História Soprattutto - Trenta

KyungSoo estava abraçado a Sehun enquanto esperavam alguma noticia na sala de espera. JongIn estava junto a Jaebum tentando fazer o alfa se acalmar já que desde que haviam chegado ninguém havia dado uma explicação sobre.

— É tão merda sentir medo. — Sehun disse sentindo as mãos de KyungSoo passando por suas costas.

— Sentir medo te prova o quão humano é, meu amor. — KyungSoo beijou o peito do alfa. — O que acha de irmos lá pra fora, uh? Você precisa se afastar um pouco do Jaebum, vocês dois nervosos deixa todos envolta com os nervos piores ainda.

— Desculpe. — suspirou.

— Não peça desculpas amor, eu apenas quero o seu melhor e JongIn também acha bom que você se afaste um pouco. — KyungSoo passou a mão pela bochecha do alfa. — Uh? Vamos?

Sehun assentiu e KyungSoo olhou para JongIn que sorriu pequeno, talvez agora Jaebum pudesse se acalmar um pouco mais, dois alfas nervosos ficam extremamente a flor da pele.

KyungSoo puxou Sehun para sentar em um dos banquinhos na parte de fora do hospital, segurou na mão do alfa levando-a até seus lábios, selou pelo menos umas três vezes fazendo Sehun sorrir um pouco.

— Eu me preocupo com o Youngjae, não é apenas como um amigo, ele e Jaebum são como meus irmãos também. — Sehun disse e KyungSoo assentiu acariciando a mão do alfa. — Eu penso no Yugyeom, hoje em dia eu penso em você também.

— Como assim?

— Se fosse você ali. — O alfa olhou para o menor. — O que eu iria fazer? Se fosse você ali, como eu iria reagir?

— Sehun...

— Dói porque eu não penso só no Youngjae, e sim em você. — Sehun segurou no rosto do menor. — Eu sinto algo muito forte por você, você sabe, não é só a ligação que temos. JongIn sente a mesma coisa.

— Eu sei, eu também sinto. — sorriu. — Se acalmou agora?

— Um pouco. — puxou KyungSoo para um beijo.

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— Ele está bem? — Jaebum quase pulou em cima do médico se não fosse Jackson e JongIn o segurando. — Meu filho está bem?

— Eles estão bem, mas Youngjae ficará internado até Yugyeom nascer. — O médico disse. — Venha, precisamos conversar sobre ele.

Jaebum acompanhou o médico, Jackson voltou a sentar junto com JongIn. Não demorou para Sehun voltar com KyungSoo, o alfa parecia mais relaxado e JongIn conseguiu sorrir um pouco mais aliviado por aquilo.

— Eu preciso voltar, Bam não vai conseguir dormir. — Jackson disse pegando no ombro de JongIn. — Qualquer coisa me avisa, até quando o Jaebum sair da sala do médico.

— Pode deixar Jack, obrigado. — JongIn disse e o alfa assentiu se despedindo de Sehun e KyungSoo. — Antes que pergunte, eles estão bem.

— Cadê o Jaebum? — KyungSoo perguntou sentando ao lado de JongIn e passando a mão pela costa do alfa.

— Foi conversar com o médico. — O alfa respondeu e olhou para Sehun. — ele disse que os dois estão bem, fique mais calmo.

— Ok. — suspirou sentando perto de KyungSoo. — Me sinto cansado.

— Sehunnie, eu não perguntei, mas como fizemos aquilo antes... — KyungSoo disse sem graça e JongIn riu. — Como será no seu cio?

— Normal. — O alfa respondeu confuso.

— Não vai estar com ele amor. — JongIn disse respondendo o ômega. — Sua primeira vez foi a pouco tempo, foi hoje na verdade. E não seria certo te deixar com o Sehun em um cio logo agora.

— Ah sim. — KyungSoo murmurou. — Você não quer ir para casa, Sehun?

