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História Sorte ou azar - Muralha


Escrita por: Bdream

Notas do Autor


Tá valendo se desculpar pela demora?!
Espero que gostem.

P.S: ignorem os erros não corrigi =S

Capítulo 11 - Muralha


...

- Você sabe o quanto você é linda? _ ela ficou vermelha, riu e balançou a cabeça fazendo que não. – Mas é, eu sempre te via na escola e sempre pensava, será que alguém diz a ela o quanto ela é linda?! Eu passei quase cinco anos apenas olhando você, observando e sonhando com sua voz, e então um dia eu estava lá na sua frente parada na sua. Nunca imaginei que um dia eu teria a sorte de encontrar algo como o que temos. _ beijei mais uma vez sua mão e falei. – E por isso depois desse tempo todo, tentando me acostumar e me convencendo de que é real, que temos mesmo essa ligação eu quero saber se você, apenas para sanar todas as possíveis duvidas _ eu falava e beijava a mão dela. -  quer ser minha namorada? _ eu olhei fundo naqueles oceanos que se prendiam em mim.

- Sim _ foi um sussurro, o sussurro que fez do meu dia um dia maravilhoso e inesquecível.

...

POV Alex

Ouvir esse sim me deixou em puro estado de alegria, meu sorriso estava praticamente rasgando meu rosto e o da Pipes não era diferente.

- Bom então namorada espero que as dúvidas estejam sanadas e cada vez mais nossos caminhos se entrelacem. _ falei e dei um beijo na mão dela.

Ela levantou e se sentou no meu colo e me abraçou.

- Você o quanto o eu te amo? _ balancei a cabeça negativamente. – Mas que desleixo meu não falar o quanto amo minha morena maravilhosa! _ ela começou a me beijar e confesso que perdemos um pouco a compostura e fomos interrompidas pelo garçom.

A Pipes saiu do meu colo voltou a sua cadeira e estava totalmente corada, eu ri da expressão dela e fiz meu pedido ao garçom, ela mesmo encabulada também e ele se retirou.

- Namorada acho melhor você se comportar bem ou seremos expulsas do restaurante! _ nós duas caímos na risada.

- Não mandei você me beija assim deliciosamente, afinal eu apenas fui te dar um beijinho e dizer o quanto te amo, você que me devorou! _ fiz cara de falsa indignação.

- Meu amor você vai ver o que é ser devorada hoje após o jantar! _ falei com toda a malicia que percorria meu corpo e olhando fundo nos olhos dela, que mais uma vez estavam em chamas.

Nosso almoço transcorreu normalmente e marcamos que eu iria pegar ela as 20:30, eu perguntei sobre os pais dela, a mãe dela ainda viajava com as amigas e pai continuava praticamente internado na empresa dele, eu me preocupo com o fato dela ficar sozinha, algo me dizia que essa viagem da Carol não era exatamente férias, eu converso muito sobre nossas famílias, afinal é com essa mulher que eu quero construir a minha. A Pipes me contou da mudança no comportamento da mãe dela, sobre ela não implicar com o fato da Pipes amar culinária e querer seguir nesse ramo e de certa forma me faz pensar em como ela irá se posicionar sobre nosso relacionamento.

POV Piper

A Al me pediu em namoro. PUTAQUEPARIU A ALEX ME PEDIU EM NAMORO. Eu estava em êxtase e só o que saiu da minha boca foi um sussurro “sim”, mas que inferno porque eu era assim?! A Al se declarou toda e tudo que eu digo é sim, inconformada com minha sucinta reação eu resolvi matar quem me matava e fui para o colo da minha NAMORADA, falar o quanto eu amo ela, mostrar para ela que não é só meu coração que ama, mas sim meu corpo todo, e bom nos empolgamos um pouco, mesmo encabulada eu faria de novo e bem pior se isso não nos expulsasse do lugar.

Nosso almoço foi tranquilo, leve e aproveitamos a companhia uma da outra, até havia me esquecido do quanto eu estava ansiosa para o jantar com os pais da Al, e me toquei que agora eu era a namorada dela, e lembrei da conversa que tive com a Sra. Diane. Ficou combinado que às 20:30 ela me pegava em casa. Depois que comemos nós fomos pegar um taxi a Al ia me deixar em casa e depois ia encontrar o Chuck, no taxi continuamos conversando.

- Então quer dizer que a senhorita passou cinco anos me observando?! _ eu estava encarando ela e ela ficou totalmente rubra e ficou mais apaixonante ainda.

