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História Sonserinos Também Amam - Algo Pior


Escrita por: Aryalie

Notas do Autor


Gente, só pra não deixar vocês muito perdidos: Eu tirei umas férias. Eu esqueci de avisar aqui, mas tenho o costume de tirar dezembro como um descanso, e volto em janeiro com as postagens normais. Só vim aqui hoje para avisar, e estou postando esse capítulo porque já estava pronto mesmo.

Enfim, espero que gostem! Prometo que em janeiro teremos muitas novidades por aqui, e tenho certeza que vocês vão gostar. Boa leitura!!

Capítulo 11 - Algo Pior


                                                               Draco

 

              Com um estalo, aparato nos arredores da Mansão Malfoy. Localizada numa ruazinha estreita, a entrada para o terreno da mansão é larga. A sebe se estendia até ser barrada por um portão de ferro trabalhado. O caminho que se segue é perfeitamente direto e coberto por sebes de teixo. O jardim tem uma fonte e pavões vagam pelo gramado extenso. Sim, era de fato luxuosa.

            Mal me recupero da viagem, ouço um estalo alto em algum lugar atrás de mim. Aquele ruído só poderia significar uma coisa: Eu fora seguido.

            Me viro lentamente, com um pouco de medo de quem poderia ser. Tenho medo de que seja alguém de Hogwarts, o que significaria minha expulsão; mas logo vejo que não há nada a temer.

          —Me desculpe. — Pansy diz, imediatamente, parecendo estar um pouco arrependida de sua decisão. —Droga, eu deveria ter aparatado naqueles arbustos... —ela sussurra, corando.

         —O que está  fazendo aqui? Mas que ideia estúpida foi essa de me seguir? — digo, percebendo então que soei bem mais ríspido do que pretendia.

         Pansy coloca uma mecha de seu cabelo claro por trás da orelha, sua mão aperta a barra de sua saia, denunciando o nervosismo.

        —Você pode brigar comigo, okay? Mas minhas intenções foram boas. Eu só queria poder te ajudar! Desde que começaram essas suas reuniões secretas com Dumbledore e aquela Granger sangue ruim você está me ignorando. Eu sabia que você não responderia se eu perguntasse!

      Ela grita a última frase, mas então enrubesce novamente.

       —Eu agradeço por suas boas intenções, mas não é o melhor momento. — digo, cauteloso para não ferir seus sentimentos —Entenda, eu não faço ideia do que encontrarei lá dentro— faço um sinal apontando para a casa —Pode haver qualquer tipo de coisa. Se meus pais estiverem mortos lá dentro, eu quero fazer isso sozinho.

       O que eu digo parece surtir efeito em Pansy, que resolve então ficar esperando no jardim.

      Então eu penso no que disse. Será que eu realmente esperava encontrar meus pais? Eu fazia alguma ideia do que estava fazendo?

      Aproximo-me da porta de ébano. Espero alguns segundos até que me sinta preparado. Inspire. Expire.

      —Alohomora. —murmuro, e a porta se abre com um clic seco.

      Empurro a porta com cuidado, afinal, poderia haver qualquer tipo de coisa ali dentro. Todas as cortinas estão cerradas, e a escuridão é penetrante.

       —Lumus. — murmuro

       Cambaleio por entre os móveis, tropeçando mais de uma vez em tapetes, até finalmente alcançar uma das cortinas que protegia uma grande janela.

         A afasto em apenas um gesto, e a luz forte luz do sol ilumina de uma vez o recinto. Espero um pouco até meus olhos se acostumarem mais uma vez com a claridade.

        Ouço um pigarro.

        Viro-me rapidamente, e dou um pulo para trás ao vê-lo ali. Fenrir Greyback, com seus dentes afiados e traços lupinos, se sentava na poltrona de couro verde que pertencia a Lúcio Malfoy.

        —Greyback. — digo, e apesar do medo, minha voz sai carregada de desprezo.

         Ele sorri, fazendo um gesto com suas unhas longas, pedindo para que eu me aproxime. Dou alguns passos à frente, mas ele insiste para que eu me aproxime mais.

