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História SOS CRIMINALS - Coisa do destino.


Escrita por: faccini_

Capítulo 24 - Coisa do destino.


Ashley POV.

A casa de Shaw, estava diferente desde a última vez que eu fui lá. Ele pintou, e pelas cores, quem deve ter escolhido foi Camila. Assim que chegamos, já tinha uma bela mesa de almoço nos esperando. Suzan, ainda trabalhava lá e assim que me viu, me deu um abraço. Acomodei Emma em uma cadeira e cortei seu bife a milanesa. Ela comia sozinha, então sentei e me servi. A cada colher que Emma colocava na boca, Camila apreciava como se nunca tivesse visto uma criança comer sozinha.

Quando terminamos de comer, Camila nos levou ao nosso quarto. Emma não queria dormir sozinha, então nosso quarto era junto. Camila nos ajudou a desfazer as malas e a colocar as roupas no closet. Não estávamos nem na metade das roupas, quando Camila recebeu uma ligação. Era a moça da loja de vestidos de noivas, avisando que estava a nossa espera. Camila deu um grito chamando por Suzan e pediu para ela terminar de arrumar as nossas coisas.

Camila pegou Emma no colo e puxou meu braço até o carro. Ela estava tão animada que não deu tempo nem de recusar, quando fui ver já estava dentro do carro.

Tirei Emma da cadeirinha do carro e entramos na loja. Era um vestido mais lindo que o outro. Camila estava eufórica falando sem parar me fazendo rir. A vendedora levou eu e Emma para a sessão infantil. Tinha cada vestido lindo, Emma experimentou todos. Até que achamos um especialmente para ela. Ele era branco, com mangas em renda e tinha um "cintinho" meio rosa. Quando vi minha pequena naquele vestido, foi impossível conter as lágrimas. Ela estava tão linda. Até Camila se emocionou.

Camila já tinha provado quase todos os vestidos da loja e ainda não tinha escolhido nenhum. Aproveitei para escolher o meu. Diferente de Emma e Camila, não tive que ficar procurando e provando vários. Bati o olho em um vestido longo rosa, com detalhes transparentes de flores nas costas, e já pensei "é esse". O peguei e fui ao provador. E como eu tinha imaginado, ficou perfeito em mim. Camila amou o vestido, e quando percebi ela também já tinha escolhido o seu. Todas tínhamos ficado lindas nos nossos vestidos. Tiramos as medidas e a moça disse que poderíamos voltar na semana do casamento para buscá-los.

Saímos da loja e Emma estava o tempo todo dizendo que estava com fome. Paramos na sorveteria em frente ao parque e pedimos um sorvete. Ficamos sentadas em uma das mesas do fundo, quando entrou um cara alto, com o braço todo tatuado, segurando a mão de um garotinho ruivo.

- Ei Cah, olha que cara lindo. - disse apontando com a cabeça.

Ela ficou paralisada, parecia que já conhecia o rapaz. Quando ele se virou, eu vi seu rosto e quase cuspi o sorvete que estava em minha boca. Era Justin. Ele estava muito diferente, todo tatuado, musculoso e mais lindo do que antes. O garoto que estava em seu lado era um pouco ruivo, deveria ser o filho dele com Holland. Ele se virou em minha direção, finalmente notando minha presença ali. Ficamos nos encarando paralisados.

Peguei Camila por um braço e coloquei Emma em meu colo e tentei sair correndo daquele lugar. Aproveitei que o cara tinha chamado a atenção de Justin para ele pegar o sorvete e fugi. Quando coloquei Emma na cadeirinha do carro ele agarrou meu braço. Droga.

- Ashley? O que está fazendo aqui? Por que está correndo? - ouvir aquela voz rouca dele me fez fraquejar.

- Me solta Justin! - disse livrando meu braço de sua mão e fechando a porta de trás onde estava Emma.

- Quem é essa moxa papai? - o menino disse todo lambuzado de sorvete.

- Minha amiga Tyler. Ash, essa garotinha é minha filha? Me diz o nome dela por favor? - ele parecia desesperado.

- Sim Justin. Essa garotinha é sua filha. A que você quase matou e o nome dela é Emma. - entrei no carro e fechei a porta.

- Vamos conversar Ashley, me de uma chance.

- Vamos Camila. - ela ligou o motor do carro.

- EU TENHO O DIREITO DE CONHECER MINHA FILHA ASHLEY! - ele gritou quando Camila acelerou o carro.

Dei um suspiro de alívio quando saí de perto dele. Meu coração estava acelerado, parecia que eu tinha fugido da polícia. Todo aquele sentimento que eu sentia por ele voltou à tona, junto com as minhas lágrimas. Emma ficava perguntando quem era ele e porquê eu estava chorando. Eu não conseguia responder e Camila ficou distraindo ela. O filho dele, não parecia nada com ele. Ao contrário de Emma, que o sorriso dela era totalmente igual ao dele. O pequeno garoto, tinha o rosto bem parecido com o de Holland. Os olhos, o cabelo, o nariz, tudo lembrava ela, mas nada lembrava Justin.

Fiquei pensando sobre o que ele disse, que tinha o "direito" de conhecer Emma. Por uma parte, tinha mesmo, afinal ele era o pai. Mas por outra, não. Ele poderia ter a matado e eu nunca vou perdoá-lo por isso.

Justin POV.

Quando vi Ashley sentada naquela sorveteria fiquei sem reação. Eu só queria conversar com ela, e explicar tudo e principalmente pedir perdão. Nesses 3 anos que a gente ficou separado, eu achei que quando a visse de novo, não sentiria a mesma coisa que senti naquele hospital. Mas estava errado. O que eu senti foi além disso. Parece que esse tempo todo longe, só alimentou meu sentimento por ela. Ela estava com os cabelos curtos, tinha engordado um pouco, dando volume em seus peitos e pernas, mas nada exagerado. A minha filha era a cara dela. Os olhos azuis, os cabelos loiros, embora eu também fosse loiro. Mas quando a pequena Emma sorriu, eu vi que ela tinha puxado o meu sorriso, não dava para negar, era igualzinho.

Eu queria ter a chance de me desculpar e poder passar um tempo com a minha filha. Queria também, voltar com Ashley e a fazer feliz.

Quando cheguei em casa, contei para a minha mãe que Ashley estava na cidade com a minha filha e ela quase desmaiou. Ela ficou vermelha de tanta emoção. Minha mãe tinha Ashley como filha, quando ela sumiu e me deixou, minha mãe também ficou triste. Contei a ela que vi minha filha e que ela tinha meu sorriso, e minha mãe chorou mais ainda.

Ashley só deve ter voltado pra Seattle por causa do casamento de Camila. Eu não ia perder esse casamento nem fudendo. Só podia ser coisa do destino. 



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