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História Sorrisos Sob a Montanha - Metálico


Escrita por: Tinkerbaek

Notas do Autor


Olá, gente, como vão?

Acho que demorei um pouquinho, não é mesmo? Espero que não estejam chateados comigo!

Antes de mais nada, gostaria de dizer que estamos caminhando para reta final de SSaM ): pois é, passou até bem rápido, né? Mas infelizmente estamos quase no fim. Provavelmente irei fechar no capítulo 16, então fiquem atento. (Tudo depende também de quanto vou escrever, às vezes posso passar do limite que coloco por capítulo kkkkk mas provavelmente serão 16 capítulos mesmo).

Mas já estou preparando minha nova fic! Será uma sekai, e também será long! Espero que me acompanhem nessa e que gostem, viu?!

Sem mais delongas, vamos ao capítulo novo!

Capítulo 14 - Metálico


Fanfic / Fanfiction Sorrisos Sob a Montanha - Metálico

Por fim, chegara o dia onde Baekhyun poderia ter seu braço mecânico implantado. Fora chamado um outro homem de Ereg (tendo em vista que estavam proibidos de voltar lá, mesmo se estivessem em condições de fazê-lo), este parecendo ser um dos monges que haviam visto tempos atrás. Ele possuía uma das mãos também substituídas e, pelo que tudo indicava, só pessoas daquela subcidade eram capazes de compreender como tal membro mecânico era fixado ao seu novo dono.

Ninguém fora permitido assistir, então Baekhyun tivera de ficar sozinho com o monge e, após algumas horas, o homem saíra de lá, em silêncio, mantendo o mesmo rosto sério no qual chegara. Corvo então depositara um saquinho dinheiro (parecendo até cheio demais) em suas mãos e, ainda sem dizer palavra alguma, o homem se retirara do local. Chanyeol pensou em correr até o quarto para encontrar o menor, contudo, ele rapidamente surgiu na sala, diante de seus olhos.

Ele estava sem camisa, o corpo cheio de marcas estava levemente menos moreno pela falta de sol, mas continuava com seu tom e muito bonito. O coto de seu braço não era mais visível, pois o braço mecânico cobria até mesmo seu ombro direito. Os olhos amendoados observavam o próprio mecanismo preso a si e, com expressão curiosa, ele movimentou-o de diversas maneiras, mexendo até mesmo os dedos.

“É… Estranho.” Falou ele, dando uma risada enquanto saía do quarto. “Não sei explicar.”

“Você ainda precisa se acostumar com isso.” Comentou Corvo. Contudo, Baekhyun agarrara uma faca que estava sobre a mesa da pequena sala e, com seu braço mecânico, rapidamente a atirara contra um quadro da parede, acertando a lateral da tela e ficando ali, cravada. Chanyeol sabia que, se estivesse com seu braço intacto, o menor teria acertado o meio daquele quadro sem dificuldade alguma. “Seu moleque!” Berrou o senhor, indo até quadro para arrancar a lâmina. “Você tem ideia de quanto custou isso?!”

“Sempre achei esse quadro horroroso.” Comentou Baekhyun na direção de Chanyeol, que prendeu uma risadinha para tentar não ser ouvido por Corvo que, se o escutasse, provavelmente lhe daria um cascudo. “Bem, hora de ir.” Emendou o moreno após dar um longo suspiro. O homem grisalho franziu o cenho.

“Como assim ir? Você acha que só porque ganhou um braço novo já está pronto pra sair enfrentando aquelas porcarias lá em cima?! Depois de tudo o que aconteceu?!” Questionou o senhor, e Chanyeol concordava com ele silenciosamente. Não era seguro voltar naquele exato momento, mesmo que o braço mecânico parecesse funcionar bem, o menor não parecia totalmente em controle daquela nova parte de seu corpo.

“Não me leve a mal, velhote, mas não aguento mais ficar preso nesse lugar. Tenho coisas a fazer. Além do mais, Chanyeol está comigo.” Naquele momento, Chanyeol sentiu-se envergonhado e tentou, ao máximo, não sorrir com o que acabara de ouvir. Ainda não se achava bom o suficiente, sequer digno o suficiente, mas era inegável que seu coração dera um solavanco ao ouvir o mais velho falar daquela maneira sobre sua pessoa. “Não estou mais passando mal, aquilo tudo só aconteceu porque eu estava completamente destruído pela febre.” Continuou ele, e Corvo o encarou, de braços cruzados, dando um suspiro alto para logo passar as mãos um tanto enrugadas pelo próprio rosto, esfregando a barba grisalha algumas vezes.

“Vou buscar uns remédios então, moleque teimoso do inferno!” Resmungou o senhor, abrindo a porta da residência cravada na pedra sem dizer mais nada, deixando ambos sozinhos. Chanyeol olhou para Baekhyun, que passou a mão esquerda pelos fios castanhos de seus cabelos. Lembrou-se, por um breve momento, do menor falando como era estranho não possuir mais um braço, como, de vez em quando, ele parecia sentir que o membro amputado ainda estava ali. Apesar dele não se abrir sobre isso, percebia como tal situação era pesada e dolorosa para o outro, e perguntava-se como ele deveria estar se sentindo agora que lhe fora implantado a versão mecânica de um braço humano.

