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História Something Entirely New - Peace of Glass


Escrita por: SweetBabyBlue

Notas do Autor


PARECE QUE
VOLTEI!!! *Desvia das pedras*
Sim gente, eu demorei, não vou negar ;-; Peço compreensão, esse mês foi cheio de reviravoltas, eu ando meio sem o foco necessário para trabalhar nessa fic ): (Mas é por um motivo maravilhoso) xD
Mas prometo não deixar mais vocês esperando tanto!
Espero que gostem do capítulo, boa leitura <3

Capítulo 24 - Peace of Glass


Fanfic / Fanfiction Something Entirely New - Peace of Glass

Chara POV

- Como é? – Pisquei duas vezes, incrédula, sem saber se o que eu havia acabado de ouvir realmente condizia com a verdade.

- Parece que as duas enganaram a todos nós direitinho. – Asriel confirmou minhas dúvidas, olhos bem fixos no aparelho celular que mantinha bem em frente ao rosto.

Era realmente a verdade, então? Undyne e Alphys eram melhores amigas há um bom tempo, não saíam uma do lado da outra quase nunca e mantinham um laço que era difícil denominar apenas de amizade, uma opinião que todos no subsolo compartilhavam.

Ainda assim, a notícia não deixava de ser uma surpresa. Durante alguns bons anos, elas foram questionadas por vezes a respeito de um suposto relacionamento amoroso, o qual sempre negaram com veemência, afirmando que tudo não passava apenas de amizade. Agora, sem aviso prévio, a própria Undyne havia acabado de dar a notícia a Asriel de que ela e Alphys não estavam apenas namorando, como firmariam um noivado em breve.

- Eu estou completamente perplexa. – Ri de lado. – Mas imensamente feliz pelas duas.

- Undyne me disse que o pedido foi feito ontem. Ela fará uma pequena comemoração em sua casa, e requisita a presença de todos nós. – Asriel também mantinha um meio sorriso, recostado no sofá e digitando algo no pequeno teclado do celular, provavelmente a resposta para Undyne.

Suspirei pesadamente ao ouvir o convite. Havia decidido que permanecer em casa seria o melhor a se fazer, e no entanto, sabia que não poderia fugir de contato social para sempre. E mais, eu não queria realmente fazer aquilo. Manter-me isolada em meu quarto era algo que trazia lembranças amargas a tona, lembranças de um tempo em que eu não tinha um lugar no mundo. Agora, no meu lar e cercada por pessoas que eu amava, era difícil ficar sozinha.

- Az... Sabe que eu não deveria... – Comecei, mas ele não me deixou terminar.

- Sem essa, Chara. Não vou te deixar ficar enfurnada naquele quarto o tempo inteiro, como tem feito na ultima semana. Nós já não temos luz solar aqui no subsolo, e se não sair mais de casa, vai ficar doente e amarela. – Ele reclamou, tirando os olhos do aparelho eletrônico para me olhar com uma indignação tão visível que me divertiu.

Não pude evitar uma risada de escapar. Apesar de tudo, ele tinha razão. Eu deveria lutar contra aquilo por todos eles. Pela minha família, pelos meus amigos, por Asriel.

O incidente de pouco mais de uma semana atrás não me saía da cabeça nem por um segundo. A sensação de que algo queimava dentro de minha alma, algo quente, intenso e incontrolável. O sorriso doentio que se rasgou em meu rosto enquanto eu apertava minhas mãos ao redor do pescoço daquela criança, Diana. Asriel me puxando para trás e impedindo que eu matasse a garota. A consciência recobrando aos poucos, o olhar assustado de Frisk para mim.

LOVE era algo que eu carregava comigo desde muito tempo. Lutei comigo mesma para mantê-lo nas profundezas de minha alma, adormecido e lacrado, para que jamais voltasse a assombrar a minha vida como antigamente. E no entanto, lá estava ele, despertado após tantos anos de paz. Era frustrante, era desgastante, era um pesadelo. Manter o meu corpo e minha mente no controle era um trabalho que exigia muito de minha capacidade física e mental, durante cada fração de segundo. A concentração deveria estar sempre aguçada para que eu permanecesse sendo eu mesma, e o LOVE não me dominasse novamente. Não seria fácil selar aquilo dentro de minha alma novamente, e eu sabia perfeitamente bem.

