1. Spirit Fanfics >
  2. Something Entirely New >
  3. Sweet Chocolate

História Something Entirely New - Sweet Chocolate


Escrita por: SweetBabyBlue

Notas do Autor


Oie <3
Aproveitem a leitura :3

Capítulo 5 - Sweet Chocolate


Fanfic / Fanfiction Something Entirely New - Sweet Chocolate

Chara POV

Tudo estava preto. O ar a minha volta era denso e pesado, dificultando minha respiração. Queria chamar por ajuda, mas uma voz em minha mente repetia de novo, e de novo. 

 "Quer chamar por quem? Você não tem ninguém, lembra?" 

  - Não... Não é verdade, eu agora tenho uma família... - Só queria que aquela voz parasse, agarrava meus cabelos com força numa tentativa frustrada de calar meus pensamentos. 

"Você sabe que ninguém gosta de você... Você só vai terminar sozinha de novo, apenas para te lembrar o que acontece quando você confia em alguém que não seja você mesma."

 - NÃO! PARA! - Lágrimas desciam pelos meus olhos, e de repente eu ergui minhas mãos em frente aos meus olhos e... Uma pontiaguda faca tremeluzia em minhas mãos, mas de onde ela tinha surgido?  

Deixei um grito de horror escapar de meus lábios assim que vi meu reflexo na lâmina afiada. Lágrimas negras pingavam de meus olhos, encharcando meu rosto.

 Agachei, me encolhendo naquele mundo estranho, e só desejei que aquilo parasse. 

 - Não...

"Mate-os todos... Chara... Vingue-se de todo o seu sofrimento."

  Olhei desesperada ao meu redor apenas para ver as paredes negras escorrerem sangue por toda a sua extensão, transformando o ambiente em um inferno escarlate. 

 

Abri os olhos assustada, minha respiração descompassada e meu coração acelerado.

Enquanto meus olhos tentavam se acostumar com a escuridão do quarto, eu passei a mão pela minha testa e percebi que estava encharcada de suor. 

Ainda tremia por conta do sonho, eles estavam se tornando frequentes. Era sempre uma voz que ressoava no meu subconsciente, me dando ordens que eu não queria seguir. 

Tudo o que eu estava tentando fazer era deixar o passado para trás e recomeçar, mas parece que não ia ser tão fácil assim... 

Olhei para o lado, onde Asriel dormia tranquilamente na cama do outro lado do quarto. Parecia estar tendo um sono tão calmo... Que inveja. 

 Sem coragem para fechar os olhos e dormir apenas para ter sonhos horríveis de novo, me levantei calmamente e segui em direção ao banheiro no fundo do quarto. 

 Acendi a luz e encostei a porta para que a claridade não acordasse Asriel, então segui para o espelho e pela primeira vez desde que havia chegado, tomei coragem para olhar minha própria imagem refletida nele. 

 Eu ainda tinha as olheiras provenientes do sono perturbado que aqueles sonhos estavam me causando. Minha pele era muito pálida, e isso causava um contraste enorme com meus olhos incrivelmente vermelhos. 

Sorri tristemente. Fazia sentido que tantos já tivessem considerado minha aparência demoníaca. 

 Meus curtos cabelos castanhos caiam em desalinho pelo meu rosto, porém, estavam em melhor estado do que quando eu cheguei aqui. Ele costumava ser cheio de nós, e eu nunca me importei em desembaraçá-los. Certo dia, Toriel disse que meus cabelos eram lindos e que ela iria dar um jeito pra mim. Ela então os escovou pacientemente, desfazendo cada um dos nós até que eles ficaram brilhantes e sedosos. 

 Agora me olhando no espelho, eu percebi que não gostava de como eles caíam escorridos pelo meu rosto. Eu queria mais... Volume, talvez. 

Então eu percebi os meus pensamentos fúteis. Desde quando eu me incomodava com isso...? 

 - Droga, tanto faz... - murmurei e Liguei a torneira, molhando meu rosto e me sentindo aliviada com o frescor que tomou minha pele. 

