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História Somos um só - O garoto dos meus sonhos


Escrita por: KaneneYaaay

Notas do Autor


Okay eu sumi POR UM MILÊNIO SOMADO COM O DOBRO DO INFINITO MENOS A RAIZ QUADRADA DE PEIXE!!

E até aposto que quando chegou essa notificação vcs ficaram: Gente, que fic é essa my gosh? @-@
qué que tá acutecendum?

MAS, primeiramente, eu gostaria que me matassem apenas depois de ler o cap, pode fazer a quantidade de críticas que quiser, tô tentando melhorar MUITO minhas fanfics e tudos, e por isso peço ajuda á vcs <3


ESPERO QUE APROVEITEEEEM!!! *rodopia e joga chocolate com purpurina pra cima*

Capítulo 2 - O garoto dos meus sonhos


~POV’S May~

Me levantei num pulo, arfando, minha mão foi involuntariamente para meus lábios, senti um formigamento e comecei a pensar em meu sonho.

Já tinha uns meses que aquele garoto estranho vinha aparecendo nos meus sonhos, o único problema é que eu NUNCA tinha visto ele na minha vida, só que, o cérebro humano não é capaz de criar rostos e colocá-los em nossos sonhos, ou seja...

Eu estou tendo sonho vergonhosos de beijo com um garoto que eu nem conheço. E nem lembro o nome, parece que essas informações importantes sempre somem quando eu acordo.

Suspirei fundo e olhei para o relógio, não adiantaria nada ficar me culpando e remoendo isso não é? Me levantei, acordando a Xiao-Mei no processo, já que nós sempre dormíamos juntas, eu na cama e ela encima da minha barriga, principalmente por nós estarmos em uma casa que não é nossa... Não tive coragem para pedir um colchão para ela.

— Vamos Xiao!!! Acorde — Falei sorrindo na direção da minha irmã enquanto estávamos indo em direção ao quintal da casa. Coloquei ela no meu ombro e comecei a girar só de brincadeira, minha resposta foi diversos protestos por parte dela.

Na verdade, Xiao-Mei não é minha irmã, não de sangue, ela era uma panda que foi abandonada por ser muito fraca, minha família deixou eu cuidar dela, Xiao sempre me ajudava nos trabalhos domésticos, e eu a ajudava no que podia, foi assim que a gente nunca mais se separou, apesar de o preço disso ser muito caro...

O vento frio da noite atingiu fortemente nosso rostos, foi como pequenas agulhas em nossa pele, mas dava uma sensação boa. Peguei minhas adagas adornadas com pequenos selos vermelhos e distribuí umas para Xiao também, ficamos frente a frente e nos curvamos.

Então a batalha começou.

Comecei criando dois círculos de transmutação no chão ao lado dela, bati minhas mãos na terra para poder canalizar sua energia, enquanto mentalizava dois pedaços de terra se erguendo no ar em sua direção, a terra me obedecia, Xiao parou meu ataque com a adaga e tentou me prender em uma cúpula de terra, desviei e corri em sua direção, ela deu um mortal de costas para não ser acertada pela adaga que eu joguei, mas quando caiu eu pulei encima dela com outra adaga.

Ela me interceptou e começamos a nos empurrar, eu a olhava fixamente e ela colocava toda a sua força naquela defesa e ofensa ao mesmo tempo, ficamos alguns minutos lá paradas antes da Xiao me dar uma rasteira, o quê fez eu perder o equilíbrio e começar a cair, ela deu um grito de vitória e pulou, senti minhas costas baterem fortemente no capim.

Sua silhueta ficou quase invisível por causa do Sol que nascia, mas eu sabia que não demoraria muito para ela atingir o chão, criei um círculo de transmutação bem ao meu lado, e girei bem na hora em que ela socou o chão, criei o último círculo na minha frente arfando.

Uma grande mão espalmada bateu contra a Xiao antes que ela percebe-se que caiu justamente onde eu tinha deixado o círculo, e ela voou para longe.

Me levantei meio cambaleante e fui correndo atrás, tomando velocidade a cada passo.

— XIAO MEI!!! DESCULPAA!! — ela caiu no chão e quando a alcancei me ajoelhei do seu lado, falando com uma voz ressentida — Tá tudo bem?

