Eu era incapaz até de morrer. Cerrei meus punhos tão forte que podia sentir os nós dos meus dedos doendo. Soquei com todas as forças que podia aquelas flores douradas abaixo de mim, de novo, e de novo.

   - Como isso foi acontecer...? Eu não devia estar aqui, não devia estar aqui! – Minha voz saiu mais alta do que eu pretendia, tomada por angústia. Para onde eu iria? O que eu devia fazer?

A única coisa que consegui foi machucar o meu pulso, e por fim, sem forças, me deixei cair novamente na cama de flores douradas.

Na pior das hipóteses, eu morreria de fome. Aquele local era deserto e amaldiçoado, ninguém viria. A única coisa que eu podia fazer agora era esperar pela morte, desejando que ela fosse gentil e breve.

No meio daqueles pensamentos, acabei caindo no sono. Não sei quanto tempo havia se passado, mas quando abri os olhos, a luz estava mais fraca do que antes. Poeira reluzia ao meu redor com os fracos feixes de luz. E então eu ouvi.

Passos.

Passos hesitantes, que se moviam lentamente para mais e mais perto de mim. Alguém viera terminar o meu serviço mal feito...?

    - ...Você... Tá tudo bem?

A voz infantil me surpreendeu. Tentei levantar e me apoiar nos joelhos para ver quem estava ali. A dor no entanto foi maior e tudo o que eu consegui fazer foi gemer e cair sentada de novo.

  - Ah! Você é uma humana, certo? É melhor não se mexer muito, você parece muito machucada... – E então eu o vi.

  Ele tinha o mesmo tamanho que eu, e aparentava também ter a mesma idade. Ele vestia um suéter verde limão com detalhes em amarelo, uma calça comprida e folgada e os pés descalços. E ele não era humano.

  Continuei calada, sem saber muito bem o que dizer. Aquela era a primeira vez que alguém se aproximava de mim sem medo. Ou pelo menos era o que parecia... Os olhos castanhos dele continuavam me fitando, cheios de curiosidade, inocência, e...Gentileza? O que quer que fosse, não consegui enxergar medo neles.

   - Ah, desculpa,  você precisa de ajuda e eu só fico te olhando. Vem, eu vou te ajudar. Passa o braço pelo meu ombro, assim, fica mais fácil pra andar. – Ele se moveu rapidamente, pegando no meu braço o mais delicadamente que conseguiu, o ajeitando por cima de seus ombros, e me ajudando a ficar de pé. Estremeci violentamente com o toque dele.

  Soltei um gemido fraco devido a dor, mas o que mais me incomodava era o contato. No entanto, não estava em condições de protestar, então apenas permaneci em silêncio enquanto ele me levava para dentro do local, acompanhando pacientemente o meu andar arrastado.

  - Não se preocupa, você vai ficar boa. Eu vou cuidar de você, viu? Eu me chamo Asriel, e você? Como se chama?

  Eu o olhei com o canto dos meus olhos que não conseguiam ficar completamente abertos. Por que ele estava me ajudando...? Por que estava chegando perto de mim? Não tinha medo? Eu não o assustava?

Não compreendia.

  - Cha...ra... – Minha voz rouca saiu sem que eu percebesse, e eu estava respondendo a pergunta dele. – Meu... nome é Chara.

 Ele sorriu e continuou a me conduzir para dentro das cavernas.

 

 

Eu nunca havia visto tantas coisas diferentes em toda a minha vida. Criaturas dos mais diferentes tipos me encaravam confusas, faziam perguntas, aproximavam-se curiosas. Mas o que mais me deixava desconcertada não era o fato de que eu nunca havia visto coisa parecida com todos eles. Era que eu nunca havia sido o centro das atenções antes. Todos aqueles olhares, todas aquelas perguntas, eram todos direcionados a mim. Abaixei a cabeça para que minha franja cobrisse meus olhos.

   - O príncipe Asriel realmente trouxe um humano, ribbit.

  - Ela está machucada porque caiu  de lá de cima, estou levando ela pro papai e pra mamãe – Ele respondia a todos que vinham falar com ele e fazer perguntas sobre mim.

O lugar para onde ele estava me levando era muito longe de onde estávamos, já havia bastante tempo que estávamos caminhando, pegamos atalhos que ele disse que nos levaria até em casa mais rápido, e até fomos levados numa barca de um ponto para o outro.

