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História Songs of Storm - Three years later II


Escrita por: BluePandora

Notas do Autor


Esse capítulo é totalmente narrado pelo Vilkas.
Boa leitura, notas no final!

Capítulo 22 - Three years later II


Fanfic / Fanfiction Songs of Storm - Three years later II

Quando eu estava matando um dos mãos de prata, Valkyrja se posicionou em minhas costas, eu não entendi no começo, mas depois vi que ela havia sido atingida, atingida para me salvar. Eu a segurei e vi meu irmão matando o mão de prata que machucou Valkyrja, o problema é que eu não podia sair de lá agora, ela estava nos meus braços, sangrando e eu não sabia de uma magia para a curar.

— VOCÊ PRECISA ACORDAR ELA — Gritou Farkas.

Eu não sabia o que fazer, então peguei uma poção e despejei em sua boca. E então ela acordou, saía sangue de sua boca e seu nariz, e eu nem sabia o porque, provavelmente era veneno.

— Valkyrja, me escute. Você precisa fazer uma sessão de cura em você mesma.

Ela ergueu sua mão e passou no meu rosto, eu contive a vontade de retribuir e falei mais uma vez, e então sua mão foi até seu corte, onde ela começou a se curar.

— Isso, isso, se cure. Vai ficar tudo bem, eu te prometo, eu não vou deixar nada te acontecer, nunca. — Eu falava baixo, perto do ouvido dela enquanto ela se curava. Eu vi o sangue voltando, e eu vi a pele cortada agora fechando e cicatrizando. Quase não teria dado tempo, e então ela apagou de novo.

Eu a peguei em meus braços e a levei pro meu quarto depois de garantir que todos os mãos de prata invasores fossem mortos, e acabou que Aela e Katrina conseguiram prender um e deixar de refém para informações. Deixei Valkyrja em minha cama e preparei um banho, mesmo com ela desacordada, tirei sua roupa e a coloquei na água, tomando cuidado com a parte do machucado, depois a tirei e sequei, colocando nela uma das camisolas que ela havia deixado no meio das minhas coisas e eu nunca tive coragem de tirar de lá, a coloquei na cama e a cobri. Lydia chegou no meu quarto toda ensanguentada, mas aparentemente sem machucados graves, enquanto ela ficou um pouco com Valkyrja eu levei a armadura dela para Eorlund arrumar e fui conferir a situação lá em cima com Farkas e Aela, eles amarraram o mão de prata que havia sido capturado e estavam tentando arrancar informações do mesmo. Eu me aproximei e perdi a paciência de ser pacífico, o dando um murro bem forte.

— Quem te enviou? Nós matamos todos.

— Não mataram a todos, besta imunda.

Acertei outro murro. Peguei a adaga de Aela e fiz um corte em minha mão, era blefe, mas daria certo.

— Basta apenas um pouco desse sangue em teus lábios para você se tornar uma besta como eu. O que vai ser? Você vai colaborar com eles ou eu vou ter que te fazer um de nós?

— Podem fazer, eu me mato.

— Vai se matar como? Se nós te tornaremos prisioneiro? Se você soubesse alguma magia já teria a usado.

Me levantei e fui novamente até meu quarto, Lydia segurava a mão de Valkyrja, agora meio acordada.

— Pode ir, eu fico com ela. Procure aquele cara e Kristof, preciso saber se meu filho está bem.

— Tudo bem.

Ela saiu e eu então me ajoelhei do lado da cama, Valkyrja mal estava conseguindo abrir os olhos. Eu peguei sua mão e ela me deu um meio sorriso, eu não sabia o que fazer, e nem o que esse veneno fazia.

— Você vai ficar bem, eu te prometo que vai.

Ela ergueu a cabeça e vomitou, vomitou sangue, sangue puro. E eu ficava a cada segundo mais preocupado, sem saber o que fazer. Depois de alguns minutos Lydia entrou no quarto

— Kristof está bem, está com Argis e Brynjolf na casa da Valk.

— Lydia ela não para de vomitar sangue, eu não sei o que fazer.

— Vou chamar ajuda.