Ela balançou a cabeça e estendeu a pata, num pedido mudo de ajuda, estendi minha mão e segurei a sua pata.

Foi quando ela me puxou e eu caí no chão ao seu lado. Xiao se pôs de pé em um pulo e começou a dançar a minha volta, me levantei e ela pulou no meu ombro, não demorou muito para eu começar a fazer bico e falar sobre traição.

— E não me venha com a desculpa que em uma guerra nós devemos estar preparados para tudo! — A cortei no exato momento em que abrira a boca. Por isso ela simplesmente revirou os olhos e pôs a pata em minha face, agitando-a enquanto provavelmente me fazia um sermão. Mas um par de mão tampou os meus olhos e eu não consegui entender mais nada.

Segurei as duas mãos, tentando adivinhar quem era, mas quase tendo certeza de ser uma loira de olhos celestes que provavelmente estava falando: “Adivinha quem é?”

— WINRY!!!

Ela destampou os meus olhos e sorriu para mim, depois fez um bando de símbolos com as mãos, e eu não entendi nada.

Foi então que eu lembrei que a gente estava criando um novo código de libras, para poder falar sem que ninguém soubesse, seria divertido, tentei lembrar e traduzir, consegui duas respostas!

“O café está na mesa”

“Jacaré não come água”

Eu optei pela primeira opção, que não parecia tão doida assim, sorri e acenei, logo estávamos correndo em direção á cozinha.

Winry Rockbell é como uma irmã para mim, quando a gente começou a fazer a faculdade de alquimia, ela foi a minha primeira amiga, e ficou totalmente assustada quando eu disse que ainda não tinha onde morar, apenas uma estalagem que tinha lá perto, depois disso, não importou o quanto eu negasse, ela se recusou a me deixar lá e disse que eu morava com ela agora.

Simples assim.

Terminamos o café rapidamente e fomos correndo para a faculdade, infelizmente nos separamos nos corredores, ela foi para as aulas de mecânica (Nunca vi outra construtora de automails tão boa!!! Nem sei porque ela insiste em fazer essa aula) e eu fui para a parte teórica da alquimia.

Quando entrei a sala já estava quase cheia, e eu resolvi dar mais umas lidas no assunto, tinha que aprender essa alquimia o mais rápido possível!! O professor entrou e começou a explicar, tentei descobrir em sua explicação algo que eu não sabia, não achei.

Resolvi só ficar desenhando no caderno mesmo. Virei para trás para pegar meu estojo quando vi.

O garoto dos meus sonhos.

Ele olhou para mim e sorriu, isso fez algo dentro de mim voltar a funcionar, e eu saí da minha paralisia.

—AAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHH!!!!!! — Gritei, tanto pelo susto quando pelo fato de eu estar caindo junto com a cadeira no chão.

Me levantei o olhei ao redor, vendo toda a turma rindo, mas fixei meu olhar nele

— Senhorita May, espero que não esteja fazendo isso para distrair a turma!— Meu professor falou me fulminando com o olhar por cima dos óculos, senti meu rosto corar e me curvei na direção do professor.

— Não senhor

— Então se sente e por favor, preste atenção na aula.

Olhei rapidamente para trás e ele ainda estava lá, sorrindo de um modo que parecia me pedir desculpas, aquilo me lembrou meu sonho de hoje, corei mais uma vez e tentei para minhas pernas que tremiam.

...

Um segundo e...

*TRRRIIIIMM*

BATEU A CAMPA DO INTERVALO!!!

Peguei o meu lanche e dei o maior sorriso que conseguia para o loiro, se ele existisse mesmo não teria problema não é? Pelo menos eu tiraria todas as minhas dúvidas!!

Foi quando eu senti um empurrão nas costas, que me pegou desprevenida e me fez derrubar minha comida no chão, virei para trás e vi três garotas sorrindo para mim perversamente. Tentei desviar meu olhar, mas não conseguia, elas me perseguiam desde o início do curso, e eu nem sabia o porquê.

— Ora, Ora, se não é a nossa monstra!!! Além de defeituosa no corpo está na mente também??? Sorrindo para o nada agora???

