Ep-9
As pessoas de Gravity falls não se importavam com as coisas sobrenaturais que aconteciam ali. Elas na sua maior parte do tempo não sabiam dessas tais ocorrências. Elas em todo caso não eram cegas ou tontas. Apenas não viam com os olhos que tinham na alma. Por que pra ver as coisas que acontecem naquela cidade você precisava querer ver. Era assim pra Deran. Um homen estudioso. De mestrado em jornalismo investigativo . Que foi pra cidade a procura de eventos de veras assustadores. Eventos esses que ele vinha pesquisando a 6 anos. Ele já tinha visto de tudo: zumbis, gnomos,fadas, dinossauros e etc. Ele registrou toda sua pesquisa em seu notebook. Mas sem nenhuma prova. E ele sabia que sem elas, as pessoas iriam rir e caçoar dele. E de fato iriam. O seu objetivo em Gravity Falls era simples : obter provas. Pra todas as suas pesquisas. Nada melhor que viver a própria sobrenaturalidade para se provar sua existência.
Deran estava a vigiar as anomalias da floresta com sua câmera, enquanto se aprofundava ainda mais na parte escura da mesma. Era difícil dizer quantas plantas e animais Fantásticos catalogou. Ou quantas fotos borradas tirou. Era algo surreal entrar tão densamente naquela floresta misteriosa.
Enquanto andava e se aproximava de uma estátua estranha de um triângulo cinzento, reparava que por esse caminho tudo parecia mais escuro ou menos colorido. As cores eram mais desbotadas. Ouviu um barulho ensurdecedor. Pôs as mãos para proteger os ouvidos mas o ato foi em vão. Logo começou a ouvir um zunido terrível. Havia desmaiado. Quando acordou estava em um puro vazio. Um infinito lugar branco. Deduziu que estava morto. E ele não estava de todo errado. Ele estava entre a vida e a morte.
-Vejamos o que temos aqui.- Falou uma voz estridente e alta.- Olá,Deran. Meu nome é Bill. E eu sou sua melhor saída agora. Pode se dizer que a única.
Riu alto. Se materializou bem em frente ao jovem moreno. Que levou um susto de imediato.
-Onde estou?
-Morrendo.
-Morrendo?
-Nossa em. É papagaio por acaso.
-O quê tá rolando?
-Olha. Você está morrendo. Bateu a cabeça na pedra quando se assustou comigo. É triste mas eu posso te ajudar. Eu sou uma entidade que pode te ajudar a sair dessa. Ok?
-Eu estou morrendo?- gritou alto.-E a culpa é sua? Que merda é você?
-Meu Deus isso vai demorar mais do que eu imaginava. Ok. Eu sou o Bill. Sou um cara que agora está com muita raiva. Eu quero ajudar você. Seu corpo já perdeu muito sangue. Sua cabeça bateu em uma quina de pedra e você vai morrer. Agora me escuta. Eu posso te ajudar. Você só precisa apertar minha mão.-Bill estendeu a mão pra ele e ele olhou pra Bill.
Dipper estava olhando pros corpos de seus tios que ainda estavam desacordados. Pensou em ir embora, mas ele sabia que se saísse e eles acordassem, e não encontrassem ninguém para orientá - los, possivelmente alguma coisa muito ruim iria ocorrer. Então, apenas permaneceu ali, olhando e olhando. De longe. Sozinho. Estava conversando com seus tios, mesmo que eles estivessem ainda dormindo, quando sentiu uma pesada mão sobre seu ombro. Um homem estranho. Ele era alto porém nem tanto, era moreno, forte, seus cabelos eram escuros e mais claros na parte central, e tinha um sorriso esmagador. E um olhar...
-Bill?
-Como posso te surpreender desse jeito?
-Por que está com esse corpo? É humano?
-Sim. De um jornalista. Ele gosta de coisas paranormais. E bem eu apenas, ajudei ele. E ele vai me ajudar. Agora levanta.
-Espera o que vai fazer com esse corpo Bill?
-Vou...-Ele sorriu. Seu sorriso era tão largo que parecia que iria rasgar os lados.-Bem sabe...Me deu uma leve vontade de comer você pinheirinho.
Os olhos de Dipper se arregalaram. Seus pensamentos sumiram. E Bill não perdeu tempo. Um beijo quente e molhado. Línguas estranhas. Confusas. Perdidas. Derrapante parou. E bill gargalhou alto. Dipper abriu seus olhos. Turvos.
-Eu não...Quero isso!- Dipper empurrou Bill mas forte que pode. Deixando o outro todo sujo. Caiu em cheio em uma poça de lama.
-Dipper, não tenho tempo pra todo esse açúcar. Vamos.
-Eu não quero você assim.
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