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História Sonserinos Também Amam - Serpente Colorida


Escrita por: Aryalie

Notas do Autor


Oláaaaaaaa!! Cá estou, novamente. Não tenho muito para dizer sobre esse capítulo... Então vamos direto à leitura! Espero que gostem!!

Capítulo 13 - Serpente Colorida


Draco

 

 

            Gina me observava na biblioteca. Eu percebia seus olhares, por mais que ela tentasse esconder. Toda vez que nossos olhares se cruzavam ela enrubescia, eu não sabia como reagir. Até onde sabia, ela colaborara com Greyback e sabotara as notas de Hermione. O que mais eu poderia sentir por ela além de raiva?

        Tentei me concentrar em minha redação sobre os sereianos, mas com Gina ali era impossível. Não soube o que fazer quando ela sorriu para mim. Resolvi sair logo dali.

        Recolhi meus livros e papéis sob o braço e saí da biblioteca. Gina também se levantou.

        Tentei caminhar ignorando sua perseguição, mas ela finalmente me alcançou, e então precisei conversar com ela.

        —Draco! — ela disse, como se estivesse surpresa por me ver ali. — Vi que você estava escrevendo na biblioteca. O que era?

       Fiquei surpreso pela pergunta. Ela estava tentando puxar assunto comigo. Interessante.

       —Lição de história da magia sobre a batalha dos sereianos. — respondi, duvidando que ela estivesse realmente interessada.

        —Ah! Essa batalha é realmente muito interessante. Sempre achei os sereianos fascinantes... — comentou.

        —Eu não. Eles têm cheiro de bacalhau. — eu disse, perdendo minha paciência e querendo saber o real objetivo daquela conversa. Ela estava mesmo tentando me agradar? —Gina, nós nunca nos demos muito bem, e prefiro que as coisas continuem assim.

       Ela não esperava aquilo.

       —Você não entendeu nada, não é? Eu não fiz nada para te prejudicar. Perdi a memória e acabei lá fora, de alguma forma. E você me salvou! Eu nunca teria feito nada para de prejudicar, Draco. Muito pelo contrário. Só queria agradecer por tudo o que você fez por mim. Acho que deveríamos deixar de lado essa rivalidade. Podemos ser amigos? — ela disse em tom de súplica —Por favooor?

       Respiro fundo, achando tudo aquilo muito estranho.

      —Certo. Amigos, então.

      Ela deu um gritinho e jogou seus braços ao redor de meu pescoço. Eu coloquei uma mão em suas costas, sem jeito.

       —O que pensa que está fazendo, Malfoy?! — a voz ecoou.

       Gina me soltou rápido, e nós dois nos viramos para encarar Harry Potter, que tinha os braços cruzados na frente do corpo e uma feição nada amigável.

       —Você não tem esse direito! Gina é minha namorada e você não é digno de seu toque. Afaste-se dela e nunca mais se aproxime desta forma.

       Eu não consigui segurar uma risada debochada.

       —Acontece que a sua preciosa namorada deseja ser minha amiga. Foi o que ela me disse há poucos minutos. —sorri e estendi meus braços, sarcástico.

        Percebo que ele fica sem palavras por um instante, e até mesmo olha para Gina, pedindo uma confirmação. Ela assentiu, preocupada, e por um segundo penso que Harry Potter dará meia volta e me deixará em paz. Já tinha uma resposta sarcástica na ponta da língua quando ele se virou de volta estendendo sua varinha e disse:

       —Sectusempra!

       Ouvi um gritinho de espanto vindo de Gina, e em seguida desabei, sentindo o sangue se esvair de meu corpo por dezenas de cortes que o feitiço provocou. Senti dor e pensei que não aguentaria muito mais quando ouvi os passos dos dois se afastando e perdi minha consciência.

 

Hermione

 

         Dumbledore me chamara para ir à sua sala, mas desta vez sem Draco. Apesar de me encontrar com Dumbledore ter se tornado algo normal ultimamente, Draco sempre estava presente. Fiquei um pouco nervosa e preocupada com a situação, mas fui mesmo assim. Afinal, não havia outra opção.

          Disse o código para a sala e subi a escadas em espiral até o escritório. Dumbledore parecia cansado e preocupado, o que só me fez ficar ainda mais apreensiva. Aquilo parecia ser sério.

