História Somos realmente inimigos? - Que constrangedor!

  Dipper P.O.V's 

 Já fazia um dia que Bill havia aparecido em minha cama e me beijado. Eu não conseguia parar de pensar nisso, eu não prestava atenção no que estava acontecendo ao meu redor e, era muito estranho pensar que eu talvez tivesse gostado daquilo...Isso estava me deixando maluco, mas eu não podia contar pra ninguém, nem para minha própria irmã, o que pensariam de mim? Era muita pressão ter que guardar isso só para mim. -Dipper, você está bem?- Minha irmã, vendo que eu não estava muito bem, se preocupava bastante, mesmo depois de nossa "briguinha", então acenei com a cabeça e abri um sorriso em meu rosto.
   Como ninguém estaria em casa naquela noite, resolvi aproveitar para descansar, era um pouco difícil ter que conviver com aquela gente todos os dias. Então peguei um livro que estava na minha cama e comecei a ler, esperando o tempo passar, até que anoiteceu e todos saíram de casa, finalmente pude ficar em paz, bem, ao menos era o que eu pensava.-"Pine tree"! "Pine tree"!- Eu escutava alguém sussurrando e logo já imaginava que teria uma noite longa pela frente.- O que você quer, Bill?!- Eu atirava meu livro nele, acertando-o no rosto, naquele rosto tão lindo e... O que estou dizendo?!... Seu rosto estava sangrando, mas ele não parecia se importar, muito pelo contrário, ele adorava tudo isso. Então, ele me empurrou na cama e, logo depois subiu em cima de mim, me beijando novamente. O beijo ficava mais intenso cada vez mais e, eu tentava sair dali, mas ele era muito forte, quando ele parou de me beijar, o encarei fixamente, ainda um pouco confuso. -Me solta agora! Pare com isso, seu idiota!- Eu gritava, tentando fazer com que ele parasse, mas era o Bill, então isso seria impossível. Senti sua boca se aproximando de minha orelha, me dando uma mordida, fazendo ela sangrar e depois a lambendo.- Eu não posso, "Pine tree"... Eu assumi forma para que eu pudesse brincar com você...- Ele sussurrava em meu ouvido enquanto eu tentava sair de baixo dele, mas no fundo, tenho que admitir, eu estava gostando de tudo aquilo.-Sabe por que tudo isso? Porque eu te amo...- Eu corava, nunca pensei que alguém como ele um dia fosse me dizer algo assim. Não é errado amar seu próprio inimigo? E após isso ele começou a tirar minha camisa enquanto enchia meu corpo de "chupões", o que me deixava mais corado ainda, e depois, ele  foi descendo sua mão, até que chegasse debaixo de minha calça, apertando meu membro com força.-P...p...pare, Bill!-Eu gritava nervoso, mas sentia prazer naquilo e, eu pensava se não era errado continuarmos com aquilo. -Por que parar com isso?Eu sei que você está gostando, "Pine tree", eu consigo ler sua mente...-Eu me lembrava de que ele podia ler minha mente e, a única coisa que eu poderia imaginar era "fodeu", então parei de fingir e o agarrei pelas costas, lhe dando leves arranhões.-Bill, por favor, continue!- Então, ele retirou toda minha roupa e, logo em seguida colocou todo meu membro em sua boca e começou a chupá-lo, cada vez mais rápido, enquanto eu puxava seus lindos cabelos loiros, aquele momento estava tão perfeito, até que ejaculei em sua boca, aquele líquido quente escorria pelo seu corpo e, quando eu menos esperava, ele me pegou de surpresa, retirando sua roupa também e, me penetrando. Caiam lágrimas em meus olhos, eu não estava acostumado a sentir aquela dor, mas para que eu não sentisse aquela dor, comecei a me masturbar, deixando isso de lado, mordendo seus lábios enquanto o beijava, isso era muito bom. Eu gritava seu nome e, isso parecia deixá-lo mais excitado ainda, até que tivemos um orgasmo juntos.
   Eu estava completamente sujo de sêmen, mas não liguei muito para isso e me deitei ao lado dele, até que adormecemos juntos e, eu acabei me esquecendo de que logo de manhã voltaria tudo ao normal.
   Quando Mabel entrou no meu quarto logo pela manhã, eu não sabia o que dizer sobre aquilo, mas por sorte o desgraçado do Bill foi embora, ainda não acredito que ele me deixou sozinho. Tive que inventar a melhor desculpa para o líquido branco que me cobria, mas seria um pouco difícil de fazer isso já que eu estava nu e apenas coberto por um lençol. -Parece que a noite foi boa, Dipper..- Mabel dava risadas da minha cara, mas eu tentava convence-la de que não era isso que ela estava pensando.- Quem é ela?- Mabel continuava a teimar, até que perdi minha paciência e fui até o banheiro, coberto com um lençol, segurando minhas roupas na mão. Eu não sei porque, mas a primeira pessoa que me vinha a mente enquanto eu me trocava era o Bill, eu ainda não estava acreditando no que tinha acontecido, com um pouco de receio que ele estivesse tramando algo e, a partir daquele momento eu estava disposto a vigia-lo. Ele não parecia o mesmo de antes, eu estava quase convencido de que ele mudara, mas algo ainda me deixava um pouco desconfiado, talvez porque ele era meu inimigo, mas mesmo assim eu sentia um pouco de saudades dele. Isso é muito constrangedor...