História Soprattutto - Trentasei

— O que foi? — Youngjae perguntou vendo Jaebum observando Yugyeom dormindo no meio da cama. — Amor?

— Meus pais ligaram. — ele disse e o ômega sentou ao seu lado na cama. — Falaram dos seus pais também, eu não sei como conseguiram meu número.

— Como você se sente? — Jaebum olhou para o ômega.

— Eu quem deveria perguntar isso a você, amor. — O alfa disse e Youngjae sorriu pequeno. — O que você sente? Está com raiva?

— Eu não sinto nada. — ele disse e riu olhando para Yugyeom. — Olha para o nosso menino, eu não sinto nada contra meus pais ou a favor deles. Nem eles e nem os seus podem falar algo, fizemos de tudo para ter o nosso filho e a nossa família.

— Eles perguntaram sobre o Yug.

— Se um dia eles quiserem o conhecer, pra mim tudo bem. — ele deu de ombros. — Amor, esquece isso. Sofremos sim, mas hoje estamos bem e com o nosso menino e muitos amigos ao nosso redor.

— Eu te amo. — Jaebum disse sorrindo.

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— Tudo bem com você? — Bambam perguntou quando Jackson deitou ao seu lado na cama. — Jack, você está estranho.

— Não é nada, Bam. — o alfa sorriu se virando para o ômega. — Como foi cuidar dos meninos?

— Não muda de assunto. — O ômega disse sério. — Antes mesmo de casarmos você já estava assim e nem tem aparecido para trabalhar.

— Sobre isso eu já falei com os dois, eu não vou mais trabalhar lá. — Jackson disse e Bambam sentou na cama.

— O que você está escondendo?

— Nada.

— Jackson Wang!

— Pela manhã vamos conversar, por favor, apenas esqueça por hoje. — ele disse e suspirou.

— Ok. — o ômega bufou. — Já que vamos esquecer você vai esquecer no sofá.

— Bambam!

— Para o sofá até que crie coragem e me diga o que está escondendo do seu marido. — O ômega disse voltando a se deitar. — Fora do quarto, agora!

O alfa pegou o travesseiro e o lençol e saiu do quarto sem falar nada, Bambam suspirou. O casamento mal havia começado e Jackson já estava fazendo algo que nunca deveria fazer em um casamento; esconder as coisas do parceiro.

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Kris sorriu segurando Eunwoo no colo enquanto alimentava a pequena ômega, ela o encarava como sempre. Eunwoo era observadora demais, pouco chorava, mas se havia alguém que ela realmente olhava demais sem desviar era Yifan. Zitao achava engraçado, pois quase sempre Kris ficava sem jeito com o olhar da criança.

— Está te encarando de novo? — Zitao perguntou entrando no quarto.

— Como sempre. — O alfa riu. — Por que será?

— Ela deve te reconhecer como pai, o médico chegou a falar que as ômegas são mais próximas dos pais alfas. — Zitao disse se aproximando do marido. — Eu até concordo, sempre fui mais próximo do meu pai ômega e via minhas primas próximas aos pais alfas. Talvez ela seja próxima a você.

— Minha princesa. — Yifan disse tirando a mamadeira da boquinha da ômega. — Pegue ela amor.

— Oi minha linda. — Zitao pegou a filha nos braços a colocando para arrotar. — Amor, você não quer falar com os meninos?

— Não podemos obriga-los a ficar morando aqui. — O alfa disse colocando a mamadeira da filha em cima da mesinha. — Você sabe disso e até KyungSoo conversou com você.

— Eu sei, mas... — Zitao fez um bico ajeitando Eunwoo nos braços. — Não queria eles longe.

— Não vamos pensar nisso agora, eles ainda estão pensando.

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— Eu estava pensando. — Junmyeon disse passando a mão pelo peito do noivo. — Nosso casamento ficou para o ano que vem, certo?

— Certo. —Yixing disse quase dormindo.

— O que acha de viajarmos depois? Passar o resto do ano viajando.

— Uma volta ao mundo rápida? — Yixing perguntou e Junmyeon murmurou um sim. — Interessante, você quer começar a ver os lugares, porque sabe que não temos tanto dinheiro para vários pontos.

— Eu sei amor, vão ser poucos lugares. — ele sorriu. — Só quero ficar longe daqui um pouco, passarmos mais tempo juntos.

— Amanhã vou falar com o meu pai sobre isso. — Yixing disse fechando os olhos. — Agora é melhor descansar.

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— Fechei o contrato. —  Mark disse sentando na cama e Jinyoung suspirou. — Você quer conversar com o Tao sozinho?

— Não, precisa ser nós dois. Falei sobre isso com o KyungSoo e ele aconselhou que devemos sentar os dois e falar com o Tao. — Jinyoung disse colocando o travesseiro na cara. — Por que é tão difícil?