Eu não tinha ideia de que existia tudo aquilo debaixo do Monte Ebott. Era por isso que existiam tantas lendas sobre aquele local ser amaldiçoado? Eu conhecia a história da guerra entre os humanos e monstros, e que eles haviam perdido e terminado selados no subsolo. No entanto, não fazia ideia de que essa prisão era tão perto da vila que vivi a vida inteira, por oito anos.

Estava cansada e confusa, meu corpo inteiro doía por causa da queda, e meu pulso latejava. Mantive os olhos cobertos pela minha franja e a cabeça baixa durante todo o trajeto, não tendo coragem de responder diretamente as perguntas que os monstros curiosos faziam a mim, e nem prestando atenção em como era o lugar em que eu estava. Sei que caminhei na neve, mais tarde, em um lugar com brilhantes lagos azuis e cachoeiras cintilantes, o único lugar onde eu levantei timidamente a cabeça para ver melhor. Era realmente muito  bonito.

Em certo ponto, fechei meus olhos, deixando com que o garoto chamado... Asriel? Me conduzisse para onde ele quisesse. Não importava mais, de qualquer maneira. Se eu estivesse sendo levada para ser morta, não me importaria. Ali certamente não era lugar para uma humana, e eu sabia disso.

Talvez o destino estivesse apenas reservando uma morte mais cruel e lenta pra mim do que simplesmente acabar com tudo de uma vez numa queda livre. Talvez eu não merecesse uma morte tão simples assim... Bem, eu merecia tudo aquilo, não é verdade? Eu sou o mal encarnado, e eu simplesmente aprendi a conviver com essa ideia.

    - Você tá bem, Chara? Não se preocup,a a gente já tá quase lá, viu? A minha casa fica meio longe, mas já estamos chegando. – Ele era muito gentil com todos que falavam com ele, e parecia ser querido por todos. A todo instante alguém se aproximava de nós, fazia perguntas sobre mim, surpresos e curiosos, o cumprimentavam, e ele estava sempre rindo. Parecia tão alegre.

    Realmente existiam pessoas nesse mundo genuinamente felizes.

- Ah, chegamos! – Ele exclamou de repente, eu ergui a cabeça para olhar uma casa simples, um pouco maior do que as que tinham na vila.

   - Mamãe! Vem rápido, tem alguém machucado aqui comigo! – O garoto exclamou, ainda me ajudando a ficar de pé.

Não muito tempo depois, a mãe dele apareceu apressada na porta. Eles eram bem parecidos, com as mesmas longas orelhas e o pêlo albino cobrindo todo o seu corpo. Ela usava um longo vestido lilás com mangas compridas e brancas. Parecia assustada.

  - Um humano! Você cruzou a barreira? – Ela perguntou para mim, mas não consegui encontrar minha voz para respondê-la.

  - Mamãe, ela caiu aqui agora a pouco. O nome dela é Chara e ela está machucada por causa da queda. Temos que cuidar dela, por favor.

  - Sim, claro, deixe-me ajudar vocês. – Ela correu até onde estávamos,dividindo o peso do meu corpo com o garoto e me ajudando a entrar na casa. – Prazer em conhecer você, minha criança. Eu me chamo Toriel.

  Não consegui responder.

  Lá dentro era quente e aconchegante. Havia uma escadaria que levava a um andar abaixo, e fui levada para uma sala ao lado. Havia uma grande lareira com fogo crepitando. Uma grande poltrona com um livro marcado logo ao lado; uma estante cheia de livros, e uma mesa no canto com um vaso de flor dourada no centro.

Fui colocada cuidadosamente na poltrona, soltando um leve gemido de dor no processo.

  - Fique aí com ela, Asriel. Eu vou buscar alguma coisa para curá-la, o HP dela está muito baixo. – Dito isso, ela saiu apressada para um cômodo ao lado.

  Então ficamos só nós dois na sala. Eu estava muito confusa, minha cabeça tentava processar o que estava acontecendo comigo. Num momento, eu estava lá no cume da montanha, decidida a acabar com tudo, sozinha. Agora cá estava eu, no subsolo habitado por monstros, sentada na sala de um deles.

  - Que legal, os seus olhos. – Ele me tirou dos meus devaneios. Eu o fitei confusa e então desviei o olhar, abaixando a cabeça e deixando com que a minha franja desgrenhada os cobrisse.

