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História Something Entirely New - Chara's Secret


Escrita por: SweetBabyBlue

Notas do Autor


Hoi, meus amores :3 Yay, aí está um capítulo novinho e cheio de amor pra vocês <3 Fiquem com uma DR marota. HSUAHSUH
Aliás, eu tô rindo do título do capítulo, porque me lembrou Victoria's Secret, aí parece que a Chara tem uma grife de luxo e -qqq /Tá, parei.
Boa leitura e nos vemos nas notas finais :3

Capítulo 21 - Chara's Secret


Fanfic / Fanfiction Something Entirely New - Chara's Secret

Chara POV

Me embrulhei naqueles cobertores o maximo que podia, tomando cuidado para que nenhuma parte de meu corpo ficasse descoberta. Daquela forma, sentia como se alguém estivesse me embalando gentilmente, me consolando e dizendo que tudo ficaria bem.

Eu precisava desesperadamente de um amparo naquele momento, ou não suportaria. A sensação quente e acolhedora dos três cobertores que puxei para mim aos poucos acalmava minha mente e me tranquilizavam.

Não estava na cama, e não saberia dizer o porquê. Estava no chão, recostada na parede e encasulada naquele esconderijo quente. Não me lembrava exatamente de como havia conseguido chegar até ali. Não me lembrava direito do caminho que eu percorri até chegar em casa, não me lembrava mais do frio de Snowdin, das luzes de Waterfall, ou do calor de Hotland. Não me lembrava de ter entrado no elevador do Core, nem de ter caminhado até em casa, nem de ter entrado no meu quarto. Era como se eu estivesse de alguma forma ligada no automático, e só agora eu poderia desabar. De alguma forma eu havia conseguido chegar ali, no meu quarto, no meu refugio.

Tudo parecia enevoado demais nos meus pensamentos. Era como se tudo que havia acabado de acontecer não passasse de um sonho, um terrível sonho. Parecia já tão distante que eu tive dúvidas se realmente havia acontecido. Ou então, era o que eu queria acreditar.

- Não volte à tona, Chara, o demônio... Justo agora que eu consegui fugir de você! Não me faça sofrer de novo... – Murmurava sozinha, comigo mesma, numa tentativa de aliviar meus pensamentos inquietantes. – Não me faça perdê-lo... Não ele...

“Foi só um pesadelo, Chara. Está tudo bem.” Minha mente tentava me convencer, como se recusasse a aceitar tudo aquilo. No fundo, porém, eu sabia que não era verdade.

Tudo foi real, real demais.

- Ele me odeia... – Minha voz saiu sem com que eu percebesse. Parecia entorpecida, distante, como se minha mente estivesse tentando desesperadamente encontrar alguma brecha para fugir daquela realidade que machucava.

Não sei quanto tempo passei ali, naquela mesma posição. Era como se o tempo estivesse congelado ao meu redor, e a mesma cena repetia-se incontáveis vezes na minha mente.

Minhas mãos apertando-se no pescoço frágil da garota. Como minhas mãos pareciam fortes naquele instante, como se pudessem quebrar algo com facilidade.

O sorriso que eu não consegui evitar rasgar-se em minha face. A última vez que eu havia sorrido daquela maneira...

- Ah! – Não pude evitar o som de surpresa que deixou minha garganta no momento em que ouvi batidas na porta do meu quarto. Me encolhi mais em mim mesma, não queria falar com ninguém, não queria ouvir ninguém, só precisava ficar sozinha.

- Chara, sou eu. Abre a porta, por favor. – A voz de Asriel parecia cansada, ofegante, como se ele tivesse corrido. Havia ido atrás de mim, então? Ah, droga, não importava.

Não respondi, não conseguiria. Ouvir a voz dele já doía, imagine então olhar em seus olhos. Como eu poderia encará-lo depois do que houve. Como eu poderia algum dia voltar a olhar em seus olhos, depois de mostrar a ele minha parte mais suja? A parte que eu mais lutava para esconder?

A verdade era que eu não conseguia me compreender muito bem. Meu coração era complexo demais para que eu o desvendasse por completo. Havia partes de mim que eu preferia simplesmente esconder no fundo de minha alma, partes que não mostrei a ninguém, e tentava esconder mesmo de mim. E no entanto, ali estava aquela parte que eu tanto temia, exposta aos olhos dos que eu mais amava. Eu não era digna de olhar nos olhos deles, não mais. Não poderia, não conseguiria.

