História Soprattutto - Ventisette

BaekHyun não mentiu quando disse que iria fazer aquilo com o marido, sabia que seria muito homem das cavernas, mas que isso ao menos o faria se sentir melhor e sabia que o irmão se sentiria mais protegido. 

Qualquer ômega se sentiria melhor ao estar com o cheiro de seu alfa ou seu outro companheiro no próprio corpo. Luhan queria se sentir mais próximo dos maridos — depois que começou a trabalhar não teve mais tanto tempo. 

BaekHyun quando entrou em casa perguntou se Luhan queria, e rindo o ômega assentiu e disse um sim logo sendo abraçado por Chanyeol. Não demorou para os três estarem na cama, o alfa sentado encostado a cabeceira observando BaekHyun agir perfeitamente bem sobre o corpo de Luhan, apertando com força, fazendo o outro ômega gemer em alto e bom som para quem mais quisesse ouvir. Nada para Chanyeol era mais bonito do que ver seus dois ômegas naquele momento de prazer. 

Quando Luhan gozou apertando os ombros de BaekHyun sentindo o marido gozar em seguida, Chanyeol rosnou baixinho. Não demorou a ir até os dois e beijar cada um lentamente, mesmo precisando de atenção, Chanyeol não iria pedir, pois o momento era apenas de Luhan e BaekHyun. 

Chanyeol poderia ser chamado de alfa fraco, mas ele se orgulhava de como seu relacionamento era e como os ômegas comandavam. 

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Dias depois. 

— Eu não acho necessário. — Bambam disse e KyungSoo o encarou. — Ok, estou brincando. 

— Já que seus pais viajaram também e você não quer atrapalhar seus irmãos, pode ficar lá em casa. — YoungJae disse e KyungSoo estava pronto para negar. — Por favor, pelo menos me deixe pagar você e os meninos por tudo, por enquanto dessa maneira. 

— YoungJae... — KyungSoo disse surpreso se levantando e indo até o ômega. — Você não precisa nos pagar por nada, eu não fiz nada, e os meninos apenas foram bons amigos.

— Eu sei, mas...

— Ei, eu vou passar esses dias com você ok? São apenas dois dias. — KyungSoo disse e YoungJae sorriu. 

— Sehun fica no cio acho que lá pro fim de semana, o que não falta muito. — Bambam murmurou. — Jackson vai ficar aqui com o JongIn para ajudar. 

— É estranho, são apenas dois dias, mas precisa de tanta coisa. — KyungSoo comentou. 

— Sim, alfas tem apenas dois cios por ano e as vezes só um, então você percebe o quão o corpo deles fica segurando tudo isso. — YoungJae explicou. — E sua faculdade, Kyung? 

— Mais alguns meses e eu começo. — Ele disse animado. — Eu estou feliz. 

— Ano que vem eu vou tentar. — YoungJae murmurou. — Eu tive que parar a que fazia por causa da gravidez, mas a que fazia nem era meu sonho e sim dos meus pais, então vou pensar bem e escolher uma. 

— KyungSoo! Você pode vir aqui, por favor? — Sehun gritou do quarto e KyungSoo se assustou, pediu licença dos amigos e foi até o alfa. — Estava ocupado? 

— Não Sehunnie. — KyungSoo sentou perto do marido. — O que foi? 

— Nada, apenas fica aqui comigo. — Sehun disse querendo puxar o ômega que apenas riu ficando por cima do alfa. — JongIn vem cedo? 

— Sim, ele disse que depois do almoço já estaria em casa. — KyungSoo deitou a cabeça no peito do alfa. — Sehun, como é se relacionar com o JongIn? Porque querendo ou não, ele é seu irmão. 

— Então, eu vou te contar isso, porém você não deve falar ok? — O alfa perguntou e KyungSoo sussurrou um "ok". — JongIn não gosta de falar disso, mas sei que ele um dia vai te contar, porém vou como sempre ser o primeiro. 

— JongIn sempre te deixa ser o primeiro, acho bonito da parte dele. 

— JongIn e eu somos irmãos, mas não por parte de pai. — Sehun disse e KyungSoo ia falar, mas havia prometido ao alfa que ficaria calado. — Meu pai só conseguiu dar a mamãe o JongIn, depois ele não conseguiu mais, poderia vir os cios e tudo, mas pelo que sei da mamãe ele não poderia dar mais filhos a ela. 

— Então você é... 

— Eu fui feito via laboratório. — Sehun riu. — Pareço bem mais com minha mãe e todos comentam isso, porém só tenho o sangue dela então eu e JongIn seguindo as leis do mundo não somos irmãos do mesmo sangue... Mas nos consideramos e ele me considera mesmo não gostando de falar disso. 

