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História Sonho ou Destino? - Não significou nada pra mim.


Escrita por: AllMyLovelies

Notas do Autor


Boa leitura amores.

Capítulo 61 - Não significou nada pra mim.


Fanfic / Fanfiction Sonho ou Destino? - Não significou nada pra mim.

 

                    20 de Abril 

 

 

- Essas duas últimas noites de show, aqui em Londres foram incríveis. ~ falou Dwayne. ~ Que horas vamos pegar a estrada para a próxima cidade?
- 19:00 acho que já estaremos no ônibus. ~ respondeu Phil. ~ Vamos para aquela Montanha Russa gigante? As crianças sempre falam que querem conhecer... Vou mandar uma foto de lá. ~ falou.
- Vamos sim, acho que a van já está lá em baixo. 
- Cade à Emile? ~ Kameron. ~ Ela não vai levar a gente?
- Sei lá. ~ balancei os ombros com indiferença.

 

 
                    ~~ Malu ~~

 

 Hoje o dia está sendo uma agitação que só. Acordamos e logo fomos para a arena onde será o show aqui em Washington. A Mônica falou que precisávamos fazer uma passagem de som, pois o local era um pouco maior de onde já tínhamos tocado. E realmente a acústica era diferente, mas nada que longas horas de ensaio não resolva. O pessoal estava bem animado, os dançarinos dando dicas de novas coreografias, minha banda e eu fazendo novos arranjos, o bom da turnê é que sempre podemos fazer ajustes ao longo dela, sempre podemos melhorar aquilo que não está tão bom.

 

 Não sei se já estou em cima desse palco a tempo demais, ou coisa do tipo, mas sinto minha cabeça latejando a cada batida que meu baterista dava. 


- Malu, se concentra muié. ~ Isa gritou da plateia.

 


 Eu estava um pouco fora de órbita, foi assim de uma hora pra outra. Meu corpo ficou mole, vi as luzes do palco enfraquecerem e meus olhos piscando lentamente.


- Brazilian, você está bem? ~ um dos meus dançarinos segurou meu braço.

 

 Eu não vi mais nada, apenas sinto minha preção cair e tudo ficou escuro.

 

                    ...     ...     ...

 

 

 Abri meus olhos devagar, vi uma parede toda branca em minha frente, sinto estar sentada em uma poltrona bem confortável. Olho para o meu braço que, se encontrava esticado com aquela espécie de band- aid de quem acabou de tirar sangue... Vagamente vou me lembrando do meu desmaio e começo a me preocupar com o que eu tinha.


- Oi amiga. ~ Isa disse entrando na sala.
- Oi. ~ sorri.
- Como você está? ~ se sentou ao meu lado.
- Bem, só estou com muita fome. ~ rimos.
- A gente daqui a pouco vai embora, só vamos pegar o resultado do seu exame. ~ segurou minha mão. ~ Fiquei preocupa.
- Não fique, eu apenas não comi nada hoje. Foi isso. ~ falei olhando a porta se abrir.
- Olá moças. ~ a Dr entrou na sala. ~ Estou com seu exame Maria Luíza. ~ disse com um lindo sotaque.


 Nos levantamos e sentamos em sua frente. Ela lia meu exame com atenção.

 

- Me diz Maria Luíza... ~ a interrompi. 
- Pode me chamar de Malu. ~ ela sorriu.
- Então Malu. ~ fez uma pausa. ~ O que você tem sentindo nos últimos dias?
- Um cansaço, dores nos seios e cheguei a enjoar. ~ expliquei calma.
- Bom, com o resultado do exame e com o que você está me dizendo, só posso afirmar uma coisa... Você está grávida!. ~ me encarou.

 


 Meu coração apertou, minha voz não saia. Eu estava estática. Peguei o exame e olhei com os olhos apressados, sim, ali dizia que eu estava grávida de exatamente um mês. 

 

- Dr. , ela fez o teste de farmácia a uma semana praticamente e deu negativo. ~ Isa explicou.
- Teste de farmácia nem sempre são confiáveis, e quando se faz é bom testar com vários.
- Só testamos com um. ~ finalmente consigo dizer algo. ~ Obrigada Dr. ~ apertei sua mão. ~ Já posso ir?
- Claro, parabéns pela gravidez e se cuida. 
- Obrigada. ~ agradeci novamente.

