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História Something I Need - 8. Águas rasas, prazeres profundos


Escrita por: Eyerelix

Notas do Autor


OLAAA, como vocês estão? ♥
Capítulo de hoje é especial, é um presentinho de aniversário pra linda da Midniight (atrasado, mas de coração). Parabéns amiga ♥

Espero que vocês gostem e MUITO OBRIGADA por estarem acompanhando até aqui!!
A música do inicio do capítulo é Despacito hehe ♥

Aproveitem ♥

Revisado em 28/04/2020

Capítulo 9 - 8. Águas rasas, prazeres profundos


Capítulo 8 – Águas rasas, prazeres profundos.

 

Já, já estou gostando mais do que o normal

Todos os meus sentidos estão pedindo mais.

Luis Fonsi

 

Sasuke

Ódio. Por muito tempo essa era o único sentimento presente em minha vida. Ele tomava conta de cada centímetro de meu corpo e praticamente me sufocava o tempo todo. Quando Itachi morreu, outro sentimento passou a me acompanhar: a culpa. E eles me rodearam até algum tempo após o final da guerra, até as horas sombrias dentro da prisão quando Naruto e Sakura, com toda aquela insistência e luz, levaram um pouco de claridade no meio de toda aquela escuridão. E então vieram as cestas da herdeira Hyuuga, os tomates e os livros pareciam pequenos raios de sol ao amanhecer.

Quando meu tempo na prisão findou e missões fora da vila foram liberadas, experimentei mais algumas sensações antes tão desconhecidas. O calor de outro corpo junto ao meu, histórias diferentes em cada pousada ou bar em países e vilas desconhecidas, almoços estúpidos com Naruto no Ichiraku e mais para frente, observar a princesa Hyuuga em seus treinos exaustivos.

Eu nunca achei que chegaríamos até os acontecimentos do dia anterior. Eu tinha sim, desejos sexuais muito fortes com ela que só aumentaram com essa missão. Mas Hinata era muito boa, muito certa, muito fora do que eu merecia. Quando pude sentir minha mente se preenchendo com as sensações que ela me proporcionara naquele chuveiro era como se eu estivesse preso em um de meus sonhos.

Aquilo era muito bom para ser verdade. E muito confuso também. Eu não tinha total conhecimento dos sentimentos que me invadiam quando ela me encarava com aqueles olhos que brilhavam como estrelas, ou quando ela me tocava sem segundas intenções e um calor confortável se espalhava por todo o meu corpo.

 

Suspirei e abri os olhos. Ela estava deitada ao meu lado, ainda dormindo serenamente. A respiração fazia com que seu tórax subisse e descesse lentamente. Mesmo sem entender o que estava acontecendo ali, não queria que parasse. Mesmo que ela ainda tivesse sentimentos conflitantes por Naruto, mesmo que significasse apenas sexo para ela.

Eu não sairia perdendo de qualquer jeito.

 

— Ohayou, Sasuke-san. — Ela murmurou, aninhando-se mais em meu peito.

— Ohayou, hime. — Respondi, fazendo pequenas carícias em seu cabelo e descendo até o meio de sua coluna.

— Eu não tive oportunidade para lhe contar ontem.... — Ela começou, e eu pude enxergar suas bochechas ficando avermelhadas. — Ino me liberou para voltar para Konoha.

— Seus exames estão ok? — Perguntei, e ela balançou a cabeça indicando um sim. — Podemos voltar hoje mesmo se você quiser.

— Eu gostaria... — Ela murmurou sentando na cama e esfregando os olhos. - Hanabi deve estar ficando louca com os conselheiros.

— Levamos no máximo três dias voando. — Sentei e a puxei para o meu colo. – Talvez menos, dessa vez não temos que nos preparar para uma batalha.

— Podemos voltar a pé. — Ela respondeu, escondendo o rosto na dobra do meu pescoço. Sua respiração quente fez minha pele arrepiar. — Eu estou bem.

— Prefiro que você guarde energias para outras coisas. — Eu disse com um pequeno sorriso malicioso que ela não pode ver.

— Outras coisas? — Ela sussurrou, pude ouvir um que de maliciosidade em meio a timidez. — Que tipo de coisas?

E então minha mente mergulhou novamente naquelas sensações que só a herdeira Hyuuga havia me proporcionado até agora. Quando, após algumas rodadas de orgasmos, nos separamos para organizar as coisas para voltarmos para Konoha, eu tive certeza que estava completamente a mercê dela.


 

Nossa partida de Suna foi recheada de avisos e ameaças de Ino, incluindo o meu castramento se eu fizesse algo que perturbasse a mais velha dos Hyuuga. Voamos o restante do dia e paramos naquele mesmo local que montamos o acampamento antes do resgate de Gaara. Dali era possível ouvir a água correndo no pequeno riacho ali perto. Jantamos o modesto bento que Hinata havia trago de Suna e após, deitamos lado a lado observando algumas estrelas visíveis através das grandes arvores.

— Ei, Sasuke-san — Hinata murmurou, e virou para me encarar. Fiz um movimento afirmativo para mostrar que estava escutando e ela continuou: — Você acha que um dia a dor de perder alguém irá desvanecer?

