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História Sometimes, goodbye, is a second chance. - Que sensação gloriosa, estou feliz novamente.


Escrita por: AndyLouiseAllen

Notas do Autor


Demorou um pouco mais que o esperado, mas aqui está.
Espero que gostem ❤
Desculpem qualquer erro.
E me contem lá nos comentários o que vocês estão achando de tudo isso 😍

Capítulo 12 - Que sensação gloriosa, estou feliz novamente.


Fanfic / Fanfiction Sometimes, goodbye, is a second chance. - Que sensação gloriosa, estou feliz novamente.

 

"Barry" 

Chamou baixinho assim que desligou a televisão. Mas o velocista relutava em acordar. 
- Barry, acorda!!! - Disse de forma quase que inaudível, porém, um pouco mais alto. Não queria acordar Olívia que ainda estava dormindo nos braços do velocista. 
- Você voltou! Diz abrindo um sorriso sincero, antes mesmo de abrir os olhos.
- Sim! Cadê o Cisco?
- Ele ficou aqui até umas duas horas atrás. Eu disse pra ele que não tinha problema, que eu poderia ficar com ela até você chegar. 
- Obrigado. - Falou ainda cochichando. 
- Eu faria qualquer coisa por vocês. - Diz se levantando cuidadosamente - E desculpa ter dormido desse jeito, enquanto cuidava dela. É que já faz mais de três noites que eu não durmo direito e sem falar que essa baixinha aqui dá bastante trabalho. 
- Você não precisa pedir desculpas. Eu é que tenho que...
- Chega, sem desculpas, sem qualquer sentimento ruim. - Diz o velocista colocando as mãos sobre os lábios de Caitlin afim de freiar suas lavras. - É sempre bom estar com vocês. E qualquer coisa que esteja passando. Eu quero que saiba que eu estarei com você. Você nunca mais vai se livrar de mim Doutora Caitlin Snow. 
- Tenho quase certeza que isso não será uma coisa ruim. - Diz sorrindo e pegando cuidadosamente  Olívia do colo de Barry
- Vocês ficarão bem? - perguntou coçando a nuca e sentindo o frio da ausência do calor de Livi em seus braços. 
- Sim. Eu estou ótima na verdade. - Diz olhando para o relógio na parede. - Nossa!!! Já é quase meia noite!! 
- Pois é. Então, eu acho... eu acho que eu tenho que ir agora. - diz olhando para a porta e passando a mão direita no ombro e depois na nuca novamente; sinal de desconforto. E foi nesse exato instante que percebeu. Ela estava lhe olhando fixamente, de uma forma que ainda não tinha feito desde que regressou à Central City. E isso, por incrível que pareça estava lhe deixando desconfortável, agora ele entendia o porque de ela revirar os olhos quase todas as vezes em que os olhares dele se tornavam mais intensos. No entanto, agora, os papéis estavam invertidos. Agora era ela quem olhava fixamente para ele. 
- Se você quiser, pode ficar! - Disse enquanto beijava o topo da cabeça da filha. 
- Você está falando sério ? - Pergunta Barry com um sorriso discreto nos lábios.
- Claro! Você está cansado, e no quarto da Livi tem um sofá-cama. Se você quiser pode dormir lá. Porquê hoje essa lindinha vai dormir comigo. - da mais um beijo no topo da cabeça de Liv. -Estava com tanta saudade de você!!!- Diz Caitlin próximo a um dos ouvidos da filha. 

