1. Spirit Fanfics >
  2. Sorority Row >
  3. Capítulo I

História Sorority Row - Capítulo I


Escrita por: plasticprincess

Notas do Autor


Espero que vocês consigam entender basicamente sobre do que vai se tratar a trama da fic e em torno do que ela vai se desenvolver e espero que gostem, haha.

Capítulo 1 - Capítulo I


Fanfic / Fanfiction Sorority Row - Capítulo I

CHAPTER I - T H E  N I G H T


As duas primeiras semanas de aula da Calabasas High School haviam sido puxadas, extremamente puxadas, mas os estudantes do primeiro ao terceiro colegial já imaginavam isso. A instituição sempre fora referência de estudos para qualquer um no condado de Los Angeles e até em outros condados da Califórnia, principalmente pelo nível do corpo docente.

Como mandava a tradição, na Sexta-Feira da segunda semana de aulas os alunos do terceiro colegial  são responsáveis por dar uma festa de boas vindas aos calouros (e é claro, para curtir e relaxar um tempo dos estudos), regada de bebidas, drogas e sexo. Dessa vez não foi diferente.

Estrada próxima a Calabasas - CA, Sexta-Feira, 29 de Agosto de 2015 - 23:46PM

Quatro de cinco amigas retornavam a residência de uma delas, onde passariam a noite. Khloé, Katherine, Aimee e Candice  haviam desistido de procurar por Chanel, a outra integrante do grupo de amigas. Aimee — quem dirigia o carro — colocara sua música preferida para tocar no volume máximo, todas cantarolavam a canção Ooh Ooh Baby por Britney Spears, e empolgadas com o ritmo e a letra da música, nenhuma das quatro garotas chegara a notar uma pessoa surgir na estrada, atropelando-a em cheio. Era Chanel, ela havia surgido ali do nada, a última a olhar em seus olhos fora Aimee (que não tirou a imagem da expressão de desespero da loira de sua mente).

 

Estrada próxima a Calabasas - CA, Sábado, 30 de Agosto de 2015 - 01:03AM

 

— O QUE NÓS FIZEMOS?! — Gritou Khloé em prantos.

— Khloé, você precisa se acalmar, todas nós precisamos… Nós… Vamos dar um jeito nisso. — Comentou Katherine.

— Nós precisamos ligar para a polícia, nós temos que pagar pelo que fizemos. — Sugeriu Candice.

— Ninguém vai ligar para lugar nenhum. — Novamente Katherine comentava. — Nós precisamos nos livrar do corpo dela, vamos…

Antes que pudesse comentar qualquer ideia, fora interrompida por Aimee, que havia falado algo depois de uma hora em estado de choque.

— Vamos enterra-la.

Todas voltaram sua atenção a ela, chocadas com a expressão em sua face, seu olhar era perturbador, a garota provavelmente ainda não estava totalmente recuperada do acontecido. Em lágrimas e desesperadas, ideias como chamar a polícia, fugir ou voltar para a festa não eram mais bem-vindas, já haviam decidido o que fariam com o corpo da melhor amiga. E lá estavam as quatro, sujas de terra, enterrando o corpo da loira na floresta próxima ao local do crime.

 

— Eu não acredito que estamos fazendo isso, ela não merecia isso... Não merecia...— Choramingava Khloé, quebrando o longo silêncio.

— Cala a boca e cava, Khloé. — Katherine ordenou.

 

Depois de uma hora cavando e finalmente enterrando o corpo de Chanel, todas voltaram ao carro, retornando a Hidden Hills, para se limparem, sumirem com qualquer ligação ao que haviam feito e dormirem na casa de Aimee.

 

Um ano depois.

 

— Não acredito que já faz um ano. — Disse Aimee.

— Eu sei que todas vocês sentem a falta dela. — Respondeu sua mãe, abraçando-a.

 

Depois do abraço sua mãe se dirigiu até a cozinha, enquanto Aimee continuara ali estática, lembrando-se da melhor amiga, e de como tem sido difícil conviver com o que fizeram um ano atrás. O corpo de Chanel não havia sido encontrado, a polícia já havia decidido arquivar o caso e encerrar as buscas, enquanto sua família mudou-se para Los Angeles, mantendo a residência em Hidden Hills mas morando longe de Calabasas. Aimee e as quatro amigas nunca superaram o acontecido, mas fingiram fazê-lo, seu segredo irá morrer com elas, fizeram um pacto aquela noite, de nunca contar a ninguém nada daquilo.

