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História Soul - Pintei minha história?


Escrita por: jihansol

Notas do Autor


Hey... diante dos comentários que recebi... eu gostaria de pedir desculpas, sério.
Aqui vos fala Ela, uma pessoa que desde nova sonhou em ser médica e esse ano se empenhou/empenha para entrar na faculdade de medicina; esse é o motivo, larguei, literalmente larguei minha Soulzinha para viver meu sonho, mas eu não larguei *definitivamente*. Decidi que após o dia 12/9, vivendo minha eterna tristeza pós-vestibular, eu irei terminar Soul.
Decidi também, que iria postar hoje porque não aguento ver vocês ansiosos para mais um capítulo porque eu também fico ansiosa! Então tá aqui;
Peço desculpas novamente, peço que me entendam e que torçam por mim também!!!!
kissu/ Ela; <3

Capítulo 6 - Pintei minha história?


— Filho? Você irá vir aqui, me ver? – Perguntou a mãe do moreno, mostrando uma voz calma e aconchegante.

— Sim, mãe. Eu irei sim. Só estou terminando de organizar umas coisas e... eu vou. Não se preocupe, chegarei em umas duas horas.

— Oh, ótimo. Preparei kimchi apimentado para você... Porque sei que ama. Beijos, filho. Eu te amo, até mais tarde. – Despediu-se a velha, soltando um leve “muah”.

— Também amo você. Até. – Yuta desligou o telefone e o colocou no bolso do casaco, pegou sua bolsa verde que o acompanhara durante seus últimos cinco anos e saiu.

            Uma agonia imensa tornou o corpo de Yuta ao entrar no ônibus, sua cabeça provavelmente, pretendia explodir, e seu estômago desejava devolver todo o café que o domava. Até que se lembrou do calendário e de como aquilo o afetou. E de como ele não se recordava de nada que acontecera sob aquela anotação. A viagem toda foi repleta de enjoos e pensamentos.

            Já dentro do quarto antigo que exalava um cheiro de lavanda, Yuta viu uma chance de reviver o passado. Sentou-se no chão, trouxe para si uma almofada com aquelas estampas florais e abriu uma gaveta. Ali, continha-se um telefone remoto, daqueles que lembram um tijolo de tão pesado e grosso, um relógio e uma foto sua e de sua mãe. O relógio já desgastado pelo tempo lembrava Yuta sobre sua infância, como viveu feliz com seu pai e de como desejava que ele estivesse ali. De forma curiosa, o mesmo ligou o celular, que, incrivelmente ainda funcionava e o vasculhou, achando uma única mensagem que dizia:

HS: “Eu te encontro na avenida? Aquela que tem um relógio instalado no prédio. Estou ansioso para te ver.”.

            Yuta levantou-se bruscamente e saiu, deixando sua mãe sozinha novamente. Diante de todas as coisas que pudesse ver, de todas as coisas que pudesse lhe trazer mais dor no estômago, Yuta se viu frente à sua antiga escola e então decidiu entrar. Dominado, o moreno sentou-se, observando o pátio – onde colunas brancas sustentavam o teto e as paredes, como na antiga Roma – enquanto segurava o calendário que o trouxera até aqui.

            De volta à cidade, Yuta sentiu o peso da gravidade sobre si de forma inestimável, suas pernas estavam fracas e o motivo do enjoo vinha por ter comido demais e não pelo contrário.

            — Pintor Nakamoto? O senhor poderia vir ao nosso escritório? Quero lhe mostrar algumas coisas.

            — Sim, Sr. Kim. Eu estou indo. – Disse o mesmo, desligando o telefone e indo em direção ao chamado.

            O prédio se localizava em uma rua movimentada de Seul, a neve o deixava mais sombrio e melancólico, típico das sensações que Yuta transbordava.

            — Pintor Nakamoto!!!! Venha, quero que veja algo. – O animado Sr. Kim naquela hora, não parecia o apressado Sr. Kim. Yuta sorriu de lado e sentou-se ao seu lado, de frente para um computador, esperando a surpresa do outro.

            — Quero que veja o quão bom seu quadro está sendo avaliado, nós estamos recebendo muitos comentários sobre a qualidade da história que você segue nas telas... Até parece que você viveu isso tudo!