 


 Assim que saímos da sala, meu olhos se encheram, e não pude segurar as lágrimas. Isa me abraçou e fomos andando até o estacionamento. Tanto me segurar ao máximo para que ninguém me veja assim. Entramos no uber e logo o motorista deu partida. Meu desespero só aumentava quando me lembrava do Bruno, ele com toda certeza não quer um filho agora e muito menos eu. Como eu pude ser tão irresponsável? Deixei de me cuidar e olha no que deu. Estou me odiando muito nesse momento. E minha carreira? Como vai ficar?

 

- Vou tomar um banho. ~ falei assim que entramos no nosso quarto.
- Tudo bem. ~ minha amiga respondeu.

 

 
 Deixei a água cair pelo meu corpo enquanto tirava o condicionador. Parecia que aquele banho estava me dando um alívio e uma grande calma. Passei as mãos pela minha barriga e apenas desejei que acontecesse o melhor daqui pra frente. Apenas o melhor. Desliguei o chuveiro, sequei meu corpo e sai. Coloquei uma roupa leve e deixei a toalha na cabeça. 


- Trouxe pra você. ~ Isa me entregou uma sacola cheia de chocolate. Ela sabe que é disso que eu preciso agora e claro, da sua companhia. ~ Quer conversar? 
- Quero, muito. ~ meu olhos se encheram novamente.


 Colocamos nossas camas uma do lado da outra, nos cobrimos com o edredom e começamos a devorar aquelas delícias.

 

- Como vou explicar isso para o Bruno? ~ mordi meu KitKat.
- Não tem o que explicar Malu, ele sabe como isso aconteceu, você apenas deve dizer o resultado disso. 
- Mas como eu faço isso? Estou morrendo de medo, não sei o que fazer, por onde começar... ~ as lágrimas desciam.
- Olha. ~ me abraçou e eu apoia minha cabeça em sue ombro. ~ Faz uma surpresa pra ele. No fim do mês que vem vocês vão se ver e aí você conta. 
- E se ele não quiser assumir? ~ eu estava pensando em todas as possibilidades.
- Eu acho que ele não faria isso, mas se caso fizer eu corto o pau dele. ~ me fez rir. 
- E como vou fazer em relação a minha carreira? 
- Não pensa nisso agora Maluzinha. ~ beijou minha testa. ~ Pensa nessa coisinha que está crescendo aí. ~ alisou minha barriga.

 


                    ~~ Bruno ~~

 

 Fizemos nosso passeio por Londres, tiramos muitas fotos e claro, o Phil tem que fazer seus vídeos hilários que todos morrem de rir. Emile não veio conosco, o cara que veio em seu lugar disse que ela estava indisposta. Digamos que depois do acontecido não nos falamos diretamente, tudo que ela perguntava era para o Phil e eu também não fazia questão da suas palavras, desde que ela faça o trabalho dela o resto não me interessa. Voltamos para o hotel para pegarmos nossas malas, colocamos nossas coisas nos ônibus, eram exatamente três. Um ficavam as coisas do show, e os outros dois nós dividíamos entre nós. 


 Vi Emile passando por mim e entrando em um dos ônibus, o que eu não ia ficar, ainda bem. Phil veio comigo e os caras ficaram no outro com ela.

 

 A noite já se fazia presente, a estrada era iluminada somente pelo farol do meu ônibus que ia na frente. Uma música leve tocava e eu pensava a Malu, ontem e hoje não nos falamos, apenas trocamos mensagens rápidas. Não vejo a hora de vê-la. Me desperto dos meus pensamentos quando vejo que estavam parados em um posto de gasolina. Desço junto com o Phil e vamos até a loja de conveniência comprar algumas coisas, Kameron e John juntou-se a nós e lá se vai sacolas de besteiras. Vida de turnê é assim mesmo...


- Vai me abandonar? ~ perguntei quando vi o Phil indo com os caras para o outro ônibus.
- Aí amor, na próxima parada eu volto. ~ faz sua clássica voz de mulher.
- Estou esperando. ~ mandei um beijo pra ele e os caras começaram a zoar.

 

 Entrei no ônibus e falei para o motorista partir. Coloquei as coisas na mesa e senti alguém me cutucar.


- Oi Bruno. ~ Emile disse quando me virei pra ela.
- O que você está fazendo aqui? 
- Vim te ver. ~ sorriu. ~ Os caras te abandonaram então vim te fazer companhia. ~ veio ao meu encontro e beijou levemente minha bochecha. ~ Eu amo seu cheiro sabia. ~ sussurrou em meu ouvido.
- Vou falar para o motorista encostar no acostamento e você desce. ~ saio andando mais ela segura meu braço me fazendo voltar.
- Eu sei que causo algo em você, por isso você fica assim, todo nervoso. ~ se aproximou. ~ Vou te fazer relaxar.

