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História Sorry, I Love You. - On Your Way


Escrita por: RheManze

Notas do Autor


Espero que gostem! Pretendo laçar 1 capitulo a cada 2 dias. Comentem se gostaram...Bjs

Capítulo 1 - On Your Way


Fanfic / Fanfiction Sorry, I Love You. - On Your Way


Desisto! Eu realmente não quero mais saber de alguém na vida, na verdade, não o por que de eu com 18 anos ter a obrigação de namorar.
  - Não sou obrigado - Penso em voz alta.
O último relacionamento foi trágico, mesmo eu não gostando dele eu tentei, tentei para não ficar sozinho.
Hoje vejo que o que eu fiz foi burrada, não precisava ficar com uma pessoa só para me sentir feliz, me sentir bem. Eu estou bem comigo mesmo.
Espero que essa mudança de casa faça bem para mim, não me vejo mais como morador daqui, Londres vai ser melhor para mim, sinto isso.
******
Começa tudo outra vez, minha força de adaptação já não funciona mais, já é a terceira vez que me mudo em 2 anos.
Casa nova, escola nova, amigos novos e nada, nada de namorados. Se tem uma meta que eu quero bater com essa "vida nova" é não me apaixonar, não mereço passar por isso novamente.
Me apegar rápido e fácil sempre me foi um problema, fazer o que? Eu sou assim, assim como me assumi gay, me assumo fraco para relacionamentos.
Está na hora de levantar dessa cama, a escola não espera.
Me levanto da cama e num pulo me vejo em frente ao espelho, se eu tivesse olhando para qualquer pessoa, tentaria lhe dar conselhos para essa nova jornada. O que eu consigo falar para mim mesmo? Nada!
Não me demoro no banho, tento ser o mais rápido em tudo possível, perdi tanto tempo na cama pensando sozinho que acho que me atrasarei. Ê primeiro dia...
  - Filho não vai tomar café? - escuto minha mãe perguntar enquanto se sentava à mesa.
  - Não posso mãe, estou atrasado, não posso me atrasar logo de cara.
Minha mãe sempre foi muito protetora, mas liberal, foi fácil me assumir para ela.
Uma tia minha veio aqui em casa, estava tento uma festa, durante a conversa na roda da família, ela falou que não queria que meu primo fosse gay e que se ele se assumisse seria longe dela.
Eu fiquei com muita raiva claro, não consigo esconder meu nojo por certas pessoas, e comecei a brigar com ela. Até que cansei de falar em vão e me levantei.
Mais tarde quando todos já haviam ido embora, eu cheguei para minha mãe e falei que não queria mais recebê-la aqui em casa, minha mãe a curiosidade perguntou o porque e eu falei que se ela não gostava de gays, não devia visitar um.
Minha mãe em primeira instância ficou paralisada, mas depois me abraçou e foi para seu quarto, achei fofo. Entendo que não deve ser fácil ouvir isso depois de fazer planos para seu filho.
Eu me senti tão bem naquele dia que não consegui dormir hahaha, só sabia sorrir e ouvir música animada.
  - Tchau mãe, até mais tarde -
*****
Chego à escola e caminho lentamente para meu armário, o jeito de andar denúncia minha popularidade na escola, acho que quem me olha nesse momento deve achar que eu nunca estive numa escola na vida.
Sou meio tímido, só quando não conheço a pessoa, claro! Depois que somos mais íntimos eu realmente não sou nada quieto.
Num brusco solavanco sou retirado de meus devaneios e meus livros caem no chão - Ei, desculpe, não queria fazer isso - ao levantar meu olhar vejo um garoto lindo, branco, com tatuagens, cabelos pretos e loiros mesclados para o alto.
Por um milésimo de segundo eu fui na lua e voltei, ele é lindo.
  - Tudo bem, não preciso de ajuda - Tento ser educado, e um pouco seguro. Afinal, ele parece ser popular, na verdade tem cara de ser valentão, mas ele foi tão educado.
Logo eu saio de meus pensamento - Não posso me apaixonar - me lembro.