            O coração de Yuta parou por dois motivos: primeiro - as palavras do seu chefe, elas... Pareciam ter sentido; segundo - havia um comentário duvidoso, o usuário chamado FênixAzul –

Eu conheço essa história... O próprio pintor viveu e hoje, vive uma mentira.

            Estava ali a pequena resposta para o grande erro. Yuta engoliu a saliva que preenchia sua boca. Suas mãos estavam suando frio, sua testa, úmida, demonstrava que nada estava bem. Quem seria essa pessoa?

            — Pintor? Você está bem? Ficou branco de uma hora para outra...

            — Sr. Kim, você consegue rastrear esse usuário para mim?

            — Sim... Clar-. – o homem de meia idade foi interrompido

            — Obrigado! Agora... Agora eu preciso ir, Sr. Kim, obrigado novamente e me desculpe.

             — Tud-. Bem. Se cuide, Pintor! – disse-o, acenando.

            Ao tentar se livrar o mais rápido possível daquela sala e da presença – não presencial – do FênixAzul, Yuta esbarra em alguém.

            — Desculpe, eu- PINTOR NAKAMOTO! – A voz histérica de alguém soa por todo o andar, retirando os pensamentos de Yuta do lugar.

            — O-oi... você é?

            — Ten. Ten Chittaphon, não lembra? Vice-presidente...

            — Ah, sim, perdoe-me duas vezes... Eu, eu não quis esbarrar em você e muito menos esquecer seu nome...

            — Sem problemas! Mas... Você pode pagar isso.

            Yuta o olhou confuso.

            — Como?

            — Venha hoje para a festa do CEO. Você lembra? Achei você na conversa pelo telefone.

            — Ah, sim. Claro. Irei vir. – Yuta concordou, mas por dentro queria morrer, saberia o quão chato aquilo seria, mas apenas não insistiu em discutir com a própria mente.

            — Acho melhor você ficar logo... Já vamos começar! – Ten disse, entusiasmado. No meio dessa simples conversa Yuta se perguntara milhões de vezes de onde vinha tanta alegria e energia pra manter um sorriso assim... E tanto fazia.

 

            O salão estava cheio, o Sr. Kim, já um pouco alegre demais pelo excesso de álcool ria por tudo, Ten mantinha o seu sorriso e as outras pessoas curtiam a vida ali, como se estivessem em um PUB. A terceira taça de champanhe fazia a cabeça de Yuta girar, mas o moreno não estava com dor ou sentindo-se mal, tudo estava leve. O mundo girava.

{************}

            — Como você consegue pegar numa taça? Como consegue? – Hansol perguntou a JugEum, enquanto a observava tomar mais um gole do champanhe gelado.

            — Ora, Hansol... Eu apenas me concentro... Qualquer um que está desse lado consegue fazer isso, basta querer. – A mulher de vestido preto diz, enquanto arqueia uma sobrancelha e termina mais uma taça. — Tente.

            Hansol fecha os olhos e tenta. Falho. Sua mão passa direto e a taça se mantém intacta. Ele fecha novamente e tenta, mas já sabe o resultado. Então, o mesmo decide olhar Yuta, que está do outro lado do salão, segurando uma taça, ouvindo atentamente algo que algum dos funcionários dali estava falando. Hansol sempre prestara atenção na beleza que Yuta esbanjava e em como ele agia naturalmente, sem nem sentir o quão lindo era. Desde a escola, quando os seus lábios eram rosados, sua pele era clara – com um bronzeado saudável – e seu rosto mantinha um sorriso imperdoável. Sim, Hansol sentia que os sorrisos de Yuta deveriam ser imperdoáveis porque eram lindos e sempre o deixava pensando durante toda a noite, tirando o seu sono.

 

 

 

           

           

 

 


Notas Finais


É, já se foi...
Prometo que assim que tiver oportunidade, volto e posto o 7, sério.
Caso você queira fazer uma ameaça de morte, mandar corações ou dizer o quão confusa está, comente! Ficarei bem feliz.
Obrigada por não desistirem de Soul.
E nem de Yusol.
Nossos papais.
Beijos, até mais. <3


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