Contudo, antes que pudesse proferir qualquer palavra, Baekhyun virara em sua direção, com um sorriso de canto nos lábios e, sem aviso, ele agarrara sua blusa e o empurrara contra a parede, puxando seu pescoço para que dessem um beijo. Chanyeol sentiu o coração saltar, pois há tempos o menor não o beijava com tamanha intensidade. Talvez fosse pela felicidade em receber o novo braço, talvez pelo alívio em finalmente poder sair daquela cidade que, com o tempo, parecia claustrofóbica, mas deixou que seus instintos aflorassem também.

Baekhyun o segurou forte pela cintura, e daquela maneira pôde sentir como a mão fria e mecânica parecia ter mais força, tanta força que teve de pedir para o menor não apertá-lo tanto. O moreno riu e se desculpou baixinho, provavelmente levaria um tempo para que se acostumasse com a diferença de forças, mas rapidamente voltou a beijá-lo. Ambos soltaram um gemido, porém, no momento no qual os quadris passaram a se movimentar um contra o outro.

Fazia tanto tempo que não tinham momentos mais íntimos que era inegável a falta de controle que aquela situação moldava. Chanyeol levou as mãos aos cabelos do menor, deslizando os dedos pela nuca do mesmo, puxando aquele rosto moreno para mais perto do seu. Os lábios quentes e macios, mesmo que sempre rachados, estavam novamente molhados. Tão boa era a sensação da língua áspera contra a sua que empurrava ainda mais o quadril contra o de Baekhyun, este que desceu sua mão esquerda até o meio de suas pernas, dando uma leve apertada no local que começava a enrijecer, fazendo com que o maior soltasse um gemido rouco contra seus lábios, fechando os olhos com força. Todavia, ele se afastara com um sorrisinho desenhado em sua face, mordendo a boca agora avermelhada.

“Quanto mais rápido formos, mais podemos aproveitar a liberdade.” Ele disse, provocando. Obviamente não eram prisioneiros, mas entendeu o que Baekhyun quis dizer. Ali, na casa de Corvo, preferiram manter qualquer tipo de relação íntima para depois. Talvez pelo trauma de Ereg, talvez por não quererem que ninguém descobrisse, ou talvez por ambas situações.

Chanyeol, então, ouviu a porta se abrir e, desesperado para esconder a elevação que estava marcando sua calça, virou-se de costas e correu para o quarto, balbuciando que tinha de arrumar sua bolsa. Baekhyun apenas deu uma risada, provavelmente sabendo o motivo de seu desespero para não ser avistado por Corvo.

***

Abastecidos com remédios, suprimentos e novas armas, os dois rapazes caminhavam para fora de Nost. No caminho, contudo, Baekhyun parara para comprar mais bestas, uma delas sendo bem pequena, e esta ele guardara em sua bolsa. Já em frente ao muro que cercava o alçapão de metal, o moreno deu um forte suspiro, mexendo o ombro direito em movimentos circulares, provavelmente sentindo algum tipo de incômodo, ou sentindo o peso que aquele novo braço proporcionava.

“Chanyeol, acho que você ainda se lembra como é o procedimento, certo?” Questionou ele, apertando bem a alça da bolsa ao redor do corpo e segurando forte a balestra em sua mão mecânica, parecendo testar o peso desta agora que teria de lidar com um braço diferente. Chanyeol afirmou com a cabeça à pergunta do outro, ainda sendo capaz de lembrar das instruções que tanto lhe foram passadas. “Só quero que, dessa vez, você ande ao meu lado. Nem à frente, nem atrás, ao meu lado, entendido?”

“Sim.” Respondeu, respirando fundo ao pensar que enfrentariam tais criaturas novamente. Baekhyun sorriu para si e, antes que virasse de costas para poder escalar o muro e irem em direção aos Smileys, ele o puxou pela gola da camisa para lhe dar mais um beijo, um breve beijo. Chanyeol, obviamente, lhe retribuíra, porém, apesar de feliz, perguntava-se se havia sido uma boa ideia deixar com que continuassem com aquilo tudo, mesmo depois de ouvir toda a história que o menor havia lhe contado, entretanto, aquele não era o momento de pensar sobre tal assunto. Respirou fundo e, por fim, escalaram as paredes.

***

Passar pelos Smileys em silêncio era prioridade, contudo, tiveram de matar dois. Chanyeol cravara uma de suas adagadas no rosto de um deles, diversas vezes, e Baekhyun, usando seu braço novo, cortara a garganta do segundo com tamanha força que ele mesmo assustou-se ao perceber que a cabeça da criatura ficara em sua mão, enquanto o restante do corpo caíra sobre a relva verde. O menor havia, literalmente, o degolado.

