História Son of Wantasha - Os poderes começa a surgir

Pov Natasha Romanoff

Estava no meio do campo olhando em volta, respirando fundo, tentando criando coragem para o que eu faria, pego um celular simples do bolso, tão simples que não poderia ser rastreado, começo a telefonar para o único número que continha ali.

Enquanto chamava via Pietro brincando com os bonecos dos vingadores que eu tinha costurado para ele no meu tempo livre, prendo a respiração quando noto que tinham atendido do outro lado do telefone.

- Ora Ora… - diz aquele sotaque russo forte. - Perdeu a língua? - Pergunta após eu ficar quieta por tempo demais.

- Só liguei para pedir para que desista disto Maximoff. - Digo o mais firme possível.

- Sabe que eu preciso disso.

- Ultron destruirá o mundo, matará todos, é isso que você quer? - Pergunto com raiva.

- Ele só matará aqueles que é necessário. - Diz com um pouco de desconfiança na voz.

- Inocentes morrerão, crianças morrerão por causa dessa idiotice Wanda! - Digo um pouco desesperada. - Ele pode morrer! Mesmo que eu vá fazer de tudo para protegê-lo com a minha vida.

- Ele? - Pergunta confusa, noto um leve tom de ciúmes em sua voz.

Respiro fundo determinada a contar a verdade a ela, afasto o telefone de meu ouvido gravando um pequeno vídeo de Pietro no exato momento que ele vira para mim e grita:

- Olha mamãe, o homem de ferro gosta do capitão América! - Gargalho baixo quando ele faz os dois bonecos se beijarem.

Envio o vídeo para ela, voltando a colocar o aparelho em meu ouvido, noto quando ela ofega e começa a chorar, possivelmente vendo o vídeo que tinha enviado.

- Vai deixar Ultron ferir o seu filho, Maximoff? - Respiro fundo desligando a chamada fechando meus olhos com força ao mesmo tempo que caía de joelhos chorando.

Apoio minhas mãos no chão deixando o celular entre elas, vejo ele começa a tocar sem parar, ela estava desesperada também, me pergunto se eu tinha feito o certo ao contá-la sobre ele, parte de si dizia que sim, afinal todo pai tem o direito de saber do filho, mesmo que não fosse assumi-lo, mas outra parte dizia que não devia ter contado já que ela nunca tentou nada, não demonstrou nada quando nos encontramos também.

- Nat? - Sento direito notando Bruce chegar devagar.

- Sim Bruce?

- Errr… como ficamos? - Pergunta ele vermelho.

- Ora, não ficamos. - Digo sorrindo de lado. - Bruce sinto muito, mas nunca gostei de caras, quando eu ficava com um era em favor da missão e nada mais.

- Não! Você me ama assim como eu te amo! - Diz ficando nervoso passando a mão nos cabelos.

- Bruce, por favor. - Digo cansada observando meu pequeno pelo canto do olho.

Resmungo quando ele me ergue pelos braços grosseiramente com raiva ficando verde aos poucos.

- Vai ser assim Romanoff, eu e você ficaremos juntos, eu posso até assumir aquele fedelho, mas você é minha entendeu?

- Ei cara! - Diz Steve se aproximando rapidamente com Clint.

- Saí daqui Roger e Barton, isso não é da conta de vocês.

- Se envolve minha amiga, Natasha, tem haver comigo sim. - Diz Clint aprontando uma flecha para ele.

- Solta a mamãe! - Olho para o lado notando quando Bruce “voa” para trás como se tivesse sido atingido por algo.

Noto Pietro com a mão em direção de Hulk, vejo a mesma magia de Wanda em volta da pequena mão do meu loiro, pelo jeito alguém puxou algo a mais da mãe, olho Bruce rapidamente colocando meu filho atrás de mim ao vê-lo começar a ficar verde. Vejo os meninos acalmá-lo com dificuldade, pego meu filho saindo correndo dali em direção do jato olhando para trás as vezes. Se fosse necessário eu enfrentaria Hulk sem pensar duas vezes se isso significasse proteger o meu bebê.