Will P.O.V.'s
Como minha presença pode causar tantos problemas? Eu queria ser livre, poder não me preocupar em ser torturado. Mas o humano era mais importante do que eu. Meu irmão me desprezava, ele provavelmente me via como um lixo. Eu queria ser forte ou pelo menos amado, mas isso era impossível. Quem amaria alguém chorão e fraco como eu?
Parei de resistir e resolvi voltar, pelo menos assim alguém poderia sorrir no meu lugar. Todos ficaram felizes e, assim pude perceber o quão inútil eu sou. Bill me olhou, parecia achar essa situação engraçada, ele gostava de ver meu sofrimento.
Depois de todos irem embora, meu mestre me chamou.-Feche os olhos, Will.- Não tentei resistir e apenas atendi a sua ordem. Senti algo sendo colocado em meu pescoço. Aquilo era uma..coleira? Isso era um tanto desconfortável, mas dava para aguentar. -M..Mestre, m..me desculpe, m..mas por que uma c..coleira?-Meus olhos começaram a lacrimejar, às vezes eu me assustava comigo mesmo. Como eu poderia ter tanto medo de um humano?-Não quero que fuja novamente..-Ele me puxou com a coleira, aproximando seu rosto do meu. Nossos narizes estava grudados um no outro. Dava para sentir sua respiração e, acabei corando. Coisas pervertidas me vieram à cabeça, porém as ignorei.-Você terá sua punição por ter realizado tal ato, não pense que sairá ileso.-Senti nossos lábios se tocarem e depois, sua lingua invadir a minha boca. Eu nunca havia beijado alguém antes, era bom, porém como sou desajeitado, não sabia o que fazer. Depois que nos separamos, ele mordeu lábio inferior, me fazendo soltar um gemido.-M..Mestre..-Eu o chamava enquanto ele distribuía chupões pelo meu pescoço. -M.. Mais.. por f..favor..-Meu membro já estava ereto e eu queria mais ainda. Como pude ficar tão pervertido? -Will, eu vou te dar o que você merece..-Minhas roupas foram rasgadas, deixando meus peitos à mostra. Suas mãos foram direcionadas aos meus mamilos, os quais ele apertava com força. Seus dedos foram trocados por sua lingua que os circulava. Meus gemidos eram altos, estava impossível de me conter, aquilo era prazeroso. Não me importava com as segundas intenções de meu mestre, eu o amava, mesmo com suas torturas. Sempre tive a esperança dele retribuir o meu amor e, parecia que finalmente isso estava acontecendo. Dipper saiu de lá e me deixou um bom tempo o aguardando, até que voltou com uma venda em suas mãos. A venda foi colocada em meus olhos e, pela primeira vez eu não estava chorando. Fui carregado pela coleira para um lugar desconhecido. Eu queria tirar a venda, mas provavelmente se eu fizesse isso eu seria punido com dor e não com prazer. Fui empurrado para algo macio, provavelmente uma cama, aonde permaneci sentado.-Fica de quatro.-Obedeci as ordens do meu mestre. Escutei seus passos se afastando. Dessa vez, ele me fez esperar um pouco mais. Quando ele voltou, pude escutar um barulho, parecia estar tremendo. Ele tirou o que me restava de roupa, mantendo a minha posição e introduziu essa coisa em minha entrada, provavelmente era um vibrador, o que me fez dar um grito. Aquilo doía muito, mas eu estava gostando, queria mais. Meu mestre me pegou de surpresa e começou a beijar meu pescoço e, depois depositou uma mordida em meu lóbulo. Aquela coisa tremia cada vez mais em meu interior, estava me dando nervoso, até que acabei gozando. Estava todo sujo com aquele líquido, era nojento, mas excitante. Senti o aparelho sendo retirado de mim e algo me penetrando. O pequeno Dipper estava tão excitado quanto eu, ele me dava estocadas, algumas fracas e outras fortes, tudo para me provocar. Meu membro estava sendo tocado por sua mão delicada, que me fazia gemer mais ainda, ele começou a me masturbar e, só parou depois que chegamos ao ápice juntos. Aquilo foi tão... incrível!
