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História S.O.S Stiles Ao Mar - Parrish


Escrita por: ApenasEu2

Notas do Autor


Oie, viram? Foi rápido!
Sem primos, computador livre!
Boa leitura!

Capítulo 15 - Parrish


 

— Acorda, Stiles! Nós já chegamos! — Fui acordado por uma Lydia histérica me chacoalhando todo, mas ela parou assim que viu o olhar que Derek lhe lançava. Assim que a tontura passou, percebia que ainda estava na enfermaria, Derek já estava em pé e aparentemente me esperando — Chegamos em Santorini! — Lydia costumava se animar com pouco, então ignorei o que ela tinha dito. Estiquei minha mão e peguei a de Derek, saindo dali e indo para o quarto, Lydia não parecia ter gostado do que eu fiz — Stiles! Você me ouviu? Eu disse que a gente chegou na maldita Santorini! A primeira das muitas cidades mais bonitas que você vai ver na sua vida, seu tapado!

— Calma Lydia, a gente só vai chegar em Santorini de tarde, tapada. — Falei imitando seu tom de voz na última fala e olhando para ela, senti Derek apertar minha mão e me perguntei se ele não estava se controlando para não matar Lydia que me chamou de tapado. Eu realmente estava pensando que deveria deixar ele matar alguém, talvez apresente Derek à Jackson, o último nunca foi minha pessoa preferida mesmo. Mas Derek continuou apertando minha mão e eu não sentia raiva alguma vindo dele, então quando finalmente o olhei, Derek apontou para o relógio mais próximo, sete horas da noite. Dormimos tanto assim? Olhei para Lydia e ela sorria em vitória para mim.

— Estarei esperando no restaurante do porto, tapado. — Ela falou em sua pose básica de diva e passou por mim e Derek com o queixo mais erguido do que deveria, Lydia não ia cansar de jogar isso na minha cara tão cedo.

— Você podia ter dito antes, Derek! — Falei me virando para ele — Ela vai fazer questão de lembrar disso sempre que achar que está na razão! — Derek não disse nada, apenas me deixou para trás enquanto ia para seu quarto e eu com certeza me arrependi, tinha feito muito merda horas antes, foi difícil concertar e agora brigamos de novo. Quer dizer, eu imagino que sim, não senti nenhuma emoção diferente, apenas sua neutralidade básica, mas ele parecia um pouco mais distante, talvez estivesse começando a se arrepender de ter me marcado — Nã-não se esqueça! Vinte minutos! — Minha fala no começo saiu meio travada, pois, por mais que eu queira, não consegui não me sentir mal ao pensar nisso. Eu sabia que ele tinha ouvido e entendido o que disse, mas esperava que não conseguisse identificar meus sentimentos por um simples gaguejo. Voltei para meu quarto e procurei por uma roupa leve e que coubesse bem na situação, resolvi pegar uma camiseta cinza e uma bermuda preta, com um tênis da mesma cor. Para falar bem a verdade, eu não tinha uma grande variedade de cores no meu armário, ao contrário de Lydia que era extravagante em quase todas suas roupas. Tomei um banho rápido e vesti minha roupa, pouco tempo depois estavam batendo na porta. Corri para abrir, acreditando ser Derek, mas quando toquei na maçaneta sabia que era o Parrish, não era aquela sensação de estranheza que me alertava dele, mas sim uma sensação de familiaridade, como se fossemos próximos, ou algo do tipo, há um bom tempo. Eu não deveria estar fazendo isso, mas ainda não pude agradecer ele, mesmo que um lado meu ainda dissesse que não era algo bom de ser feito, de qualquer forma, terminei de girar a maçaneta e abri porta. Parrish estava vestido de forma simples como eu, camiseta e bermuda, seu sorriso discreto escondia suas verdadeiras intenções de mim. Ele deu um passo para frente, na intenção de entrar no quarto, mas eu levantei minha mão e o empurrei para trás, deixando claro que não queria que ele entrasse, Derek não ia gostar — Eu acho melhor não, Parrish, já nos conhecemos há um tempo e eu lhe agradeço, de verdade, por ter me salvado, mas isso não passou de algo do momento. Era uma necessidade, e agora já não é mais. — Falei, mas parece que aquilo não o perturbou nem um pouco, pelo contrário, era como se esperasse essa reação e estivesse feliz com isso.

— Eu entendo, de verdade. — Ele falou e se encostou no batente da porta, se não fosse o fato de eu estar marcado, e se não estivesse tão preocupado que talvez possa ter chateado Derek, eu com certeza já estaria pulando no penhasco por Parrish, mesmo tendo certeza desde o começo que ele simplesmente não prestava — Mas, que tipo de gratidão, por alguém que salva sua vida, é essa? Muitos diriam “Um agradecimento é o suficiente” e depois deixariam por menos, como se salvar a vida de alguém não fosse nada, mas na verdade, é realmente uma grande coisa. Tive muito trabalho para lhe curar, ainda estou fraco, e você já estava de cara com a morte! E Stiles, eu vou lhe dizer uma coisa, você está brigando com a morte desde que pôs os pés neste cruzeiro. — Ele sussurrou a última parte fazendo com que todo meu corpo tremesse. Logo, Parrish deu uma leve gargalhada, ele estava fazendo tudo isso de propósito, de alguma forma, Parrish sabia que ia ter tais reações e estava adorando tudo — Para sua sorte, eu não cobrarei caro pela sua recuperação, e eu acho que você irá gostar.

— O-o que você quer? — Perguntei sabendo que me arrependeria, mas eu precisava saber, além disso, esperava que Parrish explicasse melhor o que estava falando — E o que te faz pensar que eu posso gostar?