 - Eu não estou aqui para te julgar, Chara. – Ele voltou a dizer, após um momento. Um momento... Havia doçura na voz dele? Não, não poderia ser.

- Eu estou aqui apenas porque quero te ver. Não, eu preciso te ver. – Ele continuou. – Por favor, abre a porta. Eu não suporto te ver assim.

Por que ele estava falando daquele jeito? Porque estava sendo gentil comigo? Ele não poderia tornar as coisas mais fáceis para o meu auto-ódio, e simplesmente me odiar também? Por que ele estava intensificando e prolongando a minha luta interna? Eu só queria perder logo, me deixar dominar pela ideia de que eu havia estragado tudo, perdido tudo, então por que ele ainda estava ao meu lado?

Mas era de Asriel que eu estava falando, certo? Eu deveria imaginar que não havia escapatória para ele. Meu coração poderia estar envolto por uma pedra de gelo, mas apenas o som da voz dele era o suficiente para derretê-lo. Asriel sempre foi o meu ponto fraco, e sempre seria.

- Chara, por favor... – Ele voltou a pedir, com a voz suplicante. Meu coração falhou uma batida e eu senti lágrimas se formando sob minhas pálpebras. Droga, não me peça nada desse jeito... Não com essa voz, Az. Você sabe que eu não consigo negar um pedido seu...

Pisquei algumas vezes e me descobri lentamente, levantando-me do chão e indo em direção à porta. Era como se meu corpo se movesse sozinho, e antes que eu pudesse perceber, estava fazendo aquilo.

Abri a porta lentamente, hesitante. Incapaz de encará-lo nos olhos, preferi fitar o chão.

- Por que... Por que está aqui? – Murmurei, mas foi só. Não tive a chance de dizer mais nada, pois no mesmo instante eu senti os braços de Asriel me envolvendo, me apertando. Não pude vê-lo, com os olhos apertados e fechados do jeito que estavam, mas eu senti seu cheiro. Era inevitável a sensação de segurança e familiaridade que aquilo me trazia, e eu simplesmente não conseguia lutar contra ela. Era como se o mundo desaparecesse quando ele me abraçava, era como um sussurro singelo de que tudo ficaria bem. Eu sabia que não era verdade, mas era inevitável sentir-me bem, mesmo que apenas por um momento.

Antes que eu pudesse perceber, estava retribuindo o abraço, apertando-me mais e mais contra ele quase como se quisesse que nos fundíssemos, virássemos um só, para que eu nunca mais precisasse sentir medo, insegurança, e tudo aquilo que me quebrava.

Ele empurrou a porta com uma mão e eu a ouvi se fechar atrás de nós num ruído um pouco alto. Empurrou seu corpo sobre o meu então, me obrigando a mover-me também, até que eu me choquei levemente contra a parede. Agarrei então sua blusa pelo ombro e o puxei lentamente para o chão, incapaz de permanecer de pé. Estava exausta, tanto física quanto mentalmente.

Ele se sentou no chão comigo sem questionar, ainda com os braços envoltos na minha cintura, e ficamos durante algum tempo assim, sem dizer nada. Eu sabia que alguma hora teria de falar, mas o quão mais pudesse adiar esse momento, melhor. Eu não merecia tê-lo em meus braços, poderia ter me desvencilhado. Devia. Mas o que poderia fazer se não havia forças em mim para afastá-lo?

- Chara, você... – Ele começou após algum tempo. Parecia também não ter certeza do que dizer exatamente, quais palavras usar.

- Eu sinto muito. – Reuni todas as forças que pude encontrar para respondê-lo. Ele merecia uma resposta minha, por mais que aquilo que eu havia dito fosse demasiado estúpido. Sabia que um pedido de desculpas não poderia reparar o que eu havia feito, mas no momento, era só o que eu tinha a oferecer.

- Eu... Fiquei preocupado com você. Quando saiu correndo daquele jeito. Quis ir atrás de você, mas... Eu acho que fiquei em choque. – Ele soltou uma risada fraca, enquanto afagava gentilmente meus cabelos.

