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História Sonhos Roubados - ... Rumo a Felicidade!


Escrita por: camisedrez

Notas do Autor


Esse é o ultimo capítulo...

A parte mais triste da história, o fim...

Eu não gosto muito de escrever finais, não sou muito boa nisso, eu tendo a prolongar minhas histórias só pra não chegar nessa parte.

Mas esse final já estava na minha cabeça desde o início, então não escreve-lo seria um crime!I

Espero que fique bom!!!

Um beijo especial para Almondega1551 e JeanCarolyne, pelos comentários!!!

Bom, vamos ao capítulo...

Capítulo 7 - ... Rumo a Felicidade!


Fanfic / Fanfiction Sonhos Roubados - ... Rumo a Felicidade!

Quem diria que quando Edgar me deixou, quantas coisas boas aconteceriam na minha vida!

Se me dissessem isso naquela época, eu no mínimo diria que a pessoa era louca e nem daria muita atenção.

Mas olhando para trás, eu vejo que foi exatamente o que aconteceu.

Após a humilhação de cancelar o casamento um dia e meio antes da  cerimônia, eu conheci o Marcos.

Ele se tornou meu melhor amigo, e também meu confidente. Eu contava tudo para ele, e ele me confortava.

Com o tempo meus sentimentos por ele mudaram, embora eu não tivesse notado. Mas ele confessou que me amava, o que me deixou confusa.

Foi necessário o Edgar voltar para eu tomar consciência do que sentia por ele.

Eu também o amava!

E olha que o cretino do Edgar quase estragou tudo, mas eu consegui convencer o Marcos de que eu realmente o amava.

Ter meu pai me mandando indiretas sobre meu casamento e minha mãe perguntando se meu namoro com Marcos era sério me irritava.

Mas eu continuei seguindo com meu relacionamento com Marcos. E sendo muito feliz, confesso.

Porém aquele dia em que minha mãe me contou tudo foi a gota d'água para uma relação já ruim que eu possuía com meu pai.

Como ele, que se casou com uma jovem linda, com um futuro brilhante pela frente só para que ela criasse sua filha, ousava humilhar a esposa.

E pior, queria mandar na vida da filha que nem ao menos viu crescer.

É lógico que ele não esperava que eu fizesse o que ele queria certo?

Até porque, se esperava, ta esperando até hoje!

Eu tinha encontrado a verdadeira felicidade, não iria perde-la por um capricho de um velho que nunca se importou de verdade com a felicidade da filha.

Meu casamento foi simples, sem muitas frescuras, e eu não me lembro de quase nada sobre ele.

Estava prestando atenção em meu marido somente.

E hoje, estamos comemorando um ano!

Um ano de nosso anjinho, nosso Thomas, que é igualzinho ao pai, com exceção dos cabelinhos.

Pelo menos uma coisa o Tom puxou de mim.

E minha mãe idólatra o neto. Presumo que Tom será um menino muito mimado, visto que minha mãe faz todas as suas vontades.

Quando peguei ele nos braços, eu me senti completa. Ele era minúsculo, mas com pulmões de ferro e um grito capaz de acordar a vizinhança inteira. Mas era perfeito.

Meu anjinho, filho do meu anjo.

Minha família!

E eu tenho certeza que se tivesse que seguir rumo a felicidade, eu faria novamente o mesmo caminho.

Pois não acredito que haja felicidade maior que a que possuo hoje.

*.*.*.*.*.*.*.*.*.*

- Ann querida, cadê o Tom? - perguntou Angélica, ansiosa para ver o neto.

- Marcos o levou para passear, ele estava muito agitado e não nos deixava organizar as coisas em paz.

- E tem muita coisa a ser feita ainda querida?

- Não, já está tudo pronto, eu estava só revisando tudo, em uma hora chegarão os convidados para comemorar o aniversário do meu anjinho - comentou Ann, animada.

- Eu nunca imaginei ver você animada com uma festa, você sempre se escondeu nas festas que seu pai dava - disse Angie, divertida.

- Aquelas festas eram o terror! Só tinha gente chata, querendo falar da vida alheia e competir para ver quem tinha a maior fortuna - disse, caindo na risada e sendo acompanhada pela mãe.

- Eu confesso filha, também odiava aquelas festas, mas seu pai adorava!

- É a cara dele - Ann disse e logo as duas caíram na risada novamente.

- Vou ligar para Marcos e pedir para ele voltar com Tom  - disse Ann, após recuperar do surto de risadas.

- Ok. Depois preciso falar com você, tudo bem filha.

- Sim mãe - respondeu a ruiva, estranhando. Angie parecia nervosa.

"O que será que esta acontecendo?" Pensou curiosa.

Após se afastar para ligar para o marido, Ann não pôde mais ver a reação de sua mãe. O que foi bom, pois se visse, ficaria muito preocupada.

...

"Será que Ann vai aceitar? O que minha menina ira dizer? Estou tão preocupada com sua reação filha!" Pensou Angélica, aflita.

