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História Sonhos - Amnésia


Escrita por: JuliAlves07

Notas do Autor


Eu demorei para postar esse cap, por que na minha outra fanfic, deu uns erros para postar ai eu fiquei putona, e só quis postar capitulo para qualquer fanfic depois de um tempo.
Mas espero que gostem, boa leitura!

Capítulo 3 - Amnésia


Fanfic / Fanfiction Sonhos - Amnésia

Mike e Batista estavam assistindo o treino de vôlei até que resolveram ir para a sala de aula.

Não demora muito e o sinal toca, avisando que o primeiro tempo ia começar. Os alunos que estavam treinando tomaram uma ducha rápida e foram para suas determinadas classes.

Pac: Com licença professora.- Disse parado na porta da classe

Professora: Pode entrar... Só está 5 minutos atrasado, senta atrás do Linniker.

Pac: Tudo bem

Pac não sabia quem era ‘’Linniker’’ então olhou para as carteiras e só tinha 2 vazias, uma trás de uma garota, e a outra era do lado de Cellbit, atrás de um garoto. Deduziu que fosse um menino e foi sentar ao lado de Cellbit.

Cellbit: *sussurro*Achei que não sabia quem era o Linniker.

Pac: *sussurro* E não sei mesmo, deduzi que fosse um menino e sentei aqui.

Mike conseguiu escutar a ‘’conversa'' do Cellbit com Pac, e não conseguiu segurar uma lagrima. Saiu correndo sem falar nada.

Professora: Mickael Linniker aonde você vai?

Mike nem deu ouvidos para a professora e foi para o banheiro, e se trancou em uma cabine.

Mike: Ele não se lembra mesmo de mim... O que eu fiz para isso acontecer?- Se perguntava- Me apaixonei pela pessoa errada. Eu sou um otário.

Batista: Mike?

Mike: Batista... O que você está fazendo aqui?

Batista: Eu vi você correndo... E... o que aconteceu?

Mike: Nada... Só to parecendo uma menina apaixonada.

Batista: Desculpa-me, mas eu tenho que ir para a sala.

Batista voltou para sala, mas ele queria ficar e abraçar Mike, como se fosse a ultima coisa da vida dele, mas Felipe sabia que seu professor ia procura-lo, e que Mike não ai gostar nenhum pouco da ‘’visita’’ do professor no banheiro.

Mickael ficou no banheiro até o sinal tocar avisando que o intervalo já ia começar.

Batista: Mike... Já se passaram 3 tempos, você não acha melhor  sair daí?

Mike: To com dor de cabeça.

Batista: Só dor de cabeça?- Perguntou desconfiado

Mike: ... E fome, dor no coração, não to com vontade de sair daqui, mas acho nojento comer no banheiro, to com raiva... AI QUE ÓDIO!

Batista: Você precisa sair daqui!- ‘’Ordenou’’

Mike: Ta bom

Eles saíram do banheiro, e quando estavam chegando no refeitório, Cellbit e Pac o interromperam.

Cellbit: O que aconteceu com você?- Disse olhando para Mike, esquecendo que Batista estava ali.

Mike: Nada, só não de senti bem.

Quando Mike falou, Pac sentiu uma sensação estranha... Parece que aquele garoto que ele nem sabia o nome, era mais íntimo do que imaginava.

Cellbit: Pac?... Vai ficar com cara de cu até quando?

Pac: Hã?... Cara?!

Cellbit: Vem tenho que falar uma coisa pra você.

Pac: Tchau Mike

Mike: Tchau!... Pac?- Disse com uma sobrancelha levantada e a outra abaixada

Batista: Eu sou incolor?

Mike: Não por quê?

Batista: Não sabia que o Pac tinha mudado tanto.

Mike: Como assim?

Batista: Até alguns dias (anos) ele não se lembrava da gente, agora... Parece que eu nem existo.

Mike: Hã? Nada a ver.

Batista: Você viu a forma que ele te olhava? Melhor... Secava. Era muito estranho.

Mike: Nem vem com ciúmes, hoje eu não to muito legal.

Batista ficou sem falar, e Mike foi pegar seu lanche.

Pac e Cellbit já tinham passado do ginásio do colégio, eles estavam chegando perto do jardim.

Pac: Eae? Não vai falar nada?

Cellbit andava sem abrir a boca, só dizia o necessário.

Pac: Qual é não vai disser nada! Eu tenho a impressão que já conheci esse ‘’Mike’’... E você não pode me ajudar?

Cellbit: Quer saber por que eu quis falar com você?- Disse com a voz alterada

Pac: Não, não faço a mínima ideia- Falou no mesmo tom de Cellbit

Cellbit: Eu não sei que caralhos que aconteceu, mas, quando seus pais morreram... Eu não sei como, só sei que algumas memórias sua... Puft... Apagou.

Pac: Mas como eu fiz isso?- Permaneceu com a voz alterada

Cellbit: Se você não sabe, imagina eu.

Pac: E como você sabe que eu apaguei minhas memórias?- Disse um pouco mais calmo

Cellbit: Deixa eu contar uma história- Cellbit respirou fundo, e começou a relembrar do passado- Você e seus pais tiveram que ir para Londrina, sua avó tinha falecido, e o enterro seria lá, quando vocês estavam voltando, um carro estava andando na contra mão, e acabou batendo de frente com o carro dos seus pais, seu pai ficou acordado por algumas horas mas morreu, e sua mãe infelizmente morreu na hora. No dia do enterro, a gente ainda estava tendo aula, e até que eu me lembro Mike e Batista ficaram presos na biblioteca, ai acabaram não indo no enterro, só eu que fui (contando como amigo, e não como família)... No dia seguinte era feriado, então eu fiquei a tarde toda com você chorando, Mike foi para foi até sua casa, vocês conversaram um pouco...  E do nada ouve uma gritaria, e você expulsou Mike de lá. Então anoiteceu e eu fui para casa. Amanheceu e tivemos que ir pra escola... Só que chagando lá, você não lembrava, mas de nada, só de mim. Isso deixou o Mike muito triste.