Aquilo era demais para mim. Me afastei dele o suficiente para olhar em seus olhos, e neles havia a mesma gentileza de sempre. Ainda era o mesmo Asriel de sempre, o meu Asriel. Não havia resquícios de ódio, ou desprezo, repulsa ou medo naqueles olhos, ou se havia, eu não fui capaz de enxergar. Mas eu conhecia o olhar de Asriel melhor do que ninguém, portanto...

- Preocupado? Como pode... Dizer que ficou preocupado comigo? Você deveria ficar preocupado com a pobre humana que eu ataquei. Eu sou a culpada, eu estou errada, eu sei disso, Az... Não torne as coisas mais difíceis... – Eu lutava comigo mesma para pronunciar aquelas palavras, no fundo, tudo o que eu queria era aceitar a preocupação dele, aceitar as palavras dele e simplesmente esquecer o que havia acontecido.

- Não foi sua culpa... – Ele respondeu. Eu não conseguia acreditar no que ele estava dizendo. Qual era o problema de Asriel, por que ele me defendia mesmo agora? – Foi culpa do que está dentro de você, Chara.

Oh, sim. Eu não conseguia me recordar com clareza qual foi a ultima vez que o LOVE me dominou e fez com que eu perdesse o controle sobre mim mesma. Havia muito, muito tempo que aquilo estava adormecido dentro de mim, bem no fundo de minha alma, e eu quase fui capaz de me esquecer de que carregava aquilo comigo... A marca de um passado que eu não poderia apagar jamais... A prova dos meus pecados estaria sempre ali, gravada em mim, manchando minha alma.

- Chara, se eu soubesse disso...

- Você teria me odiado. – Eu o interrompi. Não conseguia ouvir o que quer que ele tivesse a dizer. – Você teria me repudiado, e eu não queria isso, Az, eu não conseguiria ser odiada por você...

- Eu teria entendido. – Ele disse, com a mesma calma de antes. – Aquele dia em que me contou sobre todas as coisas que te machucaram no passado... Eu pensei que você havia sido completamente franca comigo... Que confiasse em mim o suficiente para me contar sobre tudo.

- Queria que eu te contasse que matei pessoas? Que eu tenho LOVE? – Me afastei dele, me desvencilhando de seus braços. – Como eu poderia, Asriel? Acha que é fácil carregar essa culpa comigo?

- Você poderia ter dividido esse fardo comigo, mas você sempre quer carregar tudo sozinha, Chara. – Eu me levantei inquieta, e ele continuou ali no chão, me olhando.

- Não é questão de querer carregar tudo sozinha, Asriel, é de precisar carregar isso sozinha! É algo sujo, é algo imperdoável!

- Eu pensei que confiasse em mim. O suficiente para me contar até sobre as partes das quais você não se orgulha. Eu tenho certeza de que sempre falo sobre tudo com você, Chara, te conto tudo, todos os meus medos, inseguranças, incertezas. Nós vivemos juntos, nós crescemos juntos e sempre fomos melhores amigos. – Ele levou a mão até o pingente dourado que carregava em seu pescoço, e eu instintivamente fiz o mesmo. – Então por que agora eu estou vendo uma parte sua que não fazia nem ideia que existia?

- Ótimo! – Meu grito saiu mais alto do que eu pretendia, enquanto andava de um lado para o outro no quarto. – Me odeie também, assim você torna tudo mais fácil! Vamos, me julgue, me odeie, são coisas as quais eu já estou muito bem acostumada.

- Eu não te odeio, Chara! – Ele se ergueu. – Eu não te odeio, eu te amo! E é por isso que me sinto dessa forma vendo que você escondeu isso de mim!

Senti os músculos do meu corpo se retesarem. Apesar de tudo aquilo, ele ainda conseguia dizer que me amava.

- Você sentiu aquilo, não foi? Aquela aura que se desprendeu de mim... Eu não tenho controle sobre aquilo, Asriel... Esteve adormecido dentro de mim por muito tempo, mas por algum motivo aquela Diana conseguiu acordá-lo... Eu não quero ter de dividir isso com você, eu não posso fazer isso.

- Nossa relação tão pouco importa assim para você? – Ele murmurou, e havia algo em sua voz que fez com que minha alma parecesse comprimida dentro de mim.

- O que...? O que você está dizendo? – Murmurei de volta, incrédula. - Você sabe que importa mais do que tudo para mim. – Por que ele estava fazendo aquilo? Não via que se eu havia escondido aquilo dele, era para preservar nossa relação? Não via que eu fazia aquilo por amor? Por nós? Para que ele não me odiasse, para que não me visse com outros olhos?