 

— Esse é o pior domingo do ano, não consigo acreditar que estão chamando o caso de “Aniversário de Desaparecimento” nos jornais, nós não estamos comemorando nada. — Comentou Khloé com Katherine. As duas se tornaram muito próximas depois do que acontecera, apesar de continuarem sendo integrantes do grupo de amigas.

 

— Eu não gosto de lembrar disso, e não sei porque insistem em nos lembrar. Vamos mudar de assunto. — Respondeu.

— Candy e Aimee devem estar pior que nós, elsa definitivamente não superaram ainda Kath.

— Vamos mandar um SMS e encontra-las no Brew.

 

Candice fora provavelmente a que mais sentiu falta de Chanel durante todo o tempo. As duas eram inseparáveis, e havia sido a loira quem havia ensinado Candy a se vestir, se maquiar etc, ela havia ensinado tudo para a amiga. Por vir de uma família cristã e conservadora, a garota vivia uma vida terrível antes de conhecer e se juntar ao grupo de amigas. Com o assassinato dela Candice havia começado a sair toda noite, beber e usar drogas, tinha se tornado o pesadelo de seus pais.

 

— Hey… Como vocês estão? — Perguntou Khloé.

— Eu estou bem, não precisam fazer um drama em cima disso. — Responde Candy, friamente.

— Bem, não se preocupem. Todas nós sabemos que ela morreu, não vamos ficar nos lamentando, passemos por cima disso. — Disse Aimee em seguida.

— Boa tarde. O que vão querer senhoritas? — Interrompeu a garçonete.

— Dois capuccinos, um frapuccino de morango com chantily e um chá gelado por favor. — Pediu Khloé.

— Vocês não tem medo de que um dia alguém descubra? — Perguntou Katherine, ao perceber que a garçonete já estava distante.

— Não vão descobrir. — Disseram as outras três, em conjunto.

 

Mais tarde no último dia das férias de verão, Aimee se olhava no espelho, perguntando-se o que teria mudado se não tivessem abandonado Chanel naquela festa um ano atrás, e fazendo a mesma pergunta que repetira durante todo esse tempo: Por que Chanel surgiu na estrada? A quilômetros de distância de onde estava acontecendo a festa do colegial. Acordara de seus devaneios e seguiu em direção a janela, ao puxar as cortinas para cobrir a vista para o quarto da casa ao lado, surpreendeu-se com uma mensagem escrita a mão e com sangue no tecido branco. “Sei o que vocês fizeram, e vocês vão pagar”, no mesmo instante a morena recebera uma ligação no celular, atendendo desesperada.

 

— Bem-vinda ao meu jogo da verdade. O jogo já começou e você já está nele, se perder você morre, portanto me responda com sinceridade: você tem um segredo que gostaria de compartilhar? — Disse uma voz modificada pelo telefone.

— Quem é você? Por que está fazendo isso? Me deixe em paz. — Proferia as palavras em lágrimas.

— Resposta errada, Aimee… Você só tem mais duas chances. — O chamador anônimo insistiu.

 

Sem falar mais nada, desligou o celular aos prantos, recebendo uma mensagem em seguida. “Você não deveria ter feito isso, game on bitch. Se eu fosse você, checaria o banheiro do segundo andar. Boa sorte.” Imediatamente correu até o banheiro, ao abrir a porta a cena que viu nunca mais sairá de sua cabeça: O corpo do seu cachorro estava pendurado na lâmpada do teto por uma corda, e suas tripas de fora. Olhou para a banheira e lá estava seu pai, também morto e com todos os seus órgãos expostos.

 

Uma nova mensagem havia acabado de chegar.
“Não me desafie novamente, eu posso fazer coisas muito piores.”


Notas Finais


Espero que tenham gostado do primeiro capítulo, espero que fiquem ansiosos para o segundo e espero que acompanhem, haha... Podem ser sinceros no que acharam e fazerem sugestões também, bye.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...