Eu me sentei na cama, colocando meu braço nas costas dela, a olhando nos olhos, minha mão passava por seu rosto, e era inevitável que todos aqueles sentimentos voltassem e me acertassem como uma onda fria de um lago, quando ela me olhava nos olhos eu podia perceber que eles não eram mais tão brilhantes, mas eu sabia que ela me amou um dia.

— Quando eu quase morri, você não desistiu de mim, eu não vou desistir de você, nunca.

Nesse momento, Lydia entrou com uma senhora, ela vendia poções, mas eu nunca parei naquela loja.

— Deixe-a na cama, rapaz, eu vou a examinar.

Eu coloquei ela com cuidado na mesma e então a senhora começou a ver os efeitos.

— Hemorragia. Ela foi envenenada, e foi uma poção das bravas, para sangrar até a morte. Quem a atingiu queria ter certeza que ela morresse de uma forma ou de outra.

— Eu pago o quanto for para você a curar, não importa a quantidade. Ela fez uma sessão de cura, mas não adiantou.

— Magia não corta o efeito do veneno, apenas poções.

— E você tem alguma?

— Eu não sei dizer o quanto de dano foi feito até agora, mas vamos ver.

Ela procurou várias poções na bolsa e então achou uma vermelha viva, cor de sangue.

— Acredito que isso ajudará.

Então ela abriu a boca de Valkyrja, e jogou a poção. Depois de alguns segundos angustiantes, Valkyrja abriu os olhos e os arregalou, pude perceber seu corpo começando a suar, e depois de 30 segundos, ela soltou um grito, um grito angustiante, de pura dor, seu corpo começou a se contorcer, e ela tremia como se estivesse tendo uma convulsão

— O QUE ESTÁ ACONTECENDO, O QUE FEZ COM ELA? — Eu disse, desesperado.

— É normal, a cura está queimando o veneno por dentro. Ela tem que aguentar a dor

A senhora se afastou e eu sentei na cama, do lado dela enquanto ela se contorcia, e gritava, mesmo parecendo que queria resistir a dor. Eu tentei pegar em seus braços, e não consegui, então peguei em suas mãos, as quais ela entrelaçou os dedos com os meus e apertou, apertou muito forte.

— Aguente meu amor, você precisa passar por isso, eu te prometo que é só mais um pouco. Você é mais forte que esse veneno, só precisa aguentar mais um pouco.

Depois de alguns minutos, o corpo dela foi parando de tremer, ela se ergueu na cama, e ficou me olhando, respirando de forma ofegante, seu corpo ainda dava algumas estremecidas, minha mão foi para o seu rosto, e a outra permaneceu enlaçada na dela, sua pele estava fria como gelo.

— Melhorou? Passou?

Ela apenas afirmou com a cabeça, eu então a tomei em um abraço, colocando sua cabeça em meu peito. Eu realmente achei que iria a perder.

Fiquei um tempo com ela ali, e senti a mão da senhora em minhas costas.

— Rapaz, você precisa deixar ela descansar agora. O corpo dela aguentou muito em pouquíssimas horas.

— Não... — Eu ouvi a voz fraca de Valkyrja perto do meu ouvido.

A senhora tinha razão, então eu fui deitando a Valk com toda calma, e a ajeitando na cama. Ela me olhou com os olhos fracos e disse baixo

— Kristof...?

— Está totalmente bem, está com Argis.

Ela afirmou com a cabeça e fechou os olhos, mas segurou minha mão, depois que ela adormeceu, paguei a senhora, que se chamava Arcádia.

— Ela vai ficar assim por alguns dias, provavelmente uma semana até todo o veneno ser extinguindo de seu corpo, a primeira dose da cura queimou as partes que estavam mais fortes, agora é ir tratando certo.

— Ela passará por toda essa dor novamente?

— Não, como eu disse o pior já foi, ela permanecerá viva. Se tivessem demorado mais cinco minutos para me chamar...

— Muito obrigado.

— Deixei três doses aqui, dá para dois dias. O que me dá tempo de preparar mais, venham buscar em minha loja.

