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História Caminhos Cruzados - The end and The Begin


Escrita por: My_Little_Demon

Notas do Autor


Bem, vamos lá, esse primeiro capítulo vai apenas contar a história da nossa personagem(Beatriz) e talz, eu agradeço o apoio de todos e espero realmente que gostem da história! Como ela será baseada em um RPG que eu participei ano passado, e eu não me lembro de todos os nomes irei inventar alguns... bem sem mais delongas...
Ah um aviso, Beatrice nasceu no Brasil em Vitória no Espirito Santo mas se mudou para o sul de minas, o pai dela é coreano e a mãe também mas ela se mudou para o Brasil após um intercâmbio da faculdade e conheceu o pai da Beatriz e foi ai que ela teve duas filhas, Beatrice e Elayne, Nick Burckhard o padrasto delas e quem as criou.

One,
Two,
Three,
GO!

Capítulo 1 - The end and The Begin


Fanfic / Fanfiction Caminhos Cruzados - The end and The Begin

Diário de Terapia - Cliente :. Beatrice Fray.

Aviso :. Esse diário não contém todos os fatos de todos os dias da vida da cliente - a qual foi citada a cima -, ele contém apenas os fatos que marcaram a história da personagem/cliente e que podem ajudar na terapia. Este é um documento secreto segundo a ordem de confidencialidade entre consultor e consultado. Esses fatos estão sendo apresentados aqui para você caro leitor, que esta começando a ler essa história, e para você caro leitor que adoraria saber mais sobre a personagem/cliente. Agora peço que por favor, preste bastante atenção no que vamos lhe contar.

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2015, 23 de Setembro - 11:30 A.M

Era apenas mais um dia normal na escola, eu estava voltando para casa com meus amigos, eu não morava muito longe da escola então era apenas sair de casa atravessar a dutra e passar pela praça que eu ja estava na escola, eu, Gean, Geana e Gustavo estávamos rindo e conversando.

-Tchau! -disse ao chegar no portão de casa.

Entrei e tranquei o portão, subi as escadas pelo jardim enquanto observava a roseira sem flores e o pé de bambu escondido perto do corredor externo -andei um pouco até o quintal dos fundos - e entrei pela porta da cozinha, fui até meu quarto e coloquei minha mochila em cima da cama.

-Oi! -anunciei minha chegada e vi Nick sentado na poltrona da sala de estar.

Logo minha mãe -Elizabeth Kim- veio até mim e disse:

-Filha, se arruma, nós vamos pro Rio -me animei com a esperança de ir ao Rio de Janeiro ver minha prima e minha bisa- A Vó Alice morreu. -e toda aquela esperança e alegria sumiram... simplesmente desapareceram... comecei a chorar e fui até meu quarto pegando a roupa em cima da cama e me vestindo.

Eu não podia acreditar... Minha bisa... Vó Alice...  Morreu... Ela era minha melhor amiga... Quando eu estava com ela fazia de tudo para ajudá-la, se ela se levantava eu levantava junto e lhe ajudava a andar, se ela estava catando feijão com uma vasilha e os separando, eu a ajudava... ela era miha segunda mãe... Mesmo não sendo minha vó de sangue, mesmo que ela fosse da família do meu padrasto -Nick- ela era da minha família... 

-Não chore, ela não gostaria que a gente chorasse. -minha mãe diz da porta de meu quarto e eu concordo com a cabeça.

No final das contas ela tinha razão, Vó Alice era animada e divertida, totalmente louca, mesmo tendo mais de 90 anos ela com certeza tinha uma alma de pelo menos 17 anos...

Fui até a sala de estar e me sentei no sofá ao lado da poltrona onde Carlos estava sentado calçando seus tênis.

-Feliz aniversário... -falo meio baixo mas alto o suficiente para que ele ouvisse.

-Nem tão feliz assim não é? -ele diz calmo.

Não... nem um pouco feliz...

Quebra de tempo... No carro:.

Eu me deitei no travesseiro que dividia os dois bancos traseiros e comecei a chorar baixinho, minha irmã começou a acariciar meus cabelos e eu apenas continuei lá, até pegar no sono e dormir a viajem inteira, de Pouso Alto no sul de Minas até o Rio de Janeiro.

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2016, 02 de Abril - 08:39 A.M

Eu já tinha praticamente esquecido da morte da minha bisa, claro, quando eu me lembrava daquele dia eu derramava algumas lágrimas, mas nada era tão forte quanto foi naquela época...

Eu havia me mudado na sexta série para Taubate em São Paulo, eu já estava no primeiro ano do ensino médio -eu ia fazer 16 dia 18 de abril. Ainda estudava com algumas amigas, mas as com quem eu não estudava eu ainda mantinha algum contato mesmo que pouco.

-Oh demônio, acorda! -Thaylany falava para mim com aquele típico sotaque do Maranhão e me beliscava,

-Ai! Que foi porra? -falo soltando uma risada abafada.

-Você viu aquele garoto ali? 

-Qual? O novato? -pergunto olhando para um garoto novo ds nossa sala, alto, musculoso, sabia jogar basquete, cabelo meio "americano" por assim dizer, limdos olhos verdes, lábios cheinhos e pele bronzeada -Gato... duvidam que eu fale?

-Eu não... Lembra do mico que você passou na sétima série? -Ingrid fala rindo.