- Pois é, você era a minha loira desde sempre amor. Eu sempre te acompanhei, mas nunca cheguei a falar com você, eu sabia que você namorava e na verdade acho que ninguém nunca soube que eu te admirava assim, sempre guardei comigo, só na minha mente e no meu coração. _ ela estava totalmente sem graça, eu não aguentei e abracei ela apertado e enchi ela de beijos.

- Ooo meu amor, como você é fofinha! _ falei grudando mais ela.

- Eu acabo de confessar que praticamente te stalkeava e você acha fofinho. _ ela realmente estava sem graça, e ao que eu entendi ela achava que era ruim o fato de ter me observado por tanto tempo, bom se ela tivesse se apresentado antes acho que teria me apaixonado, mas tudo acontece no seu tempo, tudo tem um porquê de acontecer no momento que acontece.

- Namorada para de se colocar como vilã e pensa no que temos agora, no que estamos construindo, tudo acontece na hora que tem que acontecer. _ dei um beijo nela e ela pareceu relaxar.

Depois que nos despedimos eu subi e fui tomar um banho, na verdade eu queria fazer uma sessão SPA para ficar impecável hoje no jantar com os pais da Al. Então fui preparar meu banho com tudo que tinha direito e mais um pouco. Enquanto eu relaxava meu telefone tocou e era minha mãe.

- Oi mãe, como a senhora está?

- Oi meu amor, estou um pouco cansada do itinerário das garotas, mas estou bem e você? _ eu podia ouvir o cansaço na voz dela, e estranhei, porque geralmente ela era a pilha de energia em pessoa.

- Estou ótima, tomando um banho relaxante. _ falei sorrindo.

- Pelo visto está ótima mesmo, me conte sobre seu dia. _ eu estranhei esse pedido dela, mas contei para ela sobre minha experiencia com o pilates e o comentário dela não poderia ser melhor.

- Filha eu não quero me meter, mas o Larry as vezes passa uma imagem meio... sutil demais, antes que me entenda mal não é preconceito, mas qual rapaz leva a garota que sai para o pilates, a não ser que ele vise outros benefícios, e honestamente não sei qual é mais preocupante. _ eu não aguentei e gargalhei.

- Mãe você está me falando que pilotes é coisa de bicha?! _ ainda rindo não dei tempo para responder e continuei. – Sim o Larry as vezes escorrega, mas essa conversa precisamos ter pessoalmente quando você voltar. Eu quero que a senhora aproveite ao máximo e se essas peruas te encherem muito finja demência e some delas! _ ela ria do outro lado da linha.

- Tudo bem filha, voltarei dentro de dois dias, mais que isso aqui eu entraria em surto! _ ela riu fraco. – Agora me conte quais seus planos para hoje. _ ela parecia querer a todo custo prolongar nossa conversa, então contei a ela sobre o jantar na casa da Alex, mas sem mencionar que agora ela era minha namorada, essa conversa eu teria quando ela retornasse.

Fiquei no telefone com minha mãe por cerca de meia hora, a um tempo não conversamos tanto sobre nossos cotidianos. Depois de um tempo comecei a me arrumar para o jantar com os pais da Al, depois de muito procurar encontrei uma roupa adequada, calça flair vinho e uma blusa de seda cor Champagne, fiz uma maquiagem leve, passei um batom clarinho e caprichei no perfume.

Era 20:15 e eu já estava pronta a espera da Al, quando recebo uma mensagem dela avisando que ela estava lá em baixo esperando.

Desci e a morena mais linda do mundo estava no hall da portaria me aguardando. Ela estava irresistível com uma calça jeans escura e uma blusa listrada preto e branco. Eu me aproximei dela, ela estava em uma conversa animada com meu porteiro, agora sei como ela consegui subir aquele dia. Ela me notou e se despediu dele, ela me encarava com um sorriso bobo, eu a encarei de volta e algo dentro de mim transbordou.

- Oi namorada, você está maravilhosa. _ passei meus braços pelo pescoço dela e dei um beijo de leve naquela boca que era magnifica.

- Oi para você também namorada e acho que há um equívoco aqui, pois você está maravilhosa! _ ela passou a mão pela minha cintura e sussurrou ao meu ouvido. – Sua bunda fica deliciosamente maravilhosa nessa calça. _ suas mãos deslizaram da minha cintura para minha bunda em questão de segundos.