Baekhyun demorou um tempo para processar o que havia acontecido enquanto segurava a cabeça com sua mão esquerda, pelos cabelos da criatura. Até que, por fim, soltara no chão. Obviamente matar Smileys não era algo novo na vida do outro, mas ter força suficiente para decapitar um deles não era exatamente algo que o menor costumava fazer. Pelo visto, ele realmente teria de se acostumar com o braço novo.

Apesar daquele ocorrido, seguiram seu caminho sem nenhum outro problema maior. Obviamente, o acampamento mais próximo de Nost era aquele da caverna, onde a grande jaula estava. Chanyeol, ao olhar novamente para tal objeto, agora sabendo seu objetivo, sentiu uma tristeza repentina tomar conta de si, pois aquilo pareceu lhe lembrar que o menor, por mais que o beijasse e o tomasse, não seria totalmente seu.

Respirou fundo, então, aliviado por finalmente pararem de caminhar. Jogou sua bolsa em um canto da caverna e logo notou que Baekhyun retirava sua blusa, jogando-a para um canto, já que ambos estavam sujos por matarem Smileys. Mais uma vez viu o outro se despir por completo. O corpo um pouco menos definido por ficar tanto tempo parado, mas ainda possuía seus músculos e continuava estonteante.

Ele pegara um cantil de água e, se aproximando da entrada da caverna, despejou um pouco sobre si mesmo, esfregando a pele para limpar quaisquer resquícios das criaturas. Seu braço mecânico reluzia ao ser atingindo por uns raios de sol, incomodando um pouco os olhos de Chanyeol. Não percebeu que estava com seu olhar fixado no menor até ele olhar em sua direção, um sorriso surgindo em seus lábios.

“Sempre com a mesma expressão…” Ele falou, aproximando-se. Os pés molhados deixavam uma trilha escura de pegadas sobre o chão de pedra, até que o menor parou diante de si. Chanyeol engoliu em seco, respirando pesadamente pela boca. Não conseguiu se mover de primeira, permitindo com que o outro tomasse a liberdade de retirar sua blusa ele mesmo. A mão normal de Baekhyun deslizou em sua barriga, arranhando-a devagar, fazendo com que a contraísse. Mais uma vez, ele deu uma risadinha. Esta mesma mão subira, passando por seu tórax, pescoço, até chegar aos lábios. O maior sentiu o polegar do moreno deslizar para dentro de seus lábios e fora difícil não sugá-lo.

Chanyeol, no fundo, sentiu-se orgulhoso ao ver a expressão que o menor fizera ao morder o lábio inferior, franzindo a testa enquanto observava o próprio dedão deslizar em sua língua. Naquele momento, o clima pareceu ficar mais quente do que o normal, talvez pela vontade de há tanto tempo ficara reprimida em ambos.

O menor, então, se afastou, sentando-se sobre o colchão e encostando na parede atrás de si. Chanyeol ofegou novamente ao vê-lo separar as pernas enquanto se tocava. Os olhos amendoados o miravam com o desejo que mantivera controlado por dias e mais dias. Baekhyun sorriu ainda mais enquanto o observou retirar as próprias calças, soltando um gemido baixo. Ele parecia um pouco sem jeito ao se tocar com a mão esquerda, mas não parecia atrapalhar tanto.

Após jogar a última peça de roupa que o cobria, Chanyeol ajoelhou-se de frente para o menor e aproximou o rosto do mesmo. Baekhyun roçara o nariz contra o seu rapidamente, mordiscando o lábio inferior do menor em seguida, até que se beijassem novamente. Tão intenso, tão cheio de desejo que somente aquilo fizera com que ambos praticamente se engasgassem com os suspiro que trocavam. O maior passou a descer seus lábios pelo maxilar moreno, deslizando a língua pelo pescoço do outro, pelo tórax até que, apoiando os joelhos e os braços contra o colchão, tentou se acomodar a melhor maneira para retirar a mão do menor de seu próprio membro, dando leves lambidas na ponta até envolvê-lo com a boca.

Baekhyun gemeu alto, ecoando pela caverna. Chanyeol sentiu que a mão mecânica e gélida agarrara seus cabelos, e ele parecia tentar controlar a força dos dedos repletos de engrenagens ao empurrar levemente sua cabeça contra si. Não podia imaginar a falta que sentia de ter o outro daquela maneira para si, a saudades que tinha de sentir novamente seu gosto…

“Isso, chupa devagar...” Seu coração batia acelerado enquanto deslizava a língua na parte tesa do mais velho, sentindo a própria saliva escorrer pelo canto de boca, deslizando até seu queixo, ao ouvir a voz do outro lhe dizer algo um pouco mais obsceno. Afinal de contas, Baekhyun não se importava em dizer o que tinha vontade.

O moreno puxou vagarosamente pelos cabelos após um tempo, fazendo com que ficasse ajoelhado novamente. Viu-o sorrir daquela maneira ousada, pegando outro cantil de água que havia na bolsa ao lado, destampando-o e despejando ele mesmo sobre o corpo do mais esguio. Chanyeol tremeu um pouco ao ter seu corpo molhado, e arrepiou-se ainda mais pelo menor passar a esfregar ambas as mãos sobre sua pele, limpando as partes mais sujas, o contraste entre a maciez da mão esquerda e a dureza da mão direita sendo evidente.