— Tudo bem.

Nesse momento ouvi uma agitação no corredor e a porta do quarto abrindo

— MÃE!

Argis correu atrás de Kristof e o pegou pela cintura, o segurando

— Me solta agora, eu quero minha mãe

Eu fiz sinal para Argis o soltar e o segurei pelos ombros, o olhando nos olhos.

— Filho, sua mãe está dormindo. Ela foi ferida, mas eu prometo que ela vai ficar bem.

Ele afirmou com a cabeça e se segurou para chorar. Eu deixei ele ficar do lado da mãe dele e então ele ficou segurando sua mão, sentado em um banco. Brynjolf entrou no quarto, pedindo licença, eu não o respondi.

— Como ela está?

— Sobrevivendo. — Respondeu Lydia. E então ela contou tudo que havia acontecido.

— Brynjolf, você precisa voltar para a guilda. — disse Argis.

— Não, nem morto deixo Valkyrja aqui.

— Você não está entendendo. Ela não tem condições de liderar nada agora, você vai jogar todo o trabalho dela pelo ralo após o tanto que ela se esforçou? Eu acho que não.

— Tem... Tem razão. Mas voltarei para cá todas as noites.

— Pode voltar. — Disse Lydia.

Depois de algumas horas, Kristof dormiu em um saco de dormir do lado dela, Lydia se prontificou a ficar cuidado de Valkyrja e Brynjolf partiu para a guilda. Chamei Argis, Farkas e Aela, e os levei até a sala de Valkyrja.

— O prisioneiro deu mais informações.

— Ele cedeu quando eu joguei gotas de sangue na bochecha dele — Disse Aela — Eles estão escondidos em um forte próximo a Solitude. Peguei a localização exata e estarei partindo sozinha daqui a algumas horas. Ninguém encosta na Harbinger e sai vivo para contar a história.

— Vamos juntos.

— Eu vou também. — Argis disse.

— Argis, eu te chamei porque quero que a olhe.

— Sei que não sou um Companion, mas eu vou com vocês, eu também quero vingança.

— Deixe-o ir, Vilkas. — Farkas completou.

Aela passou a localização para mim e então fomos todos nos equipar. Antes de ir passei no meu quarto e pedi licença para Lydia, Kristof dormia pesado. Eu passei a mão pelos cabelos negros dela, e a olhei, dei um beijo em sua testa e quando fui levantar, sua mão tocou meu braço, ela abriu os olhos, ainda fraca. Ela ia dizer algo

— Não, não fale, você ainda está fraca. Quer água?

Ela negou com a cabeça mas eu peguei o cantil e a fiz beber.

— Eu preciso ir, Lydia ficará com você, mas eu prometo voltar assim que possível. Kristof está dormindo do seu lado.

— Mate-os. — Ela disse, em quase um sussurro

— Eu vou, te garanto que nenhum deles sobreviverá.

Ela virou a cabeça para o lado e fechou os olhos.

Eu me levantei e Lydia voltou para o quarto.

Saímos de Whiterun e pegamos uma carroça até Solitude, de lá partimos para o tal forte, e não foi difícil de o achar, vários mãos de prata mascarados rondavam o local, mas Aela e Argis atiraram flechadas para os derrubar, e em alguns minutos, nossa passagem estava livre. Eu tomei a frente, matando os da entrada, era um local mais sombrio, tudo estava meio escuro, passamos por várias armadilhas mágicas, mas nada que nos ferisse muito. Foram salas e salas com enigmas e mãos de prata altamente treinados para finalmente chegarmos a sala principal, onde se encontravam três pessoas mascaradas. Um deles usava uma armadura de prata, o outro usava roupa de mago totalmente preta, e o último armadura de pelo de Lobisomem. Os três então nos olharam, a porta atrás de nós se fechou sozinha.

— Então aqui estão os famosos Companions, que fazem tanto por Skyrim, inclusive matar inocentes. — Disse o mago, ele tinha uma voz estranhamente calma.

— Pra que perder tempo? Vamos aniquilar logo essa raça.