— Ele não fala por você,não é? 

— Sim, ele acha que vou me sentir menos amado, mas não vou, o papai me ama, me mimou como dele e me deu tudo que eu pedi. Lógico que ele pega no meu pé, porém eu sei que é porque eu sou o mais novo. — Sehun riu baixinho. — E gostar do JongIn, amar o JongIn... Para mim sempre foi fácil, acho que o sentimento entre nós sempre esteve ali e quando você apareceu ele transbordou. 

— Eu... Eu realmente não esperava por isso. — KyungSoo beijou a clavícula do alfa se ajeitando sobre o corpo dele.

— Ah, para mim é normal. — Sehun comentou. — JongIn que como sempre pensa demais. 

— Eu gosto desse jeito dele, sabe... A gente se completa. Você é mais solto, eu sou meio termo e o JongIn aquele sério. — KyungSoo riu. — Um para cada momento. 

— É bom? 

— É ótimo pra mim. — KyungSoo disse baixinho. — JongIn chegou, o cheiro dele tá forte. 

— Olha, da próxima vez eu mando a Krystal pra puta que pariu mesmo grávida. — JongIn disse entrando no quarto e logo ficou sem graça ao atrapalhar o momento dos maridos. — Oi meus amores. 

— O que foi? — KyungSoo perguntou mesmo deitado sobre Sehun. — Você está com o cheiro forte, Nini. 

— A Krystal me fez correr até o aeroporto para me despedir dela, ela muda de vôo e faz isso. — JongIn disse tirando sua blusa social. — Ela é louca, mas uma boa pessoa.

— Eu gosto dela. — KyungSoo disse olhando para o abdômen de JongIn. 

O ômega não poderia e nem queria escolher, os dois maridos com os corpos tão bonitos que acabavam o deixando sem ar. KyungSoo poderia nunca ser fã de corpos desse jeito, mas seu ômega interior só faltava choramingar para passar a mão pelo corpo dos alfas, queria sentir aquilo. 

— Eu acho que KyungSoo está olhando demais pro seu corpo, Kai. — Sehun disse rindo e JongIn se aproximou ficando perto da cama. — Toque nele, Kyung. 

— Vem amor, você sabe que meu corpo é seu, assim como o do Sehun. Você tem o direito e o poder de passar a mão no nosso corpo quando e onde quiser. — JongIn disse e KyungSoo saiu de cima de Sehun e de joelhos ficou em frente a JongIn. 

— Arranha, vai ser sexy. — Sehun comentou.

— Sehun! — KyungSoo disse e Sehun riu. 

O mais novo passou a ponta dos dedos por todo o peito alheio descendo pelo abdômen e subindo, JongIn segurou com delicadeza as mãos alheias e fez com que elas o tocassem com a palma toda. KyungSoo suspirou e quase gemeu quando Sehun ficou por trás de si, o alfa beijou seu ombro devagar. JongIn segurou o queixo do ômega e selou seus lábios, Sehun apertou a cintura de KyungSoo enquanto beijava bem de leve a nuca dele. 

— Podemos tentar uma coisa? — JongIn pediu.

— O que? 

— A boca do JongIn no seu pau, posso te dizer que é uma ótima escolha para antes do almoço. — Sehun disse rindo e JongIn revirou os olhos. 

— Não acredito que mesmo assim eu ainda queira isso. — KyungSoo disse com vergonha. — Sehun, você estraga e as vezes não estraga os momentos, amor. 

— Eu sei. — ele sorriu. — Levanta os bracinhos, amor. 

— Ai meu deus, sou um bebê. — KyungSoo disse levantando os braços e quem tirou a camisa foi JongIn. — Só? 

— Agora você vai tirar tirar o resto da sua roupa e deitar, bebê. — Sehun disse rindo e KyungSoo virou para bater no outro. — Sexo selvagem. 

— Ainda bem que Bambam e YoungJae já foram. — JongIn disse indo fechar a porta. — A casa tá trancada, mas não vamos correr o risco. 

— Eu odeio o quanto eu quero vocês. — KyungSoo disse deitando na cama apenas de cueca. — Isso é estranho, vocês dois me olhando assim. 

— Você é maravilhoso. — JongIn disse e Sehun concordou ficando por cima do ômega e o beijando com avidez. 

JongIn apenas sentou na beira da cama e esperou Sehun se afastar, riu baixinho quando KyungSoo não quis soltar o alfa. Foi para o lado do ômega beijando sua bochecha, KyungSoo virou e sorriu para o mais velho e depois para Sehun. 

— Eu quero tentar hoje, nós podemos? — O ômega perguntou recebendo um sim dos dois alfas.