Fiquei mais um tempo ali, me olhando e pensando em tudo... Até que meus olhos pesaram o suficiente para que a luz me incomodasse. Desliguei então o interruptor e voltei para o quarto, apenas para encontrar Asriel exatamente na mesma posição de antes. 

 Suspirei longamente e então eu me decidi. Pé ante pé eu me aproximei da cama dele, tomando cuidado para não fazer nenhum barulho. Então eu lentamente ocupei o espaço ao lado dele, me deitando na cama também e puxando o cobertor. 

  - Hm... - Ele murmurou em seu sono, mas não acordou, e eu agradeci mentalmente. Não  sabia muito bem porque estava fazendo isso, mas eu me sentia tão em paz com ele por perto... Era inexplicável. Eu não gostava que ninguém me tocasse, mas Asriel acabou se tornando uma exceção. Minha cabeça tombou de leve para o lado, até que apoiasse no ombro dele, e então eu fechei os olhos, sabendo que os sonhos ruins não me atormentariam mais. Não naquela noite. 

---------

Acordei quando senti algo trombar em mim de repente, abrindo os olhos apenas para ver Asriel virado pro meu lado na cama, e com o braço jogado em cima do meu rosto. 

  - E-ei... - Tentei me livrar dele, sem sucesso. - Ei, Asriel... 

 Ao ouvir o seu nome ele abriu minimamente os olhos, tomando um susto ao me ver do lado dele e retirando o braço de cima de mim no mesmo instante. 

  - C-Chara? Eu não sabia que você estava aí. - A voz dele saiu rouca de sono. 

 - Me desculpe. Vou sair. - Disse já me levantando para voltar pra minha cama, mas ele segurou meu pulso com delicadeza. 

 - Ei, não! Não precisa sair.

 Eu o olhei relutante. 

 - N-não precisa se preocupar, é só que... Um sonho ruim. Tive um sonho ruim, foi só isso. - Franzi a sobrancelha levemente. 

 - Pesadelo...? - Ele esfregava os olhos para se livrar do sono, ainda segurando meu pulso suavemente. - Tudo bem, Chara. Eu às vezes os tenho também, e aí vou pro quarto da mamãe. Mas agora que você está aqui eu não preciso mais fazer isso, certo? - Ele sorriu fraco. 

 - E-eu... Acho que sim... - Olhei pro relógio na parede. Ainda eram cinco da manhã. Tão cedo... 

 - Você tem sonhos ruins sempre? - Ele perguntou após alguns segundos de silêncio. 

 - ...É... Eles costumam ser frequentes. 

 - Com o que você sonha? Eu costumo sonhar com abismos sem fim. 

 Eu o olhei e pensei por algum tempo. Por fim, disse. 

 - Eu sonho com as coisas que me deixavam triste antigamente. Sabe... Antes de vir pra cá. 

 Ele sorriu de novo. - Então não precisa se preocupar porque logo esses sonhos vão sumir. Você está aqui com a gente agora, portanto... - Então ele fechou os olhos. 

 Sem dizer mais nada, voltei a me aconchegar na cama ao lado dele, procurando sua mão  debaixo dos cobertores.

Nossos dedos se entrelaçaram e eu fechei os olhos, caindo no sono não muito tempo depois. 

   ---------

O resto da noite foi tranquila, e as sete horas já estávamos de pé. 

Asriel tinha aulas todos os dias com Toriel, ela era meio que sua "professora particular", que além das matérias básicas, o ensinava também lições que ele precisava aprender para um dia poder reger o subsolo. 

 Eu acabei me juntando a eles depois de alguns meses, e achava as aulas divertidas e proveitosas. Sempre tinha algo novo a se aprender, e isso mantinha minha mente ocupada e me dava vontade de aprender cada vez mais sobre tudo. 

 Naquele dia começamos a estudar sobre a força de uma alma humana, e eu me surpreendi com o quão poderosa ela podia ser, e o estrago que poderia causar, se estivesse em mãos erradas. 