Aquela ultima semana havia exigido o maximo de mim, e eu estava exausta o suficiente para não conseguir ficar acordada durante muito tempo, passando assim a maior parte do tempo em meu quarto.

- É verdade que estou me sentindo um pouco melhor do que semana passada. – Confirmei, abrindo e fechando as mãos. – Mas acho que seria melhor se você fosse sozinho. Mande os parabéns para as noivas e diga que eu tenho estado um pouco indisposta.

- Sabe que se eu disser isso, todos virão ver como você está. Se preocupam muito, principalmente depois do susto das flores douradas.

Uma sensação boa me invadiu ao ouvir aquilo, e eu sorri minimamente sem perceber. Por mais que fosse inconveniente naquele momento, a preocupação de todos era algo que me agradava. Eu me sentia amada e importante.

Cheguei mais perto de Asriel, que continuava com o celular em mãos. Ao notar minha aproximação, ele largou o aparelho sobre o sofá.

- Vamos, minha teimosa. – Ele pediu com a voz manhosa, abraçando minha cintura, ainda sentado. – Eu não suporto vê-la assim, Chara. Isso dói em mim.

- Não diga isso, por favor. Eu acabarei me sentindo ainda mais culpada do que já estou. – Respondi num tom cansado, acariciando suas costas de leve e me deixando levar pela tranquilidade do momento, baixando a guarda por um momento na minha luta interna pelo controle.

Nada aconteceu. Minha consciência continuou limpa e cristalina, e meus movimentos, de acordo com o que eu desejava.

Talvez não fosse necessário se esforçar ao maximo durante todo o tempo... Talvez, apenas talvez, eu pudesse baixar a guarda e confiar no meu autocontrole. Eu era capaz disso, tinha que acreditar que sim, e tudo ficaria bem.

- Não posso me encontrar com Diana. – Eu o lembrei.

- Ela que não vá. Não conhece Alphys nem Undyne, não tem laços com ninguém. Você está aqui há oito anos, é a sua presença que elas querem.

Franzi o cenho levemente com a maneira seca como ele se referiu à Diana. Não era típico de Asriel nutrir sentimentos negativos por ninguém, muito menos tirar conclusões precipitadas a respeito de alguém com quem ele ainda não havia convivido o suficiente para conhecer traços da personalidade e formar uma opinião.

- Eu tento estrangular uma criança e você fica com raiva é dela? Não estou te entendendo, Az.

Eu senti seus braços se apertarem mais ao redor de minha cintura.

- Não gosto da maneira como ela fala de você, apenas isso. Não gosto de ninguém que veio daquela vila no sopé do Monte Ebott e te julgou sem nem ao menos te conhecer realmente.

Permaneci em silêncio. Asriel parecia verdadeiramente incomodado com algo, e eu não conseguia dizer com clareza o que era. Ele e Toriel haviam ido até Snowdin visitar Diana, que havia decidido por não vir ao castelo e continuar por lá.

Desde aquele dia, ele parecia tenso. Por vezes, quando eu não estava em meu quarto, o via distraído demais, olhando para o chão com o olhar completamente perdido e distante. Se eu perguntava o que houve, ele dizia apenas que eu deveria ficar longe de Diana e tudo estaria bem.

- Preciso falar com Frisk. – Murmurei num tom baixo demais, mas sabia que ele havia me escutado.

Não havia criado coragem o suficiente para voltar a encarar Frisk depois do incidente com Diana, com medo de que ela pudesse me odiar ou temer. No entanto, eu sentia uma necessidade cada dia maior de ter com ela. Estava com saudades, era minha irmãzinha.

- E Frisk precisa de você. – Asriel respondeu, descendo as mãos para minha coxa esquerda e acariciando o local de leve. Fechei os olhos, aproveitando o contato.