- Então por que eu ainda sinto que não te conheço por completo?

- Asriel, por favor... Não me diga isso, eu já estou sentindo dor o suficiente, minha irmãzinha deve me odiar depois do que viu, eu tentei machucar uma criança, eu estou carregando uma culpa enorme nas costas...

Ele continuou ali, de pé, desviando os olhos de mim e fitando um canto qualquer do quarto. Parecia carregar a mesma expressão emburrada de quando era criança, pedia um doce a Toriel antes do almoço e não tinha seu pedido atendido.

- Az... – Eu chamei hesitante, arrancando um longo suspiro de seus lábios, mas ele continuou com os olhos perdidos no chão.

De repente, não importava mais a culpa que eu estava sentindo, ou o meu auto-ódio que me corroia. Simplesmente não conseguia suportar a ideia de magoar Asriel, não conseguia lidar com a ausência dele na minha vida. Eu teria de consertar aquilo, não poderia ficar como estava. Só precisava de um tempo...

- Azzy. – Chamei novamente, por aquele apelido que eu usava apenas quando queria me desculpar com ele. – Ele olhou para mim com o canto dos olhos. – Você é quem mais me conhece e é o único que me entende. Eu me importo com você mais do que comigo mesma, e tudo o que eu fiz foi para tentar preservar algo de bom entre nós que eu tive medo que pudesse ser destruído caso esse segredo meu viesse à tona... Por favor, não transforme esse meu pesadelo em realidade.

Ele nada respondeu, e eu dei um passo em sua direção, incerta se deveria ou não fazer aquilo, mas estava determinada.

- Você sabe que eu me odeio... E odeio os humanos. Mas eu te amo. – Continuei, me aproximando mais dele.

Eu me odiava, era verdade, por mais que tentasse mudar isso. Havia melhorado com o passar dos anos, havia tentado me aceitar mais, mas certas coisas nunca mudavam. Eu continuaria odiando quem eu era, tudo pelo que eu passei, e continuaria sem entender como alguém poderia gostar de alguém como eu. Como ele ainda poderia dizer que me amava.

E mesmo sem entender, aquilo era bom, aquilo me acalmava e enchia minha alma machucada de esperança, paz e tranquilidade, e eu não queria perder aquilo. Não queria perder Asriel, apesar de tudo. Droga, aquilo era muito egoísta da minha parte...? Sim, era eu sabia que era, mas o que eu poderia fazer?

Eu poderia estar completamente determinada a cortar meu laço com todos, mas era só encontrar meus olhos com os dele, que todas as minhas paredes internas eram derrubadas. Era esse o poder que Asriel tinha sobre mim.

- Por favor, me desculpe. - Me aproximei dele o suficiente para tomar seu rosto em minhas mãos, e ele soltou mais um longo suspiro.

- Não me peça desculpas dessa forma, Chara. Sabe que eu não consigo negar nada a você.

Ele me olhou, e embora eu conseguisse ver a mágoa em suas expressões, também havia arrependimento... Tristeza, e algo mais...

Envolvi calmamente meu braço ao redor do seu pescoço, repousando minha cabeça no seu ombro e fechando meus olhos. Eu senti seu corpo se retraindo num primeiro instante, mas então ele relaxou e passou os braços pela minha cintura, me envolvendo e passando aquela sensação de segurança que eu tanto amava.

- Só me dê um tempo. – Pedi sussurrante, após um momento de silêncio, ainda encostada em seu ombro. – Irei te contar tudo, eu só preciso de um tempo...

Ele se afastou de mim minimamente, olhando profundamente em meus olhos. Eu retribuí o olhar intenso, podendo distinguir cada mínimo detalhe de sua íris escura. Não hesitei quando ele passou a mão no meu cabelo lentamente e selou nossos lábios.

Uma onda de choque percorreu todo o meu corpo, eu fiquei surpresa, mas me apertei mais a ele. Sua língua acariciou meu lábio inferior e pediu passagem, eu entreabri minha boca.

No final, nada mais importava. Os medos, as inseguranças, o ódio que eu sentia de mim mesma. Contanto que ele estivesse ao meu lado, sentia que conseguiria suportar o que quer que fosse.

