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História Sonserinos Também Amam - Um Traidor na Grifinória


Escrita por: Aryalie

Notas do Autor


Olá! Gente, eu sei que tinha prometido um capítulo novo no sábado, mas meu computador não estava funcionando, e eu acabei perdendo o acesso aos meus capítulos. Agora ele já está funcionando e eu recuperei meus capítulos, então vou postar hoje e sábado para compensar vocês, pode ser? Então tá.

Boa leitura!!

Capítulo 5 - Um Traidor na Grifinória


 

Draco

 

         —Sangue de Unicórnio.

       Assim que terminei de proferir as palavras, uma passagem se abriu na pedra e revelou uma pequena escadaria em espiral, que levava para a sala do diretor. A notícia sobre o incidente com Fenrir Greyback se alastrara pela escola rapidamente, e assim que entrei no castelo fui informado de que Dumbledore me queria em sua sala.

      —Professor? — eu chamei quando entrei na sala cheia de livros e vidrinhos com líquidos coloridos.

      Ouvi passos, e logo Dumbledore apareceu de trás de uma pilha de livros e pergaminhos enrolados.

      —Sente-se, Sr. Malfoy. — o bruxo disse, indicando a cadeira do outro lado de sua mesa, igualmente abarrotada de papéis e penas aleatórias.

      Nós dois nos sentamos. Eu me sinto nervoso por estar ali. Dumbledore nunca havia me chamado para sua sala em particular, e eu não sabia o que esperar. Uma bronca, talvez. Ou pior. Afinal, Greyback só entrara em Hogwards por minha causa.

       —Deve estar bastante preocupado com seus pais. — ele começa, e seu tom é calmo. — Fiquei sabendo que já há algum tempo desde a última carta que Narcisa te mandou. Devo admitir que não tenho detalhes do que ocorreu, mas não acho que Greyback seja mais forte que Lúcio. Seu pai pode ter cometido alguns erros no passado, mas sempre foi um bruxo forte. — Dumbledore admitiu, e eu relaxei um pouco. Pelo menos ele não estava me acusando de nada.

      —Greyback quer de mim algo que eu não posso lhe dar. — admito.

      Ele me olha, em um misto de compreensão, paciência e solidariedade.

      —Deve saber, Malfoy, que eu preciso saber o que ele quer para que possa te ajudar. Entendo que tem passado por muita coisa, e que não é fácil se desfazer de bens familiares...

     —Não. Não é algo meu que ele quer. Não me pertence, professor. — lhe digo, hesitante. E mesmo se me pertencesse, eu nunca o entregaria. O senhor deve saber melhor do que ninguém o estrago que pode ser feito... O dano pode ser irreversível! — não percebi que elevei meu tom de voz, e Dumbledore me diz para me acalmar com um gesto de mão suave, me puxando de volta para a cadeira.

          —Sim, eu entendo. Mas eu preciso que me diga, com todas as palavras, exatamente o que ele quer, e da forma mais precisa possível. — ele disse, calmo.

          Respirei e tentei me acalmar. A verdade é que a pressão sobre mim era insuportável, e a decisão era difícil demais para ser tomada sozinho.

         —Dumbledore, ele quer o vira-tempo. E está disposto a matar meus pais para consegui-lo. — eu disse, mas a reação de Dumbledore não é a esperada.

        —Como ele sabe que ele está aqui? —ele murmurou, distraído. Seu olhar passeou pela sala, e eu sabia que ele havia se esquecido por um momento que eu estava ali.

       —Ele? Ele quem? — pergunto confuso e tentando chamar sua atenção.

      —O Vira-tempo! Está sob a posse de Hermione Granger! Como ele sabe? Quem teria deixado essa informação vazar? — Dumbledore segurou a cabeça entre as mãos, tentando pensar. Ele parecia estar muito preocupado. Como se tudo fosse mais grave do que parecia.

     —O que isso significa? — eu perguntei, aflito por me sentir alheio a toda a situação.

     Dumbledore me encara com seus olhos arregalados. Sua mão aperta a varinha, e seus nós dos dedos estão brancos. Por um segundo tenho medo de que ele lance um feitiço sem querer.

      —Significa que temos um traidor na Grifinória.

 

Hermione

    Minhas mãos ainda estão tremendo quando voltamos para o castelo, e anunciam que teremos que dormir no salão principal. Vários alunos estão gravemente feridos e estão na enfermaria. Mas a lembrança de Greyback com sangue em suas garras e dentes ainda me deixava nervosa.

             Após Greyback ter ido embora, só me lembro de Draco Malfoy ajoelhado na grama, com as mãos no rosto, e Rony com um braço sobre meus ombros, me levando para dentro. Harry continuava perplexo, com a boca ligeiramente aberta. Também me lembro de Gina correndo para abraça-lo, como se fosse um herói. Senti raiva, mas pensei que talvez ainda pudesse ser um resquício de ciúmes, e me concentrei em outra coisa.

            Depois de tomar um banho e vestir roupas limpas, me deitei em um dos colchões que estavam distribuídos pelo chão do salão. O castelo estava sendo inspecionado, para que todas as falhas na segurança pudessem ser corrigidas.

           Luna tagarelava sobre qualquer matéria da revista de seu pai, e Gina olhava preocupada para Harry. Eu sabia que ela estava desesperada para falar sobre o romance dos dois, mas esperaria para contara para a Luna quando eu não estivesse por perto. Deprimente.

         —Gente, mas e o Malfoy? — eu disse, sem me importar de estar interrompendo Luna.

          As duas me encararam por um momento, confusas.

         —Não entendi. — diz Gina — O que tem ele?

       Fiquei irritada pela forma como elas simplesmente pareciam não se importar. Algo grave estava acontecendo com ele. Eu vira como ele estava, o estado em que Greyback o havia deixado. E ninguém parecia se importar, apenas por ele ser um sonserino. Ele não deixava de ter sentimentos apenas por causa de sua casa, ou pelas decisões erradas de sua família.

      —Alguma coisa aconteceu com os pais dele, e ele acabou de ser ameaçado por um lobisomem psicótico! Será que eu estou louca em me importar um pouquinho? — eu disse, talvez um pouco alto demais, atraindo olhares indesejados.

   Luna se deita em seu colchão, de costas para mim. Gina continua me olhando, preocupada. Ou talvez aquilo fosse pena.

    —O Draco sabe se cuidar sozinho, Mione. Eu realmente espero que você não esteja tão desesperada a ponto de considera-lo como... você sabe, um pretendente.

     Eu revirei meus olhos, impaciente com o comentário da Gina.

     —Eu me basto, Gina. Não preciso de ninguém.

     Me deito, desapontada com minhas amigas. Mas, um pouco antes de adormecer, posso vê-lo entrando no salão e se deitando do outro lado, perto de seus amigos da sonserina. Um pouco antes de o cansaço me vencer e ser forçada a fechar os olhos, eu tenho certeza que vi seus olhos cinzentos olhando para mim.


Notas Finais


E aí? Ficou bom? Espero que sim. Não se esqueçam tem capítulo novo no sábado. Dessa vez é de verdade, juro.


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