 

 Emile foi beijando meu pescoço e devagar subiu para o meu queixo e logo atingiu minha boca. Me beijava com vontade e eu a acompanhava, sem saber como, a coloquei em cima da mesa fui tirando sua jaqueta e ela tirando a minha. Eu juro que não estou pensando direito, apenas estou agindo e não sei até onde vai. Em um movimento rápido, me livrei da sua blusinha fina e do seu sutiã, massageie seus seios a fazendo gemer no meu ouvido. Sinto minha calça sendo desabotoada, tirou meus sapatos e arranco a calça de vez.


 A pego pelo braço e a levo até ao sofá a fazendo senta em cima de mim. Nos beijávamos sem nenhum pudor. Não havia sentimento ali, apenas dois animais selvagens. Rasguei sua calcinha de uma vez só a deixando surpresa, penetrei um dedo a fazendo jogar sua cabeça pra trás e sussurrar.


- Você é maravilhoso. ~ me deu um selinho.
- Fica quietinha que eu ainda nem comecei. ~ a joguei para o lado.

 Procurei nas minhas coisas a camisinha e estava difícil de achar.


- Não precisa disso Bruno, eu me cuido. ~ ta bom, até parece que vou arriscar ter um filho agora, ainda mais com essa aí.
- Já achei. ~ balancei o pacote.


 Me aproximei dela e a coloco de quadro no sofá. Abaixei minha cueca e me protegi rapidamente. Abri suas pernas devagar e a penetrei com força e sem aviso prévio.


- Aaah. ~ gritou.
- Fica quietinha, por favor. ~ dei um tapa em sua bunda a vendo prende o gemido com a mão.

 


 Meus movimentos eram rápidos, parecia que eu queria acabar logo com aquilo. Eu vi tudo o prazer que ela sentia, mas eu apenas estava me aliviando. Nada demais. Na suas costas o suor escorria e seus gemidos iam aumentando.

 

 Me sentei e a coloquei por cima, Emile rebolava em uma velocidade boa, tentava beijar minha boca, mas eu virei o rosto disfarçadamente. Não quero que em pense que temos alguma química a mais.

 

 Sinto meu membro inchar já me avisando que estava chegando ao ponto. A penetro mais algumas vezes e gozo. Ela se retira devagar e se senta ao meu lago apoiando seu cabeça em meu ombro, me levanto em seguida vou tomar um banho rápido. Saio, e a encontro do mesmo jeito no sofá. Nua.


- Se veste. ~ lhe dei sua roupa. 


 Me sentei no outro sofá e a observei se arrumar.


- Você é incrível Bruno. ~ se sentou ao meu lado e me encarou.
- Você também. ~ falei sem a encarar.
- Melhor que sua namoradinha? ~ falou irônica.
- Ouça o que eu vou dizer. ~ segurei seu braço e a olhei no fundo dos seus olhos. ~ Não abre a boca pra falar da Malu.
- Tudo bem. ~ sorriu. ~ Vamos curtir mais um pouco. 
- Já está chegando a próxima parada e você desce. Da mesma forma que você entrou, sem ninguém te ver. ~ ignorei sua última fala.
- Sem problemas Senhor Mars. ~ falou pegando uma água no frigobar.

 

 

                     ...     ...     ....

 


 Eram mais de meia noite quando me deitei, fiquei pensando no que tinha acontecido aqui algumas horas atrás. Não sei bem o que estou sentindo, pra falar a verdade, não estou sentindo nada. Aquilo não significou nada pra mim. 


 Estava quase caindo no sono quando ouço meu celular vibrar no sofá.


- Alô. ~ atendi sem ver quem era.
- Oi amor. ~ a voz da Malu fez meu coração acelerar e a garganta secar.
- Oi Anjo. Tudo bem? 
- Tudo, só estou com saudades. ~ senti sua voz trêmula. 
- Está chorando meu Anjo? 
- Acho que sim. ~ deu uma risadinha. ~ Quero te ver logo. 
- Também quero te ver. Anjo, está tarde aqui, vou voltar a dormir ok? ~ ouvi seu soluço.
- Tudo bem, eu te amo muito tá? Beijos. Se cuida. ~ estou me sentindo um grande lixo.
- Se cuida também. ~ desliguei.


Notas Finais


Fiquem a vontade para comentarem... kkk


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