Pego meus livros e vou em direção à aula, sinto sensitivamente que o mesmo garoto que derrubou meus livros me acompanha com o olhar enquanto ando em direção à sala e logo viro o corredor para evitar contato.
A primeira aula foi de Matemática, sempre me considerei bom em matemática, minha avó me deu aula no fundamental, e não era em casa. Sim, ela era professora na minha escola, então eu sempre tinha uma cobrança maior que dos outros alunos, não via a hora de chegar o colegial para me livrar disso.
Depois do passar da manha chego a minha última aula, História. Eu realmente gosto dessa matéria, uma das preferidas, acho interessante saber sobre coisas que já aconteceram e foram importantes para nossa vida.
Até que o professor nos passa um trabalho, em dupla. - Whaaat? No primeiro dia? - pensei, quase que gritando no meu cérebro.
Sempre odiei trabalhos em grupo, eu sempre fazia tudo sozinho e um amigo ia para mim casa ficar conversando enquanto eu fazia tudo.
  - Professor, posso fazer sozinho? - Pergunto receio.
  - Senhor Mahone, a menos que o senhor não saiba o sentido da palavra "Dupla", você pode fazer sozinho. -
Nossa, o dia só piorava. - Era só dizer não querido! - Minha mente pirava, a vontade era gritar ali, muito mais quando percebi a turma me olhando com uma cara estranha. Não sabia onde me enfiar, queria ser um avestruz agora, só para enterrar minha cabeça.
  - Não liga, ele é sempre mal humorado, podemos fazer o trabalho juntos - rapidamente me virei para trás e olhei.
Era ele, o menino dos livros, do corredor, não pode ser!! Ele me persegue? Que isso.
  - Podemos sim, Prazer Austin -
  - Prazer, Justin. -
Justin! Esse era o nome. Ele parece ser uma pessoa legal, não sei como não o vi nas outras aulas, estava tão focado e ele sentado atras de mim.
  - Posso pegar seu número? - Como assim? Como que ele me pede meu número no segundo encontro (não oficial)?
  - Oi? V-você quer meu número? - falei meio que confuso.
  - Sim, precisamos fazer o trabalho não? Vai ser útil. -
Como foi tolo em pensar que ele estava me cantando. - Deixa de ser iludido Austin - pensei para mim mesmo.
Passei meu número para Justin e me despedi, não queria chegar tarde em casa, hoje era segunda, segunda minha mãe fazia panquecas.
Ela não é muito regrada, mas faz panquecas em toda segunda. Nunca entendi muito, mas como é minha comida preferida, resolvi não perguntar.
O caminho de casa foi rápido, sempre dizem que o caminho da volta não demora quanto o da ida, realmente parece.
Nossa ansiedade é tão grande para que algo chegue logo que parece que demora mais que o normal.
Aproveitei esse meio tempo sozinho para por as coisas em dia comigo mesmo, vamos ver Austin: Derrubei livros no corredor, Levei fora de um professor ignorante, conheci um menino novo. - Até que foi proveitoso - pensei com deboche.
Ao chegar em casa me deparei com uma travessa de panquecas na mesa, nada muito diferente das segundas.
Filho, o almoço está pronto. - Minha mãe falou com empolgação, mas eu logo vi que não era pelo almoço, mas sim para saber como foi meu primeiro dia.
  - Vou trocar de roupa e já venho. -
Subi as escadas rapidamente para tomar meu banho, fechei a porta do quarto e joguei a mochila na cama.
Aproveitei para colocar o telefone para carregar um pouco durante o banho. Quando eu plugue no carregador avistei uma notificação.
Ao abrir estava lá:
# Oi, desculpe mesmo pelos livros. #
Ele mandou mensagem! Minha cabeça pirava, era um momento de felicidade, mas minha mente repetia - NÃO SE APAIXONA CARALHO! -
 


Notas Finais


Espero que gostem, caso tenham reclamações ou coisas contrutivas, comentem..


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