- Hhmmm você diz isso porque não viu o que eu vesti por baixo! _ falei no ouvido dela de uma maneira que eu sabia que ela iria ficar louca e me afastei ela estava com a boca aberta me encarando, então dei um leve tapinha no queixo dela para fecha-la e sai em direção a porta e falei. – Eu não quero chegar atrasada no jantar com meus sogros, podemos!? _ ela me lançou olhar carregado de desejo e me seguiu.

O caminho até a casa dela foi tranquilo, ela me falava do andamento do projeto e coisas amenas. Eu estava bem calma, mas conforme chegamos mais perto da casa dela, meu nervosismo aparecia, eu estalava meus dedos, mexia no cabelo, mexia na roupa, ela apenas me olhava pelo canto do olho.

- Ei relaxa ok, você não precisa ficar nervosa assim, eles vão adorar você! _ ela falou e pegou minha mão. – Nós estamos juntas e isso é o mais importante. _ eu dei um beijo no rosto dela e meu nervosismo diminuiu.

POV Alex

Chegamos no meu prédio entramos pela garante já que eu estava com o carro do meu pai, então decidi acalmar minha garota de um jeito melhor antes de subir.

- Amor já falei que te amo hoje? _ perguntei segurando a mão dela.

- Já Al, vamos subir não quero me atrasar. _ ela respondeu rindo e puxando a mão, mas eu segurei e puxei a para mim.

- Então está na hora de mostrar que eu amo um pouco né, quem assim você não relaxa um pouquinho mais... _ eu a puxei para mim e falei sussurrando no ouvido dela e dei um beijo que se fosse possível nos transportaria para um quarto agora mesmo.

- Al... Al... Alex... _ ela tentava falar enquanto eu continuava o beijo.

- Shhh amor, só sente o quanto eu te amo e relaxa comigo. _ enquanto eu falava minhas mãos passeavam pela cintura dela, pelos deliciosos seios e puxei a perna dela para cima de mim e acariciei o divino bumbum dela. _ Desde do momento que eu coloquei meus olhos em você essa noite eu estou com vontade de fazer isso! _ apertei o bumbum dela com mais força e dei uma leve mordida no lóbulo da orelha dela.

- Se relaxa para você significa ficar transtornada de tesão parabéns, você concluiu a missão com êxito Al. _ ela falava entre gemidos e se agarrava a mim.

- Que bom meu amor, por que quero você relaxada ao máximo nesse jantar. _ enquanto falava desci seu pescoço com beijos e voltava a beija-la. As mãos dela estavam indecisas se puxavam meus cabelos, se apertavam meus seios ou se tentava abrir o botão da minha calça, assim que ela o abriu eu falei. – Amor eu prometi que iria te devorar essa noite e como estamos em um jantar eu aprecio formalidades então esse é nosso aperitivo. _ falei tirando a mão dela de dentro da minha calça e dando um selinho nela. – Não era você que não queria se atrasar? _ sorri e ajeitei meus cabelos olhando no espelho. – Vamos?!

- Nããããããooooo, mas que droga! _ ela parecia irritada e eu me diverti com a cena. – Não ri, não é você que vai conhecer os sogros toda melada e molhada! _ ela tinha fogo no olhar e no rosto, estava rubra e começou a se ajeitar.

- Bom quando eu for conhecer os meus você dar o troco! _ eu não quero forçar a barra com ela, afinal os pais dela não sabem da escolha sexual dela, então tudo ao seu tempo.

- Se prepare então gostosa porque eu te prometo que será mil vezes pior. _ ela me deu um selinho, totalmente recomposta e saiu do carro.

- Você é irresistivelmente surpreendente Srta. Pipes! _ ela se abaixou de um jeito sexy e deu uma piscadinha, já que ela já se encontrava fora do carro.

Já no elevador preferimos ficar mais afastadas, pois as duas estavam em chamas. Assim que o elevador chegou eu segurei a mão dela, dei um selinho e fui em direção a porta. Ao meu lado eu tinha uma garota confiante, linda e que me faz feliz. Entramos em casa e na sala estava meu pai Dimitri, minha mãe Diane e Isabelli namorada do Peter que não está ali.

- Olá família, boa noite. _ todos nos olham e eu sinto a Pipes tremer um pouco.

- Veja se não é nossa criança que chegou toda contente! _ todos riram e eu fechei a cara, meu irmão é um palerma!

- Veja se não o bebe da mamãe que veio trocar a fraldinha! _ falei irônica e todos menos ele riu.