Pac: E-eu... Eu era amigo do Mike?

Cellbit: Eu acho que não eram só amigos, tinha alguma coisa á mais, mas eu acho que essa coisa sumiu.

Pac: Porque?

Cellbit: Dizem que o Felipe gosta dele, e... Eu não sei.

Pac: Cellbit você pode me ajudar?

Cellbit: Ajudar em que?

Pac: Quero voltar a ser amigo dele.

Cellbit: Posso tentar, hoje minha mãe vai sair, você quer ir lá?

Pac: O Mike pode ir também?

Cellbit: Pode, mas com certeza o Batista vai querer ir junto.

Pac: Ta- Disse desanimado

Cellbit: O que foi?

Pac: Não quero perder o Mike por um alemão que nem conheço

Cellbit: Parece que não mudou nada

Pac: Como assim?

Cellbit: Essa rivalidade com o Batista não de agora.

Pac: Essa história você conta depois, é muita para um dia só.

Cellbit: Bele.

 

As aulas acabaram, e Cellbit convidou Mike para ir na sua casa, mas quem pediu para o Batista ir junto foi o Pac, Cellbit achou essa atitude estranha, mas só concordou.

Quando os três chegaram foram direto para o quarto de Rafael, todos se sentaram e ficaram se encaram, Tarik praticamente fuzilava Felipe com o olhar, até que Cellbit percebeu e tentou quebrar o clima.

Cellbit: Err... Vamos jogar?

Pac: Não to afim;

Cellbit: Batista?

Batista: Também não

Cellbit: Mike?

Mike: To com fome

Cellbit: Bele vamos pra cozinha.

Cellbit faz café e pegou alguns pacotes de bolacha, mas parece que não adiantou, o clima ainda estava tenso.

 

(...)

 

Algumas horas depois eles resolveram ir embora, quando Mike chegou na sua casa, tomou um banho, comeu um lanche rápido e foi dormir.

Mickael se virava de um lado para outro na cama, sentindo de ter falado praticamente nada, ele queria se abrir... Ele queria dizer tudo que estava entalado na sua garganta. Até que pegou no sono.

Mike on

*Sonho on*

Estava sentado de baixo de uma árvore que tinha atrás do colégio, eu aparentava ter uns 12 anos.

***: Adivinha quem é!- Disse alguém tampando meus olhos.

Comecei a sentir seu cheio, e a decifrar sua voz.
Mike: Pac?!

Pac: Acertou.- Disse destampando meus olhos e sentando do meu lado

Mike: O que veio fazer aqui?

Pac: Falar com você oras.

Mike: Só pra isso?- Perguntei desconfiado

Pac: P-pra jogar.

Mike: Ta bom

Comecei a pegar alguns galhos pera limitar nossa ‘’quadra’’, até que termino.

Mike: Impar

Pac: Par

Coloquei 3 dedos e Pac 5

Mike: Ganhou, campo ou bola?

Pac: Bola

Mike: Então troca de campo

Pac trocou de campo comigo, e foi para o fundo onde sacou a bola.

(...)

Acabei vencendo de 3 setes a 2

Mike: Precisa treinar mais

Pac: Mas eu ganhei 2 setes

Mike: Por que eu errei alguns saques só por isso.

Pac: Afffff

Me sentei no pé da arvore que estava antes, e Pac se sentou do meu lado. Nossa respiração estava ofegante por causa do jogo, então Pac senta na minha frente e começa a falar

Pac: Mike... Eu... Eu tenho uma coisa pra te falar.

Mike: Pode falar

Pac: Eu não sei o que está acontecendo comigo

Mike: Você me explica o que você senti, ai eu posso tentar te ajudar.

Pac: Ta bom, quando eu fico perto de uma pessoa, parece que tem um monte de borboletas voando na minha barriga, tento o máximo melhorar para ela ver que eu sou bom em alguma coisa , minha mão treme,  meu coração acelera, sinto que vou ter um infarto, quero ficar junto com ela, mas ao mesmo tempo longe, pois sei que tudo isso vai acontecer, nunca cheguei perto dela para falar o que eu sinto, por isso me sinto culpado.

Mike: Você pode disser quem é ela?

Pac: Na real é ele

Mike: Então quem é?

Pac: Você ficaria bravo se eu fizesse isso?

Mike: Isso o que?

Sem me responder, Pac sentou no meu colo passou suas pernas em volta da minha cintura, e selou nossos lábios.

Pac: Me desculp...

Não deixei Pac terminar de falar, e dei outro selinho, Tarik ficou sem reação, mas depois ele colocou a mão na minha nuca e eu coloquei a mão na cintura dele. De começo foi um selinho, depois foi ficando mais quente, até que resolvo colocar a língua, Pac da passagem, e consigo explorar cada canto de sua boca. Terminamos  o beijo com um selinho e Pac continuava sentado no meu colo, mas ele ficava me encarando com um sorriso bobo no rosto.

Pac: Eu te amo

Mike: Eu tam

Mike off

*sonho off*

Mike acordou ofegante, olhou para todos os falos, e disse para si mesmo.

Mike: Isso não foi um sonho... Foi uma memória? O que isso quer dizer? Será que....? Não, acho que não!

Como faltavam 2 horas para Mike poder ir para escola, revolveu dormir mais um pouco.

 


Notas Finais


Desculpa pelos erros, até o próximo.
Um beijo e falou!


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