História Soprattutto - Trentacinque

— Eu estava aqui pensando... — Sehun disse depois de ajeitar YugYeom em sua cama e colocar vários travesseiros envolta do pequeno. — KyungSoo até agora não falou do cio dele, e já se passaram mais de meses! 

— Também havia pensado nisso, mas foi tantas coisas nesses meses que acabei esquecendo. — JongIn ligou a babá eletrônica deixando perto da cama e saiu com Sehun do quarto. — Será que ele ainda não quer? 

— Temos que marcá-lo, já sabemos o que sentimos e ele já sabe o que sentimos. — Sehun disse se jogando no sofá. 

— O que vocês dois já estão reclamando? — Bambam apareceu na sala com a mamadeira de YugYeom. — Vou aproveitar que ele está dormindo e tentar dar o mingau dele, Jae o acostumou a mamar dormindo. 

— Sehun está reclamando sobre o cio do KyungSoo. — JongIn respondeu, já havia perdoado BamBam junto com Sehun. — Já se passou meses e se eu não me engano o certo dele é de 3 em 3 meses. 

— Vocês sabem que existe uma coisa chamada remédio não é? — BamBam perguntou e os dois bufaram. — KyungSoo deve estar tomando para atrasar mesmo que isso não faça bem. 

— Como assim? 

— JongIn, se você toma um remédio para controlar algo que é natural seu, o seu organismo vai ficar acumulando e quando você parar de tomar tudo vai vir à tona. — Bambam disse e Sehun ficou um pouco confuso antes de arregalar os olhos. — Entenderam? Agora se me derem licença. 

— Vê se ele está conseguindo respirar direito pelo nariz antes de dar de mamar. — Sehun lembrou e Bambam revirou os olhos, mas ainda sim sorrindo pela preocupação de Sehun com o pequeno alfa, era de dar inveja, não era mais do que a preocupação de Jaebum, mas chegava perto.

— Quando KyungSoo chegar temos que conversar. — JongIn disse nervoso. — Eu estou ficando preocupado. 

— Eu também, isso pode fazer mal a ele. 

— Vamos esperar ele chegar. — JongIn disse e escutou o choro de YugYeom, Sehun saiu correndo subindo as escadas e o alfa mais velho sorriu pequeno. 

Não conseguia parar de pensar em como seria o irmão com os seus filhos. 

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— Pode parando. — Jinyoung disse e KyungSoo bufou. — Tomar esses remédios faz mal. 

— Mas tinha tantas coisas acontecendo que eu achei melhor atrasar. — KyungSoo disse e YoungJae que estava andando ao seu lado, bufou. — Você vai me dizer que eu sou errado, Jae? 

— Não de todo errado, mas também nem de todo certo, sabe que isso pode te fazer mal futuramente. Não atrase mais, deixe as coisas fluírem e fale com os meninos. — YoungJae disse calmo. — Já conversou com eles? 

— Do jeito que aqueles dois parecem lerdos, eu duvido que eles perceberam algo. — Jinyoung murmurou e KyungSoo riu. 

— Eu vou conversar com eles, me dêem uns dias ok? 

— Não, converse hoje. — YoungJae disse. — Pare de tomar os remédios hoje, no máximo até sábado você entra no cio, vamos avisar a faculdade. 

— Mas e-

— KyungSoo, me escuta. Você atrasar o seu cio e tomar remédios para isso, pode te fazer não ter filhos no futuro. — YoungJae disse e Jinyoung escutava tudo calado, Zitao já havia dito isso uma vez. — Você não quer perder o milagre que nós temos que é poder ter filhos não e? 

— Não. — suspirou. — Eu vou conversar com os meninos e parar. 

— Isso mesmo, e por favor, não quero um sobrinho de sua parte. — Jinyoung disse e YoungJae riu. — Já tem muita criança. 

— Espera mais uns dois anos, Jin. — KyungSoo disse rindo. — Quero filhos, mas não agora, meu foco é na faculdade. 

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— Ele se comportou? — Jaebum perguntou a Sehun com YugYeom no colo.

— Ele sempre se comporta comigo. — Sehun disse orgulhoso e KyungSoo que entrava em casa riu baixinho, depois de cumprimentar Jaebum e mexer com YugYeom. — Ei meu doce, e meu beijo? 

— Entra e a gente conversa! — KyungSoo disse e BamBam riu da cozinha. — Ei Bam, já vai? 

— Sim, faculdade agora. — ele disse indo abraçar KyungSoo. — Converse com seus maridos sobre seu cio, até amanhã. 

KyungSoo ficou confuso, foi beber água e escutou a porta da frente ser fechada e trancada por Sehun — o alfa fazia sempre um barulho alto. 

— Cadê o JongIn, Sehunnie? — O ômega disse abraçando Sehun por trás perto da escada. 

— Sobe nas minhas costas, bebê. — KyungSoo riu e fez o que o alfa pediu. — Ele deve estar lendo, agora que ele aprendeu o que são livros ele fica lendo a tarde toda já que o nosso pai dispensou ele nesses 15 dias. 

— Que sorte, achei mesmo que meu sogro ia deixar vocês dois trabalhando sem o Lu. — KyungSoo disse deitando a cabeça no ombro de Sehun enquanto o alfa subia as escadas. — E pare de importunar seu irmão, sabe que JongIn gosta de ler, mas nem sempre teve chances para isso. 

— Mas é legal irritá-lo, Kyungie. 