— Não vamos ficar aqui atrapalhando a vida deles, eles são uma família. — Mark disse tirando o travesseiro do rosto do companheiro. — Kris vai entrar de férias e pelo que conversamos ele vai começar a trabalhar mais em casa por causa da Eunwoo, mesmo que seja legal ficarmos com eles. Temos que criar o nosso espaço, o nosso lugar.

— É, eu sei. — suspirou de novo olhando para o alfa. — Estaremos nos mudando quando?

— Assim que falarmos com o Tao.

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— Podemos conversar? — Luhan pediu quando Chanyeol saiu do banheiro já usando a roupa para dormir.

— Claro amor. — O alfa disse e olhou para Baekhyun. — Ele estava cansado mesmo, dormiu assim que chegou.

— Ele estava animado e as energias acabaram, você sabe como ele fica. — Luhan riu puxando o alfa para a varanda do hotel. — Você está bem?

— Claro que sim. — sorriu. — Por que Lu?

— Sério Chanyeol, eu não sou o Baek que ver mais por cima. — O ômega disse segurando nas mãos do marido. — Você está bem em relação aos seus pais? Quero a verdade.

— Não, eu queria que eles me apoiassem. — O alfa murmurou. — Eu entendo Baekhyun não gostar da minha mãe, mas ele poderia tentar não é?

— O problema não é nem eu e meu irmão tentarmos amor. — Luhan levou as mãos do alfa até a boca e beijou as duas. — E sim, se sua mãe ou seu pai vão ao menos tentar, eu e Baek iriamos tentar por você como tentamos no começo, agora seus pais...

— Eu sei, eu quero voltar de viagem e ir conversar com eles. — Chanyeol puxou o ômega para um abraço. — Vou tentar mais uma vez e depois... Se eu não conseguir, desisto e não vou sentir mais nada.

— Ei, eu vou com você quando for falar com eles. — Luhan disse beijando o ombro do alfa.

— Chan? Lu? — Baekhyun chamou aparecendo na porta da varanda todo bagunçado. — Eu tô com frio.

— Vem amor, vamos esquentar nosso chatinho. — Chanyeol disse e Baekhyun correndo para a cama. — Te amo, Lu. Obrigado, tá?

— Somos maridos, você precisa falar para mim o que sente e o que não sente. — Luhan sorriu. — Eu e Baekhyun somos seus companheiros, conte conosco.

— EU TÔ COM FRIO! — Baekhyun gritou.

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— Que horror. — Minseok disse rindo ao ver a marca da cirurgia em sua barriga.

— O que foi? — Jongdae perguntou baixinho já que Donghun dormia com eles no quarto.

— Estava olhando a cicatriz. — O beta disse rindo e abaixando a camisa.

— Vai sumir.

— Não estou reclamando amor, eu acho até bonita, as vezes, depois de tudo que passei e ela me diz que hoje Donghun está aqui. — Jongdae sorriu com as palavras. — Amanhã ele tem consulta.

— Você acha que ele vai precisar ir para o médico todo o dia? — O alfa perguntou indo observar o filho no berço

— Ele não vai todo o dia.

— Minseok, ele vai um dia sim e um dia não.

— Chen, isso é necessário. — O beta suspirou. — Eu não pude te dar um filho forte demais, um alfa p-

— Ei, eu não estou reclamando ou falando que é horrível. — Chen foi para perto do marido. — Mas, diga que você não se sente mal em ver ele indo todo dia para o médico? Eu amo meu filho, ele é perfeito, mas ainda me assusta o fato dele precisar ir ao médico com frequência.

— Por enquanto vai ser assim. — Minseok abraçou o alfa. — Mas ele vai crescer muito saudável.

— Ele vai. — Jongdae sorriu. — E quando ele estiver maior vamos adotar uma menina.

— Você quer? — Minseok perguntou surpreso e Jongdae assentiu. — Vamos adotar uma menina então, depois que o Donghun completar dois anos.

— Sua vez. — Jongdae disse quando ouviu o filho chorar, Minseok sorriu se afastando e indo até o berço. — Vou pegar a mamadeira dele.

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Dois dias depois.

JongIn que já estava acostumado a acordar cedo, ficou um pouco confuso quando sentiu aquele cheiro mais forte, se virou e viu KyungSoo suado e respirando rápido pela boca, ele ainda estava dormindo e não estava com a mente realmente sã para se dar conta do cio. Sehun acordou assustado quando JongIn deu um tapa em seu braço, encarou o irmão com raiva até sentir o cheiro.

— Opa. — Sehun sorriu e JongIn revirou os olhos. — Vamos aproveitar que ele ainda está dormindo, tomamos um banho e vamos comer algo.

— Rápido, quando vier da cozinha traga alguma coisa para ele comer e beber. — JongIn disse e Sehun assentiu saindo do quarto. — Agora é só esperar você acordar, amor.