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História Sometimes You Gotta Fall Before You Fly... - It was organized?


Escrita por: UrarakaSan

Notas do Autor


35 favoritos e +1.500 visualizações.
Estou orgulhosa de vocês. ❤
Obrigada por isso gente, amo vocês.
O quê acharam da capa nova?
Aushaushausa. :3
Bom cap pra vocês.

Capítulo 21 - It was organized?


Fanfic / Fanfiction Sometimes You Gotta Fall Before You Fly... - It was organized?

“ Amor, me ajuda. ” 

 

O número era desconhecido, mas meu primeiro chute foi Kellin. No momento fiz cara de desentendida, e achei que fosse alguma brincadeira de mal gosto, porém, segundos após este pensamento, chegaram mais mensagens. 

“ Estou no 2º quarteirão. ” 

“ Me ajuda. ” 

“ Aconteceu um acidente com o carro, todos estão mortos, até mesmo Mike e eu estou com o celular do Justin. ” 

“ Me ajuda Lunna, vem logo, por favor. ” 

E com isso, as mensagens cessaram. Levei algum tempo para processar todas as palavras e uma onda de pavor se alastrou por todo o meu organismo, levando um grito que ficou preso em minha garganta. Quem quer que fosse, sabia do meu nome, o nome do meu pai, onde eu morava e que eu estava com o Kellin. Sem tentar ligar para ninguém para confirmar os fatos, peguei um casaco e saí correndo de casa. 

 

Isabela’s POV 

Ouvi um barulho de porta batendo no andar de baixo, vesti um short rapidamente e desci as escadas correndo. 

- Lunna? — Chamei e ela não estava na sala — Juliet, vou sair! — Gritei e não esperei por uma resposta. 

Saí de casa e parei na calçada, onde pude ver Lunna virando a esquina, correndo com seu celular na mão. 

- Ai, merda. — Murmurei e corri atrás da minha amiga, indo o mais rápido que eu conseguia. Mas, quando virei a esquina, ouvi um estrondo horrível e barulho de uma freada brusca. Ao chegar de onde o barulho viera, vi Lunna estirada no chão e uma SUV preta fazendo a volta para fugir. Fixei meu olhar na placa no veículo e o anotei no meu celular. O veículo sumiu de vista em questão de segundos e, quando tive certeza de que não voltariam, corri até Lunna para socorre-la. Ela estava consciente, mas chorava e sussurrava coisas incompreensíveis. Um corte na sua testa fazia com que uma quantidade considerável de sangue fluísse pela fina abertura e escorresse pelos cantos de seu rosto. 

- Eu... tentei salvar ele. — Ela murmurava, e eu tentei conter o choro enquanto digitava o número da emergência no celular, e tentava acalma-la ao mesmo tempo. 

- Eu sei, amor... — falei baixinho. A ambulância chegaria em 10 minutos, me disseram na linha, então só me restara aguardar. Numa olhada rápida ao meu redor, percebi o celular de Lunna, jogado ao seu lado, porém intacto. 

O peguei, e então, comecei a ler as últimas mensagens que ela recebera, já que era exatamente o que estava aberto no celular. 

- Isa?! O que aconteceu? — Uma Juliet preocupada apareceu com a Copeland nos braços — Oh meu Deus, Lunna! 

- Eu já chamei a ambulância. — Afirmei, apenas levantando o rosto para ver melhor a mulher que chegara — Só nos falta esperar... ela foi atropelada. 

Alguns carros passavam ao nosso lado, e paravam para nos oferecer ajuda, mas eu os dispensava gentilmente, dizendo que a ambulância estava a caminho. Quando a mesma chegou, pedi que Juliet fosse para casa e ficasse por lá com Copeland e que qualquer coisa, eu a deixaria sabendo e fui com Lunna na ambulância. Até porque, ela estava grávida e não era saudável para ela passar por esse tipo de situações, eu não precisava de duas amigas em situação de perigo. 

- Eu vou morrer, I-Isa? — Lunna me perguntou e eu apertei sua mão com firmeza e sorri da melhor forma que pude. 

- Não pense besteiras. — Falei. O resto do caminho só não foi silencioso pela constante comunicação dos paramédicos e das sirenes que tocavam ao fundo. O caminho não foi longo e, ao chegarmos, eles já foram levando Lunna para a ala emergencial. 

Ao sair do veículo, um policial que ficava no hospital já me abordou pedindo qualquer informação sobre que tinha acontecido com a minha amiga, já que estava claro que não havia sido um acidente. Antes de falar qualquer coisa, pedi um momento para o policial e liguei para Kellin, que atendeu no terceiro toque. Quando ele disse alô, eu não consegui mais me conter e as lágrimas rolaram pelo meu rosto descontroladamente. 