Ele circulou seus mamilos com os polegares. Chanyeol fechou os olhos com força, tentando não gemer com os estímulos que sentia. Ouviu apenas um suspiro alto de satisfação do menor, que provavelmente se deleitava com a visão que tinha e se orgulhava do que estava lhe causando. Apenas percebeu que Baekhyun se aproximara de si, também se colocando de joelhos, pois sentiu a respiração dele perto de seu ouvido, mordiscando o lóbulo de sua orelha e distribuindo pequenos beijos atrás da mesma.

“Pelo visto sentiu tanta falta disso quanto eu…” Ele murmurou e, ao segurar sua cintura, fez com que deitasse de costas sobre o colchão, agora um tanto úmido. Chanyeol ainda sentia certa vergonha de seu corpo, mas estar deitado abaixo do menor e ver como ele sorria ao separar suas longas pernas era, acima de tudo, algo bom, pois sentia-se desejado mesmo com suas imperfeições. Novamente ele esticara a mão para dentro da bolsa e, demorando uns segundos, vasculhou por um vidro de óleo aromático e desprezou sobre sua mão. Ele circulou a ponta de um dos dedos em sua entrada, deslizando apenas um pouco para dentro. Chanyeol mordeu a boca outra vez, e passou a se tocar, o moreno aproveitou para despejar um pouco do mesmo óleo para que o deslizar em seu membro fosse mais agradável. Contudo, o menor parara e o olhara com um sorriso curioso no rosto. “Chanyeol, algum dia você já…” Falou ele, voltando a provocar sua entrada com o dígito. “Já trocou as posições?”

“O quê...?” Perguntou, confuso, percebendo sua voz sair rouca. Já estava mexendo o próprio quadril ao ouvir o que outro havia questionado. Demorara um pouco para processar o que lhe fora dito e, ao compreender do que se tratava, balançou a cabeça negativamente, de forma hesitante e envergonhada. Seu ex companheiro nunca lhe dera qualquer brecha sobre trocarem de posições, e sempre lhe fora muito confortável ser tomado daquela forma. Era inegavelmente prazeroso, mas seria mentira negar que não tinha curiosidade em saber como deveria ser da outra forma. “Ahn… Eu…” Tentou responder de prontidão, mas sentiu o dígito fino e longo do menor deslizar totalmente para dentro de si, cortando sua frase por uns segundos. “Não…” Respondeu, por fim.

O sorriso se abrira ainda mais no rosto de Baekhyun, que parou o que fazia. De repente, ele saíra de sua frente para sentar sobre seu quadril. Chanyeol sentiu o peso do menor sobre si e, confuso, apenas o olhou, tendo que retirar a própria mão dos toques que dava a si próprio para abrir caminho para o outro. Ele segurou esta mesma mão e, sem rodeios, despejou mais um pouco do óleo.

“Baekhyun, o que…” Tentou perguntar, contudo, não conseguira completar sua frase ao ter sua mão levada até entre as nádegas do menor, ele mesmo tomando a liberdade de tentar introduzir um dos dedos em si mesmo. Chanyeol chocou-se ao perceber o que acontecia, nunca havia feito aquilo antes. Seu coração bateu forte ao sentir a ponta de seu dígito desaparecer no menor e ouvi-lo gemer.

“Vai ficar parado?” Ele perguntou, abrindo os olhos amendoados para encará-lo intensamente. Chanyeol negou com a cabeça, se sentindo inocente demais ao se encolher um pouco. Tentou, contudo, seguir o fluxo da situação. Surpreendeu-se ao perceber que gemera junto do menor ao deslizar, por fim, um dos dedos para dentro do mesmo, sentindo-o quente e apertado ali. O quadril do menor se movimentava contra sua mão, e Chanyeol passou a ofegar apenas com a visão que tinha do moreno sobre si, dando-se a liberdade de introduzir outro de seus dedos, o que fez Baekhyun partir os lábios em mais um gemido alto. Todavia, ele voltara a segurar seu pulso, tirando-o de dentro de si. “Não precisa ficar com medo” Disse ele, tentando tranquilizá-lo, dando pequenos beijos em ambas suas bochechas.

Baekhyun, então, assoprou uma daquelas peças de plástico que ele costumava usar consigo e riu em seguida. “Não se preocupe, essa é nova.” Ele alertou e, ao estimular seu membro, deslizou sobre ele, cobrindo-o. Só então levantou um pouco o próprio corpo e, segurando-o com sua mão esquerda, passou a sentar, pouco a pouco, sobre o mesmo. Chanyeol estremeceu e suas mãos tremiam, o moreno subia e descia aos poucos sobre seu membro, contorcendo levemente o rosto em desconforto, até finalmente envolvê-lo por completo. Foi então que ofegou, engasgado, sentindo o outro apertado e quente ao seu redor, algo que nunca havia experimentado antes e não sabia ao certo como reagir.

