O almoço foi calmo, JongIn explicou a KyungSoo sobre a viagem que Sehun iria fazer e mesmo resmungando o alfa teria que ir. Ao se despedirem o ômega ficou sabendo que JongIn voltaria com ele para casa e Sehun ficaria até o fim do dia na empresa arrumando tudo sobre a viagem com a ajuda de Luhan para que ele não se perdesse.
— Ok, pode me dizer porque você ficou estranho na hora que foi na sala do Sehun? — JongIn perguntou dirigindo para casa.
— Não foi nada, Jong. — KyungSoo murmurou. — Por que decidiu vir cedo?
— Prometi a Donghun que o pegaria para passar a tarde lá em casa.
— Mesmo que eu não estivesse em casa? — KyungSoo perguntou apertando a coxa do alfa.
— Mesmo se você não estivesse em casa. — riu olhando para o ômega rapidamente. — Sabe que ele cobra, então como agora a tarde eu não tinha nenhuma reunião, decidi ficar com ele.
— Nini, você realmente não pensa em filhos agora?
— Você sabe que não. — suspirou. — Você está trabalhando, eu e Sehun também, vamos esperar mais um pouco.
— Eu sei, mas as vezes eu olho pros meninos crescendo, me dá uma vontade. — Fez um bico e JongIn sorriu. — Mas eu entendo amor.
— Vamos pegar o Dong e o mimar, ok? Em breve teremos o nosso, apenas vamos esperar mais um pouco.
— Ok. — riu baixinho. — Os meus irmãos devem fazer um jantar nessa semana, vamos não é?
— Claro que sim. — O alfa disse dando de ombros. — Eles estão bem?
— Ah Nini, não estão lá aquelas coisas, mas bem na medida do possivel.
— A briga foi feia, não é? — O alfa perguntou e KyungSoo assentiu. — Espero que eles fiquem bem.
— Eles vão, amor.
-x-
O ômega riu quando viu JongIn brincando com Donghun na sala, o alfa parecia uma criança quando pegava Donghun para passar a tarde ali. KyungSoo estava respondendo um dos emails do jornal já que Yongguk teve um pequeno problema, mas conseguiu arrumar tudo. Voltou para o sofá deitando e observando Donghun desenhar.
— Ele gosta de pintar. — JongIn disse se encostando no sofá e KyungSoo passou as mãos nos fios de cabelo do alfa. — Donghun é bem mais calmo que Sehun quando era pequeno, meus pais diziam que ele corria e depois passava mal.
— Para quem tem imunidade baixa o Dong é bem calminho, você sabe que Sehun gosta de ir brincar mesmo, correr na chuva e tal. Naquela nossa viagem você ficou nervoso com medo dele ser internado, mas ele está melhor hoje como adulto. — riu se empurrando e encostando seu nariz no pescoço do alfa. — Você sempre foi uma criança quieta né? Sua mãe falou várias vezes.
— Na adolescência eu curti, hoje em dia a vontade não é mais tanta assim. — sorriu. — Mas se você quiser sair para qualquer canto, é só falar que eu vou com você.
— Sério? — KyungSoo perguntou e JongIn assentiu. — Vou pensar em algo para fazermos no fim de semana.
— Soo, você não ficou irritado com o novo secretário, não é?
— Irritado não, mas desconfiado sim. — Suspirou. — Entenda o meu lado, o cheiro dele estava na sua roupa ontem, hoje ele estava abraçado ao Sehun. Eu realmente não quero ter e dar um ataque de ciúme.
— Ah, ele é um bom funcionário, está há dois dias ali, mas é bem competente.
— Unhum, competente.
— Olha o ciúmes. — JongIn se virou e encarou o ômega que fazia um bico, mordeu devagar e KyungSoo bufou. — Eu não tenho ciúmes de você.
— Ah não, que isso. — riu. — Naquele dia em que brigou com o Mark porque ele me abraçou por trás e beijou meu pescoço não foi ciúmes?
— Aquilo não era ciúmes. — negou. — Foi um momento de fraqueza, ele estava abusando.
— Ata. — KyungSoo riu e JongIn selou seus lábios. — Vou fazer alguma coisa pro Dong lanchar.
— Ele tá tão quieto. — JongIn olhou para o pequeno que continuava pintando. — Ok, por um segundo eu imaginei um filho nosso.
— Mas você disse que é para esperar...
— Continuo com o mesmo pensamento, mas imaginar não custa nada. — riu e KyungSoo beijou a testa do alfa antes de se levantar. — Dong, você está com fome?
— Tô, tio. — O pequeno largou o lápis e olhou para KyungSoo que saía da sala. — Tio soo vai sair?
— Ele vai fazer alguma coisa pra você. Que ir com ele? — Perguntou e Donghun assentiu. — Então vamos.
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— Eu nem vou falar nada. — Sehun disse e JongIn riu enquanto KyungSoo se ajeitava na cama. — Saiu cedo e me deixou lá trabalhando, trabalho escravo né.
— Você agora é um adulto, precisa trabalhar. — JongIn disse e Sehun bufou indo para o banheiro.
— Ele vai ficar com raiva de você. — KyungSoo riu deitando e abraçando o alfa. — Amanhã você pode me deixar no trabalho? Sehun não vai porque precisa arrumar suas coisas e eu não quero chegar atrasado.
— Claro que sim, aproveito e dou uma olhada no tal novo alfa.
— Yongguk é legal.
— Sei. — Beijou a testa do marido. — Talvez amanhã eu chegue tarde porque vou na casa do Jongdae pegar algumas coisas, mas prometo avisar.
— Avise mesmo. — murmurou. — Não quero ficar preocupado.
— Talvez eu beba um pouco...
— Você sabe que pode beber, mas você trabalha tanto que não se diverte com o Jongdae ou qualquer amigo. — KyungSoo beijou o peito do alfa. — Sabe que eu não me importo.
— É, eu sei disso. O que acha de no fim de semana sairmos? Você iria escolher, mas eu escolhi primeiro. — o alfa riu e KyungSoo murmurou um tudo bem.
— Eu não sou amado nessa casa! — Sehun reclamou do banheiro e KyungSoo revirou os olhos abraçando mais JongIn. — Só esperam eu sair a trabalho para ficar passeando né? Tudo bem, eu o menos amado mesmo.
— Larga de ser dramático, Sehun. — JongIn reclamou.
— Não falem comigo!
— Eu não mereço isso. — KyungSoo murmurou fechando os olhos. — Quando ele decidir acabar com o drama avise que o quarto de hóspedes é dele hoje porque eu não esqueci o abraço no ômega.
— O senhor é quem manda. — JongIn riu enquanto KyungSoo finalmente conseguia dormir.
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