— É bem simples, Sti. — Ele falou meu apelido de forma tão provocadora, que fez eu me perguntar se realmente já não tinha pulado no penhasco. Mas, quando sua mão tocou minha bochecha em um carinho, eu acordei, afastei sua mão de mim e lhe dei um tapa. Foi instintivo, eu não me arrependia, e de qualquer forma, duvido que realmente o tenha machucado — Qual é graça daquilo que vem fácil? Assim é mais divertido. — Parrish mais uma vez gargalhou e aquilo me fez ficar irritado, acabei dando outro tapa, ou pelo menos tentando, Parrish segurou meu pulso a poucos centímetros de seu rosto. Seus olhos começaram a brilhar de maneira estranha, pensei que eram como os olhos de Alfa do Derek, mas seus passavam desde o vermelho mais escuro até o amarelo mais claro, a coloração era como a de uma fogueira, e as cores oscilavam tanto quanto o movimento de suas chamas. Ele manteve os olhos daquela forma, até que ficaram totalmente negros, não havia mais brilho algum, era como se seus olhos representassem o vazio e nada além disso. Senti minha mordida arder de novo e Parrish imediatamente me largou, sua mão que me segurava estava soltando fumaça, como se tivesse sido queimada, tudo o que eu podia pensar era “Vai trouxa! ”. Para minha surpresa Parrish começou a gargalhar e a murmurar algumas coisas para si mesmo, voltando-se para mim logo depois — Não precisa se preocupar, estou apenas brincando! Afinal, por que faria algo contra você, sendo que ainda deve me pagar por ter lhe salvado? — Eu não respondi nada, apenas recuei um pouco e tentei fechar a porta, mas Parrish foi mais rápido, ele chutou a porta, praticamente arregaçando ela e me jogando a uns quatro metros. Tudo o que eu pedia era que Derek viesse me ajudar — Minha proposta, Stiles. O que eu peço em troca de sua vida, é uma noite, apenas uma noite em que você fará tudo o que eu quiser!

— Você é louco!? — Perguntei surpreso pelo que ele cobrava — Eu nunca vou fazer isso! Estou com Derek e não vou deixa-lo, é melhor você desistir dessa ideia, porque se não, eu descubro o que você é e qual a forma de lhe matar com mais sofrimento! Com certeza abrir essa porta e lhe agradecer foi uma das piores ideias que tive nessa viagem! O que te fez pensar que eu iria gostar disto!?

— Simples. — Ele disse se aproximando — Nós...!

Ele não teve tempo de terminar sua fala, Derek chegou transformado e o atacando, melhor, semitransformado, já que ele pode se transformar completamente, essa transformação será algo como um meio termo. Mas isso não é o importante, Derek se desviou de um soco de Parrish e quando vi, meu lobisomem já tinha fincado suas garras na parte de trás da cabeça do loiro doido. Derek o levou até a parede e começou a socar sua cabeça nela, ele deve ter ficado uns cinco minutos naquilo, eu não tinha coragem de o parar e lá no fundo, eu queria mesmo ver Parrish morto. Mas parece que um pouco de consciência me restou, então eu me levantei e corri até Derek, assim que me aproximei ele largou a cabeça do outro e deixou que seu corpo despencasse até o chão. Eu não conseguia sentir nada vindo de Parrish, então me aproximei e o virei para cima, seu rosto todo tinha enorme cortes, estava basicamente deformado, percebi também que o pescoço de Parrish tinha sido alvo de vários rasgos feitos pelas garras de Derek. Eu desejei sua morte, mas agora eu não tinha ideia do que fazer, minha respiração estava ficando pesada, era difícil me manter calmo, o corpo de Parrish e seu sangue correndo no chão fazia minha cabeça latejar, eram como se eu voltasse à um pesadelo, um lugar aonde eu definitivamente faria de tudo para não estar.

— Stiles, calma, ele não está morto. — Derek me abraçou e continuou falando comigo, aos poucos eu fui voltando ao normal. Derek não saiu, continuou ali comigo até que Lydia e Peter aparecessem. Lydia me levou até minha cama e ficou até que Peter e Derek voltassem de sua conversa — Stiles? Vamos? Nós nem chegamos a sair e ver Santorini, vai ser bom. — Me levantei da cama e peguei na mão de Derek mais uma vez, logo passamos por onde Parrish estava quase morto, bom, deveria estar.

— O que fizeram com o Parrish? — Perguntei baixo, eu não estava com animação alguma para sair, mas se ficasse no cruzeiro, acredito que seria bem pior — Derek?

— Nada de mais, apenas o que tinha que ser feito. — Derek respondeu demostrando que não me contaria o que realmente tinha acontecido. Eu poderia fazer a maior pirraça e dizer que tenho sim o direito de saber, mas eu estava feliz por ele ter decidido isso, não queria ter de ficar pensando em quando Parrish voltar, eu confio em Derek, o que quer que ele tenha feito, deve ter sido a melhor solução para o problema — Não precisa mais se preocupar com ele, eu prometo.

— Obrigado. — Agradeci e o puxei um pouco para baixo, dando um beijo em sua bochecha e sorrindo quando Derek tentou me puxar para um selinho mais eu desviei, deixando ele bicudo. Mais uma vez o puxei e dessa vez deixei que ele fizesse o que queria, foi um beijo simples, mas o suficiente para mostrar o que sentimos, ambos teríamos nos arrependido profundamente se as coisas tivesse tomado um rumo diferente — Obrigado, meu Lobito.

 


Notas Finais


Desculpem pelo final... estava com pressa...
Comentem amores e até a próxima!


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