— A dor nunca vai embora, hime. Não realmente. — Eu disse, desviando o olhar e encarando a copa das arvores. — Você só aprende a conviver com ela, a ignora-la.

— É... E-eu... — Ela sussurrou, e eu voltei meus olhos para ela. Ela se levantou rapidamente e bateu as mãos desajeitadamente em roupas. — D-de-desculpe e-eu...

— Hinata! — Eu gritei vendo-a correr por entre as árvores em direção ao riacho. Antes dela correr pude ver lágrimas brilhando em seus olhos perolados.

"O que infernos estava acontecendo?" Pensei levantando-me e andando na mesma direção que ela. Eu havia dito alguma coisa? Feito alguma coisa?

Ela estava chorando quando cheguei. Seus braços abraçavam os joelhos e os soluços eram audíveis. Uma dor atravessou meu peito ao vê-la naquele estado, sem saber o que havia ocasionado aquilo. 

— Hinata... — Eu sussurrei, ajoelhando-me na frente dela e colocando uma das mãos em seu cabelo. — Foi algo que eu fiz? Ou disse?

— N-na-não... — Ela soluçou após alguns minutos. A morena levantou a cabeça e seus olhos, agora inchados e vermelhos, me encararam. Aquela dor, que eu já tinha visto durante a viagem até Suna, estava lá, torturando-a. — A-as vezes a sauda-saudade e a cu-culpa pela morte de-de-dele vem com t-tanta força... P-pa-parece que vai me c-c-consumir.

— Neji? — Perguntei, e ela afirmou com a cabeça. Suspirei e a ajeitei em meu colo, deixando que ela chorasse em meu ombro. Eu não poderia dizer que tudo ficaria bem, Hinata precisava aprender como lidar com aquela dor. Tudo o que eu podia fazer é estar ali para conforta-la.

Nós ficamos ali daquele jeito no que me pareceu horas. Minha mão sempre acariciando seu cabelo e as dela se agarravam fortemente em minha camiseta. Eu sabia exatamente o que ela estava sentindo. Já tinha surtado de modo parecido, mas no meu caso, ninguém estava ali para me confortar.

— Me desculpe. — Ela sussurrou, levantando a cabeça e me olhando. — Você deve me achar uma... me desculpe

— Você não tem porque se desculpar, Hinata. — Sussurrei em resposta. Minha mão foi até seu rosto e o acariciou com o polegar. — O modo como você é sincera com seus sentimentos... eu admiro isso em você.

Ambos ficamos surpresos com minha última sentença. Eu não havia prestando atenção até ela sair de minha boca e, se não fosse quem eu era, minhas bochechas teriam assumido a cor das de Hinata. Ela suspirou, me deu um pequeno sorriso e selou meus lábios com um beijo salgado de lágrimas.

— O que você está fazendo? — Perguntei desgostoso quando ela levantou e foi em direção ao riacho.

— Dando um mergulho. — Ela disse, e começou a tirar a própria roupa. Seus olhos brilharam quando ela pronunciou a próxima frase: — Você vem?

Essa mudança me pegou de surpresa e eu quase engasguei com o tom dela. Mas bem, se Hinata lidaria com aquilo através do sexo, eu iria, humildemente, servi-la de muito bom grado.


 

— Sasuke... — Ela gemeu e rebolou o quadril fazendo com que eu a penetrasse mais fundo. Eu não conseguia formar palavras naquele momento então apenas a pressionei mais na beirada do riacho e ela gemeu alto novamente. Minha mente era preenchida por sensações tão conhecidas e ao mesmo tempo tão novas. A água acompanhava nossos movimentos e a temperatura baixa da mesma já não importava. 

Minha mão esquerda passeou por seu dorso até chegar aos seus cabelos e se embrenhou ali, os puxando e fazendo com que ela se empinasse mais. Meus movimentos eram lentos, aproveitando cada segundo possível dentro da cavidade extremamente molhada, quente e apertada. Ela gemia ora palavras desconexas, ora meu nome. E céus, como eu adorava o som do meu nome saindo da boca dela daquele modo. Minha mão direita apertou ainda mais sua cintura e sua intimidade apertou meu membro, sinalizando que ela estava quase chegando ao orgasmo. Aumentei a velocidade das estocadas e ela me apertou cada vez mais, logo soltando um gemido alto e seu corpo amoleceu em minhas mãos. A segurei com mais força e bastou apenas mais algumas estocadas para eu encontrar o meu ápice.

— Eu não achava que isso era tão... bom. — Ela murmurou, sincera, e virou para me encarar. Seus olhos brilhavam de uma forma que eu ainda não tinha visto antes.

— Oh, Hinata... — Sussurrei com um sorriso pervertido e ergui uma de sua perna direita, minha mão percorrendo desde o tornozelo até a parte interna de sua coxa.  — Você ainda não sabe nem da metade.

Meus dedos caminharam lentamente até sua intimidade e brincaram com a parte externa. Ela fechou os olhos quando meu polegar brincou suavemente com seu clitóris já inchado.  Seus lábios formaram um pequeno “o” quando um de meus dedos a penetrou lentamente e um gemido manhoso pode ser ouvido. As bochechas estavam coradas e seus olhos ainda fechados.