Então a verdadeira batalha começou, nós em quatro não estávamos conseguindo atacar nenhum deles, então Argis se moveu rapidamente, lançando o escudo na cabeça de um deles, o atordoando, Aela já disparou flechas no mesmo, até que uma acertou o meio de sua cabeça. Eu e Farkas íamos lutando contra o mago e o que tinha a armadura de prata.

— Será que o seu veneno funcionou, Baradan? Para eles estarem tão nervosos assim?

— Provavelmente a Harbinger já deve ter perdido todo o sangue de seu corpo.

Espere, Baradan? Um mago, que se chamava Baradan, não podia ser coincidência... Algo cresceu em mim, eu precisava saber se era realmente quem eu estava pensando. Eu tentei desviar dos raios que o mago soltava em nós, e peguei o de armadura, passando minha espada por seu pescoço, o matando na mesma hora.

— NÃO MATEM O ÚLTIMO, SÓ QUANDO EU DISSER.

Nós quatro não conseguíamos derrubar o mago, ele derrubou Farkas, que desmaiou na mesma hora, depois Aela e enfim Argis, ficou só ele e eu. Eu preparei a espada, e segui a intuição.

— Me mate e nunca descobrirá onde está Valkyrja.

— Valkyrja? Como você sabe disso, besta imunda?

Ele agora usava magia de fogo, seu corpo estava envolto de chamas leves laranjas.

— Aranir, por favor, você precisa me ouvir.

— Como você sabe o meu nome?

Ele seguiu até mim e sua mão pegou meu pescoço, me prendendo contra a parede, era absurda a força dele. Ele foi me erguendo e eu fui perdendo o ar.

— Você é o tio de Valkyrja, você fez o veneno que quase a matou

— Você está blefando, besta.

— O nome dela é Valkyrja Hœnir, ela é pequena, tem cabelos negros como ébano, ela não usa magia por causa da morte de sua irmã, Skadi, você a criou em sua casa e ela partiu com o noivo, Rurik. — Eu dizia quase sem ar.

Ele me soltou aos poucos.

— É impossível você saber disso.

— Não, não é, depois do ataque em Helgen, ela fugiu com vida, se tornou uma grande guerreira e é líder dos Companions.

— Ela nunca iria nesse lugar sujo.

— Ela é um de nós, ela tem o mesmo sangue.

Ele me deu um murro que me fez cair no chão.

— Você nem mesmo a conhece. Alguém deve ter te dado essas informações.

— Ela tem medo de cavalos, nem chega perto de um, ela nega lado na guerra mas tende ao império, sua bebida favorita é hidromel, ela é teimosa e quando cisma com algo vai até o fim, ela faz lindos desenhos com carvão, Rurik foi o único homem que ela namorou na vida. Seu pai a despachou de Windhelm depois que um acidente queimou a casa deles, e Valkyrja tentou salvar Skadi e não conseguiu. Atualmente ela tem 25 anos, e ela é a mulher mais linda que eu já vi em toda a minha vida.

O mago tirou a máscara, era realmente um elfo negro.

— Como você sabe?

— Porque ela era minha noiva.

— Não pode ser... Todos esses anos a procurando... Eu havia perdido a esperança. Ela está viva?

— Por um fio, o veneno que você fez quase a matou.

Ele colocou as mãos sobre a cabeça. Depois me puxou

— Você vai me levar até ela. Ou eu mato você e toda sua raça.

— Se eu levar vai ser por ela, e não por você.

Empurrei as mãos dele e então segui até meu irmão, o acordando, avisei ele que não era para atacar ou matar o mago, fomos até Aela e enfim até Argis que foi o mais difícil de ser acordado.

— O que faremos agora?

— Levaremos ele para Jorrvaskr.

— Tudo bem.

Argis ficou desconfiado e seguiu atrás do mago, eu não sabia se essa pessoa era realmente Aranir, mas pela descrição... Fomos andando até a carroça, e depois de alguns minutos chegamos. Tudo estava silencioso quando o mago me olhou e perguntou com calma.

— É verdade que ela é a Harbinger?

— Sim. Ela conquistou a glória e limpou nossas almas. — Farkas respondeu.