  - Então, seria necessário juntar as almas de todos os monstros apenas para igualar o poder equivalente a UMA alma humana? - Asriel perguntou surpreso? 

  - Exatamente. A alma humana tem um poder inigualável, e é por isso que não temos chance contra eles. Contudo, um monstro, ao absorver uma alma humana, toma um poder inimaginável para si. - Toriel nos explicava. 

  Eu franzi a sobrancelha. 

 - Então... Com uma alma humana, a barreira... Poderia ser atravessada? - Perguntei com cautela. 

  - Sim, minha criança. Uma alma humana é forte o suficiente para atravessar a barreira, mas para destruí-la completamente, seria necessário o poder de sete almas humanas. 

  Eu arregalei os olhos ao ouvir aquilo, surpresa. 

  - É por isso que o Dr. Gaster está tentando criar almas artificiais, certo, mamãe? 

  - Exatamente, querido. Suas pesquisas já se arrastam por anos, mas ainda não fomos capazes de criar algo com poder equivalente a  uma alma humana... - Ela sorriu triste. Ele continuará se esforçando. Bem, não vamos fugir do tema da aula. Agora vamos falar sobre de onde vem a magia na alma dos monstros. 

  Eu já não conseguia mais prestar atenção no que ela dizia. Fiquei o resto da aula pensando no tamanho do poder de uma alma humana, capaz até mesmo de atravessar a barreira que todos queriam que fosse destruída. 

  Inconscientemente, levei a mão ao peito, onde minha alma se encontrava. Eu tinha algo tão grandioso dentro de mim...? 

 -----

 Logo após a aula ter acabado, Asriel pegou na minha mão e disparou até a sala de entrada, apontando pro calendário. 

  - Olha! Hoje faz quatro meses desde que você chegou! 

 - Ah... Quatro meses? - Olhei surpresa para a data. - Já faz algum tempo, não...? 

 - Vamos fazer alguma coisa pra comemorar? Vai, me fala algo que você queira fazer. - Ele me olhou sorrindo, seus olhos faiscando de ansiedade. 

  Eu o olhei surpresa. Algo que eu quisesse fazer? 

 - E-eu não sei... Não sei. 

 - Ah, Chara, vamos lá, a gente não pode deixar o dia passar em branco! - Ele parecia tão animado, como se aquela fosse a data mais importante do mundo. E saber que aquilo tudo era porque eu havia chegado há exatos quatro meses, me trazia uma sensação enorme de satisfação silenciosa. 

 Eu ainda não sabia como demonstrar muitas coisas, mas a convivência no subsolo me fazia aos poucos começar a sentir coisas que eu não sabia ser capaz de sentir. Era tudo muito novo, e eu ainda tentava aprender a administrar aqueles sentimentos novos dentro de mim. 

 Sentia gratidão por Toriel e Asgore, por terem me acolhido sem julgamentos, e por cuidarem tão bem de mim. Me sentia contagiada pela animação de Undyne sempre que ela vinha em casa treinar com Asgore. Ela fazia com que eu sentisse mais vontade de buscar um objetivo pra mim e lutar por ele. Gostava da companhia de Sans, que naqueles quatro meses se tornou constante na nossa vida. Era comum que nos encontrássemos no Grillby's em Snowdin, nos finais de semana, ele, Asriel e eu. E ele era fácil de conversar, perto dele eu não me sentia mais tão amedrontada como antes. Um dia ele até mesmo levou seu irmãozinho para o restaurante! Eu passava, aos poucos, a considerá-lo um amigo. Assim como todos os outros monstros do subsolo, os quais eu lentamente me aproximava mais, e todos eram extremamente gentis comigo, mostrando calorosos sorrisos sempre que me viam, e embora eu ainda não conseguisse retribuí-los, aqueles gestos faziam com que eu me sentisse bem... Acolhida... Amada. 