Naquela manhã Barry foi arrancado de seus sonhos por um forte cheiro de "gás"? Assustado correu até o quarto de Caitlin, mas nem ela, nem Olívia estavam ali. Se dirigiu então até a cozinha e lá estava uma Caitlin em pé com as duas mãos na cabeça e Olívia sentada na cadeirinha com a mão no rosto e a boca entre aberta. E ambas olhavam para a direção do fogão, que estava "apitando".
- Tio Barry!!!! -gritou a menina assim que o viu
- O que está acontecendo aqui? 
- Mamãe não sabe preparar as refeições! 
- É, já era de se imaginar. - Barry começa a rir, e automaticamente Olívia também.
- Eu sei sim!! - Contestou, fingindo estar ofendida. 
- Você é maravilhosa, Caitlin, mas a sua comida não. - ponderou por mais alguns segundos  - Talvez o seu rosbife  seja bom, e olhe lá. - Diz sorrindo ainda mais ao perceber que Caitlin estava segurando para não cair na gargalhada com aquela discussão boba - Desculpa, mas temos que deixar isso bem claro. 
- É mamãe, sua comida é ruim! - Olívia franze a testa e cruza os braços. 
- Liv, até você? 
- É que ontem ela conheceu a culinária dos Allen's. 
- Uau, é difícil competir com isso. A culinária dos Allen's é um mito e tanto! - Fala tentando parecer sarcástica, porém, era  sério, ela já conhecia a famosa culinária dos Allen's a muito tempo. 
- É sim!!! E deixa que eu arrumo isso. - Diz pegando o guardanapo da mão de Caitlin e se dirigindo em direção ao fogão. - Afinal, o que era isso que você estava tentando fazer? - Pergunta assim que vê o estado da pia. 
- Ovos - Diz fazendo careta. 
- Nããão!!! Isso é impossível! Como a Liv sobreviveu esses anos? 
- Barry!!! - Da um soco leve no braço do velocista.
- Tá, desculpa. - O velocista  passa a mão no lugar o soco e sorri. 
- É que essa cozinha ainda é nova pra mim. Quando eu morava aqui mal tinha tempo para comer, quem dirá para cozinhar. 
- Caitlin, você é a mulher mais inteligente que eu conheço. Mas eu tenho certeza que a culpa dessa bagunça toda não é o fato de essa cozinha ser nova. 
- Obrigada! E é só por esse motivo sim!!! -Diz revirando os olhos, respirando fundo e olhando para Barry que já estava com Liv nos braços, beijando  a sua bochecha e fazendo cócegas - Liv, diz que as panquecas que a mamãe prepara são as melhores. 
- Eu gosto mamãe , quero panqueca.
- Okay, okay, que tal eu preparar o café hoje? Panquecas são a minha especialidade. - Sugere Barry e é respondido de imediato pelas duas, que comemoram. 

O café da manhã saiu um pouco tarde, bem mais tarde que o comum, mas ninguém se incomodou. Estavam vivendo momentos extremamente felizes e comuns. Barry que estava cozinhando, assim que virou de costas para perguntar a quantidade de sal, viu  Caitlin e Olívia dançando, a menina gargalhava e Caitlin mais uma vez exibia aquele sorriso especial, sorriso que só Olívia conseguia por em seu rosto. 

Ele apagou o fogo e se juntou à elas, dançando e cantando "Singin' In The Rain" e assim que a música ia chegando ao fim, o velocista e as duas foram se aproximando ainda mais, tornando inevitável o grande abraço em grupo ( ou famíliar) que se seguiu após a música. 

 

As vantagens dos sábados? Barry Tentava enumerar.


1 - Folga, Ou quase isso. Mas aparentemente os Metas e os delinquentes parariam estar  bem amistosos naquele dia, já eram quase três da tarde e nada, nem um sinal de perigo. E isso era bom, certo? 
2- Tempo para si, poderia até abastecer suas rede sociais com as muitas fotos que vinha tirando ultimamente. O problema era que grande parte das fotos eram de Olívia, e ele não sabia o que Caitlin pensava sobre ter a menina exposta na internet, e ele também não ficava confortável  com essa ideia de qualquer jeito. 
3- Maratonar as séries atrasadas. Afinal, nenhuma delas parou porquê ele estava em uma realidade diferente. Sendo assim, Pelas contas dele, haviam pelo menos 214 episódios por assistir, o que levaria em média MUITAS, muitas horas. 

Mas o problema era que  não queria fazer nada disso, tudo o que queria era voltar para a casa de Caitlin, tudo o queria era estar lá, mesmo que não fossem fazer nada, ele só queria estar por perto.

 Sim, ele estava perdidamente apaixonado por ela. E  enquanto enfim "descobria" isso, não pode deixar de se perguntar quando foi que isso começou. Quando foi que a amizade deu lugar a qualquer que seja o nome disso que ele estava sentindo? Era uma pergunta que a algumas horas ele vinha se fazendo. 

Lembrando sempre  de quando se conheceram. Ele sabia e sentia que existia algo a mais naquele relacionamento que eles levavam, não era só amizade e isso era óbvio. Porém, a vida foi acontecendo. Ele era apaixonado por Iris, e Caitlin ainda estava de luto por Ronnie. Foi apenas deixando para depois, pra quando não houvesse meta- humanos para deter, pra quando seu coração enfim desistisse de Iris , ou para quando Caitlin enfim se libertasse do luto que a prendia. Mas aí, mais e mais coisas foram acontecendo, ele percebendo que não conseguiria viver sem Iris, Ronnie retornando dos mortos. E foi nesse exato ponto da sua história, que percebeu que jamais teriam sequer uma única  chance. Que ele teria de viver  com a ideia de serem apenas amigos, e pra ele, tudo bem! O importante era tê-la por perto. O importante era vê-la feliz.
Mas isso não impediu o sentimento estranho na "boca do estômago" que sentiu ao vê-la se casando com outro. Porém, dor muito maior que vê-la se casando, foi vê o seu sofrimento em perder Ronnie , sofrimento que ela não soube colocar em palavras, que ele não foi capaz de consolar. E então ela partiu, ficou tão perto, mas tão longe, e ele estava destruído demais para procurar por ela, precisava de consolo, precisava que todos se afastassem e pensou, durante algum tempo, que estar longe de fato seria algo bom para ela. Afinal jamais esqueceria a face incrédula e de negação de Caitlin assim que Ronnie não voltou, quando o mesmo foi o herói que  ele, Barry, não consegui ser. 