- Isa? — Kellin disse, e eu somente soluçava — Por favor, não me diz que aconteceu alguma coisa com ela... 

- Vem para cá, Kellin. O mais rápido possível. — Foi tudo o que eu disse e finalizei a ligação. Então, caminhei os passos necessários de volta até onde o policial estava e contei tudo o que eu vi. 

 

Kellin’s POV 

Após a ligação da Isa, não consegui me manter tranquilo, contei para os garotos o pouco que Isa me dissera, e todos disseram que nós podíamos simplesmente dar meia volta e ir direto para o hospital. Neguei, e respirei fundo. Nós tínhamos um show para fazer. 

- Qualquer coisa, eu te ligo. — Mike me disse, e eu assenti, fechando a porta do carro. Ele nos deixou lá com os roadies e se dirigiu até o hospital, que ele sabia qual era pois rastreara o celular de Lunna. 

 

(...) 

Subi no palco e comecei a cantar Roger Rabbit. Por um momento, Lunna me veio à cabeça e não pude evitar as lágrimas. Andy veio até mim e me abraçou, me girando no ar. Engoli o choro e me preparei para continuar, ao olhar para o público, todos estavam cantando, até mesmo Andrew. Aquilo foi lindo e me deu forças para continuar com o show. 

- Eu amo vocês. – Falei, depois que terminaram de cantar a música sem mim. Todos gritaram, e eu consegui pegar alguns gritos de incentivo que me fizeram sorri. Lunna tinha Mike e Isa para apoiá-la no momento, então eu me senti em paz para continuar o show, mesmo com o coração apertado. 

(...) 

 

Entrei no camarim, acompanhado dos outros caras, e todos já foram logo arrumando suas coisas. Peguei as minhas coisas o mais rápido que pude e saímos correndo para a van que já nos esperava. Não deu tempo nem de dar uma olá para os fãs, estávamos todos cansados e com pressa de chegar no hospital. Durante o caminho, Andy foi conversando com Juliet para ver se ela sabia de qualquer coisa, mas a única informação que ela tinha era de que Lunna havia sido atropelada e nada mais. 

Saímos da van correndo e entramos no hospital causando certo alvoroço. Achei Isa jogada numa poltrona, de longe dava para ver ela roendo as próprias unhas em um claro sinal de nervosismo. 

- Me fala, por favor, o que aconteceu com ela? — Falei, a abraçando forte. 

- Ela recebeu algumas mensagens no celular. Ela achou que fossem suas, pedindo ajuda, e saiu pela rua e... — Ela fungou — atropelaram ela, Kellin. Mas não foi um acidente. 

Apertei a jovem com mais força, tentando passar qualquer sentimento bom que fosse, na tentativa vã de acalmá-la. Eu precisava saber de mais, saber se já sabiam quem tinha feito isso com ela, mas naquele momento, Isa precisava de um pouco de atenção. Lunna era minha noiva, mas elas eram melhores amigas desde sempre. 

Me sentei no sofá que tinha próximo e Isa estava prestes a se sentar ao meu lado, com cara de quem queria me dizer algo a mais, mas um policial a chamou novamente. Ela me olhou meio culpada, mas eu assenti e disse que estava tudo bem, que ela podia ir. 

Ficar sentado ali, em silencio, fez com que eu ficasse remoendo a culpa em minha mente. Lunna havia saído de casa, sozinha, no meio da noite, pois acreditava que tinha acontecido algo comigo, achando que eu estava em perigo, quando na verdade, era ela quem estava indo diretamente até pessoas que queriam fazê-la mal. 

Pouco tempo depois, Mike se aproximou de mim — Ela está bem, alguns pontos no corte da testa, algumas escoriações, e um pé torcido. — Ele disse e eu assenti, me sentido mais tranquilo. — O médico disse para verificarmos se ela há algum trauma, mas só poderemos ver isso quando ela acordar. Estou rezando para que isso não aconteça. 

- Tranquilizador, de certa forma. — Murmurei, a culpa inflando em mim novamente. 

- Concordo. Ainda assim, não consigo não me preocupar. Isa me contou o que aconteceu. Afinal... quem diabos mandou aquelas mensagens para ela? 

Balancei a cabeça em negativo, aquilo era algo que eu também gostaria de saber. 

Andy se aproximou de nós, avisando que iria para casa ver como Juliet estava. — Se você quiser, nós levamos Cope para minha casa, e quando tudo estiver mais calmo, você pode ir buscar ela. 