- Alex e Peter por favor hoje temos a presença de duas maravilhosas moças mostrem pelo menos um pouco de educação! _ dona Diane sempre colocando ordem entre os rebentos.

Meu irmão saiu do bar e veio nos cumprimentar, ele bagunçou meus cabelos e meu deu um abraço apertado.

- O bebezão para de despenteando meu adorável cabelo! _ falei para ele ainda sufocada no abraço dele. Por conta do meu projeto e ele das coisas da empresa nós não estávamos nos vendo tanto.

- Pelo menos assim você tem um álibi para esse cabelo “pós pegação no carro” caso mamãe venha a perguntar. _ ele sussurrou no meu ouvido e eu fiquei vermelha, dei um tapa no ombro dele e arrumei meu cabelo.

- Bom e a srta. Blondie é quem? _ ele estava parado na frente da Pipes e ela estava o encarando.

- Piper Chapman, muito prazer. _ nesse momento todos estavam em pé.

- Pipes, esse ser desprovido de senso de humor é meu irmão Henry Peter Vause. _ falei rindo por saber o quanto meu irmão detesta o primeiro nome dele.

- Pode me chamar só de Peter, e é um prazer conhece-la Piper! _ ele deu um beijo na mão dela e ela corou e todos riram e fizeram gracinhas.

- Esse é meu pai Dimitri Vause. _ ela apertou a mão dele. - Essa minha adorável mãe Diane. _ nessa hora Pipes pareceu perder um pouco a cor, mas cumprimentou normalmente minha mãe. – E essa é Isabelli, namorada do cabeção do Peter. _ por fim todos apresentados e desejando boas-vindas à Piper.

Depois dessa onda de apresentações fomos nos sentar à mesa, o jantar ainda não estava pronto, mas aqui em casa toda as conversas rolam na mesa e aí começou o interrogatório.

- Bom Piper nos conte conhece a Alex de onde? _ meu pai perguntou.

- Nós estudamos juntas Sr. Vause. _ ela estava bem à vontade.

- Que coisa maravilhosa, eu não sabia que vocês estudavam juntas. _ minha mãe com seu jeito todo fofo falava e prestava muita atenção.  – E vocês faziam atividades juntas? _ Dona Diane tentando tirar informações é quase cômico.

- Na verdade não, nossa história foi um tanto diferente. _ ela falou e tomou um gole de água, mas ouvir ela dizer nossa história, me fez sentir borboletas no estomago, e ela continuou. – A Al esqueceu um livro no laboratório e eu encontrei, mas não devolvi, acabei pegando para ler, e acabei me prendendo a ele, não só pelo enredo do livro que é maravilhoso e mágico, como pelo perfume que ele emanava. Fiquei totalmente apaixonada naquele perfume. E depois de uns dias eu terminei de ler e devolvi o livro no “achados e perdidos” da escola. No mesmo dia conheci a Al no momento em que a conheci foi um pouco conturbado, então de início eu não reconheci o perfume, mas depois que ela pegou e veio falar comigo e tudo bom... se encaixou. _ ela contou nossa história e me olhava com um cara de apaixonada, eu não sabia da parte dela ter ficado apaixonada pelo meu perfume e fiquei olhando para ela com cara de boba, até meu pai se pronunciar.

- Mas que sorte reencontrar o livro e de quebra encontrar uma garota tão bacana como você Piper. _ eu pude ver que ele estava polido nas palavras, eles esperavam que a apresentasse como namorada, uma vez que minha escolha sexual não é segredo para eles.

- Nem me fala Dimi, parece que vocês estavam predestinadas a ficar juntas. _ minha mãe levantou o copo e propôs um brinde. _ ao destino e as artinhas dele de juntas pessoas que se amam. _ e todos nós brindamos.

Depois do brinde ficamos um tempo falando sobre coisas rotineiras e a Charlotte veio nos avisar que o jantar estava pronto. Para dar espaço para elas colocarem as coisas nas mesas meu pai foi pegar um vinho com o Peter minha mãe e a Isabelli foram lavar as mãos e eu e a Piper também, como o lavabo estava ocupado fui até o banheiro do meu quarto. Lavamos as mãos e eu sabia que demoraria um tempinho ainda para o jantar estar na mesa.

- Então a srta. se apaixonou pelo meu perfume? _ eu falei bem ao ouvido dela enquanto abraçava-a por trás.