Dipper Gleeful P.O.V.'s
Eu estava ofegante. Meu Will se encontrava ao meu lado. Eu o abraçava enquanto distribuía beijos pelo seu rosto. Estava completamente apaixonado por ele, a tortura era uma demonstração do que eu sentia por ele, eu não era muito bom em ser carinhoso. Há algo nele que me atrai, talvez seu jeito inocente de agir. Depois de "brincarmos" juntos, prometi que pegaria mais leve com ele.
Ficamos nos beijando depois de tudo, seus lábios eram tão doces. Estava torcendo para que minha irmã acordasse e visse essa cena. Eu não suportava essa garota, sua atividade favorita é dar em cima de mim. Somos apenas irmãos, mas ela não me enxerga desse jeito o. É difícil ter que aturá- lá com suas atitudes idiotas.
Comecei a observar o corpo do meu demôniozinho. Percebi que ele estava cheio de marcas que eu não me lembrava de ter deixado.-Will, quem te machucou?-Estava sério, não queria que ninguém o deixasse marcas além de mim.-M..Meu irmão... E..Ele s..sempre me bate q..quando faço algo q..que ele n.. não gosta...-Percebi seus olhos lacrimejando e, acabei sentindo pena dele. Encostei sua cabeça em meu peito e lhe dei um beijo na testa.-Só eu posso te marcar.-Minha voz tinha se alterado um pouco por causa do ódio, quem aquele tal de Bill se achava para machucar o que é meu? Eu deveria matá-lo. Não é fácil aceitar um abuso desses, ele não deveria mexer no que não é dele. Will é minha propriedade, ninguém pode tocar nele sem minha permissão. Meu ódio pelo seu irmão aumentava cada vez mais, queria vê-lo morto. Não permitirei que mais ninguém encoste um dedo no meu chorão.
Dipper P.O.V.'s
Depois de ser sufocado por um suposto eu e ficar amarrado em uma cadeira por algumas horas voltei para Gravity Falls, junto com...o cara que tenho um lance? Que na verdade é um demônio que tentou dominar Gravity Falls à um tempo atrás; junto com o meu tivô Ford, que estuda anomalias e mora em um lugar onde coisas estranhas acontecem; e minha irmã viciada em purpurina e coisas fofas; algo que é muito comum na vida de Dipper Pines.
Mal tinha chegado na cabana do mistério e todos já estavam agarrados em mim, como se fizesse anos quando não nos víamos. Pelo menos eu sei que existem pessoas que se preocupam comigo. Bill estava dentro da minha camisa. Ele me abraçava com força enquanto Ford nos olhava com um pouco de raiva e, Mabel tirava várias fotos nossas. As vezes o tivô fingia que não estava olhando e quando ele virava Bill me dava um selinho. Sei que não era nada demais, mas isso já era o bastante para o Ford ficar irritado. A frequência dos selinhos se aumentaram e, se transformaram em um beijo calmo, que depois ficou selvagem. Isso era desconfortável, além de estar fazendo isso na frente de pessoas, do jeito que Bill era pervertido isso poderia ser levado muito adiante. O Stanlay assim que entrou viu nós nos pegando.-Uh..Acho que vou deixar vocês em paz...-Mabel puxou ele e o Ford pelo braço.-Na verdade, nós três vamos deixar vocês em paz..-Ford não parava de reclamar da minha irmã puxando ele pelo braço, dizendo que era sua obrigação nos vigiar. No final, ela conseguiu tirar os dois do cômodo.-Parece que estamos sozinhos, pine tree..-Bill me "atacou". Nossas linguas entraram em guerra, ele explorava minha boca com vontade e, às vezes passava sua mão por partes um tanto desagradáveis. Mas acabou que nada demais aconteceu, basicamente só ficamos nos pegando.
Eu estava muito feliz por saber que Ford finalmente tinha dado uma chance pro doritos. Ele realmente tinha mudado, eu tinha certeza disso. Se ele ainda fosse o mesmo, não teria me dado tanto carinho. Pelo menos os tivôs e a Mabel já sabiam e aceitavam meu relacionamento com ele, bem, pelo menos dois deles aceitavam...Agora teria que contar para os meus pais, o que eles pensariam de mim? O filho deles se pegando com outro garoto, ainda mais um demônio. Provavelmente eles nunca mais me deixariam voltar à Gravity Falls. Eu queria contar pra eles, mas não me sentia muito seguro sobre isso. Conversei com Bill sobre isso, mas ao invés dele me dar uma boa ideia do que fazer, ele simplesmente disse que apagaria a mente deles e os manipularia se eles não concordassem. As vezes me pergunto no que passa pela sua cabeça. Fazer o que? É o cara que eu amo.