- Obrigado, cara. — Falei, me levantei e o abracei — Irei buscar ela amanhã mesmo, acho que Lunna já terá alta hoje mesmo. 

- Ótimo! Aproveito e já aviso a Juliet, ela está bastante preocupada. 

Assenti — Obrigado mesmo, Andy. 

- Até mais, Kells. Me liga qualquer coisa, okay? E não se preocupe com Copeland. 

- Okay. 

Me sentei no sofá novamente, e Isa voltou, se sentando ao meu lado — O Justin sabe que não pode fumar erva dentro do hospital, não é? — Perguntou, com um pequeno sorriso. 

- Qualquer coisa, ele diz que é medicinal. 

Isa assentiu — Como você está? 

Dei de ombros — Acho que estou bem. 

- Mike já te contou que a pancada na cabeça pode ter causado algum trauma? 

- Estou tentando me esquecer disso. — Assumi. 

- Desculpa... — Ela disse — Kellin, os policiais já têm algumas informações a mais sobre quem pode ter feito isso com ela. 

- Como assim? 

- Disseram que olharam as câmeras de segurança das casas próximas ao trecho onde ela foi atropelada e viram duas pessoas em uma SUV, a mesma que eu vi se afastando e que anotei a placa. Essas pessoas... elas estavam esperando algo, ou alguém. Então, uma delas, pegou o celular e soltou no chão, quebrou totalmente ele com pisadas. Em outra câmera de segurança, Lunna foi vista correndo pela rua, e o carro indo na direção dela, a atropelando. Como eu tinha dito, foi tudo planejado. 

Respirei fundo, me lembrando de quando eu e Lunna estávamos na lanchonete e tentaram matar ela. Poderia ter sido a mesma pessoa, certo? Talvez não foi só uma pessoa como pensamos ter sido. 

- Eles sabem quem é o proprietário do carro? — Perguntei. 

Isa assentiu — Sim, mas o carro tinha sido roubado no começo do dia. Essas pessoas sabiam o que estavam fazendo. 

O mesmo policial que chamara Isa alguns minutos antes, voltou com Mike em seu encalço. — Alguma novidade? — Perguntei. 

- Quem é você, senhor? — Ele me perguntou de volta. 

- Noivo da vítima. 

- Você é uma testemunha? 

- Não. 

- Okay... — ele olhou diretamente para Isa — Recebemos informações de que acabaram de localizar uma SUV abandonada perto de uma floresta. A placa bate com a que você tinha informado. 

- O que vocês vão fazer agora? — Isa perguntou. 

- Iniciar as buscas. Ela não foi abandonada há muito tempo, então quem quer que estivesse dentro dela, deve estar por perto. Exceto se for levada a teoria de um dos nossos investigadores. 

- Qual teoria? — Indaguei. 

- Haviam marcas de freada de duas motos num local perto. Dessa forma, existe a possibilidade de que eles tenham saído do carro para seguirem o resto do caminho de moto. Os espertinhos foram até uma floresta exatamente para que não houvessem câmeras. 

- Não conseguem descobrir mais nada? Tipo, a marca da moto ou algo assim? 

- Bem, investigamos gravações de câmeras próximas dali, porém, não vimos duas motos juntas. O que vai até outra teoria; que eles pegaram um atalho, ou moram na floresta. A segunda opção é meio difícil, afinal, ano passado tivemos relatos de ataques de animais naquela floresta. 

- Então pegaram um atalho. — Isa murmurou, perdida em seus próprios pensamentos. 

- Provavelmente. — Murmurou o policial. — Enfim, isso é tudo que temos até o momento, entrarei em contato caso houver alguma novidade. E vamos pegar esses caras, fiquem tranquilos quanto a isso. 

- Ok. — Isa e eu respondemos ao mesmo tempo, o policial acenou para nós e foi embora. 

- Espero que eles cumpram o que estão prometendo. — Mike resmungou, esfregando a ponta dos dedos nas têmporas. 

- Parentes de Lunna Addams? — Ouvimos. Aquela frase estava ficando mais comum para os meus tímpanos do que eu gostaria. Nós viramos e avistamos a enfermeira que nos chamara. 

- Ela acabou de acordar, vão com calma, sim? — Ela disse enquanto a seguíamos até o quarto em que Lunna estava. A enfermeira a abriu a porta do quarto. Lunna estava sentada na cama. 

- Papai! — Ela disse, e abriu os braços para um abraço. 

Mike foi até ela, e eu fiquei na porta. 

- Você está bem, filha? 

- Estou sim pai, mas... — Ela disse, e então, olhou diretamente para mim — quem é esse?


Notas Finais


Tenso...


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