Angélica logo se recompôs ao ver a filha voltando, e tratou de sorrir para a jovem. Teria que contar agora, ou perderia a coragem.

- Voltei! - disse Ann, sorrindo - agora pode falar. Aconteceu alguma coisa - finalizou, observando atenta as reações da mãe. E logo viu que tinha algo de errado. Sua mãe ficou branca que nem papel. Mas antes que dissesse qualquer coisa, sua mãe respondeu.

- Eu estou grávida! - a cara de pavor de Angélica assustou Ann.

- Você não quer o bebê mãe? - Angie fez uma cara de espanto.

- Quero muito! - disse, um pouco mais calma.

- Então se acalme e me explique o porque de todo esse nervosismo - finalizou Ann, acalmando a mãe - qual o problema?

- Estava com medo da sua reação - disse Angélica, olhando para Ann, aflita.

- Por quê?

- Anna, logo farei 39 anos, e nunca tinha engravidado. Não sabia se você ia aceitar bem ou não, principalmente depois que eu contar a história toda. Não sei o que fazer - suspirou derrotada.

- O Luiz já sabe?

- Ann, eu...

- Olha quem chegou? - disse Marcos já entregando Tom a mãe. Ele percebeu que algo incomodava Ann, mas não podia conversar com ela a respeito no momento. Veria isso após a festa.

- O meu amor - disse a jovem, pegando o filho no colo - ta na hora de tomar banho, e a vovó vai conosco!!

- Ann, eu acho...

- Venha mãe, assim continuamos nossa conversa - cortou a mãe, percebendo que a mesma queria fugir - Anjo, se alguém chegar, vai recepcionando-os de acordo com o layout ta?

- Sim querida - disse o confuso Marcos, vendo a esposa e a sogra se afastarem.

- Mulheres - suspirou, se afastando.

...

Ann não entendia bem a reação de sua mãe, mas sabia que era algo sério, já que Angélica sempre fora tudo, menos dramática.

Já Angie estava preocupada com a reação da filha após contar a verdade para ela, e depois teria que fazer isso com seu namorado.

Era inacreditável que com 38 anos, ela ainda tivesse tão pouca experiência com relacionamentos. Sempre, desde jovem, fora a esposa de Sam, e a mãe de Ann, então ainda estava assombrada com seu namoro com Luiz.

- Pronto mãe - disse Ann, tirando-a de seus devaneios - pode falar.

- Ann, lembra de quando eu sai com umas colegas e fiquei tão bêbada que você teve que me buscar? - começou, vendo a filha rir, ficando vermelha igual seus cabelos enquanto gargalhava.

- Sim mãe, foi muito divertido. Foi lá que você conheceu o Luiz, não foi? - questionou a ruiva.

- Sim, embora eu não lembre até hoje, mas ele diz se lembrar, então eu acredito nele. Ann, as meninas falaram que...bom...eu... - Angie estava com dificuldades para continuar, devido a vergonha.

- Continue mãe, eu não vou te julgar.

- Elas falaram que eu fiquei com alguém lá - Angie estava escarlate neste momento, notou Ann.

- Foram mais que beijos não é mãe? Por isso esse constrangimento todo - Ann começou a entender o medo da mãe - você não sabe se é do Luiz, por isso esse medo - finalizou, olhando para aquela que a criou, mesmo sem ela própria conhecer este mundo.

- Sim - repondeu Angie, segurando o choro.

- Se acalme, que vai dar tudo certo - disse Ann, tentando tranquiliza-la, enquanto observava a babá de Tom começar a troca-lo - eu estarei sempre ao seu lado. Agora vamos, que temos um aniversário para celebrar - finalizou, pegando o já arrumado aniversáriante no colo e sendo seguida pela mãe e pela babá.

A festa foi perfeita, seu anjinho brincou com todo mundo, mas é lógico que sua pessoa favorita continuava sendo sua avó. Ann sentiu-se aliviada por seu pai não iniciar uma discussão com Angie na festa, pois sempre que se encontravam dava nisso.

Angie, após conversar com a filha, enfim sentiu-se mais aliviada e começou a se divertir. Falou com muitas pessoas, e até foi educada com seu ex marido, que estava estranhamente quieto e gentil. Provavelmente por causa do neto.

...

Conforme o tempo foi passando, tudo foi se ajeitando. Angie descobriu que Luiz só estava com ela por diversão e terminou a relação com uma única certeza, seu bebê não era dele. Ann continuou apoiando a mãe. Com o tempo descobrira que estava grávida novamente.

Ambas felizes e curtindo esta experiência juntas.

Ann percebeu que o pai ficou estranho quando soube da gravidez de Angie, mas implorou para ele tentar ser gentil com ela. Sua mãe não precisava de mais uma cota de criticas por parte dele.

E foi Marcos quem acabou sendo essencial nesta história, ao notar que Sam olhava para a ex com o mesmo olhar que ele via em si mesmo ao olhar para Ann.