- Sim, eu tive sérias dificuldades em saber se era ele ou o enredo do livro que me prendia. _ ela falava de maneira doce encostando a cabeça no meu ombro.

- Meu cheiro ainda te prende? _ eu comecei a dar leves beijos no pescoço dela e pude ver ela arrepiar.

- Muito! Você nem sabe o quanto. _ ela se virou para mim e me beijou.

- Então me conta o quanto ele te prende. _ sussurrei ao ouvido dela e fiz uma trilha de beijos no pescoço dela.

- Amo seu cheiro quando você me abraça. _ eu apertei mais meus braços em sua cintura. – Amo cheiro do seu cabelo. _ eu subi minhas mãos pelos braços dela e a passei na nuca fazendo ela cheira meu pescoço. – Amooo o cheiro que você exala quando sei que quer fazer amor comigo. _ a blusa dela era frente única e prendia com um botão na nuca, facilmente eu o abri e deixei a blusa escorregar descobrindo os seios dela, não resisti e desci meus beijos até eles, ela gemia baixinho, eu lambia, sugava e dava leves mordidinhas neles e pedi para ela continuar a falar. – E amo seu cheiro misturado no meu. _ ela estava entregue e eu não estava diferente, fui levando ela minha cama, e a deitei, voltei minha atenção aos seios deliciosos dela, e minha mão desceu acariciando o sexo dela por cima da calça mesmo, eu tinha certeza que ela estava muito molhada e por isso chupei com mais intensidade seus seios e acelerei os movimentos no seu sexo. Eu queria que ela gozasse, mas teria que ser rápido, e pelos gemidos dela estava perto de tal feito.

- Isso minha delicia, geme para mim. _ sussurrei ao ouvido dela e voltei minha atenção aos seus seios. – Goza para mim! _ eu falava entre uma chupada e outra.

Foi o tempo exato da Pipes gozar minha bateu na porta do meu quarto avisando que o jantar estava servido. Nós nos arrumamos às pressas e antes de sair do quarto eu segurei ela e dei um beijo.

- Essa é a entrada do nosso jantar gatinha. _ falei sorrindo e beijando ela.

- Olha é a segunda vez que me apresento aos meus sogros melada, molhada e agora gozada! _ ela falava com falsa irritação.

Descemos e jantamos todos em total sintonia, durante o jantar rolaram histórias da minha infância e do Peter, a Pipes contou sobre o interesse na culinária, falou sobre seus pais e o papo foi rolando cada vez mais solto. Comemos, bebemos, mais bebemos do que comemos, o vinho que meu escolhei acabou em um piscar de olhos e ele ou meu irmão repunham com uma rapidez admirável, havia algo no Peter ele estava nervoso, porem disfarçando bem. Depois que tiram a mesa a Charlotte trouxe a sobremesa, era tiramissu trufado e leite ninho, nos esbaldamos de comer, depois fomos para a sala e meu pai trouxe mais vinho.

- Dimitri você está nos embebedando! _ todos rimos muito. – Minha nova nora ira pensar de nós, que somos boêmios alcoólatras! _ todos rimos mais ainda.

- My Darling acho que você acabou de assusta-la mais ainda, olhe só. _ só então vi a expressão da Pipes, estava com os olhos mais abertos e totalmente corada.

- Pipes, o que foi amor. _ ela ficou mais corada ainda.

- Desculpe minha reação, mas é que sei que o quanto a Al é fechada e bom ouvir a senhora me chamar de nora... _ ela estava tímida, e me dei mais uma vez que meu jeito minha “armadura” estava travando ela.

- Bom amor, acho que ficou claro para todos aqui que você é minha namorada e que estamos visivelmente felizes, e não digo isso sobre o teor alcoólico nos nossos sangues. _ todos rimos mais uma vez e ela parecia mais relaxada.

- Piper minha querida, nós sabemos a muralha que a Alex construiu entre nós e quem possivelmente ocuparia o coração dela, e é visível a felicidade de vocês a tempos, não fique travada por estar no nosso meio, se você está aqui é porque já tem morada fixa no coração da minha criança! _ minha sabe bem como e o que falar.

- Eu fico sem palavras Sra. Vause. _ ela tinha os olhos marejados. Eu podia tocar sua emoção. – Eu amo a Alex e nada me faz mais feliz do que saber que eu a faço feliz. _ eu segurei a mão dela, dei um beijo e sussurrei um “eu te amo”.