— Olhe para mim, hime. — Eu sussurrei, segurando o seu queixo e mordiscando seu lábio inferior. Seus olhos se abriram e o fogo que eles exibiam fez com que eu grunhisse em resposta.

A mão que estava em seu queixo mergulhou rapidamente na água e seguiu uma trilha pelo seu abdome até o seio esquerdo. A pele dela se arrepiou e seus mamilos se enrijeceram pelo contato com as gotas de água gelada. Ela usou as mãos para se apoiar na beirada do riacho e seu corpo ficou mais inclinado e completamente acessível. Ela passou a língua nos lábios e suspirou quando um segundo dedo a penetrou.

“Deliciosa.” Pensei e distribuiu beijos por seu pescoço alvo. Eu queria marca-la como minha. Marca-la de um modo que ela não esquecesse as sensações que passavam pelo corpo e mente dela naquele momento. 

Um gemido alto saiu de seus lábios quando a penetrei com mais um dedo ao mesmo tempo que beliscava levemente seu mamilo. Ela se apertava cada vez mais e meu polegar circulou seu clítoris. Hyuuga Hinata estava enlouquecendo em minhas mãos e eu estava adorando cada segundo daquilo.

— S-Sasuke... — Ela gemeu manhosa e eu intensifiquei os movimentos, meus dedos entrando e saindo de sua intimidade molhada com mais rapidez. A mão que estava em seu mamilo foi até sua cintura e a segurou com força quando ela gozou novamente em um gemido roco e extremamente sensual.

Seus olhos brilhavam, a boca estava entreaberta, a respiração rápida e as bochechas coradas como sempre. Retirei os dedos de dentro dela lentamente e coloquei a mão do outro lado de sua cintura. Ela tirou as mãos da beirada e enlaçou os braços em meu pescoço. Seus lábios encontraram os meus em um beijo lento e quente.

Hinata estava aquecendo meu corpo, aquecendo minha mente.

Dei-lhe um último beijo e a puxei para baixo da água. Ela soltou um gritinho abafado e depois uma gargalhada melodiosa, minha mente brincava comigo dizendo que um anjo daqueles não poderia realmente existir. Mas ela estava ali.

E estava aquecendo meu maldito coração congelado com seus sorrisos, seus olhos brilhantes, sua bochecha corada pela timidez, seu bendito corpo perfeito e os gemidos manhosos em meu ouvido.

 

 

— Ei, Sasuke. — Ela me chamou quando atravessamos os portões da vila. Fiz um sinal para que ela continuasse e pude ver o nervosismo em seus olhos. — É... h-hmm. O que vai ser desse nosso... nossa... awn, coisa? Agora que bem... voltamos para casa?

Tentei não rir do nervosismo dela. Os dedos batiam uns nos outros e isso me lembrava vagamente do nosso tempo de crianças, quando ela ficava exatamente assim perto de Naruto.  Aproximei-me dela e coloquei o polegar em sua bochecha, a acariciando levemente.

— Você quer que... isso entre nós, pare? — Perguntei, aproximando nossos rostos, nossos narizes a milímetros de se tocarem.

— Não. — Ela sussurrou com um pequeno sorriso e juntou nossos lábios em um singelo beijo.

— Então estamos resolvidos. — Murmurei, fazendo um último carinho em sua bochecha e voltamos a correr em direção ao prédio do Hokage.

Kakashi estava lendo seus costumeiros livros quando chegamos em sua sala. Nosso relatório foi curto, apenas comentando sobre a recuperação de Hinata já que Sai e Kiba já haviam falado do resgate em si.

— Ah sim, antes que eu me esqueça. — Ele disse quando estávamos nos virando para sair. — Eu gostaria que vocês entrassem para a ANBU, como um time.

— ANBU? — Hinata perguntou, receosa.

— Sim, vocês tiveram um desempenho excelente no resgate do Kazekage e creio que vocês formariam uma dupla perfeita. — Ele disse, e eu pude enxergar um sorriso malicioso embaixo daquela máscara. — Vocês podem começar a treinar juntos após seu período de recuperação, Hinata.

— Hai, Hokage-sama. — Ela confirmou, e eu apenas indiquei com a cabeça que estava de acordo.

— Estão dispensados. — Kakashi murmurou e voltou seus olhos para o livro. Revirei os olhos e sai pela porta com a perolada ao meu lado.

Hinata se despediu de mim com um pequeno beijo na bochecha e um ‘até logo, Sasuke-san’ e meus olhos se reviraram pelo sufixo. Observei a morena correndo até virar a esquina e desaparecer de vista.

ANBU, Hinata e nosso rolo. As coisas estavam começando a ficar interessantes naquela vila.


Notas Finais


ENTÃO? O que acharam?
Escrever hentai do ponto de vista masculino é bem mais complicado do que eu pensei, espero ter conseguido algo satisfatório. Próximo capítulo teremos mais um pouco de Sasuke :D

Beijão e até o próximo ♥


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