 E quanto a Asriel... Bem, era um pouco mais complicado. Eu havia me apegado a ele de um jeito que eu não imaginava ser capaz, naqueles quatro meses. Ele me transmitia uma sensação tão grande de paz e segurança, que a ideia de ficar longe era quase... Dolorosa. Nós estávamos sempre juntos, e eu me sentia cada vez mais ligada a ele. Era bom, e eu gostava da ideia de ter alguém que eu queria proteger. 

  - Hm... Eu acho que eu gostaria de... Comer chocolate. 

 Ele franziu o cenho. - Chocolate? Mas só isso? 

 - Bem... É algo que eu quase não tinha a oportunidade de comer lá na superfície, e... Tinha o gosto muito bom. Eu queria comer de novo. 

 - Ah! Entendi! Aqui tem muuuuito chocolate! Vamos à cidade comprar um monte, então! Ele já se dirigia para a porta, e eu o acompanhei. 

 Surpreendentemente, ao entrarmos em uma loja qualquer no centro, era Sans que estava no caixa. 

 - Sans?! O que está fazendo aqui? - Asriel exclamou surpreso. 

 - Sup, vocês dois. Que foi? Nunca viram alguém com mais de dois empregos? A vida num tá fácil pra ninguém. - Ele exibia aquele seu típico sorriso preguiçoso. 

 - E o Papyrus? - Perguntei timidamente, me aproximando mais do caixa. 

 - Meu pai FINALMENTE voltou pra casa. - Ele deu ênfase na palavra. - Aquele cara não descansa nunca... Quase não dá pra acreditar. Agora ele tá tomando conta do maninho durante esse meu turno. 

 - O Dr. Gaster vive ocupado, né... - Asriel se aproximou carregando mais barras de chocolate do que eu podia contar. 

 - Ocupado é apelido, heh. Ele não sai daquele laboratório por nada. Duvido nada que o maninho nem o considere pai quando crescer, porque ele tá sempre longe. - Ele falava preguiçosamente. 

  Sans tinha um posto de vigia em Snowdin, além de vender cachorro quente em Hotland aos fins de semana. Apesar de adorar folgar e matar alguns turnos no Grillby's acho que estava claro pra mim que o motivo de tudo isso era pra dar a melhor vida que ele podia para seu irmãozinho, já que seu pai estava sempre ocupado com pesquisas no laboratório real. 

  - E olha só pra vocês dois. Se não fossem de raças diferentes podia até dizer que são irmãos gêmeos, sempre andando com essas roupas iguais por aí... - Sans notou, arrancando uma risada de Asriel. 

  - He he he. Somos melhores amigos que gostam de usar suéter verde. Certo, Chara? 

 Fiz que sim com a cabeça. 

  Aquele suéter verde era quase igual ao de Asriel, e foi Toriel que o fez pra mim, para que eu não me sentisse tão diferente. Ele tinha uma grande faixa amarela clara no centro, enquanto que a de Asriel contava com duas faixas da mesma cor, mais finas que a minha. Era a única diferença entre eles, e acabou se tornando nossa roupa favorita. 

  - Wowie, e esse tanto de chocolate? - Sans perguntou enquanto embalava nossas compras. - Vão dar uma festa e não me chamaram só porque eu não sou da família real? Me senti sóOssinho agora. - Eu virei os olhos de leve e Asriel riu, Sans adorava piadas e trocadilhos de gosto duvidoso. Mas era divertido. 

  - Não é nada disso, Sans, é que estamos comemorando o quarto mês de Chara aqui. 

 - Mas já? - Ele pareceu surpreso com seu sorriso no rosto. - Parece que foi ontem que foram me ver pela primeira vez lá em Snowdin, pivete. O tempo voa, mesmo aqui embaixo. 

 - Sim... Eu não sabia que já tinha se passado tanto tempo, mas Asriel circulou a data no calendário, e... 

 - Bom, bom. Quando fizer um ano tem que ter aquela festa e eu tenho que ser convidado pra apresentar um show de comédia. - Ele riu. - Agora vão, meu chefe fica bravo se me ver conversando em serviço. - Ele nos entregou a sacola cheia de chocolates. 

