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História S.O.S Stiles Ao Mar - Deus


Escrita por: ApenasEu2

Notas do Autor


Oie, desculpa pela demora, estou sem computador desde de quinta e eu não gosto de escrever pelo celular, então esperei minha mãe comprar outro para postar.
O cap é pequeno, mas é que eu queria postar ainda hoje.
Deixando isso de lado, boa leitura!!!

Capítulo 4 - Deus


— Como assim convite? — Perguntei para o grande homem à minha frente que estendia a mão esperando eu mostrar o convite, convite que eu aparentemente deveria saber da existência — Ninguém me disse nada sobre isso! Matt! — Me virei pra Matt que estava ao meu lado, acabei assustando ele, mas isso era o de menos — Você podia ter me dito, eu não sabia nem da festa, achou que eu fosse saber de algo tão insignificante quanto um maldito convite!? Aliás, pra que um convite? Me diz! Estamos em um cruzeiro, no meio do mar! Como poderia haver penetras nesta maldita festa de boas-vindas, que devo ressaltar, deveria ser para todos os passageiros, assim como me foi dito! — Tenho certeza que estava espumando pela boca, essa coisa de convite, aqui, não faz o menor sentido!

— Me desculpa, mas sem convite, sem festa. — Aquele segurança falou e eu me acalmei, estava brigando com ele mesmo sabendo que ele não tem culpa, estava apenas cumprindo seu trabalho, mesmo que tal trabalho me fizesse querer arrancar sua cabeça fora, agora que eu estou aqui, quero muito entrar nessa maldita festa — Procure alguém que possa lhe ajudar com isso, uma supervisora ou algo do tipo. Eu não posso fazer nada, sinto muito.

— Está tudo bem, eu devia ter procurado saber mais sobre essa festa antes de qualquer coisa. — Falei passando a mão no rosto e saindo dali, Matt veio atrás de mim mas não falava nada. Ele provavelmente estava se sentindo culpado e por mais que eu quisesse apontar pra ele e dizer que tudo era sua culpa, eu não faria isso. No fundo eu acho que ele também não tem culpa, às vezes eu também esqueço de mencionar algumas coisas importantes, não faço porque quero, apenas acontece, a situação deveria ser a mesma para ele. Quando voltei dos meus pensamentos, já estava sentado na mesma espreguiçadeira de mais cedo, um vento gelado batia contra meu rosto agitando levemente a água daquela enorme piscina. A lua estava cheia, seu tamanho e brilho eram muito mais encantadores aqui, no meio do mar. Desde que eu era pequeno, sempre fazia isso, quando a lua estava cheia eu saia de dentro de casa e me deitava no gramado atrás de casa, apenas observando a Lua se mover lentamente pelo céu escuro, mas cintilante por causa das estrelas. Isso sempre me acalmou, como estava acontecendo agora, é verdade que eu queria estar na festa com Matt perto e Theo me encarando ao longe, mas neste momento, estar aqui fora parecia uma ideia muito melhor. Além disso, se eu estivesse lá, não duvido que acabaria esbarrando naquele cara gato de olhos verdes que acha que todo mundo quer dar pra ele, troco facilmente a má educação dele por uma noite linda como esta.

— Me desculpa, Stiles. — Matt falou me chamando a atenção — Eu esqueci de falar sobre o convite, e era algo essencial. Se o convite não fosse direcionado a pessoa, eu daria ele para você, pelo menos poderia entrar na festa.

— Nem se preocupe com isso. — Disse sorrindo pra Matt vendo ele retribuir ainda com culpa — É sério Matt, eu não ia nem ir se você não tivesse me convidado, nem saberia dessa festa. Na verdade, é bem provável que eu estivesse fazendo a mesma coisa que estou agora, deitado aqui observando o céu, só que sem esse terno extravagante.

— Você está lindo. — Matt falou e abaixou a cabeça, eu adoro essa timidez dele, mesmo que fosse desnecessária.