Agora as coisas iam enfim ficando mais cristalinas, mais claras. 

Sim, ele estava apaixonado por Caitlin, e talvez, ela também estivesse por ele. Pelo menos era isso que ele imaginava, não queria acreditar no contrário. 

Foi bruscamente tirado de seus devaneios por uma mensagem/ alerta  de Cisco

"Meta-humano na área!". 

Não era nada demais, apenas um garoto exibicionista que estranhamente se alto proclamava discípulo do Coringa. Explodiu algumas bombas, e roubou uma joalheria no centro. Seus poderes no entanto, eram no mínimo peculiares. Ele estava claramente aprendendo a usá-los, ainda não tinha o controle, e isso foi a brecha que Barry  precisou para detê-lo. 
 - Ele é só um garoto. Ele não teve ter nem dezoito ainda!? - Cisco estava confuso
- E sim, ele tem aproximadamente 23! - Diz Caitlin olhando em seu tablete os resultados dos exames realizados minutos antes. - Aparentemente ele é um metamorfo!
- Como o Hannibal Bates ? - Pergunta Barry que já estava em trajes normais. 
- Não exatamente! - Caitlin para, pensa e balança a cabeça afim de afastar aqueles pensamentos de sua mente. 
- O que foi isso em? - Pergunta Cisco se referindo ao pequeno momento "off" da amiga.
- Não é nada. 
- Como assim, Caitlin você sabe de alguma coisa? 
- Tá, mas é bobagem, seria idiota na verdade, faz tanto tempo. 
- Sério Caitlin, se você continuar a falar em códigos nós ficaremos doidos. 
- É que, alguns anos atrás, antes do  Hannibal  morrer, ele me confidenciou algumas coisas. Na época eu achava que ele estava louco e não dei tanta importância. Mas agora, talvez faça sentido.
- Porquê ele falaria com você? - pergunta Cisco e Barry ao mesmo tempo. Ela então pondera o que estava prestes a dizer, faz um careta e então diz: - Ele meio que era apaixonado por mim. 
- O que ? - falou Barry, falou não, gritou.
- É isso, ele me contava algumas coisas. Mas como eu disse, sempre achei que fosse loucura da mente confusa dele. 
- Mas como? Quero dizer, porquê? Porquê ele era apaixonado por você? Como você não nos contou antes? 
- É meio vergonhoso, e não fazia sentido. Principalmente depois que ele morreu. 
- Mas... - Barry ainda estava confuso, Cisco também estava, mas Barry era a confusão em pessoa.
- Então Caitlin - começa Cisco - o que foi confidenciado a você? 
- Ele disse que existem mais metamorfos, e eles, se o que Hannibou me contou estiver certo, estão sendo criados em laboratório. E os poderes são híbridos, cada meta reúne em média dois à três poderes. Ele achava que era coisa do governo.
- Isso - Cisco com a caneta na boca e Barry ainda estático, apenas observando - Isso é incrível!
- Não é não ! - Barry e Caitlin dizem ao mesmo tempo. 
- Tá, eu sei, é ruim! Horrível! Mas é incrível ao mesmo tempo. Porém, acho que é viagem da cabeça daquele louco psicopata. 
- Porquê você acha isso? - pergunta Barry curioso 
- Aqui nos exames ele parece um meta normal. Nada em especial que leve a crer que seus poderes tenham sido criados em laboratório. 
- É, você tá certo. - diz Caitlin observando mais uma vez os exames. Tentando se convencer que Cisco tinha razão. Porém, algo lhe dizia que não era só aquilo. Mas não quis questionar ou argumentar. Estava cansada, louca para ir pra casa. Já eram quase dez da noite e Olívia estava com uma babá menor de idade. 
- Então, eu já vou...
- Claro, pode ir, e diz pra minha sobrinha favorita que eu mandei um abraço. 
- Okay.

O meta-humano estava preso, e isso era um alívio, enfim Central City estava segura. Pelo menos por algumas horas, ou dias, ou até outro Meta resolver dar sinal de vida. 