Mabel P.O.V.'s
Eu estava animada, minhas amigas, Candy e Grenda, e eu tínhamos marcado de fazer uma festa do pijama. Dipper não gostava quando fazíamos isso, ele sempre reclamava, mas não dava para evitar. Estava doida para poder contar as coisas que estavam acontecendo entre meu irmão e o Bill, provavelmente elas ficariam tão empolgadas quanto eu.
Quando elas chegaram, percebi que havia uma pessoa a mais. Era a metida da Pacifica. O que ela estava fazendo na cabana do mistério? Não era que tinha uma classe alta e não podia entrar em um lugar como esse? Não liguei para sua presença e apenas tentei ser amigável com todas.
Fomos ao quarto e ficamos conversando as mesmas coisas de sempre: o livro favorito, banda favorita etc.. Coisa nossa, até que resolvi contar sobre o relacionamento do Dipp. Tinha até fotos que eu tinha tirado antes delas chegarem. Todas ficaram boquiabertas, todas achavam isso fofo, exceto a Candy, que ficou um pouco desanimada, ela ainda gostava um pouco do meu irmão, mas provavelmente esqueceria isso rápido. A Pacifica realmente estava diferente, ela estava mais humilde e estava até nos tratando bem. Parece que uma nova amizade tinha acabado de nascer. Queria poder deixar todas as nossas diferenças de lado. A falência de sua família a deixou bem melhor, ela ficou mais animada e sinceramente, ficou até mais bonita.
Quando a Grenda e a Candy foram dormir, nós duas ficamos de papo furado. Começamos a nos aproximar e, ela começou a me pedir desculpas pelo o que tinha feito comigo antes. Como não perdoar? Eu tenho o coração muito mole. Dava pra comparar ela com o Bill, sabe, alguém que realmente faz de tudo para provar que mudou pra melhor.
Pacifica P.O.V.'s
Estava me sentindo um lixo, não tinha nenhum amigo de verdade, eles só ficavam do meu lado por causa do dinheiro. O pior de tudo é que só fui descobrir isso depois que minha família faliu. Eu não deveria ter sido tão ignorante antes, é, bem que dizem que tudo que vai volta. Só que antes, por causa do meu orgulho, eu não conseguia imaginar que isso pudesse um dia acontecer. Mas eles terem me deixado de lado até que foi algo bom, pelo menos agora eu saberia quem é meu amigo de verdade.
Comecei a chorar, estava sozinha, sem ninguém para que pudesse conversar. Até que aquelas garotas que andavam com a Mabel Pines apareceram. Ah, Mabel.. uma garota completamente infantil que eu sempre desprezava. Ela até que era legal, mas meu orgulho falava mais alto. Ao invés dessas garotas me ignorarem, elas me deram apoio e até me convidaram para uma festa do pijama. Como alguém poderia ser tão legal com alguém ruim como eu? Eu concordei e fui com elas à festa do pijama.
Mabel me encarava com uma cara de desprezo, mas depois fomos nós acostumando com a presença uma da outra. A festa era na cabana do mistério. Era um lugar simples que eu não estava muito acostumada a ir, mas pelo menos estava com boas companhias. Elas foram muito educadas comigo, mesmo depois de tudo.
Estávamos conversando assuntos com temae aleatórios, até que a Mabel contou algo sobre o irmão dela. Ele e o cara que tentou dominar Gravity Falls estavam se pegando. Ela agia com a maior naturalidade, enquanto eu achava isso bizarro. Aquele triângulo podia amar? Na verdade, eu sempre imaginei que o irmão dela gostava de homens, era meio óbvio. Pelo o que parece, uma daquelas garotas gostava dele, então meio que ela ficou bolada.
Depois que as duas garotas foram dormir, eu e a Mabel ficamos conversando por um bom tempo. Resolvi pedir desculpas e ela aceitou. Pelo que eu percebi, ela não era muito de guardar rancor e, isso era bom. Queria ser sua amiga, deixar o passado para trás. Eu estava bem mais confiante, agora eu era uma nova Pacifica e não mais aquela garotinha mimada.
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