Olhei com dúvida para ela, depois para trás, tentando mostrá-la o loiro. Só que ele sumira. Me virei novamente com espanto estampado no rosto.

— O quê foi?? Só agora descobriu que é louca?? — Susan deu o que parecia uma risada maligna — Garotas, será que a gente vai ter que mostrar para ela que é surda também?

— Imperfeita?? Um monstro na sociedade?? — Caly falou rindo também, e eu senti meus olhos se enchendo de água, eu sei que aquele era o preço que eu pagara para que Xiao-Mei fosse praticamente humana. Era nessas horas que eu me perguntava se aquela escolha realmente valia à pena.

— Vocês não me entendem!!! – Eu rebati, sentindo algumas lágrimas caírem dos meus olhos— Isso foi porque...

— Não!!— Susan me cortou— Nós não queremos ouvir resmungos de uma surda doida.

— Não existe desculpa para...— Caly iria completar com algo provavelmente horrível, foi quando um batom da bolsa dela “magicamente” saiu e começou a puxar seu rosto inteiro.

Vi a expressão do loiro mudar de raiva para divertimento, quando seus olhos encontraram os meus e ele sorriu. Enquanto Caly, gritava e corria desesperadoramente pela sala, ele pegou um pó compacto da Susan e quebro-o inteirinho no cabelos da mesma, sem querer eu deixei escapar uma risada.

Isso pareceu fazer o loiro sorrir mais, ele chegou na porta da sala e apontou para fora, eu acenei concordando e nós saímos correndo e rindo.

Paramos só ao chegar no quintal, segurei minha vontade de pular nele e o abraça-lo o mais forte que eu podia, talvez na vida real nós nem fôssemos TÃO íntimos assim, e eu não conseguia parar de lembrar dos sonhos.

— O-Olá, eu sou May!!— Falei sorrindo e estendendo a mão, ele se ajoelhou e fingiu que a beijou. Virei um tomate novamente.

— Meu nome é... – No exato momento em que ele ia se apresentar um cara passou na frente, e eu só consegui captar uma palavra de sua boca- Elric

Foi quando ele se levantou e seu sorriso aumentou ainda mais, se fixando em um lugar atrás de mim.

Me virei e vi Winry correndo em minha direção com os braços abertos e gritando algo que não consegui ler em seus lábios, corri até ela e a abracei, mal podia conter meus pulos. Queria muito apresentar para ela o meu herói!!! A puxei para onde estavámos

— Winry, quero que conheça meu novo amigo o El...— Parei no mesmo lugar quando eu percebi que ele tinha sumido, fiquei triste por ele nem ter se despedido, mas a loira bagunçou meus cabelos, me fazendo nosso novo código.

“Tudo bem, eu o vejo depois!”

Balancei minha cabeça e começamos a comer, conversando sobre um nada qualquer. E então quando acabou fomos para a mesma sala! Pelo menos com ela eu não ficava sem amigos na sala.

Ah não ser que o Elric aparecesse novamente.

Passei a terceira, quarta, quinta e sexta aula imaginando o momento em que o loiro iria abrir a porta e entrar correndo e sorrindo, e logo depois se sentar na única cadeira vaga da sala. Só que isso não aconteceu. Olhei para a Winry desapontada, ela fez uma cara de compreensão, mas logo depois fez um novo código:

“ Ele pode ter ficado doente!! Talvez amanhã volte!”

Eu sorri e acenei, isso me fez perder a concentração, e, ao invés de fazer um lindo pato de madeira, eu a acabei explodindo, fazendo meu rosto e dos colegas ao meu lado ficarem extremamente pretos, e eu receber um lindo lado do professor enquanto eu me desculpava sem parar.

“ É, talvez amanhã ele volte”

— Senhorita May espero que não esse riso não seja você fazendo piada com a minha cara...



~~ Com outras pessoas~~

??: NIIIII-SAAANN!!! EU CONSEGUI TER OUTRO SONHO DE NOVO!!!


Notas Finais


Bem, oq eu tenho á dizer?

NÃO EXPLODAM AS MADEIRA QUANDO FOR FAZER ALQUIMIA!!!
ARIGATÔU!!!!

Beijo para cada um
e um pirulito também 8D


byeio ^0*99


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