Era diferente de quando mãos ou bocas o estimulavam, mas nunca imaginou que pudesse ser melhor. Contudo, o menor ainda não se movia, ele parecia sentir um pouco de dor e, preocupado, tocou seu quadril moreno, fazendo com que ele abrisse os olhos. Sentiu um pouco de vergonha de ser encarado daquela maneira, ainda mais por estar parecendo uma bagunça ao sentir o outro se contrair ao seu redor.

“Chanyeol, olha pra mim.” Disse Baekhyun, segurando-o pelos cabelos com firmeza, mas sem machucá-lo, fazendo com que olhasse. Ele passou, finalmente, a subir e descer lentamente sobre si, ondulando o quadril, e Chanyeol abrira a boca ao ver a parte na qual desaparecia dentro do outro. “Se não olhar pra mim, não vou continuar. Você precisa saber se o outro está gostando, você precisa saber ler a pessoa...” Disse ele, gemendo alto ao sentar com força sobre si, e daquela forma teve, querendo ou não, olhar para ele, completamente extasiado. Baekhyun sorriu ao perceber o contato e visual e, levando sua mão esquerda para trás, deslizou-a para o meio de suas pernas e introduziu um dos dedos em sua entrada. Chanyeol gemeu ainda mais alto, sua cabeça parecendo entrar em branco por tamanho prazer que sentia.

Ele tentava mover o dedo enquanto movia o próprio quadril e, agindo por impulso, Chanyeol o segurou pela cintura, sentindo a movimentação sobre si, sentindo-se cada vez mais fundo.

“Isso, olha pra mim…” Ele falou novamente, deslizando agora o polegar em seus lábios e, automaticamente, Chanyeol o sugara, parando apenas para gemer vez ou outra. Passou a mirar o corpo que descia e subia sobre o seu, tão bonito que era impossível, de fato, desviar o olhar novamente. Mesmo com o braço mecânico, ele ainda possuía a aparência forte. Baekhyun o olhava praticamente com ferocidade, aumentando ele mesmo os movimentos enquanto suspirava alto.

Fora daquela forma que, pela primeira vez em sua vida, chegara ao ápice tomando alguém, mesmo o menor tendo todo o trabalho, já que ainda era envergonhado demais. Mas o grito mudo que saíra de seus lábios, o quadril suado se movimentando para cima para acompanhar o moreno, fora o suficiente para perceber que aquilo também era incrivelmente prazeroso. Seu corpo tremeu e se contraiu, seguido deu um gemido mudo enquanto tentava estar ainda mais dentro do menor, sem perceber que o apertava pela cintura, puxando-o ainda mais para baixo.

Baekhyun sorriu, assim retirou-se de si e, após estimular o próprio por um breve momento e utilizar outro material de borracha para cobri-lo, voltou a se colocar entre suas longas pernas. O menor beijara seus joelhos, suas coxas e, descartando também a peça de borracha que cobria sua rigidez que escorria o tal líquido branco, resolveu limpá-lo com a língua, se demorando tempo suficiente para torturá-lo ainda mais pela sensibilidade. Contudo, ele voltara a posição inicial.

“Posso?” Perguntou ele, banhando a rigidez em mãos com mais óleo e roçando o membro em sua entrada. Chanyeol ofegava com os lábios abertos, ainda tonto demais para responder de prontidão, mas concordara com a cabeça. O moreno forçou-se contra si aos poucos, em um vai e vem lento até que estivesse em seu interior por completo. Ele grunhiu pesadamente, massageando sua cintura. “Senti falta disso… Você é tão apertado...” Murmurou quase que para si mesmo. O rapaz mais novo sentia o corpo estremecer, era muito acontecendo em tão pouco tempo, tudo o que conseguira fazer fora abrir mais suas pernas e esticar as mãos em direção ao menor, praticamente implorando para que ele se aproximasse mais.

Baekhyun, agora movimentando o quadril contra seu corpo com rapidez, deitou-se sobre si, e Chanyeol automaticamente o segurara pelos cabelos, deslizando os dedos pelos fios macios e castanhos, enquanto gemia contra sua boca. Apesar de tantas sensações acontecendo ali, naquele curto período, percebeu o quanto realmente adorava o corpo daquele que havia tomado, e agora o tomava. Seu anseio por Baekhyun ultrapassava os limites da sua mente, o cheiro de sua pele já era tão reconhecível, confortante e sensual… Suas marcas, que provavam o quão forte ele era, os lábios pequenos, mas que sempre o beijavam com firmeza. Ele era incrivelmente belo. Chanyeol sempre se perguntava como poderia ser desejado por alguém como ele.

“Geme mais alto pra mim.” O moreno pediu, dando fortes investidas, beijando seu pescoço e deslizando a língua sobre sua tez. Chanyeol automaticamente respondera ao pedido, soltando um longo gemido grave, ainda sentindo satisfação, por mais que tivesse chegasse ao seu ápice há pouco tempo atrás. “Você fica tão lindo gemendo…” Ele murmurou novamente, mordiscando seus ombros desnudos. Ambos os corpos tremiam, os suores se mesclavam, os barulhos ficavam cada vez mais altos.