 Seria bom simplesmente poder esquecer tudo aquilo e compartilhar da felicidade de nossas amigas, juntas após tanto tempo. Seria bom poder colocar aquele assunto de lado, voltar a ter a companhia de Frisk e sair um pouco de meu quarto.

- Tudo bem. Você venceu, mas saiba que é golpe baixo me pedir algo enquanto mantém esse tipo de movimento nas minhas pernas. – Grunhi, e ele riu baixo.

- Não fiz por mal.

- Imagine então se fizesse.

Asriel levantou os olhos para me fitar, um sorriso torto e divertido brincando em seus lábios, enquanto suas mãos, em movimentos tão lentos que eram praticamente imperceptíveis, subiam um pouco mais em minhas coxas, dedilhando os dedos suavemente por onde passava, o que me causou sensações um tanto estranhas e novas.

Ele pareceu ter percebido isso, visto que delicadamente me puxou para que eu sentasse no sofá também, de forma que minhas pernas ficassem em torno dele, o envolvendo e imobilizando.

Ainda sem dizer uma palavra sequer, ele cuidadosamente envolveu minha cintura fina com ambas as mãos, roçando levemente as unhas por cima do tecido fino de meu suéter e provocando arrepios que eram um tanto agradáveis.

Me inclinei brevemente para tomar seus lábios nos meus, envolvendo seu pescoço em meus braços e pressionando meu corpo contra o dele o maximo que conseguia, de modo que eu pude ouvi-lo arfar baixinho, e eu sorri com satisfação.

Talvez, apenas talvez, tudo ficasse bem. Aquele seria apenas mais um desafio que eu enfrentaria, e com Asriel ao meu lado, eu me sentia determinada o suficiente para isso. Não fraquejaria, nem desistiria, não importavam as circunstancias.

 

Asriel POV

O local estava cheio, como de costume, e diversas vozes ecoavam, misturando-se umas às outras em timbres variados, preenchendo o ambiente em tons animados.

O bar de Grillby era o ponto de encontro favorito de todos no subsolo, o local perfeito para passar algumas horas depois de um expediente de trabalho, ou mesmo um fim de semana tedioso.

No entanto, diferente de todos que estavam ali, meu humor não estava dos melhores, e eu encarava com impaciência as duas figuras bem à minha frente.

Undyne parecia bem à vontade, embora soubesse que eu a havia chamado ali para que me desse algumas satisfações. Ela bebericava uma caneca metálica de chopp, parecendo se divertir com a espuma densa que manchava seus lábios azuis, nos quais um discreto sorriso estava desenhado.

Não poderia ser diferente, parando para pensar. Ela estava radiante por finalmente ter tido a coragem necessária para elevar um patamar de sua relação com Alphys. Era normal que estivesse daquela forma.

Já Sans parecia mais apreensivo, batendo a ponta de seu dedo ossudo constantemente na mesa de madeira e com o olhar parecendo completamente perdido. Era como se ele estivesse ali apenas fisicamente, enquanto que sua consciência estava claramente em outro lugar.

Não era necessário muito esforço para adivinhar onde.

- Bom... Acho que já posso dizer o motivo pelo qual chamei vocês dois aqui. – Comecei, cauteloso, atraindo a atenção de ambos.

- Eu acho que já imagino o que seja. – Sans respondeu sem muito interesse, voltando a batucar a mesa, um ato de nervosismo.

- Tem algo a ver com a humana que caiu?  Você parece péssimo, Asriel. – Undyne me estudava com seu olho amarelado, e apesar de toda a euforia que ela estava sentindo, eu pude perceber um quê de preocupação em sua voz.

- Bem... – Bem, era agora ou nunca. Já estava ali, não havia maneira de escapar daquelas palavras, daquelas perguntas. Uma parte de mim queria desesperadamente fugir daquele assunto, fingir que nada nunca havia acontecido, e simplesmente seguir com nosso dias de paz. Mas eu precisava esclarecer aquilo. – Tem a ver com Chara.

- O que tem a Punk nerdinha? – Undyne franziu o cenho, levando em seguida a caneca aos lábios e sorvendo o líquido em um ruído alto.

