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História Sorrows, Loves and Happiness. - Strawberry Sake Cocktail.


Escrita por: hxsxkx

Notas do Autor


Finalmente a atualização desta estória.
Não sei quantas pessoas lerão, mas se eu conseguir que 2 views, já é uma vitória.
Espero que gostem.

Capítulo 8 - Strawberry Sake Cocktail.


Fanfic / Fanfiction Sorrows, Loves and Happiness. - Strawberry Sake Cocktail.

A noite se passou calma no apartamento de Youngjae, mas pela manhã o mesmo acordou com a voz de Yong Guk totalmente diferente do que ouvira na noite anterior; as palavras desconexas e nervosas saíam de uma forma extremamente desesperada da boca do mais velho e Youngjae, sem saber o que fazer, apenas colocou as mãos sobre o rosto do outro e segurou suas bochechas com cuidado e firmeza.

— Ei... Sh, sh... Calma. Tá tudo bem. — Youngjae sussurrava perto do rosto de Yong Guk, num tom suave e calmo, tentando fazer com que aquilo fosse embora.

Como se fossem palavras mágicas, a voz do maior foi enfraquecendo, as palavras desesperadas foram cessando e a expressão que pairava sobre seu rosto se tornava terna. Ele não acordou. Yong Guk permaneceu adormecido, mas agora com uma calmaria expressa em sua face. Youngjae, aliviado, acariciou suas bochechas macias e um sorriso tão calmo quanto a dormência de Yong Guk se fez presente.


🌻

Não muito longe dali, Daehyun tentava entender o que acontecia consigo sempre que Junhong estava por perto, mas não conseguia chegar a nenhuma conclusão que fosse considerada uma boa resposta para si. Enquanto isso, o garoto que inocentemente tentava se aproximar e também entendê-lo começava a ter problemas por conta do acidente do dia anterior.

— Minhas costas estão doendo tanto... É como se um caminhão tivesse passado por cima de mim.

— Junhong dizia com a voz murcha, enquanto se encolhia na cama do outro.

Daehyun, preocupado, colocou um travesseiro atrás do mais novo e ajudou-o a apoiar-se.

— Você precisa descansar. Eu vou fazer alguma coisa pra comermos. Fica quieto e me espera, ok?

— Você é sempre assim, meio estúpido?

— Sim, eu sou. — Daehyun respondeu curto e grosso, e então saiu do quarto deixando um Zelo machucado e confuso para trás.

Daehyun foi para a cozinha e fez ovos mexidos com queijo e bacon, suco de maracujá, colocou numa bandeja com uma maçã e levou para o quarto; Junhong deu um sorriso enorme assim que viu a bandeja nas mãos do outro e se ajeitou na cama com certa dificuldade. Daehyun se sentou na beirada do acolchoado e pôs a bandeja no colo do outro, que agradeceu e levou uma colherada de ovos mexidos até a boca.

— Isto aqui tá uma delícia. — Junhong disse, levando os olhos até Daehyun com um sorriso largo no rosto. Daehyun também sorriu, internamente — Por que você é tão sério? — perguntou, desfazendo o sorriso.

— Não sou tão sério assim. — o outro respondeu, desviando o olhar para a parede atrás de Junhong.

— Então o problema sou eu?

— Não. O problema é que eu já me ferrei muito, com muitas pessoas, e isso me fez criar um certo receio em relação a qualquer ser humano que me faça sentir fora da minha zona de conforto.

— Eu te faço se sentir assim?

Daehyun ouviu a pergunta e por um instante praguejou contra si por ter dito algo tão pessoal a alguém que mal conhecia. Revirou os olhos e se levantou da cama.

— Eu acho que não foram só suas costas que apanharam ontem. Tua cabeça tá meio alterada. — debochou.

— Ok. Acho que entendi.

— Entendeu o quê?

— Entendi que você se sente fora da sua “zona de conforto” por eu te fazer se sentir vulnerável.

Daehyun riu soprado, voltando a se encostar na beirada da cama.

— Você não significa nada pra mim. — sussurrou, com a boca próxima até demais do rosto de Junhong, que ficou parado enquanto seus lábios se entreabriam sem que ele percebesse.

Daehyun sorriu com o canto da boca e se afastou do mais novo.

— Eu não tô com muita fome... — Junhong disse baixinho, desviando o olhar para o chão.

— Ok. Eu levo a bandeja pra você.