Eu tinha certeza de que ele era única e exclusivamente culpado por isso, eram os seus olhos, ou o modo como ele me olhava. Doce, carinhoso, como se ele não só me observasse, mas também me admirasse... Justo a mim! Como eu poderia não ceder aos meus desejos daquela forma?

Eu sentia suas mãos acariciando minhas costas, subindo e descendo pela coluna, deslizando suavemente e provocando arrepios na minha espinha. Nossas línguas brincavam uma com a outra, nossos lábios dançavam um sobre o outro em um ritmo calmo, mas intenso, e naquele momento não havia mais mágoa ou ressentimento. Não havia mais medo, ou hesitação, apenas nós. Eu só conseguia enxergar Asriel, eu só conseguia sentir Asriel.

- Não em um mundo sem você. – Ele murmurou ofegante, quando nos separamos em busca de ar.

- Não em um mundo sem você. – Respondi, levando minha mão ao seu rosto e o acariciando de leve. Nossos pingentes haviam se encontrado com a proximidade de nossos corpos, como uma promessa silenciosa.

 

  O resto do dia pareceu arrastar-se, e eu em certo momento me perguntei quanto tempo mais eu ficaria presa nele. Só queria dormir logo para esquecer que aquele dia existiu.

O subsolo parecia eufórico com a chegada da nova humana, Diana. Eram muitas dúvidas e questões sobre ela, e mesmo nossos pais nos bombardearam de perguntas sabendo que já a havíamos visto. Se ela era gentil, se estava assustada, por que não havíamos a trazido conosco até o castelo, por que ela havia ficado com Frisk em Snowdin. Toriel queria conhecê-la, e esperava que “A nova criança seja tão adorável como minhas duas filhas”.

Asriel concordou em esconder o incidente que havia ocorrido aquela tarde. Em um momento, ele ligou para Frisk e falou com ela durante algum tempo, porém, em seu quarto e de porta fechada, sem que ninguém o escutasse. Eu não consegui a coragem necessária para voltar a encarar Frisk nem por mensagens de texto, mas pretendia esclarecer as coisas a ela o mais rápido que conseguisse. Havia sido muita coisa para um dia só, eu apenas precisava descansar um pouco.

Quando ele saiu do quarto com o celular na mão, eu o esperava ansiosa no corredor, e assim que me viu, ele fez um sinal positivo com a mão.

- Diana não quer falar sobre o assunto, e Frisk também não contará. Ela ainda está muito assustada, e prefere ficar por lá no momento. Amanhã provavelmente nossa mãe irá até lá para conhecê-la, e... Bem, vamos ver como as coisas irão prosseguir. Por ora, está tudo bem.

Suspirei aliviada. Não conseguiria lidar com outra carga emocional naquele dia, já havia chegado ao meu limite.

No entanto, eu sabia que aquela situação era extremamente instável. O LOVE que havia permanecido durante tanto tempo adormecido despertou dentro de mim, e eu precisava juntar todas as forças possíveis para mantê-lo sob controle durante tempo suficiente até que conseguisse selá-lo em minha alma novamente.

Eu tentaria, custe o que custasse.

 


Notas Finais


Falem aí, a melhor parte das DR's é que quando se faz as pazes parece que tudo fica gostoso em dobro (?) -qq
Bom, meus queridos leitores, estamos bem próximos dos 200 favoritos... Eu ainda não consigo acreditar que SEN tenha conseguido tudo isso, muito obrigada mesmo, de coração... Prometo continuar me esforçando :3
Eu queria dar um aviso breve: Amanhã irei viajar, e devo voltar por volta do dia 27... Lá eu só terei como acessar a internet no meu celular com o 4G, portanto, só poderei postar capítulo caso eu vá para algum lugar com WiFi para acessar pelo notebook. Qualquer coisa já sabem, mas eu terei tempo para adiantar alguns capítulos lá, então esperem por lançamentos mais frequentes quando eu voltar ~
Outra coisinha, meu presente de natal para vocês será mais um capítulo especial :3 Éee, mais um! Ele também deve surgir em breve por aqui, e será sobre o casal principal;
É só isso mesmo, desejo boas festas para vocês todos, amo muito cada um e todo o apoio que vocês me dão <3 Tem sido muito importante pra mim (Sofro de depressão e estava passando por uns maus momentos) então ée, obrigada por me animarem um pouco! Até breve e continuem determinados!!


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