- Me chame de Diane e me fará mais feliz também! _ rimos mais uma vez. – Falando assim me sinto uma velha, eu chamava a vó do Dimi de Sra. Vause, cruzes! _ a gargalhada foi unânime.

- Bom se é por isso Dona Diane acho que pode se acostumar com o Sra. Vause. _ eu olhei para ele sem entender, na verdade todos olhamos.

- Está me chamando de velha seu moleque! _ minha mãe tem sérios problemas com o fato de ser chamada de velha!

- Não, mas a senhora deu a entender que avós da família Vause são chamadas de Sra. Vause, então... _ meu irmão é péssimo nessas coisas fazer piada e bêbado piorou, ninguém entendeu nada!

- Filho só uma dica se retrate logo antes que sua mãe entre em estado de fúria! _ meu pai tentou fazer o clima mais leve e não deu certo.

- Dimitre não ouse tentar ajudar esse fedelho! _ todos rimos, era cômico o jeito dela. – Esse moleque acabou de me chamar de velha!

- Ou .... _ meu irmão insistia em continuar a brincad.... Meu Deus! Acho que entendi o que ele quis dizer.

- Peter você é péssimo nisso! _ Isabelli falou e todos rimos menos minha mãe. – Diane e Dimitri o que esse ser cabeçudo como a Alex diz está tentando dizer é que seremos pais!

Realmente eu entendi aquele confuso comentário do Peter.

- Jesus coroado eu serei avó! _ minha mãe ficou atônica. – Henry Peter Vause seu rapaz desajuizado... _ ela foi em direção a ele e ele foi dando passos para trás até esbarrar no sofá. Assim que ele parou minha mãe deu um tapa na cabeça dele e falou. – Como ousa dar a notícia de que meu neto está a caminho me chamando de velha!? _ todos gargalhamos.

Nossa noite ficou ainda melhor, aí sim o vinho correu solto e a felicidade também. Em uma noite meus pais descobriram que serão avós, conheceram e adoraram a Piper. Entre uma garrafa e outra eu fui com meu pai a adega e ele me falou que está totalmente feliz por mim, por eu ter encontrado alguém que eu ame e que me ama tão nitidamente. Minha mãe também se expressou e disse que tem certeza de que a Piper irá me fazer feliz. O papo estava ótimo, porem estava tarde e eu tinha coisas a tratar pela manhã com o Chuck e chamei a Pipes para ir embora.

- Pessoal está ótimo nosso papo, eu amei a notícia, mas temos que ir. _ sabe aquele aahhhhhhh de quando algo bom acaba? Então rolou ele na sala. – Até parece que aqui ninguém trabalha né lindinhos!?

- A Alex tem razão, porem eu estou muito bêbado para dirigir e minha adorável noiva parece estar em transe de tanto sono! _ rimos em concordância Isabelli praticamente cochilava agarrada na almofada.

- Filho tenho que concordar, nós exageramos no vinho!

- Eu avisei Dimi estava nos embebedando.

- Olha eu também não estou lá essas coisas, mas vou de taxi para casa, então por mim... _ Pipes estava toda alteradinha e como sempre uma delícia! Eu tinha que sair logo daqui para poder finalizar nosso “jantar”.

- Jamais! _ Diane Vause e seus decretos! – Você e a Alex dormem aqui hoje, na verdade todos dormem aqui. _ por mais alterada que eu esteja eu pude perceber uma certa troca de olhares entre meus pais, e isso é confuso, agora minha mãe chamando ele para dormir aqui!? Isso tá estranho!

- Bom fiquei sabendo que a reforma do quarto de hospedes passou por uma reforma e tanto! Acho que vou estreia-lo hoje! _ Peter parece ter pescado a mesma ideia que eu.

- Mas nunca que o Sr. Iria deixar a mãe do seu neto sem cama né pai, eu e a Belli vamos dormir no quarto de hospedes e o Sr. a mamãe arruma um lugar! _ ele disse piscando para mim.

- Peter, Peter hoje você está bem abusadinho né garoto! _ ele deu uma risada safada e eu abracei a Pipes para assistir ao desenrolar da discussão. – Seu quarto foi reformado também! Está repaginado para o homem que é, e olha que eu nem sabia do bebe.

- Ué meu quarto não virou o “ateliê de obras do desgosto que eu te dei”? _ ele riu e minha mãe ficou calada.

