História Sonho - One Night

Carinhosamente ele foi se aproximando de mim e eu não achava que esse dia se repetiria, tão cedo novamente, mas eu queria, por mais que minha cabeça negasse à admitir, eu queria; meu corpo ansiava por aquilo, ansiava por Sehun, e eu queria dar essa noite à ele, poderia ser a última, não sabíamos e eu não queria partir sem poder passar mais uma noite com ele, quando íamos nos ver novamente? 

Ele se aproximou e eu só deixei que o momento me levasse e então, verozmente eu o beijei, e ao invés de ser um beijo romântico e carinhoso, foi um beijo feroz, um beijo como se nossos lábios sentisse fome um do outro, sagaz, violento. E ao contrário de quando começou, Sehun agora estava mais agressivo, e ele me levantou e rapidamente me colocou na cama. Ficou por cima de mim me dando beijos no pescoço e logo depois começa a tirar a minha roupa. Logo ele volta a me olhar, eu o olho e dou um sorriso mas ele não me parece feliz, pelo contrário, ele está triste, me olhando como se fosse a última vez que fosse me ver assim, de lingerie, continuo a olhar e ele está prestando atenção em cada centímetro do meu corpo, até as partes que minha lingerie preta cobre.

— Oppa...você está bem? —  pergunto, ainda deitada.

— Yeobo... eu amo tanto você, não quero te perder, isso já quase aconteceu e  foi uma sensação que não quero sentir de novo. — ele colocou a cabeça sobre o meu ombro e começou a chorar. Eu coloquei  a mão nos cabelos dele e rapidamente o empurrei para o lado e fiquei em cima dele. 

— Oppa, eu quero passar essa noite com você e você não vai me perder. Eu não vou permitir. 

Dou um beijo em sua boca e ele aperta meu corpo contra o dele e logo começo a beijá-lo mas instensamente, assim que paro, encosto meu rosto no seu, e seu rosto que antes estava triste, agora dá um sorrisinho de lado, ele me empurra na cama e eu rio alto.

— Assim é melhor. — ele deu uma risadinha de lado.

Então começou a dar beijos do meu pescoço até a minha barriga, onde comecei a sentir arrepios, ele começou a tirar meu sutiã e depois apertou meus seios contra o seu corpo e eu comecei a tirar o paletó dele e a roupa de baixo também. Quando ele não tinha mais roupa de cima, seu abdômen definido ficou a mostra e eu fiz movimentos com a mão pra baixo e pra cima, e Sehun pareceu sentir arrepios também.  Sem dizer uma palavra, Sehun tira a calça de terno e se coloca entre as minhas pernas, eu suspiro ao sentir seu membro perto do meu íntimo.

Em um único movimento, Sehun tirou a única peças que ainda me cobria, e assim eu fiz com ele também. Logo, ele coloca todo seu membro em mim e ambos suspiramos, com o rosto praticamente colado no meu ele faz movimentos delicados porém intensos, apenas entrava e saia com facilidade, de mim, tudo estava em absoluto apenas o som de nossos suspiros  e gemidos podiam ser ouvidos.  

Nossos lábios roçam um no outro, como seus movimentos lentos, nossos lábios dançam ao mesmo ritmo, Sehun, faz um movimento tão profundo que solto um gemido alto.

— Calma... estamos quase... — Ele sussurra no meu ouvido.

— Acho que não irei aguentar muito... — Digo ofegante.

Aperto suas costas com minhas unhas e sinto formar pequenos arranhões, sinto um suspiro sair de seus lábios, enquanto ele dá uma pequena chupada em meu pescoço, do qual imagino que formará uma marca por alguns dias. Sinto ele ofegante, mas ele começa a fazer movimentos mais bruscos, e sua boca que antes estava em meu pescoço, agora está em meus seios. Ele dá uma, dá duas, dá três chupões e seus movimentos estão cada vez mais intensos. Sinto que estamos no auge. Minha boca rapidamente encontra a dele para poder evitar que um gemido ainda mais alto saia e minhas mãos que antes arranhavam suas costas, agora estavam apertando seus cabelos, e quanto mais eu apertava mais seu corpo se chocava contra o meu.

Ofegantes, ele pede para que eu sussurre seu nome, do jeito que eu sei que ele gosta. E sem hesitar eu o faço. 

— Sehun... — Sussurro em seu ouvido.

E assim ele cai ao meu lado. Ainda com respiração acelarada ele me olha tão profundamente como das outras vezes.

— Oppa, eu já te falei que você não irá me perder. Eu não vou te dar esse desgosto de ter que te ver me ver partir.

— E como espera resolver isso? — Ele passou o dedo em meu rosto.