  - Ah, não! Não precisa cobrir, eu achei muito bonito! Seus olhos são muito bonitos, Chara, por isso, não precisa escondê-los! – Ele gesticulava com as mãos, como que se desculpando.  – Todos os humanos tem os olhos dessa cor também?

 Não. Os meus olhos rubros sempre foram um dos principais motivos para que eu fosse odiada aonde quer que passasse. Os meus olhos sempre foram alvo de olhares amedrontados e repugnantes. Se ele ao menos soubesse tudo o que eu já passei por causa deles...

 O olhei irritada e fiz menção de falar alguma coisa, mas no instante em que vi sua expressão tão... inocente, não tive coragem. Ele não estava sendo sarcástico. Não estava falando por mal. Não tinha como ele saber de nada. Estava sendo sincero quando dizia que achava-os bonitos.

  Então eu só neguei com a cabeça.

   - Ah... Que legal! Isso quer dizer que você é especial, Chara. – Ele sorriu largamente pra mim.

Completamente desconcertada e sem saber como agir diante daquilo, voltei a abaixar a cabeça.

Naquele instante a mãe de Asriel voltou para a sala com um pedaço de torta nas mãos, que foi logo posto sobre meu colo.

   - Coma, minha criança, essa torta vai dar um jeito no seu HP baixo. Amanhã você estará se sentindo renovada, te prometo!

 Olhei para a torta fixamente e senti minha cabeça girar. Toda aquela situação estava me deixando zonza.

  - Ela está muito assustada, mamãe, acho que ela ainda não se acostumou aqui. Chara? – Asriel se ajoelhou para me olhar. – A torta de caramelo e canela da mamãe é uma delícia, viu? Pode comer tranquila. Ela vai ajudar a sarar seus machucados. Quer que eu experimente primeiro pra te mostrar? – Ele passou o dedo na cobertura da torta e levou a boca, sendo repreendido pela mãe.

   - Asriel! Isso é pra ela, não pra você. Se quiser um pedaço, vá pegar dentro do forno. – Ele sorriu em resposta.

  Eu olhava os dois sem conseguir ainda encontrar a minha voz. Estavam sendo... Gentis comigo? Quando pretendiam fazer mal para mim? Me matar? Estavam fingindo ser gentis para depois me ferir, era certo. Mil pensamentos passavam pela minha cabeça. Eu estava confusa.

Mas ao ver Asriel deliciar-se com a cobertura da torta que roubou do meu prato, de repente me lembrei que eu estava com muita fome. Qual tinha sido a ultima vez que me alimentei...? Não me lembrava.

Antes que eu pudesse perceber, havia tomado o pedaço de torta nas mãos e o estava devorando sem parar nem para respirar. Sim, eu realmente estava com muita fome.

  Tentei não olhar para mãe e filho na minha frente, mas vi que eles me encaravam sorridentes, principalmente Asriel, que quase havia dado um pulo de satisfação ao me ver comendo.

  Terminei a refeição e passei a manga de minha blusa na boca, já sentindo os efeitos curativos no meu corpo, a dor diminuindo gradativamente. Era mesmo impressionante.

  - Eu sabia que ia gostar da torta, Chara! Aposto que já está se sentindo melhor! – O garoto exclamou alegre.

 - Agora devemos deixá-la tomar um banho e descansar, ela deve estar muito confusa e também cansada. Venha, minha criança, eu vou te arrumar roupas limpas. Espero que não se importe em usar roupas do Asriel por enquanto, mas como ele tem o mesmo tamanho que você, devem te servir bem.  – Ela me pegou pela mão e me levou por um corredor comprido. Havia várias portas que eu tomei por quartos, um tapete tão grande que quase ocupava a extensão inteira do corredor, um grande espelho e vasos onde flores douradas estavam plantadas.

O toque da mão dela na minha me causava arrepios. Eu não estava acostumada com as pessoas me tocando daquele jeito, e todas as vezes que fizeram isso, foi para me machucar. Só colocavam as mãos em mim para me ferir, por isso, qualquer toque me fazia mal a ponto de me deixar nauseada. Estremeci, mas nada disse Minha voz estava presa em minha garganta, e eu não tinha ideia de quando conseguiria usá-la. E nem se eu queria fazer isso.

  Asriel seguia logo atrás da gente, mas eu já não estava realmente ouvindo o que ele estava dizendo. Tudo o que eu queria era ficar sozinha. Paramos em frente a um dos quartos, e a porta foi aberta.