— Eu gosto de tomate cereja. Você tem algum aí? — o maior perguntou, se ajeitando novamente na cama.

— Não tenho, mas posso ir comprar.

— Não. Não precisa.

Junhong sorria com tanta naturalidade que isso deixava Daehyun irritado, mas o mais velho não sentia vontade de brigar com o outro. Cada vez que sorria, era como se as coisas em volta ficassem mais leves, mas ainda assim Daehyun se sentia nervoso, talvez por um medo que outras pessoas colocaram em sua cabeça; desconfiança, medo de qualquer tipo de apego. Mas era óbvio que ele não estava apegado ao mais novo. Ou não.


🌻

Yong Guk dormia num sono quase profundo e Youngjae o observava dando atenção a cada detalhe de seu rosto; sobrancelhas grossas, olhos pequenos, lábios grossos e bem desenhados. O mais novo suspirou baixinho, imaginando o quanto o outro devia estar cansado, noites mal dormidas viviam estampadas em sua cara, mas suas expressões se tornavam tranquilas quando os olhos fechavam-se. Youngjae chegou mais perto do rosto alheio e fitou os olhos tranquilos que repousavam e, por um instante, pensou no dia anterior, pensou no beijo que havia dado e um frio se fez presente em seu estômago; nunca antes havia sentido um frio que poderia se tornar tão aquecedor. O mais novo se sentia bobo por deixar pensamentos tão infantis invadirem sua mente, como uma criança boba e apaixonada, porém, era uma pessoa com os pés no chão e logo tratou de parar de pensar como um pré-adolescente inconsciente por alguma paixão passageira.

— Teu cheiro é tão bom.

Youngjae quase deu um pulo para trás quando ouviu a voz rouca falando baixinho consigo. O mais velho, ainda com os olhos fechados, sorriu largamente e o mais novo se afastou sentindo as bochechas queimarem. Se sentia um idiota por ficar envergonhado tão facilmente na frente do outro, mas tentou disfarçar:

— Que bom que já acordou. Tem café e bolo de laranja.

— Eu adoro bolo de laranja, mas não tem outra coisa pra beber? — perguntou, meio sem jeito.

— A gente pode trocar o café por achocolatado. Eu, particularmente, também não sou fã de café.

Yong Guk concordou e acompanhou Youngjae até a cozinha para comerem juntos. Depois de comerem, agradeceram por ser sábado, já que não teriam aula. O mais velho queria poder ficar ali com o outro, mas depois de receber uma ligação precisou sair às pressas. Youngjae não podia negar para si mesmo que queria conversar mais com ele, mas não seria do tipo que fica no pé depois de um beijo, então se despediu da maneira mais normal que conseguiu e disse que Yong Guk poderia voltar quando quisesse.


🌻

— Eu já disse que não tenho nada a ver com ele.

— Ele é seu pai, Yong Guk. Você deveria parar de rejeitá-lo agora.

— Meu pai? — riu soprado, sentindo o corpo inteiro esquentar de raiva — Ele nunca se prestou a esse papel e não vai ser agora que ele vai fazer isso.

— Por favor, vá vê-lo só hoje. Você não sabe se vai poder fazer isso mais tarde.

— Ok, então. Se eu for, você vai parar de me ligar? Eu não sei como consegue meu número sempre que troco.

— Eu não posso te prometer isso, porque, você sabe, eu te amo e sinto sua falta.

— Ah, certo. Olha, eu não tenho tempo pra isso, ok? Eu vou passar lá agora, pode ficar tranquila. Só não fica me ligando, você sabe que eu odeio isso. Agora eu preciso desligar. Tchau. — pronunciou toda a frase da maneira mais rápida que podia e desligou o celular sem ouvir o que a mãe poderia dizer.

Desligou o celular, para o caso de receber outra chamada indesejada da mulher que era a última pessoa a quem ele queria ver ou ouvir. Yong Guk não tinha raiva da mãe, ele apenas a achava insuportável e não queria nenhum tipo de contato com a mesma, que nunca se importou em fazer seu papel de mãe -bem como seu pai, que agora estava doente e “solitário”.

Ainda eram dez e meia da manhã, mas o garoto se sentia revigorado como não se sentia há tempos. Dormira bem depois de anos e isso o fez agradecer mentalmente a Youngjae, que era o motivo deste sono tão tranquilo; porém, havia tido mais um de seus sonhos atormentadores, sempre as mesmas imagens das brigas dentro de casa e na escola.