Sans continuava fitando qualquer ponto que fosse, exceto a mim.

- Eu vou ser bem direto com vocês, para que entendam a situação. – Comecei, pausando a fala com um longo suspiro antes de continuar. – Chara tem LOVE. Vocês sabiam desde o início. Por que não contaram nada?

Undyne pareceu extremamente surpresa com a pergunta, de forma que quase engasgou com o conteúdo de sua caneca, arregalando o grande olho em minha direção, parecendo incrédula com o que havia acabado de escutar.

Sans não pareceu demonstrar qualquer reação.

- Como você... – Undyne parecia escolher cuidadosamente as palavras para prosseguir. – Como isso... Como ficou sabendo?

Sim, ela realmente sabia, minhas deduções estavam corretas. Eu sabia que existia algo de especial com os olhos de Sans e Undyne, algo que permitia com que eles fossem capazes de enxergar coisas que a maioria não conseguia.

Eu não saberia dizer com clareza o que era, talvez fruto de alguma experiência? O fato era que os dois, extremamente poderosos, possuíam uma determinação especial que concedia aquele dom.

- Não achamos necessário. – Sans respondeu tão baixo que eu tive que me esforçar para assimilar suas palavras. O ambiente em que estávamos não era silencioso.

Undyne olhou para ele ao seu lado, acenando brevemente com a cabeça, em um gesto afirmativo.

- Ele tem razão, Asriel. Chara nunca foi considerada uma ameaça, e ela sempre manteve esse LOVE que carrega consigo, selado no fundo de sua alma. – Ela confirmou. – Ela nunca mostrou qualquer intenção de usar isso contra alguém aqui, por isso decidimos não falar nada.

- O plano era... Observá-la de perto, atentamente, até que descobríssemos quais eram suas intenções. Se estava misturando-se a nós apenas para criar uma brecha em determinado momento, se queria descobrir pontos fracos... Mas com o passar do tempo, vimos exatamente o que ela era. Uma criança assustada e traumatizada, que lutava todos os dias consigo mesma para deixar algo horrível para trás. Ela só queria começar de novo, e eu e Undyne soubemos disso com o passar dos meses.

- Contudo, se ela algum dia representar uma ameaça, Asriel... – Undyne disse, cautelosa. - Nós teremos de agir, por mais que nos doa dizer isso e sequer pensar nesta possibilidade.

Aquilo não poderia estar acontecendo, certo? Durante todo aquele tempo, Chara esteve na mira silenciosa de Sans e Undyne? Se algum dia acontecesse de ela perder o controle, seria detida sem nem ao menos podermos fazer algo?

- LOVE não é algo que possa ser facilmente ignorado. E a quantidade que Chara possui dentro de si não é tão pequena assim. – Sans esguichou mais uma porção de ketchup em seu prato que continha uma grande quantidade de batatas fritas. Ele não parecia estar com muito apetite. – Todos esperamos que isso fique selado dentro dela para sempre.

- Se ela algum dia despertasse o LOVE que possui vocês planejavam simplesmente matá-la? Sem que eu pudesse ao menos saber o motivo? – Não saberia dizer se minha voz soava cortada naquele momento, era demais para que eu pudesse suportar mantendo a postura de sempre.

- Hey! Calma aí, Asriel! Ninguém está falando que isso vai acontecer. Por que essa paranoia agora? – Undyne virou o conteúdo do copo uma ultima vez, apanhando a ultima dose do copo. – Escuta, não tem por que se preocupar. Chara é uma adolescente perfeitamente normal, bonita e feliz aqui com todos nós. Nunca precisaremos fazer nada contra ela, certo? Agora pare de pensar nisso e relaxe, você é novo demais para ficar fritando a cabeça com coisas que são praticamente impossíveis de se acontecer.

Levei ambas as mãos à cabeça, apoiando os cotovelos na mesa e massageando a têmpora com o indicador. As palavras de Diana me voltaram aos pensamentos.