O moreno, então, retirou-se de si, jogando a proteção de borracha para um canto da cama. Sendo assim, engatinhou por cima de seu corpo, até estar com os joelhos um de cada lado de sua cabeça, o membro ainda rígido, escorrendo, em direção ao seu rosto. Chanyeol agiu, novamente, por impulso ao partir os lábios e esticar a língua na direção dele, tendo a boca invadida novamente pelo moreno, que mexia o quadril para cima e para baixo enquanto tentava sugá-lo de forma desconcertada, ainda anestesiado demais pelo próprio orgasmo. Mas adorava tê-lo em sua boca, sentir seu sabor, então fora inevitável agarrar novamente aquela cintura que se movimentava, tentando não se engasgar.

O moreno, após uns minutos, parara com tal ato para apenas tocar o próprio membro e, por fim, despejar-se sobre seu rosto. Chanyeol abria os lábios novamente, sentindo um pouco do líquido esbranquiçado cair em sua língua. Baekhyun, sorrindo, deslizou a ponta avermelhada sobre sua boca, sujando-o ainda mais. Deu apenas pequenas lambidas no mesmo até que o menor, exausto, deitara ao seu lado, tentando recuperar a respiração.  

Usou do primeiro tecido que encontrara a seu alcance para limpar o rosto e fechar os olhos em seguida, tão cansado quanto aquele que ofegava ao seu lado. Após um tempo deitado daquela maneira, virou-se de lado e observou Baekhyun respirando calmamente. Olhou para seu braço mecânico e, seguindo sua vontade, esticou os dedos para tocar a superfície gélida, deslizando delicadamente o toque, sentindo os decalques, as junções, as engrenagens e parafusos…

“É estranho, não é?” Perguntou o mais velho, sem abrir os olhos, mas com uma expressão levemente sorridente. Seu tom era preguiçoso, e ele apenas acomodou mais a cabeça sobre o travesseiro. “Às vezes parece meu braço normal, às vezes parece alguma… Errada.” Continuou ele. Os dedos metálicos se esticaram em sua direção e tocaram seu rosto, daquela vez, os olhos de Baekhyun se abriram de forma semicerrada. “É algo que é meu, mas ao mesmo tempo não é…”

Chanyeol fechou os olhos, engoliu em seco e sentiu o peso daquelas palavras. Não sabia ao certo se o moreno dissera aquilo com outras intenções, mas sua mente formou sua própria interpretação. Sentia-se assim com relação a ele. Sentia que pertencia a alguém, mas ao mesmo tempo percebia que não era bem assim. Se uma coisa havia aprendido em suas experiências íntimas, era como se sentia vulnerável após o sexo. Seu ex-companheiro, com o passar do tempo, apenas deitava de costas para si e o ignorava. Ele nunca fora tão carinhoso quanto Baekhyun, contudo, e aquilo o deixava abalado. Sua mente voltou enchê-lo de pensamentos duvidosos, arrependimentos… Minutos atrás ansiava por mais e mais do moreno, mas após tê-lo de forma tão íntima, sentia que gostaria de voltar atrás e rever suas decisões.

A mão mecânica cobriu sua bochecha. Não existiam mais os dedos finos e calejados ali, o toque não era mais quente, mas continuava, apesar de tudo, repleto de um carinho que temia perder e odiava ter se apegado. Baekhyun já não sorria mais, ele apenas afagava seus cabelos negros.

“Não consigo sentir nada com essa mão…” Ele murmurou mais uma vez. Chanyeol abrira os olhos e percebera o sorriso um tanto amargo do moreno. Não sabia o que responder a ele, sequer sabia se deveria dizer algo. Ainda sentia-se culpado e não fazia ideia de como era perder parte do corpo e tê-la substituída por uma versão artificial. “Eu consigo mexer, mas não sinto texturas ou temperaturas… Não é esquisito?” Sua risada curta também tivera seu tom de amargura.

Ficaram em silêncio, ambos se olhando, como se analisassem os rostos um do outro. Chanyeol não fazia ideia do que o outro podia estar pensando sobre, se era algo ruim ou bom, mas seu coração palpitara com uma pequena dor ao imaginar que, na mente por baixo dos cabelos castanhos, podia haver a figura daquele rapaz que agora perambulava, sem rumo, como uma das criaturas que possuía um sorriso morto. Observou ele se mover um pouco, tentando manter-se confortável, e fora nisso que ele resolveu, mais uma vez, quebrar o silêncio.