Decidiu que não se deixaria focar em pensamentos tão mesquinhos perto do que Youngjae o proporcionava, então colocou um sorriso largo no rosto e foi caminhando até o hospital onde seu pai estava internado.

As paredes brancas, os jalecos verde-água é o cheiro de soro deixavam-o desconfortável e aflito; não era preciso ser o doente para se sentir mal em um hospital. Era o tipo de lugar que lhe dava náuseas.

— E aí. Resolveu visitar o velhote? — uma voz rouca e extrema parecida com a de Bang Yong Guk invadiu o corredor da recepção e algumas pessoas sentadas por ali olharam torto para o rapaz que falava.

— Oi, Yongnam. Quanto tempo. — Yong Guk sorriu e se aproximou do outro, seu irmão gêmeo.

Os dois se abraçaram e foram trocando algumas palavras sobre o cotidiano um do outro no caminho até o quarto onde o pai estava.

Chegaram no quarto e o mais velho estava aparentemente dormindo, mas abriu os olhos assim que sentiu a presença dos filhos no ambiente.

— Mas olha só quem está aqui.

— Oi, p... — Yong Guk ia dizer a segunda palavra, mas não conseguia pronunciar isso. Não era como se fosse muito sincero de sua parte.

— Como vai? — o senhor de uns cinquenta e três anos perguntou, sorrindo para um dos gêmeos.

— Bem, e você? — Yong Guk respondeu num tom considerando normal, sem muito ânimo.

— Estou tentando continuar vivo. — o mais velho sorriu outra vez e isso deixou Yong Guk nervoso, mas o mesmo permaneceu quieto.

— Entendo. Bem, eu só vim dar uma passada. Tenho muitos trabalhos da faculdade pra entregar é preciso aproveitar hoje pra estudar. Espero que melhore logo.

— Ah... Sim. E você faz faculdade do que mesmo?

— Faço Pedagogia e pretendo cursar Letras em um outro momento. — respondeu frio, pensando em como aquele homem não sabia nada sobre a vida do próprio filho.

Yong Guk se despediu sem cerimônias e saiu do quarto, aliviado, com o irmão ao lado.

Os dois foram juntos até a entrada do hospital e voltaram a trocar palavras sobre o dia-a-dia um do outro. Se amavam, mas a distância que foi-lhes imposta desde pequenos os impediu de criar laços mais íntimos, então não se conheciam tão bem quanto gostariam.

— Olha, eu sei que pra você é difícil esse lance de “ser amiguinho” do nosso pai, acredite, eu também já não tenho mais saco pra ele e sei muito bem que você não deve nada pra ele nem pra ninguém dessa parte da família, mas, por favor, não some de mim. A gente brincava junto quando era pequeno e eu pensei em você todos os dias da minha vida. Me desculpa por ter sido um idiota da última vez que nos falamos, eu era muito babaca e tinha a mente muito fechada, mas eu aprendi muita coisa durante os últimos anos e se algum dia eu repetir o que eu te disse na nossa última conversa, você pode me dar um soco. Me liga pra falar sobre qualquer merda mas não se afasta de novo.

— Relaxa. Tá tudo bem e eu não tenho raiva de você. Cara, você sabe que eu te amo, mas é difícil pra mim também.

— Eu não vou te pedir pra voltar a ver ele, eu sei que ele não merece. Só não esquece de mim, ok? Eu não sou ele, eu sou muito diferente.

Yong Guk balançou a cabeça positivamente e, com um sorriso sincero, se despediu do irmão, prometendo que entraria em contato com ele.


🌻

— Você não acha que precisa ir no médico? Eu acho que suas costas estão quebradas.

— Eu não vou no médico. Odeio hospitais e não tô tão mal assim. Minhas costas já estão bem melhores.

— Ok então. Mas, você vai ficar aqui até quando?

— Eu já tô indo embora...

Junhong ainda sentia bastante dor nas costas e nem imaginava como conseguiria caminhar até sua casa, mas percebeu que o outro não o queria ali e fez um esforço pra disfarçar a dor.

— Não. Eu só tô perguntando porque deve ter alguém te esperando em casa, alguém preocupado, e você nem avisou que dormiria aqui.

— Eu moro com Bang Yong Guk. — o mais novo respondeu aliviado, se sentindo meio bobo por mais uma vez ter achado que estava sendo odiado.

— Vocês dois são namorados? — Daehyun perguntou sem demonstrar muito interessante, mas por dentro estava muito curioso.