— Limpou?

— Sim, alguns de nós estamos livres dessa maldição.

Aela bufou, depois da morte de Skjor ela havia se entregado bem mais ao seu lado lobo.

— Por que ela não me procurou?

Eu bufei dessa vez.

— Ela foi até Windhelm disfarçada para saber de você pelos pais dela. Em seguida foi até a guilda dos ladrões, e aparentemente agora é a Líder deles.

— Essa guilda imunda seria a próxima, me deram informações erradas sobre ela. Perdi anos procurando em um lugar que não havia sinal dela.

— Não foram eles, foi Mercer Frey. — Argis respondeu.

— E onde está esse bandido agora?

— Em uma ruína dwarven, com a espada de ébano de Valkyrja atravessada em seu peito. Já deve estar decomposto.

—Valkyrja não sabe pegar numa adaga.

Todos nós rimos.

— Tem mais algo que eu precise saber? — Aranir perguntou, por fim.

— Se ela conseguir sair dessa, ela te contará tudo. Por enquanto eu espero que você consiga remoer bem dentro de você que você mesmo quase a matou. Parabéns pelo veneno.

— O veneno só tinha esse efeito abundante naqueles que tem o sangue de lobo.

Eu olhei na mesma hora pra Aela, que se encolheu um pouco.

— Aela. Nós limpamos o sangue dela.

— Vilkas... Eu não sei

— Não minta para mim, Aela.

— Ela pediu o meu sangue. Eu não recusei, fizemos o ritual.

Fiquei quieto o resto do caminho para não perder a paciência com Aela. Ao chegarmos, cada um ficou de um lado do mago, assegurando que ele não tentasse nada. Entramos em Jorrvaskr e eu o levei diretamente ao meu quarto, vi Lydia na porta, com a mão sobre a espada.

— Quem é esse?

— Alguém que Valkyrja precisa ver.

Mesmo desconfiada, Lydia tirou a mão da espada.

— Ela está lá dentro com Arcádia, não está conseguindo andar ainda, mas já está falando melhor. Kristof está dormindo no quarto dela.

Eu afirmei com a cabeça e entrei primeiro, o mago estava logo atrás de mim. Valk estava sentada na cama, seus braços estavam um pouco trêmulos, seus olhos tinham olheiras roxas enormes, e ela havia emagrecido, e estava ainda mais pálida do que de costume.

— O seu cavalheiro chegou, mocinha. Pode contar para ele como já está se sentindo.

Ela me olhou e sorriu para mim, eu sorri de volta e Arcádia saiu da frente dela, eu me ajoelhei e coloquei as mãos em seus joelhos.

— Como você está?

— Melhor... Ainda sinto queimar.

— Vai se sentir assim por alguns dias ainda.

— Quem é essa pessoa nas sombras?

— Pode se aproximar. Ela vai querer ver você. — Eu disse me levantando, Valkyrja parecia confusa.

Então Aranir seguiu para a luz, eu pude ver lágrimas em seus olhos, Valkyrja congelou e ficou sem reação, e então levantou da cama com as pernas totalmente trêmulas, Aranir andou até ela apressadamente e a abraçou, a abraçou forte.

— Eu achei que nunca mais te veria, minha filha. Eu achei que tinha perdido mais um filho.

— Eu passei todos esses anos te procurando. — Ouvi a voz fraquinha dela.

— E eu também. Me desculpe, me desculpe por tudo, minha pequena nórdica... O veneno, fui eu quem fiz.

— Logo imaginei que não era para amadores.

Fiz sinal para Arcádia e então os demos privacidade.

Eu a prometi que ia achar seu tio, e de uma forma ou de outra, realmente achei. 


Notas Finais


Me senti muito insegura de escrever esse capítulo. Queria descontrair a história um pouco, mas me animei na hora de escrever.
Todas as críticas construtivas são muito bem vindas, e como sempre falo: respondo a todos!
Espero de coração que vocês tenham gostado.
Fica o questionamento: shippar Vilkyrja ou shippar Valjorf? Hahaha <3


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