— Olha que meu ego vai aumentar, já é a nona vez que você diz isso. Mais um pouco e eu vou me sentir um Deus, sempre desejando ser exaltado pelos outros, posto em um pedestal e louvado por todos. Todos terão que beijar meus pés! — Matt fez uma cara de surpresa, talvez tenha sido porque eu gritei a última parte, mas logo depois ele começou a rir junto comigo — Matt, eu sei que você ainda está mal, mas não tem porque se sentir assim, se quiser ir na festa, tudo bem. Eu não vou fazer mais nada e duvido que você vai querer ficar parado olhando o céu comigo. — Matt abriu a boca para responder, mas eu interrompi ele — Não adianta mentir, só de olhar para você sei que não é bem isso que gosta de fazer. Não há motivos para fazer algo que não gosta. — Ele não respondeu nada, apenas se aproximou de mim deixando que eu lhe desse um beijo na bochecha e foi em direção de onde tínhamos vindo. Eu realmente gostava de Matt, mas não como alguém que eu namoraria e acho que ele também está percebendo isso, espero que não deixe de ser meu amigo por algo assim. Fazia quase meia hora que Matt tinha ido, e parece que a festa de verdade tinha começado a poucos minutos, mesmo estando bem baixo, eu conseguia ouvir as batidas de algumas músicas mais agitadas. Ouvi passos fortes se aproximando e me encolhi o máximo que pude contra a espreguiçadeira esperando que seja lá quem fosse, não me visse. Aparentemente tinha dado certo, um homem passou e nem sequer se virou para mim, o problema é que ele parou na borda da piscina e ficou olhando para a Lua, por acaso a borda da piscina fica no máximo a um metro e meio de mim, tenho certeza que qualquer movimento que eu faça chamaria sua atenção, afinal eu não sou nada discreto quando mais preciso ser, é como um joguinho doentio do universo com a minha pessoa. Deu um pouco de trabalho, mas consegui reconhecer, pelas costas largas e postura, quem era aquele homem parado na minha frente. Era aquele cara doida que fica se achando o fodão. Eu podia estar brincado com o fogo, mas fiz o maior barulho que pude quando estava me levantando da cadeira, eu queria chamar sua atenção, e parece que deu certo. Ele se virou para trás, dando um suspiro, que eu identifiquei ser de raiva, quando seu olhar se focou em mim, suas mãos se mecharam em um punho, achei melhor esperar o leve tremor que subiu pelas minhas pernas passar, para então ficar em pé, de frente aquele homem. Sua postura exalava dominância e poder, mas eu não ia deixar barato, então cruzei os braços e fechei a cara, era o melhor que eu podia fazer, estava tremendo igual vara-verde e tenho certeza que não era por culpa do vento gelado.

— Deu para me seguir agora? — Ele perguntou com deboche, aquele cara estava começando a me irritar profundamente — Sabia que queria que eu fodesse com você, mas não acha que está passando um pouco dos limites? Parece que está ficando obcecado, sua amiga parece ter desistido, mas você já deve estar a um bom tempo na seca, não é? É a única explicação que consigo imaginar para ainda não ter caído em si e desistido dessa palhaçada.

— Eu não estava seguindo você. — Mantive a calma, mesmo que quisesse jogar ele na piscina e o afogar, ignorei suas provocações e tratei de parecer o mais indiferente o possível — Eu já estou aqui muito tempo antes de você chegar. É uma bela noite, eu não vou desperdiçar ela junto com um monte de pessoas bêbadas e quase surdas. Além disso, estava torcendo para não ter de olhar na sua cara azeda de novo. — Falei calmo, só por fora mesmo, porque por dentro eu já podia sentir meus ossos sendo quebrados, o sangue deixando meu corpo e água salgada invadindo meus pulmões, para nunca mais ser achado nesses enormes mares do mundo.

— Você só pode estar pedindo pra morrer. — Ele deu um sorriso contido, tenho certeza que a raiva queimava em cada parte de seu corpo — Seu terno vai combinar.

— Combinar...? — Fiquei receoso em continuar, mas minha curiosidade me impulsionava a assinar minha sentença de morte — Combinar com o que?

— Com a cor de seu sangue. — Ele falou, dessa vez seu sorriso era aberto, era um sorriso sádico, como o de um psicopata. Suas duas mãos se fecharam e em um ato de desespero eu avancei sobre ele e o empurrei para dentro da piscina, jorrando água para todo lado. Eu estava de pé na beira da piscina e tentei me afastar quando vi ele emergindo, mas ele era muito rápido, antes que eu pudesse processar o que aconteceu, eu já estava dentro da piscina, com Derek sobre mim e segurando na minhas roupas não deixando eu escapar. Eu fui pego desprevenido, eu estava prestes a me afogar mas fui puxado pra cima. Tudo o que queria era que Theo tivesse me tirado dali, mas era apenas Derek, que agora me pressionava contra a borda, enquanto eu tossia alguns litros de água — Se algum dia, você fizer isso de novo, pode ter certeza que a você não vai terminar essa viajem vivo! — Ele saiu da piscina e me puxou para fora, me deixando deitado tentando recuperar um pouco de ar — Sua amiga é quem ficaria triste. — Ele estava bem ao meu lado, eu não ia deixar as coisas assim, reuni as poucas forças que tinha e chutei o mais forte, e desajeitadamente devo dizer, as partes baixas daquele homem. Ele caiu de joelhos no chão, me xingando de tudo que é possível, me levantei rápido sentindo o peso de toda aquela roupa pesada.

— Toma essa seu azedo! — Falei e mais uma vez empurrei ele para a piscina, antes dele cair vi em sua feição de dor, aquele mesmo sorriso psicopata. Ele tinha razão, não vou terminar essa viajem vivo se continuar assim. Antes que ele pudesse fazer mais alguma coisa, sai correndo dali, pedindo à Deus que não encontrasse ninguém no caminho. 


Notas Finais


Eu estou pensando, vocês gostariam que tivesse o lado sobrenatural na fic?
Eu realmente estou pensando nessa hipótese...
Comentem o que vocês estão achando e respondam a pergunta ACIMA!!!
Até a PRÓXIMA!!! ADORO AS LETRAS TUDO GRANDONA ASSIM!!!


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