História (SOONHOON) Fugindo da Rotina - ~°.*F°I·F.T·Y¤S.I·X*.°~

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                   Jeonghan
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              Em: Uma canção
           Apenas uma canção
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É, ele soube respeitar aquele momento, e após me ajudar organizar minha sala, ele se despediu e foi embora, apenas com um beijo demora em minha bochecha, dando tempo suficiente para sentir seu perfume, que era o mesmo.

Eu também sentia falta dele, por mais que negasse, que tinha sentimentos por ele. Após aquele dia, estava pensando  seriamente em ir embora. 

- Boa tarde, Sra. Kim. - Falei sorrindo.

- Oh Hannie, anda meio sumido esses dias. - Ela falou afastando da porta para que entrasse.

- Ah é, estou pensando voltar para América.

- Ah sério? - Ela parecia triste.

- Sim, meu pai está lá.

- Entendo, querido. - Falou e fez uma pausa. - Mas vá lá, pode subir, Soonie já está lá em cima com os meninos.

Segui para o quarto do Soonie, e antes de entrar, podia ouvir eles falando ao mesmo tempo, não dando para entender muito. 

- Hannie, o sumido. - Soonie gritou, me fazendo sorri, eu sentiria saudade disso.

- É ne, deve ter te trocado, Soon, quem mandou passar esse tempo todo no hospital. - Mingyu falou rindo. Fiz uma careta.

- Hannieee. - Gritou Minnie se jogando em cima de mim.

- Para de ser grudento. - TaeTae falou puxando ele, o tirando de mim.

- Aiish eu tava com saudade dele seu ciumento. - Berrou ele.

- Olá, Hannie. - TaeTae sorriu. Jihoon estava grudado no braço de Soon. Wonwoo com a mão na boca de Mingyu para que não falasse.

- Você nem sabe cala um boca, Wonwoo, que merda.

- Fica quieto. - Vi o Choi rindo daquela palhaçada toda. Me sentei perto dele, que era o único lugar fofo disponível.

- Você não falou para eles? - Perguntei em um sussurro, ele se assustou, me notando agora.

- Am... Não... É assunto seu.

-  Você está muito calado, Hannie. - Soonie falou já em minha frente.

- Bom, Soonie, eu vou volta para América. - Bem, agora foi decidido. Um silêncio tomou o quarto.

- O QUÊ? - Choi gritou.

- Mas... Por quê? - Perguntou Soon triste.

- Não vou morrer, só vou para o outro lado do mundo. - Soonie ficou me olhando por um momento e Choi não se movel mais depois de ter gritado.

- Por quê você vai? - TaeTae perguntou.

- E o Sehun? - Soon perguntou.

- Am... T-terminamos, e meus pais querem que eu vá...

- Você disse que ele respeita  sua vontade de cursa medicina aqui, por quê isso agora? - Ele falou firme, sabendo que eu estava mentindo.

- O que houve com Sehun? - Jimin pareceu preocupado, com ele.

- Por quê vocês fazem tantas  perguntam? - Jihoon falou, ele ficou me olhando.

- Vem. - Soon falou segurando meu braço e me levando para fora do quarto, e entramos no de Mingyu.

- HEY MEU QUARTO NÃO. - Ele gritou e Soon ignorou, trancando a porta.

- O que houve? - Peguei meu celular e mostrei as mensagens de Choi. Ele não pareceu surpreso. - Só pelas mensagens do Choi?

- Não diretamente, só preciso respirar bem, Soonie. - Forcei um sorriso.

- Fala logo, Hannie.

- Uma vez, chegou uma mensagem dessa, e Sehun viu, surtando literalmente, falando um monte de merda, sobre eu não ser idiota de novo e largar ele pelo Choi, me agarrado, tentando me mata... - Saiu tudo de uma vez.

- Que infeliz, cadê ele? - Ele falou com a raiva evidente em sua voz.

- Preso.

- Mas então, Hannie por quê quer ir?

- Sei lá, tentar ser feliz? - Lágrimas furgiam silenciosamente.

- E Seung?

- Eu realmente não sei, Soon. - Coloquei um travesseiro em meu rosto, para abarfa o choro, agora nada silencioso. 

- A última chance?

- Não, não dá para mim, Soonie. - Falei contra o travesseiro.

- Ele está esperando pacientemente por você, não acho que vá desistir.  - Ele fez uma pausa esperando que eu falasse algo, o que não veio. - Sabe, quando ele ia me visitar... o que era com frequência. Ele falava o que sentia, e eu juro que está parecendo sincero.

- Parece não é suficiente, Soonie. - Larguei o travesseiro.

- Deixe eu fala...  E em uma dessas vezes, ele cantou um dos textos que mandava para você, não sei se ele já mandou, mas... - Ele mexeu no celular. - ... Aqui.

- Você é um bom, amigo, em vez de me ouvir fica mexendo no celular, está falando com aquele aguado? - Era Choi... - Vai logo, que tá esperando? - Soon falava impaciente. - Tá. Tá... - Ouvi um silêncio longo, até:

"O meu amor é teu
E nada esse poderá
Roubá-lo de ti
Nada poderá
Roubá-lo de ti"

Uma pausa, então suspirou e continuou:
"Mesmo que tente roubar minhas memórias
Nada, exatamente nada
Poderá te roubar de mim

Mesmo que roubem minhas memórias
Eu sei que posso
Bem lá fundo
Que mesmo sem memórias
Eu poderei
Te amar
Te amar
Te amar
Te amar"

Sua voz o dedurava,estava nervoso. Choi

"Amar
Eternamente

Por quê é impossível não te amar
Te amar
Te amar
Te amar
Te amar

Vou te amar
Mesmo sem memórias
Irei te amar
Mesmo sem um único momento
Em que já vivemos
Eu poderei te amar
Te amar
Te amar

Mesmo cego nunca podendo te ver
Poderei te amar
Nada nesse mundo
Te roubará do meu coração
Mesmo cego nunca podendo te ver
Poderei te amar
Te amar
Te amar
Te amar"