— Também acho bom. — JongIn concordou. — Seu cio está perto, você não deve estar perto de outros ômegas.

— Depois que o Jaebum sair da sala. — Sehun disse sério e KyungSoo suspirou junto a JongIn.

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3 dias depois.

— Melhor? — KyungSoo perguntou e Youngjae assentiu. — Sehun queria estar aqui, mas não pode.

— Cio dele não é? — O ômega assentiu. — Achei que passaria com ele.

— Ele não quis, disse que ainda é cedo.

— É, você precisa se acostumar com o corpo dos alfas. — Junmyeon que estava no quarto disse. — JongIn está com o Sehun?

— Ele dopou o Sehun. — KyungSoo resmungou. — É estranho porque meu ômega se sente traído, eu tenho um alfa e não posso passar o cio com ele.

— Sei como é. — Youngjae riu passando a mão pela barriga ainda com a agulhas e soro ligados pelo seu braço.  — Jaebum ficou dopado mês passado porque eu não iria conseguir ficar com ele nesse cio. Mas meu ômega interior ficou chorando por isso.

— A gente segue em frente. — Junmyeon disse rindo. — Quando vai sair, Jae?

— Só quando o Yug nascer. — suspirou. — Vocês sabem que minha gravidez sempre foi de risco e o Yug pode nascer prematuro, mas eu confio que ele vai nascer bem e saudável.

— Vai sim. — KyungSoo sorriu. — Certeza que vai.

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Um dia depois.

— Tá me cheirando, não sou o KyungSoo. — JongIn disse quando Sehun se despertou e foi para o seu pescoço cheirar. — Sehun, levanta pra tomar um banho.

— Não quero. — resmungou. — Porra a minha cabeça ta doendo, e não vou nem citar o meio das minhas pernas.

— Eu tô sentindo na minha coxa. — JongIn disse rindo. — Toma um banho que eu preciso trabalhar.

— Soo está aonde?

— Na casa do Tao. — JongIn respondeu puxando Sehun para cima de si. — Vamos tomar banho.

— Me lembre de da próxima ver deixar o KyungSoo me ajudar.

— O próximo cio é o meu. — JongIn disse rindo tentando se levantar com Sehun no colo. — Sehun, me ajuda.

— Me leva no colo, se eu andar com isso duro vai doer mais.

— Meu deus, Sehun. — JongIn riu desistindo de levantar.

— Posso voltar a dormir? — Sehun se ajeitou olhando para o mais velho. — Nem tô fedendo.

— Não está fedendo daquela maneira, mas o cheiro de alfa tá forte. — JongIn beijou a testa do irmão. — Volta a dormir então, Kyung vem mais tarde.

— Youngjae está bem?

— Sim. — JongIn respondeu passando a mão pela costa do alfa. — Amanhã você vai poder vê-lo.

— Jong... Você bem que poderia conversar aquilo com o KyungSoo.

— Aquilo o que?

— Sobre não sermos irmãos, v-

— Somos irmãos, chega disso. — O alfa disse ficando sério. — No momento certo o KyungSoo vai saber, isso não vai mudar em nada na nossa relação se ele souber ou não.

— Eu sei que não, mas você mesmo disse uma vez que casamento é ser cúmplice e contar as coisas, não acha que precisamos contar? — Sehun ficou mais por cima do irmão e o encarou.

— Você abriu a boca, não foi? — O alfa perguntou e Sehun sorriu. — Porra, Sehun.

— Ele reagiu bem. — deu de ombros e selou os lábios de JongIn. — Agora você precisa sentar e conversar, e ainda deixar claro aquilo sobre filhos.

— Eu já deixei claro, agora não, Sehun.

— Eu sei, mas converse de novo. — O mais novo disse e JongIn bufou. — Mas é sério agora, me leva pra tomar banho que meu pau tá duro e não sei se consigo andar porque tô me sentindo tonto.

— Vamos lá bebê.