— Amor, não faça isso. — KyungSoo riu quando Sehun parou em frente ao quarto, e desceu das costas do alfa. — Não fique irritando seu irmão. 

— Sempre que você fala assim com ele, me lembra uma mãe brigando com o filho. — JongIn disse quando KyungSoo entrou no quarto. — Bom final de tarde quase noite, meu anjo. 

— Desculpem a demora, era só para ficar pela parte da manhã. Mas YoungJae quando se junta com o Jinyoung se solta mais do que quando se junta com o Junmyeon. — KyungSoo disse indo beijar o moreno, depois voltou para Sehun e o beijou também. — Quase esqueci seu beijo, amor. 

— Já ia cobrar. — Sehun riu. — Vai tomar banho, vamos jantar daqui a pouco. 

— Preciso conversar com vocês. 

— Também precisamos conversar com você, mas depois do jantar. — JongIn disse e KyungSoo assentiu indo logo tomar banho. 

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KyungSoo estava terminando de guardar as coisas no armário depois de secar a louça junto a JongIn, Sehun estava sentado na bancada igual uma criança balançando as pernas fazendo JongIn rir. 

— Hun, mesmo que você tente não parecer, você é uma criança. — JongIn disse selando os lábios de Sehun quando este já tinha saído da bancada. 

KyungSoo sorriu se aproximando e abraçando Sehun, ganhando um beijo de JongIn também. Os três se aproximaram rapidamente dando um selinho triplo fazendo por fim KyungSoo rir.

Depois de algumas conversas JongIn e Sehun acabaram mostrando seus carinhos em frente a KyungSoo sem medo, fazendo o ômega se alegrar por isso e não sentir ciúmes. 

— Queremos falar sobre seu cio. — JongIn disse puxando KyungSoo para o sofá junto a Sehun. — Ele anda bem atrasado, não é? 

— Talvez. — KyungSoo riu nervoso e Sehun bufou o encarando. — Sehunnie...

— Nada de Sehunnie pra você, como você começa a tomar remédios para atrasar seu cio sabendo que isso pode te fazer mal? Esses remédios são recomendados por médicos, mas para atrasar somente uma vez o cio a cada 2 anos, eu pesquisei sobre isso! — Sehun disse irritado e JongIn apenas cruzou os braços encarando KyungSoo, deixaria Sehun pela primeira vez expôr sua irritação. — Cio é algo natural, KyungSoo! Se você atrasar demais pode trazer consequências, eu acho que você atrasou mais de dois cios! 

— Anh... Mais que isso, porque eu havia saido do cio dias antes de conhecer vocês. Quando os conheci comecei a tomar para abafar meu cheiro também. — KyungSoo disse e suspirou. — Mas era porque estava acontecendo tanta coisa, e seria para mim, egoísta ficar em casa transando com vocês enquanto várias coisas aconteciam. 

— Você passou dois dias transando com o JongIn no cio dele e nesses dias o Tao estava no hospital para ouvir o coração da Eunwoo de novo, mas ele não se magoou porque você não foi, porque ele sabia sobre o cio o quão isso é normal. — Sehun disse e suspirou. — Eu não estou brigando com você e longe de mim fazer isso, mas pela sua saúde, pare de atrasar seus cios. 

— Não estamos querendo isso pra poder transar com você durante uma semana, apenas queremos te ver bem e não em um hospital por causa do seu organismo rejeitando outros medicamentos por causa de um. — JongIn disse e KyungSoo fez um bico. — Não vem querendo ser fofo, pode falar que eu sei que você quer. 

— Eu parei de tomar hoje os remédios, e talvez daqui a alguns dias o cio venha meio alterado... Eu não sei como vou estar e tudo mais. 

— Vai ser normal amor, não vai mudar nada. — JongIn riu baixinho. — Vão ser os cinco dias normais e com suas pausas rápidas. 

— A gente pesquisou. — Sehun deu de ombros e KyungSoo riu. — Desculpa se falei algo que te irritou amor, eu fiquei um pouco alterado. 

— Tudo bem, amor, eu entendo que foi por sua preocupação. — KyungSoo disse encarando Sehun com um sorriso. — Mas se um dia você gritar comigo e falar grosso por alguma coisa boba, dormir no sofá vai ser pouco para o que eu vou fazer com você. 

— Ah meu deus, eu te amo. — JongIn disse rindo.

— Isso vale pra você também, senhor JongIn. — KyungSoo disse sério se levantando, mas dava para perceber a aura de divertimento o rondando. — Vamos para a cama, meus amores. 

— Ei Soo, vamos poder marcá-lo, não é? — Sehun perguntou e KyungSoo se virou olhando para o alfa. 

— Vocês me amam? 

— Pra caralho. — Sehun disse. 

— Mais que tudo na minha vida. — JongIn disse. 

— Então aí está a resposta. — KyungSoo disse sorrindo e subindo as escadas. 

— Foi um sim? — Sehun perguntou confuso e JongIn riu o puxando para levantar. — É sério JongIn, foi um sim? 

— Foi bebê, foi um sim. — JongIn disse antes de beijar o alfa. 

— Podemos nos marcar também? — Sehun perguntou com sua testa encostada na de JongIn. 

— Simbolicamente, sim. — JongIn sorriu. — Assim como KyungSoo pode nos marcar. 

— Vai ser um cio e tanto. — Sehun disse rindo. — Puta que pariu, mal posso esperar.