E conforme o tempo foi passando, todos os problemas que ainda existiam foram se resolvendo.

Foi muito estranho para Ann ver os pais reatarem. Mas seu pai prometeu dessa vez cuidar dela. Angie ainda estava desconfiada, mas resolveu dar uma chance ao homem que ainda amava.

E qual foi a surpresa, quando ambas entraram em trabalho de parto juntas.

O parto de Angie foi tranquilo, e Sarah nasceu perfeita, e com muito cabelo ruivo, o que assustou a mãe, mas a deixou feliz.

Já o parto de Angie foi um pouco assustador, afinal ela estava com 32 semanas, e a sua menina precisou ficar internada para ganhar peso, embora nascera saudavel. Lucy, como seria chamava, era visitada todos os dias pelo avô, que parecia adorar a menina.

- Como é possivel Sarah ser tão ruiva com você sendo muito loira mãe? - perguntou Ann, desconfiada.

- Eu não sei - respondeu ela e Ann notou que estava sendo sincera - mas ela é linda - disse a mamãe coruja.

- E meu pai, como está?

- Você o conhece, trabalha demais, mas está bem - respondeu e novamente Ann notou que havia algo de errado.

- O que está acontecendo mãe? - perguntou Ann, séria.

- Ele não se aproxima de Sarah - suspirou, magoada - e se estou com Sarah no colo ele se afasta. Já tive minha cota dessa reação Ann. Foi um erro voltar com ele.

- Mãe, ele só precisa de espaço para se adaptar a ela - disse Ann, embora soubesse que não adiantaria.

- Ann, nós duas, melhor do que ninguém, sabemos que isso não vai mudar. Ele insiste em me fazer contatar o Luiz para fazer o exame de DNA, para assim obriga-lo a registra-la. E ela não é a filha do Sam, mas o verá como pai. Eu não quero ver mais uma criança ter a criação que você teve.

Ann entendia o que sua mãe dizia. Fora dificil para ela crescer sendo ignorada pelo pai. E ela própria, como irmã mais velha de Sarah não queria isso para a pequena.

- Entendo mãe.

- Ann, posso ficar uns dias na sua casa? Só enquanto eu decido o que fazer.

- Sim mãe, você e Sarah são sempre bem vindas lá.

No dia em que Angie foi para casa de Ann, Sam fora viajar a negócios. Mas seus negócios dessa vez eram outros. Ele foi atrás de Luiz.

Nunca tinha visto o ex namorado de sua esposa, já que ela nunca o levou as festas e encontros em que ele estava, mas imaginava que Sarah deveria parecer com o pai, já que não parecia nada com Angie.
A surpresa foi grande ao ver que a menina não era nada parecida com ele.

- Senhor Fierro, não sei o que o sr. deseja comigo, mas não posso ficar perdendo tempo. O que você quer?

- Eu sou o marido de Angélica, e...

- Sei quem tu é coroa, só não entendo o que tu quer comigo.

- Simples, quero que você faça o teste de DNA, e se comprovado que é pai de Sarah, assuma a paternidade de sua filha.

- Filha? Eu não possuo nenhuma filha. Angie sabe disso. Eu não posso ter filhos.

- Então quem é o pai? - perguntou Sam, desconfiado.

- Isso nem a própria Angie sabe, parece que ela ficou super bêbada quando saiu com as amigas do trabalho para comemorar e um cara qualquer se aproveitou disso. Ela não consegue lembrar de nada do dia. Eu a conheci neste mesmo dia, mas não o vi. Olha, eu realmente preciso ir embora cara - finalizou levantando-se e deixando um chocado Sam para trás.

Ele sabia de que dia Luiz falava, mas não podia ser, seria muita coincidência. Porém quanto mais ele analizava a situação, mas certeza ele tinha.

Maldita hora em que a deixou sozinha naquele dia. Sabia que era a primeira vez que ela ia para um lugar daquele, pois estava sempre vigiando os seus passos. Foi dar as costas e quando voltou ela havia sumido. Minha nossa, ela estava bêbada, e Sam não notara. Sem perceber, engravidara a própria esposa em um dos momentos mais loucos de sua vida.

- Preciso contar para ela. Minha filha, ó meu... - ofegou, ainda em choque - por isso se parece tanto com Ann - dizia para si mesmo enquanto chorava. Estava recebendo uma segunda chance. Errara com Ann, mas dessa vez faria certo com Sarah.

Sua Sarah. Como ele desejou isso. Como rezou para que aquela ruivinha fosse sua.

"Cuidado com o que deseja" pensou sorrindo. Hora de voltar para casa. Hora de voltar para minha esposa e minha filha. Minha filha. Minha Sarah.


Notas Finais


Enfim, acabou!

Pensei que terminaria bem antes, mas o importante é que terminei...

Agora vou para outros projetos, e o primeiro é uma possivel one shot sobre Angie e Sam. Sem previsão no momento...

Para quem leu até o fim, muito obrigada!!! Espero que tenham gostado!!!

Beijos e até!


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