“Sabe, quando se vive muito tempo em um lugar, você começa a conhecer mais sua cultura.” Murmurou ele, ajeitando a cabeça sobre o travesseiro, espalhando ainda mais os fios castanhos que foram recentemente aparados enquanto estavam na casa de Corvo. Apesar de preferi-los mais compridos, o moreno continuava incrivelmente belo. “Os idosos nas subcidades costumam contar algumas lendas para as crianças. São bem diferentes das que me contavam em Mal’loki. Lembro de ter ouvido umas como: os ratos gigantes que devoram criancinhas se você perambular de noite pela cidade. O guerreiro que matou dez mil Smileys e, após sua morte, virou o guardião dos Armadillos em momentos de grande perigo. Ou as cidades perdidas, onde tudo é próspero... Onde não existem Smileys, nem desigualdade, nem governantes enlouquecidos por poder. Um lugar onde é possível plantar sua própria comida, cuidar de seus próprios animais...” Seu olhar se perdeu. Era a primeira vez que Chanyeol o via daquela forma, parecendo se abrir um pouco mais, parecendo mais... Vulnerável. Baekhyun sempre tinha uma grossa casca ao redor de si, como um escuro para que evitasse desabafar o que estava em seu coração. A vida o moldara daquela forma, sabia o quão difícil tudo havia sido. Mas lá estava ele, fazendo exatamente o que tanto evitava. Perguntava-se o motivo para isso acontecer.

“E onde ficariam essas cidades?” Perguntou, curioso. O moreno deu uma risadinha.

“Alguns dizem que ficam sobre as nuvens, outros dizem que ficam no meio do mar...” Ele respondeu, suspirando. Chanyeol franziu o cenho, pensando sobre o que lhe fora dito.

“Uma cidade flutuante no céu não é plausível...” Obviamente, não parecia ser nada fácil manter uma cidade inteira suspensa no ar, dando em conta que até mesmo manter dirigíveis e balões voando não era uma tarefa tão simples assim. Ouviu, então, a risada gostosa do menor, que o olhou com ternura.

“São só lendas, Chanyeol. Historinhas para crianças.” Concluiu ele, e seu sorriso tornou-se amargo novamente. Ele suspirou fundo, mostrando o quão exausto parecia estar.

Resolveu, então, apenas se aproximar e abraçar o corpo do menor junto ao seu. Geralmente Baekhyun o abraçava daquela forma, fazendo com que se sentisse protegido. Ele sempre fora o mais equilibrado, o com mais controle sobre seus medos e sentimentos, contudo, após tudo aquilo que passaram recentemente, sentiu a urgência de puxar o mais velho contra seu peito. De início, esperava que ele fosse reclamar, que tentasse trocar as posições, contudo, o braço mecânico, vagarosamente, deslizou sobre si, abraçando-o. O rosto do moreno se encaixou em seu tórax, e Chanyeol sentiu-o respirar fundo enquanto escondia a face contra sua tez.

Era estranho não ser aquele que se aninhava nos braços de alguém, mas fora praticamente automático a necessidade de tentar manter o menor, naquele abraço, longe de todo o mal que os cercava, mesmo que não se achasse bom o suficiente para isso.

***

Chanyeol acordou sentindo um vazio nos braços. Seu corpo, ainda desnudo, estava coberto por um fino lençol, que não lembrava de ter colocado sobre si. Preguiçoso, esfregou os olhos e tentou acostumar a visão à luz que batia em seu rosto, até perceber Baekhyun sentado, de costas, na ponta do colchão, bem próximo a si. Ele estava curvado, trajando apenas uma calça, e parecia mexer em algo quase silenciosamente, sendo possível somente ouvir uns barulhos de metal.

Observou as costas do menor, percebendo as marcas ali. Sempre lembrava-se que todas as cicatrizes e marcas esbranquiçadas significavam dias de vitória sobre a morte, e era óbvio que o menor as via não como algo ruim, e sim, como um motivo para se orgulhar e continuar lutando. Levou uma das mãos até a cintura desnuda do mesmo, deslizando o dedo de lá para suas costas.

“Dormiu bem?” Perguntou o moreno, sem parecer ter levado um susto, talvez ele tivesse ouvido seus suspiros e seu corpo se espreguiçando. Chanyeol apenas murmurou um ‘uhum’ repleto de preguiça, e continuou a acariciar a tez de Baekhyun por um longo tempo.

“São setenta e quatro…” Murmurou, quebrando o silêncio que havia se formado.

“O quê?” Perguntou ele, confuso, virando o rosto em sua direção.

“Suas marcas e cicatrizes… Você disse que eram cinquenta e oito, das que conseguia contar, mas são setenta e quatro… Você tem mais dezesseis nas costas.” Disse à ele. Baekhyun o encarava por cima do ombro, os olhos castanhos piscando em sua direção. Viu-o abrir um pequeno sorriso, para logo voltar a se concentrar em algo que ainda não sabia do que se tratava.

Chanyeol resolveu se sentar e, tomando um pouco mais de liberdade, apoiou o queixo sobre o ombro do menor. Ele não pareceu se importar, então permaneceu ali tentando verificar o que estava fazendo. Um pouco sem jeito, o menor parecia encaixar algo em seu braço mecânico, havia alguns parafusos e umas três chaves de fenda em seu colo e constantemente as usava para apertar algo, encaixar e desencaixar. Não sabia ao certo se ele deveria mexer naquele braço, afinal de contas, não fora algo barato e não parecia uma tecnologia fácil de se lidar, mas não teve coragem de dizer nada.