— Não. A gente mora junto desde criança. É uma longa história.

— Acho que temos tempo. — o mais velho riu baixinho, sentando ao lado do mais alto na cama.

— Você quer mesmo saber?

Daehyun balançou a cabeça positivamente e Junhong começou a contar-lhe toda sua história de infância; contou das brigas entre a mãe drogada e o pai bêbado, que sempre acabavam descontando no filho, contou sobre como os garotos mais velhos o intimidavam na escola e contou como conheceu Bang Yong Guk. Os olhos do mais novo brilhavam ao pronunciar o nome do amigo de infância e, de alguma forma, aquilo irritava Daehyun enquanto o deixava mais sensível em relação ao garoto à sua frente.

— Você passou por muita coisa.

— Sim, eu passei, mas Yong Guk também não teve uma infância muito melhor. Quando fugimos depois do que aconteceu com o garoto em quem ele bateu pra me defender fomos parar em um orfanato e ele fez muitos escândalos pra não nos separarem; infelizmente ninguém quis nos adotar juntos, então tivemos que aguentar um pouco até atingirmos a idade pra sair por conta própria. Ele fez o que pôde pra cuidar de mim e eu nunca soube como ajudá-lo.

— Eu acho que isso tudo é muito triste, mas você e ele estão sãos e salvos e agora você deve se importar consigo mesmo. Bang Yong Guk já é bem grandinho pra você ficar se preocupando tanto com ele, não acha?

— Sim, ele é, mas eu não consigo controlar, simplesmente me importo e pronto. — Junhong disse com a voz firme e Daehyun se sentiu pequeno diante da forma como o mais novo agia sempre que o assunto era o melhor amigo; parecia mais forte e até atrevido.

— Tudo bem se importar, só tente não se machucar com isso. As pessoas são ruins, sabe? E elas não estão nem aí pra o que elas te fazem sentir, na maioria das vezes.

— É, eu sei.

— Você gosta de jogar vídeo-game? Eu tenho KOF e dois controles.

— Sério? Eu adoro KOF. Jogava muito quando era criança, eu e Yong Guk.

Daehyun se segurou quando ouviu o nome do outro ser pronunciado pela milésima vez em menos de meia hora e apenas se levantou da cama e foi ligar o vídeo-game.


Jogaram por tanto tempo que não viram as horas passarem. Os polegares doíam e indicavam que era hora de dar um descanso às mãos. O relógio na parede do quarto de Daehyun indicava seis e quarenta e sete da noite e ambos estavam com fome. Daehyun não tinha o costume de fazer comida, mas consumia muito; haviam vários tipos de yogurte na geladeira, queijos e petiscos em geral. Além de comida, também gostava de ingerir bebida durante os fins de semana e a geladeira guardava uma garrafa ainda fechada de saquê e outra de tequila.

— Você bebe?

— Ahn... Sim. — Junhong respondeu um tanto inseguro, pois não tinha bebido algo que contivesse mais do que 5% de teor alcoólico, mas achou que seria legal experimentar algo mais forte.

O dono da casa foi até a cozinha, cortou pedaços pequenos de queijo e algumas rodelas de salame, colocou tudo em um prato grande e levou para o quarto com metade de um limão.

— Pode ir comendo, enquanto eu busco as bebidas.

Deixou os aperitivos para o mais novo e voltou à cozinha. Fatiou morangos no copo, amassou com açúcar, adicionou pedras grandes de gelo e adicionou o saquê; era o drink favorito de Daehyun, algo que ele poderia beber todos os dias se não tivesse um certo receio de se tornar alcoólatra.

Com dois copos altos do drink de morango já prontos, pegou a garrafa de tequila, reservou uma quantidade de açúcar e um limão grande partido ao meio, pôs tudo em uma bandeja e levou até o quarto.

Ao olhar para tudo aquilo, Junhong por um instante se arrependeu de ter dito que bebia mas decidiu ir a diante. A bebida com morangos e muito gelo era convidativa aos olhos do mais alto, que estava realmente com muita sede. Daehyun percebeu os olhares do garoto para os copos e entregou um para ele, que segurou com as duas mãos e agradeceu.

Inesperadamente, não havia caretas nem ardência na garganta; a bebida era doce e descia leve. Junhong sorriu extasiado depois de dar o primeiro gole no drink de saquê, se perguntando como podia existir algo tão delicioso no mundo. O mais velho achou graça da reação do mais alto e o acompanhou, levando um gole da mesma bebida até sua própria boca. Estava realmente deliciosa, como ele já havia de saber.