- Não fedelho, na minha casa sempre terá espaço para você e para Alex, não importa o quão crescidos estão, aqui sempre será a casa de vocês. _ minha mãe é sentimental, mas não gosta de demonstrar, mas eu sei que ela sempre vai nos ver como os filhinhos dela e eu amo ela por isso, por querer nos proteger.

- Então está mais que resolvido né, eu e Pipes no meu quarto, Peter e Belli no dele a Sra. no seu e o papai....

- O seu pai no de hospedes, eu vou conferir se está tudo arrumado por lá. _ minha mãe foi mais rápida que um raio para o quarto e bom não havia o que fazer.

- Eu vou buscar a mala com minha troca de roupa no carro, boa noite para vocês crianças! _ meu pai saiu com um sorriso no rosto, parece que para ele o quarto de hospedes já era o bastante.

- Al eles estão de rolo não é!? Você viu o jeito que eles se olhavam e como o papai está sorridente, a tempos não vejo ele assim. _ eu apoiei a cabeça no ombro da Pipes e concordei com ele. – Acho que tem alguém com sono heim Piper! _ ele fez sinal para mim.

- Pois é capaz dela desmontar aqui na sala mesmo! _ ela riu e eu fingi quase adormecer. Eu preciso fazer eles acreditarem que estou off, mas eu só quero ir logo para a cama com minha loira, apenas! – Al porque não sobe e vai ajeitando tudo? Eu preciso ligar para meu pai avisando que vou passar a noite aqui, eu já subo.

Eu subi e Peter e Belli vieram comigo, ele foi para quarto e pude ouvir ele brincando com minha mãe no quarto de hospedes antes de entrar e fechar a porta do meu quarto. Eu dei uma geral no quarto, tirei a colcha, fui no banheiro tirei a maquiagem, fiz minha higiene e voltei para o quarto, eu queria continuar nossa noite, apenas eu e a Piper então tirei toda minha roupa e me enfiei debaixo das cobertas, esperando ela chegar. Passou alguns minutos e ela chegou, eu fingi estar dormindo, ela sentou na cama e me chamou baixinho.

- Al... Al, amor você já dormiu!? _ eu continuei então ela se jogou do meu lado naquela pose de derrota e eu não aguentei, virei com tudo em cima dela, deixando as cobertas entre nossos corpos.

- Você realmente achou que eu esqueci que prometi te devorar hoje minha gostosa?! _ ela sorriu safada embaixo de mim e fez que não com a cabeça.

- Claro que não meu amor, mas eu preciso de um banho porque alguém me deixou um tanto quanto melada durante o jantar. _ eu sorri e beijei o pescoço dela.

- Vai lá amor, no banheiro tem toalhas e tudo o que você precisa. _ falei saindo de cima dela. – Amor você falou com seu pai? _ ela me olhou preocupada.

- Não, eu liguei em casa, liguei no celular dele, mas ninguém atende, então mandei mensagem para ele, eu vou deixar meu celular aqui se ele ligar de volta avisa por favor que eu estou no banho e que irei passar a noite aqui. _ eu apenas concordei e ela entrou no banho.

Eu coloquei um roupão e fiquei esperando ela sair do banho, alguém bateu na minha porta e fui atender. Era minha mãe.

- Oi mãe. Precisa de algo?

- Não Al, só vim se a Piper está bem instalada ou precisa de algo!

- A senhora acho que eu deixaria faltar algo para a minha namorada? _ ela riu e me abraçou.

- Obrigada por nós deixar participar da sua vida, obrigada por dividir com a gente sua felicidade! _ ela disse me apertando eu seus braços.

- Vocês sempre iram participar da minha vida mãe, e agradeço por receber a minha Pipes tão bem! _ agradeci de coração afastei um pouco e meu roupão abriu, mostrando que eu estava nua por baixo.

- Hhmmm ainda bem que instalei isolamento acústico em todos os quartos! _ ela nunca perde a piada pqp. Fechei o roupão até o pescoço.

- Mãe qual é! _ ela me deu um beijo, desejou boa noite e foi para seu quarto.

Eu entrei para o meu quarto, tranquei a porta e deitei na cama, podia ouvir o chuveiro ligado, então fiquei divagando, o celular da Pipes estava na cama e começou a vibrar, eu peguei para olhar, poderia ser o pai dela. Ao ler na tela acessa que era um número que não estava na agenda eu estranhei e como o conteúdo era: “que pena, iria adorar conhecer mais a fundo sua flexibilidade” eu fiquei emputecida e abri as mensagens uma vez que o celular dela não tem senha. Eu comecei a ler as mensagens:

Número X: Oi Piper, boa noite sou eu Angel amiga do Larry, ele me passou seu celular e bom eu resolvi te chamar para sair, podíamos ir jantar um dia desses. Eu adorei de te conhecer! E não digo isso só pelo seu excelente desempenho na aula de hoje e por sua flexibilidade invejável, mas porque você me parecer ser uma pessoa maravilhosa. Beijos aguardo resposta.