“Se eu for obrigada a conviver com Chara, terei de contar sobre o LOVE... Eu sei que vocês não querem isso. Não me levem a mal, eu apenas estou tentando achar um modo de me manter segura dela.”

Olhei para Sans, que continuava olhando sem interesse para o prato cheio bem à sua frente. Eu tinha certeza que seus pensamentos eram todos para Frisk.

Ele sabia que o LOVE de Chara havia despertado, e no entanto, permaneceu calado, sem pronunciar uma palavra que fosse à Undyne, que ainda estava alheia a esse fato. Por que ele preferia ficar calado?

Algo estava acontecendo, eu tinha certeza de que estava relacionado de alguma forma com Diana. E eu precisava descobrir o que era.

- Bom, já respondemos suas perguntas, Dreemurr. Agora eu realmente preciso ir, não estou assim tão longe de casa, mas como vocês bem sabem, temos uma nova convidada que não está acostumada com nada aqui. E Frisk não anda se sentindo muito bem, então... – Sans anunciou já se levantando da mesa, deixando a porção em seu prato praticamente intocada. – See ya. – Ele ajeitou seu casaco e levantou a mão brevemente em um gesto de despedida, deixando o estabelecimento em seguida.

- Bem, eu vou indo também, Asriel. Não se preocupe mais com isso, e espero ver você e a Chara na minha festa de noivado! Senão, serei obrigada a ir pessoalmente até a Capital para arrastar os dois à força. – Undyne exibiu seu grande sorriso de sempre, que parecia ainda mais resplandecente do que de costume.

- Claro, Undyne. Estaremos lá com certeza, e parabéns pelo noivado. – Tentei sorrir o melhor que conseguia, apesar de tudo eu realmente estava feliz pela minha amiga. Conhecia Undyne há muitos anos, ela sempre deu o melhor de si para manter todos ao seu redor determinados, não importava a situação. Merecia todo o apoio do mundo naquele momento tão especial em sua vida.

- Agora chega de papo! Preciso treinar alguns recrutas amanhã, então vou passar esse final de dia com a Alphys. – Ela corou levemente ao pronunciar o nome da cientista, ainda sorrindo, e após afagar brevemente o topo de minha cabeça, também deixou o Grillby’s.

Então eu fiquei sozinho ali, no meio de tantos outros que ocupavam as outras mesas, rindo e conversando com animação. Pude ver Dogamy e Dogaressa próximos ao balcão, dividindo um copo de suco e trocando carícias de focinho por vezes. Doggo conversava com Grillby no balcão enquanto roia alguns ossos, e entre tantos rostos conhecidos, ninguém ali fazia ideia da situação que poderia estar prestes a acontecer.

Todos estavam em paz, uma paz que já durava mais tempo do que eu era capaz de recordar. Eu desejei profundamente que aquilo perdurasse, mas Diana não parecia pensar da mesma forma.

Senti o celular vibrar em meu bolso, me distraindo dos pensamentos por um instante.

*Não vem para casa, bebê chorão? Eu queria tentar panquecas com você para o jantar*

Sorri ao ler as palavras de Chara. Eu devia estar me preocupando com tudo aquilo mais do que ela própria. Não deveria fraquejar, precisava me manter firme para conseguir protegê-la devidamente. Não importava o que fosse acontecer de agora em diante.

*Já já. O bebê chorão está tomando algumas cervejas no Grillby’s*

Não tardou para que a resposta chegasse.

*Preciso te dizer algo*

Franzi o cenho, mil ideias invadiram minha mente sobre o que ela poderia estar querendo me contar. Hesitei, mas por fim digitei a resposta.

*Fale*

*Te amo*

Não pude evitar o largo sorriso que desenhou-se em meu rosto ao ler a resposta que veio quase que de imediata. Era incrível como a mais simples das ações de Chara conseguiam me tirar um sorriso sincero.

*Eu também te amo, Chara. Muito*


Notas Finais


Me desculpem por qualquer erro, eu revisei assim bem por cima porque queria postar logo para vocês!
Então... Mereço comentários? :3 <3
Até a proxima, meus chuchus! Kissus de determinação <3


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