— Eu acho que agora já posso virar um alcoólatra. — Junhong murmurou, levando outro, e outro e outro gole da bebida até a boca.

Daehyun não conseguia parar de sorrir enquanto olhava para o garoto à sua frente, que mais parecia uma criança descobrindo um brinquedo novo. Junhong era gracioso de varias formas e isso não passava despercebido aos olhos do outro.

Depois de esvaziarem os primeiros copos, Daehyun ainda estava em um estado considerado sóbrio, mas Junhong começava a rir para o nada a todo instante reclamava de dor nas costas ao esquecer que estava machucado e se mexer de forma mais brusca em cima da cama. Toda sua timidez havia sumido e seus risos eram altos e despreocupados. Enquanto isso, Daehyun o observava, silenciosamente, como se estivesse em transe; seus olhos fitavam os detalhes do rosto alheio é um sorriso discreto que já estava formado em seu rosto agora ia se alargando sem que ele se desse conta disso.

— Beber é muito legal! — Junhong disse eufórico, aproximando seu rosto do rosto de Daehyun, que sentiu algo se mexer em seu estômago mas permaneceu parado — Eu acho que nunca ri tanto na minha vida. Eu quero mais saquê!

— Você quer ficar realmente louco? — Daehyun perguntou baixinho, encarando a íris dos olhos do mais novo, que balançou a cabeça positivamente, começando a rir novamente.

O mais velho pegou a garrafa de tequila na bandeja que estava no criado-mudo ao lado da cama e pôs no copo vazio de Junhong, e então pegou uma das metades do limão grande e pôs açúcar por cima.

— Presta atenção. Primeiro você chupa esse limão e em seguida vira o copo na boca. Tem que ser rápido, hm?

Junhong balançou a cabeça novamente e estendeu as mãos para que o menor lhe desse o copo e o limão. Daehyun entregou para ele e observou enquanto fazia o que havia lhe dito. O mais alto fez uma careta assim que engoliu a bebida e voltou a estender o copo, vazio, para o colega, que  o guardou na bandeja e pegou o cheio para fazer a mesma coisa que o outro havia feito.

Não demorou muito para que ambos estivessem rodando no mesmo lugar, rindo à toa e murmurando palavras desconexas. Um calor insuportável tomou os corpos embriagados e um deles retirou a camiseta, jogando-a num canto qualquer do cômodo.

— Você é bonitinho. — o mais novo disse com a voz falhando, enquanto olhava do peito desnudo até os olhos do outro.

— E você é uma gracinha. — Daehyun respondeu rápido, rindo de forma desajeitada.

Junhong se encolheu, sentindo as bochechas cotarem, mas um lampejo de lucidez lhe tocou a face e o fez se afastar do mais velho. Daehyun, sem entender, mas agitado por conta do álcool, aproximou seu rosto do outro novamente e encarou-o nos olhos por um momento. Ambos se observavam, com muitas coisas na cabeça e pouco controle sobre as ações; Junhong pensava em como era idiota passar tanto tempo de sua vida tendo olhos pra alguém que nunca teria os mesmos olhos pra ele, pensava em como Daehyun podia ser adorável mesmo que escondesse isso mas que também podia ser uma pessoa realmente ruim quando queria, e tudo isso o deixava perdido, mas também era fácil de perder nos olhos de quem estava à sua frente. Por outro lado, Daehyun só conseguia pensar em como o mais novo lhe deixava irritado apenas por estar ali, mas era irritante que ele pudesse despertar sentimentos tão diferentes em si; a forma como Junhong era bonito, não só por fora, tirava-o do sério.

Cansado de apenas olhar, Daehyun aproximou os lábios do pescoço de Junhong e mordiscou ali sem força alguma, queria apenas sentir o gosto daquela pele alva e segurou-a entre os dentes, sem intenção de machucá-la; o mais alto estremeceu e acabou por fechar os olhos, num deleite que nunca havia provado antes.


Notas Finais


Bem, neste caso o foco maior foi DaeLo, como podem ver, rs. Espero que tenham gostado.
Por favor, comentem, façam críticas e me digam no que eu acertei, no que posso melhorar. E me perdoem se eu tiver deixado passar algum erro ortográfico.
Muito obrigadx a quem leu o cap é espero que volte pra ler o próximo.


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