FIlhadaputadeumafiga quem porras era Angel e que merda de aula e que diabos ela estava prestando atenção na flexibilidade da minha namorada! Eu continuei lendo afinal a Piper havia respondido a ela.

Piper: Oi Angel, sim o Larry me avisou que te passou meu número _ eu vou matar esse mauricinho! – Você é bem legal, mas eu estou namorando e pelo visto seu interesse é outro. Espero que entenda e tenha uma boa noite.

Essa é minha garota, deu o fora nessa Angel endemoniada. Agora o que esse fitinha do Larry está arrumando dando o telefone da minha namorada para os outros, além de ela ter que se passar por namorada dele, o que certamente teremos que conversar sobre, ele ainda está ajudando os fura olho!  Nesse momento chegou outra mensagem, mas era do pai dela, avisando que tinha dormido, e que estava tudo ok ela dormir comigo. Eu larguei o telefone dela, não queria invadir mais a privacidade dela, no mesmo momento ela saiu do banheiro só de toalha.

- Uau, você fica muito sexy assim toda molhada sabia. _ falei me esquecendo de tudo que havia lido.

- Bom meu amor isso tudo aqui... _ ela deixou a toalha cair. – É só para você. _ ela caminhou até onde eu estava sentada, e sentou no meu colo, NUA, MOLHADA, NA MINHA FRENTE!

- Bom senhorita eu lhe prometi um jantar completo, mas temo ter a necessidade latente, pulsante de ter que pular direto para a sobremesa. _ me levantei com ela no colo e a deitei na cama, tirei meu roupão e fui engatinhando para cima dela, beijei sua boca, seu queixo, o vão entre seus seios e quando lambi seu seio direito ela gemeu e isso se repetiu no esquerdo. – Sabe se tem uma parte que eu gosto dos jantares é a sobremesa! _ falei lambendo seus mamilos e olhando para ela. – Eu gosto de comer até a última gota! _ lambi mais uma vez seu mamilo e ela gemeu deliciosamente e falou.

- Então vem e me devora! _ eu não precisei nem de meio segundo, já estava entre as pernas dela lambendo daquele néctar delicioso. – Isso amor, me chupa forte! – Seu desejo é uma ordem. _ falei já caindo de boca nela e a comendo de forma abundante.

Nossa madrugada se estendeu entre nos amar e dar prazer. Então depois de um tempo nós tomamos um banho juntas e no deitamos.

- Nossa amor esqueci de te falar, seu pai mandou mensagem dizendo que está tudo bem você dormir aqui. _ ela riu e me deu um beijo.

- Ele não tem muita escolha né. _ realmente! Mas também me lembrei da mensagem da Angel.

- E amor a Angel também respondeu, e desculpa ter lido a mensagem, mas é que sei lá, foi algo mais forte que eu. _ eu estava realmente envergonhada por ter lido as mensagens dela.

- Relaxa, se você leu viu que deixei claro que tenho namorada e fui bem ríspida com ela. _ realmente ela foi.

- Sim, mas ela respondeu que era uma pena, que adoraria conhecer mais a fundo sua flexibilidade, quem essa demonia pensa que é?! _ ela ria da minha cara. – Não ri não, ela disse que é amiga do Larry?! Poxa achei que ele sabia que estamos juntas. _ deixei clara minha frustração com isso.

- Amor ele tem agido como um imbecil esses tempos, e sim ela é a professora de pilates da aula que assisti com ele, mas já deixei claro para ambos que eu só quero você e mais ninguém! _ ela veio e me beijou.

- Certo amor, eu entendo, mas você tem que resolver essa situação com ele, não consigo ver algo confiável nele. _ ela se mexeu inquieta nos meus braços e falou.

- Podemos resolver esse problema amanhã? Porque agora eu só quero dormir nos braços da minha deliciosa, namorada. _ eu não tive como recusar e abracei mais forte.

- Podemos, agora durma minha loira! _ dei um beijo no cabeça dela e em minutos pegamos no sono.

....

 

 

 



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