Voltou para casa e encontrou Olívia dormindo confortavelmente em seu pequeno quarto. Se sentiu grata por ter alguém para quem voltar no final do dia. 
Ativou a babá eletrônica e deixou a porta entreaberta. 

Foi até o banheiro, ligou a água da banheira e começou a se despir de suas roupas e por fim de seus acessórios. Entrou na água morna e relutou consigo mesma para não resfria-lá. Com a cabeça apoiada em uma toalha, na borda da banheira; pensou sobre o que tinha acontecido naquele dia. Havia sido um dia extremante longo. Tomar café com Barry e Olívia havia sido a sua parte favorita nele.

" Diiin dooon" 

A campainha tocou e ela xingou mentalmente quem quer que tivesse ali a uma hora dessas. 

Se levantou, se enrolou na toalha e foi em direção a porta, ao abri-la se deparou com Barry, que assim que a viu daquele jeito ficou boquiaberto. 
- Barry
- Cait.... - Ele não conseguia disfarçar, olhava para o corpo dela e ficava imaginando como era por debaixo daquela toalha.
- Barry - Repetiu 
- Cait, nós precisamos conversar. - Ele entrou sem ser convidado e logo em seguida ela fechou a porta.
- Agora? É que eu estava no banho e eu pre... 
- Cait você beijou o Hannirlb pensando que era eu? 
- O que? De onde você tirou essa ideia Barry? 
- Eu e Cisco ficamos intrigados quanto o seu relacionamento com aquele metamorfo. Queríamos saber o porquê de ele se abrir com você e com ninguém mais. 
- Vocês estavam desconfiando de mim?
- Não, claro que não. E não foge da pergunta Caitlin, eu vi no vídeo. Eu , ou melhor, ele te beijando, no início você resistiu , mas depois você simplesmente beijou de volta. Porquê você nunca me contou isso?
- Porquê não era da sua conta. 
- Claro que era, você pensou que era eu. E isso explica o tapa que você me deu naquele dia. Sem falar que em todas as vezes que você conversava com ele, ele estava igual a mim. 
- Eu fiquei com vergonha, tá bom! E depois um monte de outras coisas foram acontecendo e então eu simplesmente esqueci.
- Mas... Mas 
- Mas nada, Barry. Já chega desse assunto. - Ela estava com um tom claro de vermelho  nas maçãs do rosto, Barry achava aquilo lindo, de modo que não conseguiu resistir. Subitamente colando os seus corpos.
- O que você está fazendo? - pergunta Caitlin confusa, sendo segurada pelos braços por Barry, que pressionava o corpo da mesma contra a parede. 
- Caitlin. - ele passa a mão carinhosamente por sua mecha de cabelo mais claro. - Frost - Diz sorrindo, o que acaba fazendo com que ela sorria também. 

- Eu amo você.

 - O quê? 

- Eu amo você, Cait, e eu sempre amei, eu só fui bobo demais pra perceber isso. Eu só quero uma chance de fazer parte da sua vida. Uma chance de fazer você feliz. Uma chance de eu ser feliz. 

- Você é parte da minha à tanto tempo, Barry.

- Eu estou falando de fazer parte sendo  algo mais que apenas seu amigo. Eu te amo Cait, e eu quero ficar com você vinte horas do meu dia. 

- Vinte horas? 

- Sim, porquê as outras quatro horas eu serei todo da Liv, da nossa Olívia. 

- Barry... - Começou, mas não terminou, afinal sua fala foi cessada por um beijo quente mas ao mesmo tempo doce. O beijo mais intenso de sua vida. 

Barry sabia ser romântico, mas também sabia ser vulgar. Sabia convencê-la com suas palavras. Sabia que ela o amava, que jamais em sã consciência se negaria a um beijo dele. Pelo mesnos era nisso que ele tentava acreditar. 

Caitlin sabia que ele a amava, que agora não existiam mais obstáculos, que os impedissem de viver o que lhes era reservado. Já não tinha medo do futuro ou daquela maldita machete de jornal. O passado jamais seria mudado e o futuro pertencia a eles. E ela estava disposta a mudar as regras, estava disposta a ser feliz. 

- Barry.. - interrompeu os beijos que o velocista depositava em seu pescoço, ombros e seios. - Eu também amo você. 

E ele simplesmente sorriu, arrancando mais um sorriso da mesma. 

E dai por diante não houveram palavras, tudo o que houve foram corpos desnudos e desejos ardentes. Tinham que viver aquilo, estavam com pressa, precisavam um do outro com urgência. 

Haviam perdido tempo demais para agirem com pudor, com vergonha ou com quaisquer que fosse o sentimento que os freassem. Naquela noite não haveria medo, apenas desejo, apenas amor. 


Notas Finais


Me contem oq vocês acharam
TÔ curiosa ;D


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