------

Asriel POV

Várias folhas estavam espalhadas pelo chão do nosso quarto, junto com várias caixas de lápis de cor, canetinhas, e embalagens de chocolate, a metade já vazia. 

  Chara conseguiu comer pelo menos cinco barras em menos de dez minutos, me deixando surpreso.  Ela gostava mesmo de chocolate! Tinha que cuidar para que não faltasse mais de agora em diante. 

  Eu tentava desenhar os cogumelos no meio da escuridão de um certo lugar em Waterfall, gastando todo o meu lápis preto. Chara por sua vez, desenhava flores douradas.

 - Você realmente gosta dessas flores, né? – Perguntei, me aproximando dela.

Ela fez que sim com a cabeça, os olhos ainda vidrados no desenho que coloria.

 - Ei, conte-me o porque! – Insisti.

Chara olhou lentamente pra mim por alguns segundos, então com um movimento rápido deslizou a canetinha amarela na ponta do meu nariz, deixando um risco.

 - Eeeeii, por que fez isso? – Ri, me afastando dela. – Haha, meu nariz!

Tentei esfregar para me livrar da tinta, enquanto Chara continuava a me olhar, um sorriso suave se formando.

Era a primeira vez que eu via ela sorrir.

- Ei, por que tá sorrindo? Isso não é engraçado, haha! – Ela continuava a me olhar, o sorriso ainda desenhado em seus lábios.

 Hoje fazia quatro meses desde que Chara tinha caído no subsolo e ela não se parecia mais nem um pouco com a garota que eu encontrei nas ruínas aquele dia.

Ela agora falava bem mais do que antes, apesar de às vezes preferir só interagir em silencio. Já não queria mais ficar em casa sem ver ninguém, e se esforçava para não deixar a cabeça baixa o tempo inteiro, e não ter medo de mostrar seus olhos, que ela havia me confessado um dia desses que escondia porque achava que a cor deles era estranha.

Ela se mostrava cada vez mais uma pessoa calma e gentil com todos, e estava se tornando querida por todos que cruzavam seu caminho, coisa que parecia deixar papai e mamãe muito feliz.

Apesar disso, eu ainda não sabia por que ela ainda tinha aquele olhar triste na maioria das vezes. Mesmo que não falasse nada a respeito disso, eu sabia que ela devia ter uma vida muito difícil na superfície, e estava tentando melhorar.

E eu queria muito ajudar a Chara a ser feliz, porque estar com ela me deixava feliz.

- Essas flores... – Ela disse de repente, chamando minha atenção.

- Hm?

- Elas cresciam aos montes nas árvores da vila que eu nasci. Formavam camas douradas no chão, e tinha quem gostasse delas, mas a grande maioria odiava... Sempre varrendo o chão e reclamando quando elas começavam a florescer demais. Só que pra mim elas eram a melhor coisa dali. – Ela sorriu triste.

Continuei ouvindo. Ela parou por um momento, suspirou longamente e então continuou.

- As pessoas de lá não gostavam de muitas coisas... Das flores douradas, da época de má colheita que vinha com o inverno... E de mim.

Um breve silêncio se instalou.

- ...Por que não gostavam de você? Você é tão gentil, e tão bonita, e é tão bom estar com você. Nós só nos conhecemos há quatro meses, e já sei de tudo isso. Como eles conviveram com você durante oito anos e não perceberam?

Ela então me olhou longamente, sorrindo fraco.

- Obrigada, Asriel. – Disse por fim, então se voltou para o desenho de novo, recomeçando a colorir.


Notas Finais


Então, gente :3 A parte de Chara e Asriel desenhando foi inspirada nessa animação aqui: https://www.youtube.com/watch?v=3Mn90L7KT1I , a primeira delas! Quem quiser dar uma conferida...
Ahn... Acho que não tenho muito o que falar :3 Comentem e favoritem se gostarem! Isso me enche de determinação!
Até o proximo <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...