— Eu ainda não sei, vou conversar com meus pais, estou pensando em pedir para eles deixarem eu deixar que eu fique na casa da Anne, mas não sei se vão aceitar isso.

— Seria uma ótima ideia, claro que eles vão aceitar. 

— Mas primeiro eu tenho que falar com os pais da Anne. 

— Aaah, mas isso é fácil.  

Olho no relógio e já está bem tarde, me levanto e começo a colocar a roupa e Sehun faz o mesmo. Já estava bem tarde e eu não sabia se meus pais irão dormir fora, provavelmente não mas não queríamos que eles nos encontrassem naquela situação. 

Enquanto colocava meu macacão, Sehun veio e me abraçou por trás, e eu apenas coloquei as mãos nas suas e a fragrância do seu perfume invadiu meu nariz.  

— Até colocar o macacão se tornou uma tarefa difícil. Aish. — Dizia enquanto tentava abotoa-lo.

— Claro... temos que aproveitar pode ser nossa última noite. — ele me virou e deu um beijo em minha testa.

Olhou no espelho e arrumou o cabelo.

— Depois eu tomo banho, porque se colocar um macacão está difícil, imagina tomar banho com você aqui? — rio.

— Aish... — Ele faz uma careta enquanto arruma o cabelo.

— Vai embora pela janela, ou aprendeu onde fica a porta? 

— Vou pela porta, aquilo cansa e eu não estou nas melhores condições para escalar de novo.

— Tudo bem, então vamos. — prendo meu braço no dele. 

Vamos descendo a escada até a porta, quando damos de cara com os meus pais. A única coisa que consigo fazer é soltar meu braço de Sehun rapidamente e logo fico sem graça, meu rosto começa a arder; eles me olham como se precisassem de uma explicação, mas minha boca não consegue se mover para dizer sequer um A. Mas surpreendentemente a boca que diz alguma coisa, não é a minha nem a dos meus pais, é a de Sehun.

— Annyeonghaseyo,  eu sou Oh Se-hun, namorado da sua filha, Milena. — Ele faz reverência. 

Eu fico o olhando, surpresa, ele acabou de dizer namorado? Foi isso mesmo? 

— Annyeonghaseyo. — Eles fazem reverência um pouco confusos.

— Desculpa, não sabíamos que teríamos visita quando chegássemos. — Meu pai disse com um semblante nada feliz.

— Tudo bem, eu já estava de saída mesmo. Eu sei que essa hora seria bem inapropriada para receber essa notícia mas já estava mais que na hora de vocês saberem, ela não sabia como contar, então achei melhor dizer por mim mesmo. Desculpa o transtorno. — faz reverência novamente.

— Tudo bem, fico feliz por ter nos contado, mesmo que seja numa situação inusitada. Venha, vou preparar algo para comer e aí podemos conversar melhor. — Minha mãe falou com muita simpatia, diferente do meu pai, que estava sério.

Minha mãe começou a preparar algo rápido para comermos enquanto eu continuava quieta, temia que algo desagradável fosse acontecer, meu pai era uma pessoa maravilhosa, mas se tinha uma coisa que ele não gostava era passar por cima de costumes que ele considerava correto; um deles era namoro, ele acha que o correto seria apresentar o namorado apenas se tivesse certeza que iria se casar com ele, e eu ainda era nova para saber se iria casar com ele ou não.  Mas ele não gostava de ser mal-educado então apenas ficava com uma expressão séria.

Todos estávamos na mesa e Sehun fez questão de se sentar ao meu lado e foi muito simpático com os meus pais. Minha mãe pareceu gostar dele e meu pai apesar de não gostar da situação também parece ter gostado também.

— É, desculpa se não fomos o que esperava, mas nunca imaginaríamos que nossa Milena namoraria um idol. — Minha mãe disse com um sorriso.

— Não, está tudo ótimo.. — ele sorriu.

— O que veio fazer aqui tão tarde — Meu pai perguntou.

— Ah, eu vim deixar algumas coisas aqui, então como sujei minha roupa, ela apenas se ofereceu para limpar, e quando chegou eu já estava saindo. Desculpa vir tão tarde mas é que essa é a hora que consigo sair da SM.

— Hum... então quer dizer que aquelas fotos e notícias eram verdadeira? — meu pai perguntou.

— Sim senhor Kim, infelizmente eram, mas pra proteger vocês, eu apenas menti dizendo que eram apenas um mal-entendido. Você imagina o que aconteceria se eu apenas admitisse tudo. — falou enquanto se arrumava para comer.

— Ah, entendo. —Ele meneou a cabeça positivamente. — Mas então, como sabe... nós iremos voltar para o Brasil daqui à alguns dias...

— Appa.. — interrompi.

Parece que terei que adiantar o assunto...