-Qual deles? -pergunto com um sorriso sapeca.-Aquela vez que a gente tava esperando a física começar e passou um gato com um cachorro perto da gente e quando ele tava descendo o morro eu gritei: "O cachorro e lindo e o dono mais ainda!" ?

-Esse mesmo. -Sthefany completa.

-Bem eu não vi isso por que eu não ia na física, mas também não duvido... ainda assim, vai lá! Quero ver! -Thaylany fala rindo.

-Okay... observem.

Vou até o garoto e me sento na carteira vazia atrás dele, cruzei os braços sobre a mesa e me inclinei sobre a mesma logo falando:

-Prazer Sr. "Novato Gato", me chamo Beatrice e você?

-"Novato Gato"? -ele diz e solta uma risada abafada.

-Sim... Não sei seu nome e você é muito gato.

-Entendi... Me chamo Simon. Mas então, Srta. Louquinha... percebi que você e suas amigas estavam conversando e tenho a leve impressão de que era sobre mim... estou certo?

-Certíssimo. - falo e sorrio.

-Posso saber o que era?

-Hm... deixe me pensar... Não.

-Com licença, Srta.Kim e Sr. Lewis... Querem compartilhar sua conversa com a classe? -o professor de história o qual chamávamos de Rapunzel disse.

-Claro Professor Henry. -falo e fico de pé. - Quer que eu cite a conversa inteira ou apenas resumida? -falo arrancando alguns risinhos da sala- Bom, basicamente eu lhe falei o quão gato ele é... a conversa começou assim: "Prazer Sr. Novato Gato"... -eu sou interrompida pelo Rapunzel e percebo várias pessoas segurando o riso.

-Apenas... fique em silêncio. -ele diz enquanto volta a bater com o giz na louça enquanto escrevia.

-Você é louca. -Lewis fala segurando o riso.

-Eu sei.

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2016, 15 de Outubro - 09:47 P.M

Eu e Simon estávamos namorando mas acabamos brigando quando eu o descobri me traindo e terminamos... 

Eu estava sozinha em casa quando alguém tocou a campainha... era ele... ele cobriu minha boca com um pano e me levou embora... só me lembro de acordar na casa dele amarrada.

Passaram-se dias até que Thailane, Ingrid e Sthefany se preocuparam e foram atrás de mim. O entregador de comida estava na porta quando elas o fizeram ajudá-las a enganar Simon para que pudessem entrar. Ele ligou para a policia... Simon pegou uma faca, Sthefany se colocou na frente dele e desmaiou... pensamos que ela tivesse morta mas apenas tinha cortado a mão... ela estava bem... Nós estávamos bem... 

Eu ficaria bem...

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2017, 15 de Janeiro - 03:29 P.M

Eu e meus pais estávamos no carro. O som tocava Demons do Imagine Dragons... uma das minhas músicas favoritas... eles haviam idonme buscar em uma festa na casa da Ingrid e eu estava bêbada... fechei meus olhos inclinando a cabeça para trás e me desligando do mundo e dos sermões de mamãe...

Uma luz forte...

Gritos...

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2017, Dia e Mês desconhecidos - Hora... desconhecida.

Sonho ON:.

Era tudo branco... uma luz forte me atingiu os olhos... eu estava em uma sala de cirurgia... tinham várias pessoas ao meu redor com roupas azuis, tocas e máscaras... "Mãe... ela jurou que ia ficar comigo... Mãe... Cadê ela..." era o que eu pensava enquanto procurava pela sala branca e azul o rosto conhecido de minha mãe... eu me lembrava daquilo... eu devia ter 7 anos... eu tive artrite séptica no quadril... eu já havia coberto a cicatriz no quadril esquerdo com uma tattoo mas... ela ainda estava lá...

Sonho OFF

Acordei e olhei ao redor vendo uma sala toda branca... os médicos me contaram tudo... um cara bêbado havia batido em nós... Meu pais... mortos... 

Eu chorei...

Eu gritei...

Eu chutei...

Eu chorei, eu ri, e eu senti como se estivesse morrendo... 

Não era possível... eu tentava me convencer de que não era real... que era impossível... mas uma coisa que minha mãe sempre dizia me vinha como resposta sempre...

Everything is Possible...

2017, 19 de Fevereiro - 12:05  A.M

Era hoje... eu iria viver com meu guardião legal... minha mãe havia colocado meu padrasto ckmo meu guardião legal caso algo acontecesse com ela, mas os dois se foram e eu terei que ficar com o meu parente com melhor situação financeira... meu pai... 

Eu iria para a Coreia do Sul.... um sonho em forma de pesadelo...

Felizmente eu sei falar inglês então já é meio caminho andado...

Estou ansiosa e Com medo.

Estou triste e com raiva.

Estou feliz e depressiva.

Estou confusa mesmo já tendo me conformado com o que aconteceu...

Nunca mais vou beber... se eu não estivesse bêbada em uma festa eles não teriam que me buscar e estariam vivos... eles continuariam comigo...

Eu me culpo.

Eu me odeio.

Eles devem me odiar.

Por isso, não sou capaz de me esquecer disso... Não sou capaz de não chorar.

I'm a monster... I'm a sinner... I'm Sorry...

Este foi o diário de terapia de Beatrice Kim.

Terapeuta:. Dr. Choi Soo Hyun do Centro de Psicologia Madame Antoine.





Notas Finais


Bem este foi o cap contando por partes a história dela... o que acharam? Espero que esteja bom!
Bem por enquanto é só...
Byeee


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