   - Querido, pegue algumas mudas de roupa para ela e mostre onde é o banheiro. Tudo bem, minha criança? Se precisar de alguma coisa, não hesite em me chamar. – Ela piscou para mim e deu meia volta no corredor, voltando de onde tinha vindo.

O quarto era pequeno, dispunha de um grande tapete no chão, uma cama de solteiro – provavelmente era a cama dele - , uma cômoda de roupas de tamanho médio, uma caixa de brinquedos no chão, e vários desenhos espalhados pela parede, presos por pedaços de fita adesiva. No fundo, havia uma suíte que se encontrava fechada.

- Ela provavelmente vai descer as escadas para ir aonde o papai está, para contar sobre a sua chegada. – Asriel disse contente, enquanto abria a cômoda de roupas e procurava alguma coisa para mim.

  Permaneci ali na porta, cruzando os braços na cintura, as dores da queda já praticamente não eram mais sentidas. Eu não havia falado uma palavra à ele desde que nos conhecemos, a não ser para lhe contar o meu nome, e mesmo assim ele continuava a conversar comigo alegremente, sem parecer se importar com a falta de respostas.

Aquilo me deixava tão... confusa.

  - Aqui, Chara, tente essas minhas roupas. O banheiro é ali no fundo, tem uma banheira que você pode usar, viu? – Ele sorriu – Essa é a minha cama, enquanto você não ganha uma cama só sua, pode dormir nela. Eu vou dormir com mamãe e papai hoje, por isso, não se preocupa, tá?

Ele deixou uma muda de roupa nas minhas mãos e se apressou em sair do quarto.

- Eu vou te deixar sozinha agora, mas pode me chamar se precisar de alguma coisa! Te vejo amanhã, Chara. Boa noite! – Dito isso, ele fechou a porta do quarto, me deixando enfim sozinha.

    Suspirei aliviada, enfim tendo tempo para organizar minhas ideias. Se é que isso era possível. Comecei a rapidamente arquitetar mil planos diferentes de fuga. Se era possível sair correndo, se me impediriam, se eu podia me esconder, se havia alguma saída pelo banheiro... Mas as minhas pernas estavam tão fracas e eu estava tão cansada, que quando caminhei ao longo do quarto até o banheiro, todos esses pensamentos evaporaram. Me vi no espelho, aquela imagem que eu tanto odiava. Suja, com os cabelos completamente desgrenhados. Minha roupa rasgada em alguns pontos, provavelmente devido aos galhos que se enroscaram nela durante minha escalada ao topo do Monte Ebott. Havia algumas feridas pelo meu corpo, causadas tanto pela queda como pela ultima surra que eu levei antes de fugir da vila. Elas já estavam cicatrizando, mas no entanto o sangue seco continuava ali.

Eu realmente queria um banho.

Me despi lentamente, tomando cuidado para não voltar a me olhar no espelho. Não queria ver todas aquelas feridas e sentir mais nojo ainda de mim mesma. Enquanto ligava a água quente e deixava com que ela enchesse a banheira, sentei-me na beirada e esperei.

 Eu não fazia ideia do que estava acontecendo comigo. Em certo ponto, cheguei a pensar que estava sonhando, mas as dores da queda não deixavam dúvidas. Aquilo estava realmente acontecendo.

    Por que eles são tão gentis comigo, pensei enquanto adrentava na banheira, sentindo meus músculos relaxarem no mesmo minuto, me trazendo uma sensação de paz e tranquilidade que eu não me lembrava de ter sentido alguma vez.

Fiquei ali por um bom tempo, tentando lavar de mim todas as marcas, todas as feridas, mesmo sabendo que aquilo seria impossível. As que estavam no corpo, cicatrizariam. Sentia meu HP subindo cada vez mais, desde que comi a torta que me foi dada por Toriel. Mas as feridas da alma... Essas nunca sarariam, e continuariam a me machucar por dentro, até que meu coração parasse de bater.

   Quando saí da banheira, a água já estava fria. Sequei-me da melhor maneira que pude, vestindo as roupas que Asriel me emprestou.

  Quem eram eles...? O que pretendiam com uma pessoa tão errada como eu? Eu tinha mil perguntas na mente, e nenhuma resposta. E estava tão cansada, que minha mente parava aos poucos de funcionar.

Sem pensar duas vezes, me deixei cair naquela cama. Tão macia... Não tardou para que a consciência se apagasse e eu caísse num sono profundo.

 

 

 

 


Notas Finais


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