        —Vamos, pequena cria Malfoy. Você sabe que se eu quisesse te matar, já o teria feito. — ele diz, com a voz rouca e divertida. Sim, ele se divertia com toda a situação.

       Ao chegar perto o suficiente, Greyback agarra a frente de minha camisa, me trazendo para perto de seu rosto. Posso sentir sua boca próxima de minha orelha, e sinto o seu hálito de carne e sangue. Ele aparentemente se alimentara recentemente. Eu não gostaria de saber qual fora a sua refeição.

      —Você deve ter se achado muito esperto ao quebrar o vira-tempo, não?

      —Mas eu não...

      —Shh... Não me interrompa! Fique sabendo então que isso não anula nossa dívida. Apenas dê-me tempo para pensar em algo... Sim, você ainda vai ter que pagar. E eu garanto que desta vez será algo ainda pior.

    Apesar de seu hálito quente, eu sinto um arrepio.

 

 

                                               Hermione

         

       Durante uma longa aula de poções, que passei especulando sobre onde Draco Malfoy poderia estar, Harry Potter me lançava olhares estranhos.

      Eu fazia dupla com Rony, que resmungava depois de ter adicionado um ingrediente errado e ter feito uma chama subir de seu caldeirão, chamuscando suas sobrancelhas ruivas. Resolvi ajuda-lo antes que algo pior acontecesse, e ele suspirou, agradecido.

        —Sabe, Mione. Eu estava pensando de irmos para Hogsmeade esta tarde, sabe, como nos velhos tempos. Antes de Harry ter ficado estranho. E também, eu estou precisando relaxar de todos esses exames, e... Eu sei que você está preocupada com Draco Malfoy... Não é? Vocês pareciam bem próximos.

         Eu hesito antes de responder.

         —Certo, então vamos à Hogsmeade. Temos bastante coisa a conversar, mesmo.

         Algumas horas mais tarde nós estamos agasalhados com nossos casacos e cachecóis e uma caneca de cerveja amanteigada nas mãos, além de várias guloseimas da Dedos de Mel. Distraída, eu observo Gina e Harry do outro lado da rua. Eles se abraçam, sorrindo, mas a felicidade de Gina não parece genuína.

      —Eles andam estranhos, não? — Rony irrompe o silêncio entre nós. —Não sei o que houve, mas tenho certeza de que Gina mentiu para Dumbledore. Ela não parece ter se esquecido. Eu tenho medo do que ela pode estar fazendo, e das consequências que ela pode ter por isso. E ela nem me contou, sabe? Sou o irmão dela, isso deveria significar alguma coisa.

      —Nós éramos grandes amigas. Não sei o que aconteceu, mas todos parecem estar se distanciando ultimamente... — comento —Espero que isso não aconteça com a gente.

       Rony sorri um pouco, e eu retribuo. Ele leva sua mão até a minha sobre a mesa, e aperta de leve.

        Me pergunto onde Draco estaria naquele momento, e o que estaria fazendo. Puxo minha mão e levo a caneca aos lábios, para disfarçar.

       —Mione. — Rony me chama, se levantando se sua cadeira e pegando sua varinha.

       Vários bruxos correm pela rua, fugindo de algo. Corro para fora, pegando também minha varinha. Logo posso ver: lobos de todas as formas e tamanhos. Não são lobos comuns: são monstruosos, como lobisomens, apesar de parecerem jovens. Um deles morde o braço de uma menininha, que grita desesperada. Eu não hesito antes de lançar um bombarda, fazendo com que o lobo solte a garota, atordoado.

       Viro-me para olhar para Rony, e posso ver o horror em seus olhos. Ele tenta dizer algo, mas eu não entendo muito bem. Sinto um forme impacto contra meu peito, e caio no chão. A última coisa que vejo antes de tudo escurecer é a boca repleta de dentes afiados de um enorme lobo, que se debruça sobre mim, preparando o ataque.


Notas Finais


E então? O que achou? Comente e favorite para me deixar feliz!!


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