         —Percebi que você e Malfoy se tornaram um tanto próximos. — ele disse, calmamente — Creio que ele tenha te contado sobre seu recente encontro com Greyback e o curto diálogo que se seguiu. Greyback deixou claro que Malfoy ainda tem uma dívida a pagar, e agora só nos resta especular sobre o que ele pedirá. Tem alguma ideia do que será, Srta.Granger?

      Pensei um pouco antes de responder, mas na verdade ele poderia pedir qualquer coisa.

      —Algum artefato raro, talvez. Alguma das riquezas dos Malfoy, ou um item especial da coleção que eles têm. Na verdade eu não tenho muita certeza. Poderia ser literalmente qualquer coisa!

     —Inclusive uma pessoa. — Dumbledore diz, enigmático.

      Por um segundo penso que essa pessoa poderia ser eu, o que não faria muito sentido. Logo descartei a ideia.

      —Como quem? — eu perguntei — Quais são as suas especulações?

      —Alguém como Harry Potter, para que Fenrir Greyback possa terminar a vingança de Lord Voldemort. Afinal, essa dívida existe apenas por Lúcio Malfoy ter deixado de lado Voldemort e os comensais da morte de última hora.

           —Draco e Harry nunca foram grandes amigos. Mesmo se Draco concordasse em entregar Harry, como ele poderia fazer isso? — eu perguntei, confusa.

           —Greyback tem informantes aqui dentro. Sabemos disso desde a última vez que ele entrou aqui, na mesma noite em que Ronald Weasley apareceu sem memória. Eu usei feitiços em Rony e tenho meus motivos para achar que ele não esteja mentindo... Mas há ainda alguém que sabe que você e Draco se tornaram bons amigos. Greyback acredita que você possa convencer Harry a ir até o lugar indicado. Mas isso é tudo especulação. A verdade é que precisamos descobrir quem são os informantes antes de tudo.

       —Creio que nós dois estamos pensando na mesma pessoa.

        Dumbledore sorriu.

        —Creio que sim.

 

...

 

           Desci as escadas de volta ao salão comunal da Grifinória. Depois de conversar com Dumbledore, tudo se tornou mais claro. Talvez eu pudesse realmente mudar as coisas. Fazer minha parte para ajudar Draco.

          Havia um traidor na Grifinória, e tudo que eu precisava fazer era investigar e ter certeza de quem era e quais eram as suas motivações. Com alguns feitiços e uma ou duas poções não deveria ser um trabalho muito difícil.

         O tempo passara muito rápido enquanto eu conversava com Dumbledore, e o céu já escurecia rapidamente. Estava quase chegando ao meu destino quando vi alguns clarões indicando que alguém lançava feitiços pelo castelo. Desci uma escada e virei uma esquina, e logo pude ver o que estava acontecendo.

        Draco Malfoy jazia no chão, com Gina Weasley debruçada sobre sua camisa aberta. Em outras circunstâncias eu teria reparado mais na camisa aberta e assimilado melhor os detalhes. Não apenas porque se tratava de Draco, até porque não havia nada de especial sobre ele. Mas aquelas não poderiam ser classificadas como circunstâncias normais, já que Gina Weasley parecia estar curando Draco enquanto uma cobra nervosa sibilava ao seu lado.

       Malfoy parecia estar desacordado, e eu me aproximo, preocupada. Havia sangue no chão e em suas vestes, e ele estava pálido, com gotículas de suor em sua testa.

      —O que aconteceu aqui?! — eu perguntei, afastando Gina.

      Ao afagar seus cabelos loiros, ele abre os olhos acinzentados preguiçosamente, e esboça um sorriso de canto. Eu reviraria os olhos se não estivesse preocupada de verdade com ele.

      —O que aconteceu? Quem fez isso com você?

    Gina faz menção de responder, mas eu faço um gesto para que ela deixe Draco falar. Ela cruza os braços, emburrada, e se abaixa para tentar pegar a cobra, que sibilava parecendo muito impaciente.

    —Foi o Harry, aquele...

    —Poupe-me dos adjetivos vulgares. — eu o interrompi, prevendo o que diria — Como você pode deixa-lo fazer isso?

     —Ele ficou pior. — Draco disse, com humor, apontando para a pequena serpente colorida enrolada no braço de Gina.

     —Certo. E quem quer me explicar primeiro como tudo isso foi acontecer?


Notas Finais


E então? Gostaram? :)


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