O moreno, então, após tanto mexer em sua parte metálica, agarrou uma pequena besta que havia comprado e guardado na bolsa. Então Chanyeol percebeu sobre o que aquilo tudo se tratava. Ele encaixou a arma na parte de cima de seu braço e, mirando para um pedaço de lenha e apertando o punho, disparou uma flecha em direção a madeira, acertando-a em cheio.

“Nossa!” Exclamou o maior, chocado. Baekhyun deu uma risada.

“Acho que agora vai ficar mais prático, só preciso treinar.” Comentou ele, parecendo satisfeito com seu trabalho. Chanyeol, mais uma vez, notou como ele era incrível. Contudo, naquele momento, percebeu que o menor não havia lhe passado nenhuma informação sobre o que fariam agora que voltaram à superfície. Baekhyun era muito exigente com seus afazeres e compromissos, todos os dias ele repassava para si o que deveriam fazer e o que iriam fazer nos dias que se seguissem. Quase atreveu-se a perguntar, contudo, algo despertou sua atenção.

Ao olhar rapidamente para a entrada da caverna, pôde avistar no céu, de relance, um dirigível a cruzar as nuvens. Estava obviamente bem distante, pois parecia mais um pequeno ponto que soltava uma leve fumaça, mas rapidamente, em sua mente, conseguiu mentalizar o barulho daquele veículo, o cheiro do metal e da fumaça e, de repente, sentiu aquele peso em seu coração. Baekhyun também pareceu notar a situação.

“Chanyeol…” Chamou ele, enquanto também mirava o dirigível que ia saindo de seu campo de visão. “Que tal fazermos uma troca?” Perguntou em seguida, ele parecia sério, mas sua voz era calma. Retirou o queixo do ombro do moreno e, após aquilo, Baekhyun se virara em sua direção, fazendo carinho em seu pescoço com a mão esquerda, olhando intensamente em seus olhos. “Acho que tem um jeito de avisarmos a sua mãe que você está bem…” Ele disse, e naquele momento sentiu seu coração bater forte.

Sua mãe, sua querida mãe. Sentia tanta falta dela que seus olhos se encheram de lágrimas só com a possibilidade que lhe fora dita. Tentou esconder um sorriso esperançoso, mesmo sabendo que, pelo que tudo indicava, tratava-se de uma mera possibilidade. Queria muito saber se ela estava bem, poder avisar que está vivo e, tecnicamente, a salvo. Queria, pelo menos, acalmar o coração da mulher que lhe dera a luz.

“Existe um mercado ilegal e bem oculto de trocas de mercadorias entre as montanhas e as subcidades. Pouquíssimas pessoas sabem disso, ainda mais porque rende um bom dinheiro e é algo extremamente perigoso…” Explicou Baekhyun, ainda olhando em seus olhos, agora tocando seu rosto com os dedos quentes. “Tenho contato com alguns deles, mas provavelmente vai custar um bom dinheiro…” Aquilo, então, pareceu um problema. Não possuía um tostão em seu bolso. Sua vida há um bom tempo se resumia a ajudar Baekhyun e, com isso, sobreviver e ter o que comer. Receber algo a mais não lhe passara por sua mente, afinal de contas, o que poderia fazer com dinheiro, levando a vida que levavam ali? Pela primeira vez, contudo, desejou ter algo precioso que pudesse dar em troca.

“Eu… Não tenho dinheiro, eu…” Murmurou, sentindo a tristeza invadindo seu coração. Baekhyun, então, lhe dera um selinho nos lábios, um rápido beijo, apenas para que o deixasse falar.

“Eu tenho dinheiro suficiente pra isso, só gostaria que, em troca, me ajudasse em algo…” Respondeu ele, o rosto um tanto sério. “Não vou conseguir fazer isso sozinho, Chanyeol.”

“E o que é…?” Questionou, o coração batendo forte em ansiedade. Segurou a mão esquerda do moreno com força entre as suas, desviando o olhar para ela, tentando se acalmar e disposto a aceitar qualquer coisa para poder saber de sua mãe.

“Preciso que você me ajude a achar e capturar Yixing…”

 

 

 

 


Notas Finais


Terminado o capítulo 14! E então, o que acharam? Confesso que fiquei com receio desse cap... Escrever lemon me deixa com pé atrás, fico morrendo de medo de sair um pouco da história, sabe? De parecer que não encaixa, espero que não tenha ficado ruim... E que não tenha parecido muito estranho em relação ao resto da história. E olha... Não consigo deixar de rir fazendo essas partes kkkk ENTÃO SÉRIO, PODEM ME DIZER SE TIVER ALGUM ERRO! Eu betei isso sofrendoooooo!

Caso tenham dificuldade em mentalizar o novo braço de Baekhyun, ele é algo tipo isso aqui:
https://c1.staticflickr.com/3/2638/4190789031_229743480a_b.jpg

Obrigada por estarem me acompanhando! Nos vemos no próximo capítulo!
twitter: @tiinkerbaek com dois "i"s


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